O que a Akatsuki fez no verão passado escrita por TriangleDusk


Capítulo 1
PRÓLOGO - O começo de um jogo...


Notas iniciais do capítulo

YO, MINNA!

~~~ PRÓLOGO ~~~

Aí está o 1º Capítulo da Fanfic (ah, vá? ¬¬) (sim, eu sei que pus "prólogo" no título do Capítulo, mas ele pode ser considerado como um Cap. 1, mesmo). Antes de mais nada, quero antecipar que esse Capítulo é EXTREMAMENTE diferente do restante da história: ele é mais sério e "formal" que os posteriores. Logo, se você, que "sobreviveu" até aqui lendo Sinopse, Notas e tudo o mais (calma! XD Ainda nem começou. c:), e quer mesmo dar uma chance à Fic ( ♥ ), leia pelo menos esse e o próximo para ver o que acha. Beleza?

É uma introdução à história toda (isso é meio óbvio ¬¬), embora esteja um pouco confuso à primeira vista. Essa FF possui vários fatos por trás dos fatos; eu tento não fazer nada mais relevante por acaso. u-u Então, haverá partes da FF que serão tediosas com informações e explicações chatas, mas essenciais para entender o que está acontecendo (e, acreditem, vocês agradecerão por eu ter escrito essas partes chatas, pois irá ser necessário). Para quem ler até por volta do Cap. 190, 200... vai perceber que tem mais mistério e treta nessa história do que parece, mas são esses mistérios e tretas que fazem essa Fanfic ser do jeitinho que é. ♥ Infelizmente, só para quem está mais avançado nos Capítulos para entender de fato isso... Então, não desanime, e siga em frente!!! o/

O "desenrolar" dos fatos e da verdade por trás da história será revelado no decorrer dos Capítulos. Assim, tudo vai ir se encaixando conforme os Capítulos avançam. (: No final, é claro, eu quero que tudo esteja 100% correto e esclarecido.
Mas não levem isso muito a sério. É uma história de mera tentativa de comédia - eu apenas acrescentei coisas um tanto sem graça para explicar tudo e para dar uma razão aos acontecimentos.

Enfim, sem mais enrolação... (:
Espero que gostem desse Capítulo, e desejo, a todos que vierem a ler, uma ótima leitura dessa Fanfiction! (não, não, desse manual de culinária ¬¬'')



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Certo lugar, ainda desconhecido…
Numa madrugada qualquer, quando nuvens negras começam a se formar no céu.
Trovões cada vez mais presentes. Em breve, noticiários reportariam ventos em velocidades que ultrapassam a média de outros anos para o período do ano.
Estava-se em pleno verão.

—_________________________________________________

Havia duas pessoas em uma sala. Ou melhor, “sala”, não. Talvez, “salão” seria melhor. O piso era de mármore cinza, enquanto as paredes e o teto eram lisos e brancos, lustrosos. A abóbada ficava a uns 10 metros do chão, e carregava um lustre enorme com uma centena de lâmpadas incandescentes acesas. A luz tremeluzia pelo aposento, e o silêncio era, de certa forma, aterrador.

Grandes portas duplas brancas fixavam-se em uma das paredes do aposento, decorada e ornamentada grandiosamente. Provavelmente, era a porta principal daquele lugar. Um tapete vermelho bordado e detalhado em dourado percorria o piso, partindo da porta e chegando ao centro, onde uma grandiosa escadaria, que parecia suportar uma dezena de pessoas lado a lado, se erguia. O tapete erguia-se junto à escada em seu centro, moldando os degraus de vermelho e dourado. Sua base era curva, abrindo-se ao centro do local como um leque, e, nas duas extremidades dos primeiros degraus, o corrimão de madeira escura era ricamente esculpido.

A um ponto da subida, as escadas dividiam-se em duas, elegantemente. A intersecção das duas divisões coincidia em uma área na qual o degrau em questão era muito mais largo — como um plateau —, com uma pequena escultura de um anjo batalhando com um demônio, numa seção semicircular do corrimão. A passo que cada divisão da escada atingia o nível superior, formava-se uma passarela que percorria as paredes do 2º andar daquele salão enorme. O segundo andar era basicamente dois corredores suspensos — as tais passarelas —, que continuavam carregando o tapete bordô. Cada corredor percorria uma das paredes laterais do saguão, levando consigo o mesmo corrimão dos flancos da escada. Uma terceira passarela ligava os dois corredores, passando por cima das escadas, formando uma ponte através do local, sustentada por dois pares de colunas, paralelos à lateral da escaria. Em cada esquina em que os corrimões se encontravam, havia uma bela moldura na madeira, ornamental.

Quatro portas localizavam-se nas laterais do salão: duas em cada lateral do andar superior e duas coincidentes, no andar inferior. Além, é claro, das portas duplas principais, havia uma sexta e última porta no térreo, que ia avante nessa casa — ou seja lá o que fosse. Essa última porta ficava logo abaixo do vão formado entre as duas divisões da escada, entre duas colunas se erguiam, do chão ao teto, coladas à parede posterior do aposento.

Além do lustre carregando incontáveis lâmpadas, diversas luminárias eram distribuídas ao longo das paredes — à exceção da parede que continha a porta principal —, deixando o ambiente mais iluminado… e mais solitário. Isolado. Era um local que qualquer um poderia desejar entrar, mas, uma vez ali, o primeiro sentimento seria o de desespero, perdidão… um sentimento de sentir-se observado, mesmo tendo a certeza de estar sozinho. Uma presença, uma agonia que as paredes, as cores, a luz e as formas daquele ambiente proporcionava.

Não era um bom lugar.

— Então, será que aqueles dois retardados conseguirão avisar os outros a tempo? — disse uma voz feminina. Uma criança, uma menina, sentada à base da escadaria do local. Ela vestia um vestido longo e branco que lhe chegava quase aos calcanhares. Seus cabelos eram num tom indefinível entre o castanho e o preto; eram lisos, divididos ao meio do topo da cabeça e chegando quase à cintura.

A outra pessoa, com quem a menina conversava, curiosamente, não era muito diferente. Era uma mulher, num vestido branco sem mangas que lhe chegava aos joelhos. A pele era extremamente pálida, e os cabelos, ainda mais negros que os da pequena menina, também lisos, mais ou menos do mesmo comprimento.

Por incrível que possa parecer, ela não respondeu algo normal. Não falou algo… inteligível. Ela fez… um ruído, um ruído muito estranho. Algo parecido com um rangido, ameaçador e vibrante. Um som tremulante, constante e doloroso. Lembrava o som que as articulações humanas fazem quando, em ocasiões muito particulares, no menor movimento, geram um rangido interno, quase inaudível, mas perceptível ao indivíduo. Isso, mas amplificado dezenas de vezes, com uma sensação de batimento das pontas dos dedos na superfície de uma mesa. O barulho era uma única nota, em uma única entonação. Uma sombria presença sonora.

Mas, por incrível que possa parecer, a menina pareceu entender aquilo.

— Também acho. Eles não seriam tão ousados a ponto de arriscar em algo assim. Tanto que… eu fiz uma visita a eles, quando os encontrei na casa de nosso querido parente.

A mulher, que estava de pé, imóvel, no centro do recinto, fez mais um ruído incompreensível.

— Exatamente! As três… obtidas para nós! E elas já estão preparadas em locais específicos. Só ainda não sei onde. — A mulher de pele pálida falou mais um som estranho. — Eu vou saber mais tarde, mesmo? — A garota suspirou. — OK. Vou me conter quando eles chegarem aqui, então. Afinal, eles precisam estar vivos para juntá-las para nós.

Foi nesse momento que a menina que estava sentada olhou para a direita e percebeu que havia mais alguém ali. Das duas, uma: ou ele estava ali há muito tempo, mas não fora notado, ou subitamente se materializara no aposento. Esse novo personagem estava na passarela suspensa do segundo andar daquele salão. Agachado, do lado esquerdo da sala, agarrado aos corrimões que impediam qualquer um de cair andar abaixo.

Era um pequeno menino, de cabelos negros e lisos que não lhe chegavam aos olhos. Seus olhos eram grandes e atentos. A pele era pálida, como a da mulher. O mais curioso era que ele não aparentava usar nenhuma roupa, mas qualquer um que estivesse no lugar da menina não poderia ter certeza do fato.

O esperado era que ele falasse alguma coisa. O que, de fato, ele fez. Mas, seguindo a tendência de coisas aparentemente sem sentido algum… ele estava miando. Assim como a mulher ruía estranhamente, aquele pequeno menino miava. Mas não um simples miado, como se poderia imaginar. O seu ruído era mais parecido com um grito felino que, analogamente, caso fosse um cão, poderia ser taxado mais para um uivo que para um latido.

— É claro que você vai sair ganhando no final disso! Mesmo que elas não contenham poder seu… Não é? — a menina acrescenta, virando o rosto para a mulher, que apenas concordou com a cabeça. — Bem… — disse ela, levantando-se. — É melhor começarmos a nos preparar, mestra.

“Mestra”?! O porquê de a mulher ter recebido tal tratamento ainda é desconhecido para esta história. Entretanto, isso só prova que ela era superior ali.

A menina desceu as escadas e virou-se para o garoto, metros acima, à direita dela, e falou:

— Você deu uma olhada no prisioneiro? — Ele respondeu com um miado agudo. — Certo. Cuide para ele não escapar, é claro. Quando chegar a hora, podemos libertá-lo para ajudar os outros, como nos foi instruído. Afinal, foi ele quem nos ajudou. — Ao falar isso, a mulher grunhiu novamente. — OK, OK… Ele foi forçado, mas, mesmo assim… ele estava revelando a profecia. E, graças a isso, nós escapamos do nosso possível martírio. Sem a profecia, aquela maldita encapetada nos teria causado muitos problemas, já que ela estava em segurança sem nós sabermos… — É melhor não se perguntar como uma inocente e doce criança é capaz de chamar alguém de “maldita encapetada”, em matéria de constatação.

O silêncio novamente tomou conta do aposento, e foi quebrado apenas algum empo depois, pela garota.

— Vocês duas… — Ela vira-se, de costas para a mulher, olhando para as escadarias diante de si. — Então, as três já estão prontas?

— Sim. Já terminamos de organizá-las.

No topo da escadaria, antes que ela se dividisse para formar a plataforma do andar superior, de costas para a escultura do anjo e do demônio, havia duas pequenas crianças. Mais duas meninas. Elas estavam de mãos dadas; tinham a mesma altura e o mesmo corte de cabelo. Eles, por sua vez, eram castanho-claros, ondulados, e chegavam à altura dos ombros. Suas roupas eram idênticas: um vestido azul e branco, meias longas e claras e sapatilhas pretas.

— Quando começará? — elas perguntaram. O estranho era que ambas falavam exatamente ao mesmo tempo e no mesmo tom. Um tom monótono e ecoante, um tanto quanto metálico. E sibilante. Não sussurravam literalmente, mas suas vozes, quando escutadas, pareciam ser um segredo passado aos ouvidos, reverberando dentro da cabeça.

— Em breve. Só precisamos aguardar que os outros estúpidos sejam informados. Eu fiz uma visita àqueles dois, e eles foram instruídos para passar a informação aos outros. Depois de algum tempo, eles virão até aqui. Mas, logo antes, vocês duas devem ir até eles, introduzi-los ao jogo.

— Sim — responderam as meninas idênticas, seguidas por ruídos da mulher. — Tudo bem, mestra. Elas estão seguras. Logo aquilo que desejam será conseguido.

A menina de cabelos escuros sorriu, ao passo que a mulher ficou inquieta, parecendo ansiosa. Ela subitamente olhou para a sorridente criança à frente dela; um olhar tenebroso, odioso e com um ar de crueldade. A menina percebeu e logo respondeu com um olhar interrogativo, recebendo uma resposta sonora em seguida.

— Sim — ela contrarrespondeu. — Eu já cuidei da maldição, então não precisa se preocupar! — Ela sentou-se novamente às escadas. — E quanto à outra prisioneira? “DV” está mantendo-a em silêncio e em segurança?

— Sim — responderam as meninas atrás dela. — Ela também será libertada quando for necessário, não é?

— Claro. Afinal, de acordo com os planos, os três membros-chave serão atingidos mais cedo ou mais tarde, mesmo com aquela maldição que foi feita. E eu não posso esperar pela hora de me vingar dela, aquela que nos causou tantos problemas no passado… — Ao falar isso, a mulher novamente grunhiu. — Tudo bem, eu sei que talvez esteja me precipitando. Mas não só o trio, mas eles todos tomaram nosso lugar… Não que tivéssemos escolha, é claro, afinal, a mansão precisava ser originada. Mas precisamos acabar com eles para que voltemos para lá.

O menino miou novamente.

— Sim, eu sei que isso é o menos importante. Devemos focar no principal… — Ela olhou de relance para as garotas idênticas atrás dela. — as Relíquias.

A mulher novamente ficou inquieta. Parecia que ela estava com muita vontade de começar logo, seja lá o que estivesse para começar.

— E a Profecia Mestra? — indagaram as meninas no meio do plateau. Isso agitou ainda mais a “mestra”, que começou a andar de um lado para o outro.

— Acalme-se — falou calmamente a menina de cabelos escuros, virando o rosto para a mulher. — Eu já disse mil vezes: a Profecia Suprema não vai ser revelada! — Profecia “Mestra” e “Suprema” são, de forma subentendida, a mesma coisa. — Por causa da maldição.

A mulher parou de caminhar e virou-se para a menina, emitindo outro daqueles ruídos incompreensíveis. E, subitamente, seus cabelos negros começaram a se mover. Do nada, eles foram ondulando para os lados, como se houvesse uma leve brisa passando por ali. Mas não havia, é claro. O pequeno garoto, agachado lá em cima, berrou um miado tenebroso.

— Eu já disse para não se preocupar! — continuou a menina. — Ele não vai revelar a Profecia Mestra, pois, para isso acontecer, aquela idiota precisaria liberar o selo. O que só acontecerá se eu quiser, e eu não quero, já que, se isso acontecer… aquela… aquela maldita poderá nos passar a perna.

Os cabelos pararam de se mover. E, mais uma vez, o silêncio assomou a sala.

— Bem, a Profecia Suprema não será revelada — falaram as garotas iguais. — Só temos que conduzi-los pelo caminho certo até que tenhamos reunido as três Relíquias. E, nesse meio tempo, completarmos a transferência.

— Oh, sim. Mas está tudo sob controle. Em breve, começarei o processo para fortalecer o congênere. — Ela soltou o ar rapidamente pelas narinas, como uma risada zombeteira. — Se os jogadores têm suas preocupações… nós também temos as nossas.

— E o filme?

— Precisa ser mostrado, é claro. Não apenas como um ato de misericórdia, como nós já conversamos, mas também porque precisamos revelar aos jogadores sobre a criação do jogo para que ele possa ser concluído.

— Então, tudo está pronto — concluíram as duas garotas. — Daqui a sete dias, faremos uma introdução aos nossos prezados adversários. E… — Como se alguém tivesse batido nos vidros, elas olharam para uma das grandes janelas em forma de arco que ocupavam a parede da porta principal. — O tempo já está mudando.

— Realmente — a outra confirmou. A “mestra” respondeu com outro ruído, seguido por um miado do menino. — Então, o jogo está prestes a começar. Quando romperem as tempestades.

O menino miou novamente.

— Em sete dias — respondeu a menina. — Eles chegarão aqui em uma semana. Eu os avisei hoje sobre tudo. Já que meu querido parente já estava informado de que estaria, em breve, começando.

— Só nos resta esperar que os dois bocós consigam chegar e avisar aos seus amigos. Quando todos estiverem a par da situação, nós iremos introduzi-los. E, finalmente… começará.

— E poderemos dar um jeito naquela que nos enfrentou… — a menina responde, suspirando. — Aquela batalha foi exaustiva. Quase pensei que fosse morrer. — A mulher gritou ameaçadoramente. — Tá, eu sei que você… meio que me ajudou. E também conseguiu descobrir a profecia a tempo. — Note que há uma diferenciação entre “profecia” e “Profecia Mestra/Suprema”: são coisas distinas. — Ao mesmo tempo em que prendemos aquele velho. Se não fosse pela porcaria daquela profecia, ela já estaria possuída ou morta. E seria fácil para acabarmos com os outros dementes.

A mulher de cabelos escuros novamente grunhiu.

— Se eles não vierem?… — falaram as garotas idênticas, visivelmente perturbadas com a ideia. — Eles precisam vir!

— Ah, sim. Sobre isso… Eu estive pensando… — continuou a menina sentada. — Mestra, já pensou em fazer uma pequena visita a eles, no lugar que lhes foi passado e que virou sua tosca casa? — A mulher olhou atentamente para a outra. — Eles iriam se deparar com algo inesperado e não pensariam duas vezes em vir pra cá depois de tudo que as Gêmeas disserem a eles.

A mulher acenou positivamente com a cabeça. Parece que, de fato, ela “faria uma pequena visita à tosca casa deles”. “Deles”, quem, entretanto?

— Então, está certo? — questionaram as meninas iguais.

— Sim, por enquanto, é isso. — respondeu a garota sentada. — Temos que nos preparar, apenas. E cuidar ao máximo para fazer tudo conforme planejado. — O menino miou. — Claro, poderemos fazê-los sofrer um pouco. Até matar alguns. Não é? — E a mulher de cabelos lisos e negros concordou.

— Finalmente… — falaram as meninas no plateau.

— Sim! — disse a outra, baixando a cabeça, fazendo com que seus cabelos cobrissem-lhe o rosto. — Nosso jogo finalmente começará.

Um trovão soou assustadoramente. Logo em seguida, os cabelos da mulher, que era tratada como “mestra” por todos ali — não que houvesse muitas pessoas —, começaram a balançar levemente. Eles pareciam ter vida própria. E, ao mesmo tempo, os ruídos estranhos, incompreensíveis, ameaçadores e maléficos recomeçaram, ainda mais desesperados. Quem era aquela mulher? Aliás, quem eram todos aqueles?

Foi em meio a esse ruído tenebroso que uma chuva começou, finalmente, a cair, lá fora. Fora do aposento; fora do desconhecido. E, quando somente esse som era escutado, além do sussurrante chamado das gotas caindo, os cinco presentes ali — a mulher, a menina, o menino e as duas garotas iguais — foram, espantosamente… se infiltrando no chão. Era como se o piso não fosse sólido, ou se eles tivessem alguma capacidade sobrenatural. Lentamente, foram adentrando no chão, desaparecendo gradualmente, como se afundassem em câmera lenta, sendo sugados por areia movediça invisível. Ficaram todos na mesma posição, apenas entrando pelo chão.

As meninas idênticas, de mãos dadas, infiltraram-se no plateau que dividia a escadaria em dois, logo à frente da escultura. O menino pálido que apenas miava aprofundou-se na plataforma do segundo andar daquela sala imensa, sumindo tão silenciosamente quanto aparecera. A estranha menina de cabelos escuros, ainda sentada, adentrou nos degraus da escadaria. E a mulher, com os cabelos balançando, em meio a seu som grotesco e ameaçador, transpassou o meio do tapete daquele salão.

O jogo estava prestes a ser iniciado. Aqueles cinco sabiam do porquê de ele acontecer, assim como as regras e os objetivos. Os jogadores, entretanto, estavam prestes a serem introduzidos a ele. As cartas tinham sido postas na mesa; as peças de xadrez, posicionadas no tabuleiro; os dados estavam prestes a serem jogados.

Mas que mão as cartas formariam, quais seriam os movimentos das peças e de que seriam a mesa e o tabuleiro manchados no decorrer das rodadas, dali a sete dias? E, ainda… qual seria o resultado dos dados?

Quando todos já tinham sumido, o barulho continuou por mais alguns minutos, quando, por fim, cessou. As luzes do imenso lustre do aposento apagaram-se sozinhas. A chuva caía forte lá fora, e relâmpagos começavam a surgir.

Quem sou eu, quem lhes escreve? Sou o Felipe, o escritor contador desses acontecimentos. E vou mostrar a vocês a história do desenrolar de um jogo. Não de um simples jogo, mas… de um jogo de verão.


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Notas finais do capítulo

YO, MINNA!

Então, gostaram da 1º Capítulo? Confuso, eu sei. '-'
É só nesse! O resto da Fanfic é BEM diferente. Não terá tantas coisas sem sentido (terá um pouco, mas, com certeza, nem será tão preocupante (desviando de facadas de leitores antigos (Tá. XD Vai ser um pouquinho... só um pouquinho cheio de mind-blowing revelations.))), e o resto (ou quase) da história será voltado à comédia, típico de qualquer FF da Akatsuki (qualquer, não, mas tudo bem). (:

Aliás, a seguir, o texto tem falas no estilo de roteiro, não discurso direto/indireto. Ou seja, a partir do próximo Capítulo, ao invés de "- Blá, blá, blá - disse eu.", será "EU - Blá, blá, blá", devido ao fato de, logo, logo, uns mil personagens estarem na história (não é brincadeira, não. Vai ter muitos personagens. Muitos mesmo. MUITOS! (só pra não dizer que não avisei)).
Ah, uma coisa tosca. Eu passarei a escrever "Cap." no lugar de "Capítulo"; "NI" no lugar de "Notas Iniciais"; "NF" no lugar de "Notas Finais" quando vier a calhar. E, é óbvio, "FF" é "Fanfic". '-' Isso nem precisava dizer. Faço isso porque eu escrevo esses termos constantemente e, abreviando às vezes, fica mais fácil para qualquer um. u.u

Por favor, mandem reviews, OK? (:
Espero que tenham gostado! Críticas, sugestões, reclamações, palpites, apontamentos, comentários diversos, etc., são bem-vindos!
A história real começa só no próximo Capítulo. SIM! Esse aqui, como dito nas NI, serviu apenas como prólogo. ;)

Bem, deixando de enrolação...
Nos vemos por aí, e espero que gostem da Fanfiction!

~~~ FIM DO PRÓLOGO ~~~

Ja ne!!!