Shadowhunters - Especial De Natal escrita por Ketlenps


Capítulo 3
Capítulo 2 - Dançando no Natal


Notas iniciais do capítulo

Capitulo dedicado á: Crazy Hunter, Izzy Jackson, Jéssih Mellark Black, Angel of the sea, Aline, Emely Wayland e Izzy Lewis. Obrigada pelos reviews divas!
Claces de plantão, acho que irão gostar do capitulo. Mas não será como o Simon e a Izzy, ok? kkk
Aproveitem!



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Clary's POV

Depois do momento "filme porno ao vivo" da Izzy com o Simon, voltei aos risos para a sala de Magnus, Jace ajeitava o pinheiro em algum lugar. Por incrível que pareça ele parecia estar se divertindo com sua toca de papai noel na cabeça. Jonathan e Camille ainda estavam lá, e ao que parecia Camille já estava perdendo a paciência com Jonathan, que estava sentado no chão completamente despreocupado.

– Simon e Izzy se agarrando - disse Jace, por causa de meus risos quando surgi ao seu lado. - foi hilário.

– Tudo no Simon é hilário. - eu disse.

– Levanta daí e vem logo! - dizia Camille, impaciente a Jonathan. - Você vai comigo no mercado mundano sim, você não veio para cá para ficar esparramado no chão!

Jace percebendo o que estava acontecendo entre os dois, foi até o canto onde Jonathan estava. Tirou a toca do papai noel da cabeça e a colocou em Jonathan.

– Não se esqueça do espirito natalino, Sebastiana. - Jace disse - Cante um pouco, como Jingle bell, jingle bell acabou o papel! Não faz mal não faz mal limpa com o jornal! - Jace cantando era novidade. Depois ele semicerrou os olhos colocando uma mão no queixo, pensativamente. Jonathan o encarava. - Bem, você já tem o cabelo branco, como o papai noel, agora só falta a barbicha branca dele, ai ficará igual ao vovô noel!

Esse Jace não se cansa de usar sarcasmo em tudo? Jonathan se levantou e puxou Camille pelo braço seriamente a levando até a porta do apartamento de Magnus, e os dois saíram para irem ao mercado. E espero que não se matem.

– Ele levou minha toca. - Disse Jace, fazendo-se de triste. - Minha toca do papai noel.

– E você acredita no papai noel? - Perguntei. Jace nem sequer acreditava em Deus.

– Não - Ele respondeu, sentando novamente debaixo do pinheiro para terminar de embrulhar pequenas caixas de papelão, para ficarem iguais a presentes. -, mas é natal, então eu acredito só por hoje.

Havia uma caixa de papelão ao meu lado com enfeites para colocar na árvore, provavelmente era a caixa de onde Maia tirou alguns enfeites. Peguei algumas coisas ali e fui enfeitando o pinheiro, colocando papais noéis, sinos e outras coisas.

– Vocês viram o Jordan? - Perguntou Maia surgindo na sala.

– Bem, - Começou Jace. Lá vem. - provavelmente ele deve ter saído e ido para o Central Park brincar de pegar disco, ou deve ter visto um gato e saído correndo atrás do coitado, ou correndo atrás do próprio rabo, ou cheirando o rabo de outro cachorro. Porque, convenhamos que cachorros fazem isso. Ou...

– Jace, já chega. - Maia o interrompeu. - Já entendi.

Olhando pela janela do apartamento de Maguns, eu podia ver que estava já nevando e vi também Jordan e Simon enfeitando lá fora.

– Ah, ele está la fora com o Simon. - Apontei para a janela.

– Obrigada, Clary. - Ela deu ênfase no meu nome enquanto encarava Jace, depois saiu porta afora.

Olhei para Jace e disse:

– Como você é engraçadinho Lightwood. -Disse referindo ao que ele tinha acabado de falar para Maia sobre Jordan.

Jace levantou a cabeça para mim e disse mordendo o lábio.

– Mas você ama esse meu jeito, não ama Morgenstern? - Ele perguntou me lançando um olhar provocativo.

– Não, eu não amo esse seu jeito. - Respondi voltando minha atenção para a árvore novamente, depois olhei para ele. - Eu amo você. O Jace.

E voltei minha atenção novamente para o pinheiro, terminando de colocar os piscas piscas de cima até embaixo. Faltava colocar a estrela no topo da árvore. Me abaixei e a peguei na caixa, mas tinha um problema. Eu era baixa demais para alcançar o topo da árvore.

Quando ia me direcionar a cozinha para pegar um banco, uma música começou a tocar. Me virei e vi que havia um rádio encima de uma pequena mesa num canto da sala de Magnus. Franzi a sobrancelha, logo depois senti meu corpo ser puxado para trás me virando por braços que me seguraram pela cintura. Quando vi era Jace.

– Mas o que está...

Não terminei, pois Jace havia me rodado de forma que fiquei de costas para ele quando me puxou de volta. Ele deu um suave beijo em meu pescoço que me fez cocegas.

– Apenas dance? - Ele sussurrou.

Fiquei surpresa com ele, mas assenti e sorri. Ele me virou para ele, que estava se divertindo, mordi o lábio e Jace os fitou. Por um instante pensei que ele fosse me beijar, seus olhos demonstravam puro desejo, suas mãos apertaram minha cintura enquanto o envolvia pelo pescoço. Jace pegou uma de minhas mãos de seu pescoço e as levantou de modo que eu rodopiei, mas não fiquei de frente para ele, pois o fiz rodopiar também. Nossos passos eram divagares, mas alegres. A sensação de dançar com Jace era deliciosamente nova para mim, e agrádevel. Nós não vimos a caixa de papelão que estava no chão enquanto dançávamos e Jace tropeçou nela o que me fez perder o equilíbrio e quase bater no pinheiro a nossa frente. Quase, pois Jace me segurou puxando de volta para ele, nós gargalhamos. Por ele ter me puxado ficamos com os rostos quase colados, Jace fitava meus olhos e eu retribuía. Aquilo estava sendo novo, como se nunca tivéssemos nos encarado nos olhos tão profundamente. Na verdade, tudo comigo e com o Jace era como se fosse a primeira vez. Eu sorri maliciosamente, Jace me olhou curioso com seus olhos dourados, porém estavam escurecidos pelo desejo, desejo talvez de me ter como jamais havia me tido, de me sentir mais do que já havia me sentido. Então, eu rodopiei e Jace puxou-me de volta para ele, nossos corpos se chocaram fortemente. Ele segurou minha cintura e eu me abaixei tombando minha cabeça para trás, e Jace me puxou de volta para cima, de modo que nossos rostos estavam próximo e um de frente para o outro.

– Uau. - Eu sussurrei, ele sorriu.

– Eu que digo isso para você. - Sussurrou de volta para mim.

Descansei minha cabeça no ombro de Jace o abraçando, e ele retribuiu abraçando-me pela cintura.

– Porque está dançando assim comigo? - Murmurei, minha voz um pouco abafada pelo seu ombro.

– Não sei - Ele disse. - Simplesmente veio isso na minha cabeça.

Ri levemente. Eu parecia inebriada, agora se era por Jace ou pela música eu realmente não sabia.

– Não deveríamos estar dançando. - Disse. - Deveríamos estar ajeitando as coisas para a festa.

– Ficarmos um pouco juntos não será problema.

– Jace, temos o resto das nossas vidas para ficarmos juntos. - Observei.

Ele me fez olhar para ele, tirando minha cabeça de seu ombro.

– Será?

Sua sobrancelha estava erguida, me deixando sem resposta para aquela pergunta.

– Já que é assim, vamos aproveitar agora.

E selei nossos lábios, mas num lento e calmo beijo. Nada de fogo. Já bastava a Isabelle e o Simon se agarrando por hoje. Era bom sentir o cabelo sedoso e macio de Jace entre meus dedos, sentir o calor de seu corpo me aquecendo, sentir suas mãos sobre mim delicadamente; sentir o gosto de seu beijo que era como droga. Viciante. A sensação que Jace me causava era visceralmente ótima.

– Eu te amo. - Ele disse, entre o beijo.

– Eu também te amo. - Respondi, depois de pararmos o beijo completei o olhando. - Mas tenho que colocar essa estrela lá encima do pinheiro.

Apontei para o chão onde a estrela estava. Jace afastou-se de mim e pegou a estrela do chão, a colocando com facilidade na árvore. É, ele não é igual a mim, uma nanica que não alcança o topo de uma árvore de natal. Mas também, o pinheiro era imenso, Jace teve até que ficar na ponta dos pés.

– Obrigada.

– Nossa, ficou lindo o pinheiro. - Isabelle surgiu, olhando para a árvore. Depois franziu o cenho e olhou para o lado, na mesa onde estava o rádio. A música ainda tocava. - Que música é essa?

– Nada.

E fui em direção a mesa desligando o rádio.

– Iz, fiquei sabendo algo desagrádavelmente vergonhoso sobre você. - Era Alec, os olhos azuis encarando Izzy. Como um olhar de uma pessoa repreendendo alguém.

– E qual é o babado vergonhoso que ficou sabendo sobre mim? - Isabelle perguntou, sem muita importancia enquanto analisava as unhas, perfeitas como sempre.

– Você é o Simon quase transando na cozinha! Magnus me disse.

Isabelle levantou o rosto para olhar para o irmão, não estava assustada ou preocupada, apenas disse:

– E vai me dizer que você e o Magnus nunca fizeram nada de insano na vida? - Ela perguntou, as mãos na cintura.

Alec enrubeceu, e fuzilou a irmã. Mas antes que ele pudesse dizer algo, uma enorme mesa de madeira polida apareceu no meio da sala de Magnus.Junto com ela veio umas 14 cadeiras - ou mais - acolchoadas com detalhes feito a mão no encosto. Alec assutou-se e deu um passo para trás, ao olhar para seu lado, Magnus estava encostado na parede os dedos no ar.

– Faltava isso. - Ele disse. - Se não, onde íamos jantar a ceia? Não acham?

– Bem, agora só falta a Camille e o Jonathan chegarem com a comida. - Eu disse.

– Se eles já não tiverem se matado. - Lembrou Jace.


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Notas finais do capítulo

Eaí? O que me dizem sobre esse capitulo? Gostaram?
Próximo capitulo, Camille e Jonathan no mercado em busca do peru. Porque será que eu acho que esses dois vão fazer confusão? kkk
Deixem comentários!
Bijus!



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