Shadowhunters - Especial De Natal escrita por Ketlenps


Capítulo 5
Capítulo 4 - No Mercado Mundano - Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Capitulo dedicado à: Carol Siqueira, Angel of the sea, Crazy Hunter, Izzy Lewis, Izzy Jackson, LocateGari e Emely Wayland.
Olá, Caçadoras!
Bem, como o mundo não acabou, cá estou eu postando o capitulo. Eu ia postar ontem, mas não deu. Nesse capitulo teremos POV do Jonathan, então espero que gostem =)
Enjoy!



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Jonathan's POV

Como aquela vampira pode pensar que eu não a matei porque eu estava a admirando? Pensei que vampiros - e ainda velhos como ela - sabiam o significado de um olhar frio e arrogante, pois era assim que eu estava a encarando, olhando dentro de seus olhos verdes que me davam eram nojos e repugnância. Mas, será que foi mesmo? uma voz disse em minha mente.

– Falta o peru. - Disse Camille sem devaneios, ao chegarmos nos frios.

Ela também não parecia assim nada feliz depois do que havia acontecido com nós dois minutos atrás no corredor de bebidas. Também, ela que havia começado jogando vinho em mim.

Eu fui pegar o peru, mas não o achei, apenas tinha frangos e outras carnes, mas nenhum sinal de peru.

– Não tem nenhum peru aqui. - Eu disse, sem muita importância.

– Ah, tem que ter.

Camille procurava desesperadamente. Revirei os olhos. Pra que se importar tanto? Compre uma galinha e já ta ótimo.

– Olhe. - Ela apontou para um garotinho que estava um pouco afastado de nós, ele estava com o que parecia o último peru. - Ele está com o último.

– Sorte a dele, vamos. - E peguei o carrinho, mas Camille segurou em meu braço fazendo com que eu parasse bruscamente.

– Vai lá e pegue. - Ela disse como se aquilo fosse óbvio.

– Vai você. - Eu disse. - Mostre sua cara demoníaca que ele te dará o peru na hora.

– Como você é engraçado, Morgenstern. - Ela rolou os olhos para cima, depois me empurrou.

Não discuti, pois acho que se discutíssemos de novo, iria dar em briga, e caso desse em briga este super-mercado ficaria pelos ares. Me aproximei do garoto que deveria ter uns 8 anos de idade, ele colocava o peru dentro do carrinho.

– Hey, menino. - Eu o chamei, ele levantou o rosto e me olhou com as sobrancelhas franzidas em confusão. Eu dei meu sorrido mais verdadeiro. - Tudo bem?

– Quem é você? - Ele perguntou desconfiado.

– Que tal fazermos uma troca? - Já perguntei sem preâmbulos.

Ele semicerrou os olhos azuis e me analisou de cima a baixo.

– Que tipo de troca?

– Você me dá o peru e eu... - O que eu dava entroca para ele?

– Não vou trocar o peru. - Ele respondeu como gente adulta. - Foi difícil achar ele, meu chapa.

– Meu chapa? - Indaguei. - Quantos anos você tem?

– E te interessa, meu irmão?

Tá legal, essa eu não esperava.

– Se você continuar a me encher o saco pedindo esse peru, eu vou chamar os seguranças para te darem um pé na bunda, para longe daqui. - Ele disse, apontando o dedo para mim.

Lilith, me segure para não arrancar os dedos dele, por favor. Provavelmente o garoto estava com os pais, mas eles não estavam ali, então não ligariam caso eu pegasse o peru. Eu não estava roubando, poderia estar até sendo folgado em querer o peru do mundano. Mas e daí? Não devo nada a ninguém. Abaixei minha cabeça ficando de frente para o rosto do garoto, e o encarei friamente.

– Moleque, se você não quiser fazer a troca serei obrigado a tirar ele de você do pior jeito. - Aproximei meu rosto mais do dele, seus olhos estavam arregalados, depois murmurei as últimas palavras. - Você não sabe do que sou capaz.

Agora só faltava ele gritar, mas para minha surpresa o garoto retribuiu meu olhar e ainda me desafiou..

– Então me mostre do que você é capaz. - Mas que filho de uma...

Camille apareceu ali no meio, antes que eu enforcasse o menino. Ela estava impaciente, se aproximou do garoto e disse:

– Bu.

Suas presas apareceram, descendo de sua gengiva, os olhos escureceram e ao invés de estarem verdes como antes, estavam completamente negros. Não deu nem um segundo e o garoto saiu correndo num berro. Com certeza iria dizer aos pais que uma vampira estava roubando o peru, mas quais são os pais mundanos que vão acreditar nisso?

– Você estava demorando. - Justificou Camille, por ter assutado o menino enquanto pegava o peru do carrinho dele. - Agora vamos.

– Você é louca. - Eu disse ao chegarmos no nosso carrinho.

– E você nem liga por eu ser louca, não é mesmo? - Ela questionou, sorrindo enquanto mordia os lábios.

Era impressão minha ou ela estava me provocando? Como me provocou dizendo que eu não havia lhe matado, pois seus olhos encantadores haviam me impedido? Ela queria que eu dissesse a verdade, queria que eu me ajoelhasse aos seus pés e dissesse o quanto ela era boa. Bem, era o que me parecia. A olhei de relance, seus olhos estavam numa fenda, olhando-me calculista como sempre, como se lesse minha mente. Espero que ela esteja lendo mesmo, pois quero que ela vejo no que eu estou pensando sobre ela, uma sanguessuga persuasiva, louca, manipuladora, psicopata e... Eu não podia mentir, mas Camille tinha belas pernas. Como ela não sentia frio, usava uma calça escura fina só que justa que mostrava perfeitamente o que ela tinha ali. E como ela não usava um casaco longo, eu podia ver também perfeitamente sua parte detrás. Pera aí, Jonathan você está secando uma ser do Submundo? Não sei se Camille percebeu, mas desviei meu olhos de suas pernas e voltei minha atenção para fila que estávamos para pagar as compras. Algo que notei, foi que eu dizia que Camille era louca, psicopata, mas ela também vivia me dizendo que eu também era isso. Ao que estava parecendo, eramos parecidos em algo pelo menos. Eramos dois loucos então.

– É, eu sei. - Camille disse, ficando ao meu lado, já que ela estava na minha frente. - Sei que estava admirando meu corpo.

A encarei fuzilando seus olhos. Ela sorriu largo, por conseguir me irritar, depois virou o rosto me olhando.

– Como você gosta de me admirar, Jonathan. - Ela sibilou meu nome.

A ignorei, simplesmente. Porque se eu ligasse para o que ela havia dito, com certeza teria mais uma briga ali. Depois de sairmos do super-mercado pegamos um taxi e desta vez o taxista ficou calado, ao invés de ficar falando idiotices sobre o natal. Camille o agradeceu quando havíamos chegado no apartamento de Magnus, ela que estava pagando ele, pelo menos não era eu. A frente do apartamento de Magnus já estava enfeitada, a porta estava com uma guirlanda e luzes piscas-picas. Nós subimos as pequenas escadas para entrar no apartamento. Mas Camille que subia ao meu lado, que levava algumas compras, escorregou. Ah, Deus, eu podia deixá-la se arrebentar no chão, enquanto eu morreria de rir. Mas, seria sacanagem. Segurei em seu braço firmemente a puxando para que não caísse de bunda no concreto cheio de neve.

Ela me olhou surpresa.

– Er... - Ela parecia não saber o que dizer. - Porque fez isso?

– Porque, eu não queria ver as compras que eu paguei, esparramadas pelo chão. - Respondi convicto.

– Você já percebeu que tem uma desculpa para tudo?

– Desta vez, não é desculpa.

Camille esbugalhou os olhos verdes, ela ficou boquiaberta, depois um enorme sorriso se formou em seus lábios.

– Então quer dizer que quando você disse que não me matou lá no mercado, pois estava cheio de mundanos, era apenas uma desculpa e que na verdade você ficou mesmo encantado pelos meus olhos?! - Ela estava agora rindo e feliz por, pensar, que estava certa.- Eu não acredito! Jonathan Christopher Morgenstern me acha linda e ainda por cima sente atração por mim! Inacreditável.

– Eu não disse que você era linda e que sentia atração. - Me defendi. Ela estava completamente blefando.

– Ah, mas você não precisa dizer. - Ela aproximou-se de mim. - Seus olhos já te denunciam.

– Por favor...

– Nunca ouviu falar que um olhar diz mais que palavras? - Ele sorria vitoriosa.

Porque que fui nesse super-mercado com ela?

– Você perdeu novamente, Sebastian. - Ela disse passando por mim, abriu a porta do apartamento de Magnus, mas antes de entrar virou o rosto de modo que eu apenas visse seu perfil. - Mais um ponto para mim.

E entrou. Bufei irritado.

– Vampiros. - Murmurei comigo mesmo e entrei logo em seguida.



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Notas finais do capítulo

Eai? Gostaram? A Camille é ou não é foda? kkkk Esse Jonathan não é nada safado né? Fica olhando para as pernas da Camille, rum.
Caso dê eu posto o próximo capitulo hoje também. Eu quero acabar a fanfic até terça feira,que é natal.
Não esqueçam de comentar ok?
Bijus =*



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