Will Be Eternal escrita por Bia Souza


Capítulo 8
As pessoas mudam - Castiel 2


Notas iniciais do capítulo

Genteeeeeeeeee! Caramba eu sempre prometo que não vou mais demorar e nada, né?
Minha vida parece que nunca fica tranquila! Semana passada viajei por causa dos exames de meu avô, tipo, nem sinal de celular tem lá O.o quem dirá computador né?
Mas eu vou parar de dar desculpas. Não é possível que eu nunca vá relaxar u.u Enfim, gente, esse é um cap bem ligth. Pelo menos eu acho. Se bem que no final vai ter uma revelaçãozinha. Mas tudo no seu tempo né? o/

Faz tempo que eu não converso ou recebo review. Vocês morreram foi? Hehe'
Sem mais delongas (putz que brega!) o cap. Espero que gostem o/



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TV ligada, Dragon latindo, despertador tocando, Lysandre me ligando. Acordei desta forma, tudo junto, para piorar minha dor de cabeça. Não consegui dormir quase nada ontem, passei a noite assistindo TV, e, pelo visto, parece que peguei no sono. Retornei para o Lysandre para saber o que ele queria.

– Castiel, tudo bem, meu caro?

– Me acordou... O que houve? - detestava quando me acordavam, detestava mais ainda meu gênio logo pela manhã.

– Sabes que horas são, amigo?

– Hum? - perguntei sem muito interesse, o que ele queria afinal?

– São 13:00 horas, se não ordenares a garagem logo, não poderemos ensaiar - realmente tinha de ir logo, senão não conseguiria buscar Íris a tempo.


– Tá, tá, pode vir, eu vou me arrumar e arrumar a garagem.

– Tudo bem, sairei de casa agora, certo?

– Traga pizza, não como desde ontem, te dou o dinheiro aqui.

–Não é necessário. A de sempre sim? Até mais.

Ele desligou o telefone antes que eu insistisse no pagamento da comida. Típico de nós dois, brigar para pagar...

Arrumei toda a garagem após ter tomado um banho e escovado os dentes. Regulei o amplificador, ajustei uma de minhas guitarras e tirei a tralha que tinha no chão. Era pouca coisa, afinal, não arrumei, só joguei tudo no porão mesmo. Logo Lysandre estava tocando a campainha, não entendi por que ele não abriu logo, eu havia dado uma cópia da chave da casa, até porque, em seu apartamento era impossível ele cantar algo, sem um vizinho desagradável bater em sua porta.

– Perdeu as chaves, não?

– Bem... Não vamos nos preocupar com trivialidades, eu trouxe comida! - ele era um distraído mesmo!

– Entra logo...

Comemos a pizza, e logo depois começamos a ensaiar. Não compunha tanto como antigamente, então, ficamos nas antigas mesmo. Ainda arriscamos uma música que não era nossa,
La Sentinelle do Luke, que na verdade, fui eu que cantei.


Duas horas depois, demos um tempo, ficamos conversando sobre o que vinha à mente. Contei de Íris, e ele ficou muito feliz com a notícia, sabia que eles eram grandes amigos.

No meio da conversa o telefone tocou.

– Alô?

– Cast? Sou eu, Íris... Eu já estou no aeroporto, o voo adiantou, e não pude te avisar... Você pode vir me buscar?

– Ah, claro! Estou indo aí! Me espere ok?- o voo adiantou, ou Alexander adiantou o voo?

– Era a Íris. Ela adiantou o voo, vamos buscá-la.

– Eu estou sem meios... Temos que solicitar o carro ao Leigh.

– Vamos então, não posso deixar ela esperando por muito tempo, Lysandre.

Chegamos na casa do Leigh, ele disse que nos levaria, tinha muito ciúmes de seu carro. E claro que não iria deixar Lysandre dirigir. E muito menos eu!

– E então, como vão você e Rosa?

– Estamos ótimos. Tudo indo perfeitamente bem- ele disse enquanto entrava no carro.

– Que ótimo! Ensine o Lysandre a namorar. Ele bem que precisa haha.

– Prefiro que não toquemos nesse assunto, certo?

– Castiel, eu realmente tenho dúvidas quanto a sexualidade do meu irmão.

– Sei não ein, Lys, você com seus babados, lacinhos e Shakespeare, usando a desculpa de gostar do século dezenove...

– Pessoal, esse é um traje vitoriano! - rimos feito loucos. O coitado realmente estava pensando que era sério.

– Huuuuuum, Castiel, vai que meu irmão nutre um amor por você.

– Ah claro, sonho com ele todas as noites- ele disse tediosamente enquanto revirava os olhos.



– Se você soubesse o quanto eu esperei por isto- ele sorriu.

– Vocês são dois inéptos.

– Pra ficar com você temos que andar com um dicionário na mão.

– Se é que essa palavras ainda estão em uso, não achas, Castiel?

– Haha, "Lysandre: O Antiquado"

– Nossa, hoje eu estou na berlinda mesmo, hum?

Meia hora depois chegamos. Passamos a viagem toda conversando bobagens e perturbando um ao outro. A Íris estava sentada numa das cadeiras do aeroporto, ao lado do piloto amigo de meu pai.

Antes que eu pudesse ir falar com ela, Lysandre quase correu para abraçá-la. Era estranho como a Íris era imune ao “autismo” de Lysandre, há tempos eu desconfio de algum sentimento da parte dos dois.

– Hey, ruivinha!

– Lys! - ela ficou muito eufórica ao vê-lo, uma nostalgia me cobriu violentamente ao ver aqueles dois juntos de novo. Ela o abraçou e ele girou ela, cara, parecia cena de filme, era tão parecido que, pra mim, soava ridículo - Que saudade de você, Dante!

– E tu continuas a me chamar por este apelido tolo... Senti falta de tua companhia também.

– Será que eu “tô” sobrando aqui? - cruzei os braços na tentativa de provocar ambos.

– Ah, Phoenix, vem cá! - ela me agarrou ainda abraçada com Lysandre, e eu bati com a cabeça no rosto dele, ele olhou pra mim e sorriu, e Íris nem havia percebido, eufórica como sempre...


Chegamos em casa, ainda conversando, ela não parava de falar e rir, na maioria das vezes o assunto era nosso pai tirano. Ao entrar em casa Íris começou a reclamar da minha bagunça, ela nunca foi de arrumar nada.

– Como se você fosse muito organizada, ein?

– Não me subestime, garoto. Eu posso ter mudado - ela sorriu dando a entender que não era verdade o que ela havia acabado de afirmar.

– “Tá” certo.

Ficamos um tempo conversando sobre a briga entre Alexander e Íris, e depois Lysandre foi pra casa.



– Posso dormir com você hoje? - ela me olhou com o mesmo jeito de dez anos atrás.

– Se eu disser que não, você vai chorar?

– Ah, Cast, responde logo!

– Contanto que você não me sufoque com um travesseiro durante a noite...

– Phoenix, você é um bobo!

Ela dormiu rápido, encolhida e agarrada no meu braço. Eu que continuei acordado por bastante tempo, pensando em como tudo isso pode ter mudado. Fiquei de lado e tirei a franja da frente de seu rosto. Quantas vezes eu não tive que dormir com ela para evitar seus pesadelos?


O sentimento de protegê-la além do custo sempre foi muito notável pra mim, desde criança nunca a deixei fazer coisas que eu julgasse perigosas. Infelizmente a única coisa que eu não pude evitar, foi a culpa. Todas as lágrimas dela voltaram na minha mente. Será que ela ainda se culpa pela morte de nosso irmão? Foi tudo muito rápido e quem mais teve culpa, a julgou. Me lembro dos gritos, da correria, do choro de minha mãe, e de Alexander fugindo covardemente de uma culpa só dele, e eu não conseguia fazer nada. Só a abraçava enquanto ela chorava e repetia que era uma pessoa terrível. Foi quando tudo mudou. Foi quando virei um homem...


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Notas finais do capítulo

E aí, gostaram? Meio tenso no final né? Gente vocês não tem IDEIAAA do quando eu sofri pra pesquisar bandas francesas no estilo do Cast. SANTO CRISTO, eu juro que quase desistia maaas valeu a pena kkkkk' Eu amei a musica que encontrei. A banda em si é beeem legal. E eu imaginei o Cast dando uma melhorada nessa música. Gente quem tem imaginação vai longeee! O Cast super revolts! Enfim, pra quem quiser dar uma ouvidinha nessa música suuuper legal eu vou deixar o link da tradução com o vídeo pra ficar mais fácil né? :p http://letras.mus.br/luke/670033/traducao.html



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