Oito Dias Com Dean Winchester escrita por tudospn


Capítulo 7
Dia 7




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Se arrependimento matasse, eu não estaria contando está história hoje. Não sei, algo me dizia para não sair, para seguir os conselhos de Dean e ficar em casa enquanto ele e Sam resolviam aquele caso, mas Anna parecia tão desesperada no telefone, eu não iria deixar minha amiga sozinha. Então sai de casa e fui para a universidade. Meu coração estava apertado, eu estava com medo. Quando cheguei a universidade vi o Impala parado, um pouco distante, acho que Sam e Dean conseguiriam me identificar com facilidade daquela distancia, mas eu resolvi nem pensar muito naquela situação, então entrei na universidade depressa. Quando cheguei ao corredor “assombrado” comecei a chamar por Anna, porém eu não obtive respostas, ao contrario, novamente eu vi aquele vulto. Okay, eu estava muito assustada, aquilo deveria ser delírio meu. De repente eu comecei a ouvir passos, e depois senti um mão em meu ombro, me virei assustada e pude ver quem era:

-Dean? Meu Deus, que susto!

-O que você está fazendo aqui Louise? Está querendo se matar é?

-De novo essa história?

-Louise, já é madrugada, você está aqui sozinha correndo perigo. Por que você veio até aqui?

-A Anna, ela me ligou, disse que estava aqui e que precisava de ajuda. Eu não podia deixar ela sozinha.

-O que você tem na cabeça? Sua “amiga” te liga 3h30m da manhã dizendo que está na universidade e você acredita?

-Acredito, afinal ela é minha amiga!

-Eu não entendo como você pode ser tão boba assim.

-Boba só porque quis ajudar uma amiga?

-E se ela não for sua amiga? E se for ela a assassina? Isso passou pela sua linda cabecinha?

-Ela não seria capaz de fazer isso.

-Como você tem certeza?

-Eu conheço ela!

Sabe, eu não queria admitir mas eu também estava achando estranha toda aquela história. Eu só queria encontrar a Anna e acabar logo com aquilo. Depois de algum tempo Sam apareceu também. E ele perguntou se nós estávamos bem. Eu respondi que sim, porém Dean não disse nada, então eu perguntei:

-Dean, o que foi?

-Eu não quero que você fique aqui. Vou te levar para casa.

-Não, eu vou encontrar a Anna.

-Louise, escute meu irmão, é melhor para você sair daqui! Disse Sam

-Não! Eu vou procurar Anna, agora a escolha é de vocês, ou vocês me ajudam ou me deixam procurar sozinha.

-Dean, você encontrou uma namorada bem teimosa. Disse Sam

-Eu não sou namorada dele, mas sim, sou teimosa!

-Espera um pouco, você não é minha namorada? Você está apenas abusando do meu corpinho todas as noites sem intenção de compromisso?

-Dean, foi você quem disse que não era para eu me apaixonar. E além disso eu não recebi nenhum pedido de namoro.

-Tudo bem vocês dois, Deixem para ter uma DR depois, vamos procurar a Anna então. Disse Sam em meio a risos.

-Okay, vamos procurar essa menina, mas você Louise, vai ficar do meu lado e vai me obedecer. Se eu mandar correr você corre, está entendendo ou dessa vez eu vou precisar desenhar? Disse Dean.

-Ai te odeio Dean! Mas sim vou te obedecer.

Então Dean chegou bem perto de mim e disse em meu ouvido:

-Odeia mesmo? Não foi isso que você me disse ontem naquele sofá.

Ele peou em uma das minhas mãos e me puxou para a escada, Sam veio logo atras de nós. Procuramos Anna durante muito tempo. Chegamos em uma parte da universidade com salas que não eram usadas a muitos anos. De repente começamos a ouvir gritos. Era Anna. Nós conseguimos identificar a sala de onde os gritos vinham, a porta estava destrancada, então entramos, e, para a minha surpresa, Anna estava muito bem. Eu não consegui acreditar que ela havia mentido para mim, eu achava que ela era minha amiga. Eu não estava entendendo nada, então Dean perguntou:

-Então, Anna. Você não estava desesperada e em apuros?

-Nossa, que agente nervosinho. Veio aqui proteger a namorada é? Alias, que desperdício heim. Ao invés de perder seu tempo com essa vadia, você poderia ter tido muito mais prazer comigo! 

-Claro! Faríamos um sexo selvagem a três. Eu, você e a Mary. Eu estou fora!

-Então você já sabe da Mary? Pois é, ela é minha amiga e gostaria muito de conhecer vocês!

Quando ela disse isso, retirou de seu bolso um amuleto, disse uma palavras estranhas, e depois de alguns segundos, lá estava ela, na minha frente. Nossa, então era verdade. Fantasmas existiam mesmo. A Mary era pálida, tinha um corte na garganta e um de seus olhos estavam faltando. Eu estava apavorada. Abracei Dean com muita força, então Anna voltou a falar:

-Não não Mary. Esses três você não vai matar agora. Eles vão sofrer um pouco mais. Coloque-os no esconderijo até a hora certa.

Depois disso eu não me lembro de mais nada. Eu desmaiei e acordei em uma sala trancada com apenas uma pequena janela. Dean e Sam também estavam lá. Eu queria estar em um pesadelo, mas aquilo era real.

Teríamos que achar um jeito de escapar rapidamente ou morreríamos em pouco tempo.


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