Oito Dias Com Dean Winchester escrita por tudospn
O dia havia sido estressante, complicado, um pouco assustador, porém, nada poderia tirar de mim um sentimento de profunda alegria que a noite ao lado do agente Thompson havia me proporcionado. Fui dormir com uma enorme vontade de sonhar com ele. Apaguei as luzes da sala, subi para o meu quarto, e antes que eu pudesse deitar em minha cama, meu telefone tocou. Dessa vez sim era ele:
-Alô!
-Alô, é a Louise?
-Sim. Agente Thompson?
-Quer dizer que então dessa vez você me passou o numero certo?
-É o que parece não é mesmo agente?
-Por favor, pode me chamar apenas de Thompson. Ou melhor pode me chamar de “você”.
-Acho que não temos tanta intimidade para isso… mas enfim, aconteceu algo para você me ligar?
-Na verdade eu só queria conversar mais um pouco com você, quem sabe sair para comer uma pizza, ouvir um pouco de Led Zeppelin…
-Desculpa, não estou te entendendo…
-Estou te convidando para sair comigo… Dessa vez oficialmente, entendeu agora?
-Acho que sim… mas…
-E então, aceita?
É claro que eu aceitaria, isso era tudo o que eu mais queria. Aquele homem mexia comigo de uma maneira que nenhum outro havia conseguido. E com tantas garotas bonitas na universidade, ele escolheu logo a mim para um encontro, me senti privilegiada.
-Aceito sim.
-Que maravilha. Então amanhã eu vou na universidade novamente, continuar a investigação. Nos falamos amanhã.
-Tudo bem… Então, boa noite novamente agente.
-Durma bem Louise.
É claro que eu dormiria bem. E foi isso que aconteceu, eu dormi como um anjo. Acordei super animada e bem disposta, diferentemente do dia anterior. Me arrumei bastante, afinal, dessa vez eu tinha a certeza de que veria o “meu” agente.
Cheguei na universidade e logo vi o carro dele estacionado na frente da entrada. Era um Impala 67, que de começo não me agradava muito, mas se eu soubesse o que iria acontecer naquele carro, eu o teria tratado com maior carinho desde o começo.
Nos corredores de universidade não havia nenhuma morte, mas lá estavam o agente Walker e o agente Thompson, concluindo sua investigação. Eles continuavam a entrevistar os estudantes. Esperei ele acabarem de fazer suas perguntas, e então me dirigi a eles.
-Bom dia agentes.
-Bom dia Louise. Disse o agente Walker.
Eu estava começando a ficar envergonhada por causa dos olhares de Thompson. Não era fácil controlar-me enquanto aqueles lindos olhos verdes fitavam-me. Resolvi falar algo para sair daquele clima:
-Então como vão as investigações?
-Não muito bem, sabe, eu e o agente Thompson precisávamos falar com alguém próximo ao ultimo assasinado.
-O Peter, sei. Não existia ninguém mais próximo a ele aqui, do que a Chelsea. A ex-namorada dele.
-Você poderia nos levar até ela?
-Eu posso passar o numero do telefone dela, ela está de luto, não está vindo para a universidade.
-Ótimo, passe o numero então, nós tentaremos falar com ela…
-Mas dessa vez passe o numero correto, está bem Louise?
-Está bem agente Thompson.
Eu entreguei para o agente Walker um papel com o numero e o endereço de Chelsea. Eles se despediram, mas antes de ir embora o agente Thompson sussurrou em meu ouvido:
-Te vejo a noite!
O dia passou muito rápido após essa nossa breve conversa. Quando me dei conta já era noite e eu já estava pronta para o meu encontro com o agente Thompson. Fui até o local combinado (uma pizzaria que ficava perto da universidade), e quando cheguei lá, ele já estava sentado em uma mesa esperando por mim. Talvez seja prepotência minha, mas ele parecia estar inquieto, talvez nervoso. Sentei-me na ao lado dele, e ele me recebeu com um beijo:
-Você está linda Louise.
-Digo o mesmo sobre você, agente Thompson.
-Eu já disse que prefiro ser chamado de você.
- Eu gosto de te chamar de agente Thompson, faz com que eu me sinta mais importante, afinal, eu estou em um encontro com um agente do FBI.
-Quer saber? Você é a coisa mais emocionante que me aconteceu desde que cheguei nesta cidade.
-Isso é uma cantada barata?
-Talvez! Está funcionando?
-Acho que sim!
Eu não consegui me controlar, e quando percebi nós estávamos nos beijando feito loucos. Aquilo tudo era tão bom. A noite passou em um piscar de olhos, eu deveria ir para casa. O agente Thompson se ofereceu para me levar até em casa e é claro que eu aceitei.
Aquela noite pelo visto não acabaria tão cedo.
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