Oito Dias Com Dean Winchester escrita por tudospn


Capítulo 3
Dia 3




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O dia havia sido estressante, complicado, um pouco assustador, porém, nada poderia tirar de mim um sentimento de profunda alegria que a noite ao lado do agente Thompson havia me proporcionado. Fui dormir com uma enorme vontade de sonhar com ele. Apaguei as luzes da sala, subi para o meu quarto, e antes que eu pudesse deitar em minha cama, meu telefone tocou. Dessa vez sim era ele:

-Alô!

-Alô, é a Louise?

-Sim. Agente Thompson?

-Quer dizer que então dessa vez você me passou o numero certo?

-É o que parece não é mesmo agente?

-Por favor, pode me chamar apenas de Thompson. Ou melhor pode me chamar de “você”.

-Acho que não temos tanta intimidade para isso… mas enfim, aconteceu algo para você me ligar?

-Na verdade eu só queria conversar mais um pouco com você, quem sabe sair para comer uma pizza, ouvir um pouco de Led Zeppelin…

-Desculpa, não estou te entendendo…

-Estou te convidando para sair comigo… Dessa vez oficialmente, entendeu agora?

-Acho que sim… mas… 

-E então, aceita?

É claro que eu aceitaria, isso era tudo o que eu mais queria. Aquele homem mexia comigo de uma maneira que nenhum outro havia conseguido. E com tantas garotas bonitas na universidade, ele escolheu logo a mim para um encontro, me senti privilegiada.

-Aceito sim.

-Que maravilha. Então amanhã eu vou na universidade novamente, continuar a investigação. Nos falamos amanhã.

-Tudo bem… Então, boa noite novamente agente.

-Durma bem Louise.

É claro que eu dormiria bem. E foi isso que aconteceu, eu dormi como um anjo. Acordei super animada e bem disposta, diferentemente do dia anterior. Me arrumei bastante, afinal, dessa vez eu tinha a certeza de que veria o “meu” agente.

Cheguei na universidade e logo vi o carro dele estacionado na frente da entrada. Era um Impala 67, que de começo não me agradava muito, mas se eu soubesse o que iria acontecer naquele carro, eu o teria tratado com maior carinho desde o começo.

Nos corredores de universidade não havia nenhuma morte, mas lá estavam o agente Walker e o agente Thompson, concluindo sua investigação. Eles continuavam a entrevistar os estudantes. Esperei ele acabarem de fazer suas perguntas,  e então me dirigi a eles. 

-Bom dia agentes. 

-Bom dia Louise. Disse o agente Walker.

Eu estava começando a ficar envergonhada por causa dos olhares de Thompson. Não era fácil controlar-me enquanto aqueles lindos olhos verdes fitavam-me. Resolvi falar algo para sair daquele clima:

-Então como vão as investigações?

-Não muito bem, sabe, eu e o agente Thompson precisávamos falar com alguém próximo ao ultimo assasinado.

-O Peter, sei. Não existia ninguém mais próximo a ele aqui, do que a Chelsea. A ex-namorada dele.

-Você poderia nos levar até ela?

-Eu posso passar o numero do telefone dela, ela está de luto, não está vindo para a universidade.

-Ótimo, passe o numero então, nós tentaremos falar com ela…

-Mas dessa vez passe o numero correto, está bem Louise?

-Está bem agente Thompson.

Eu entreguei para o agente Walker um papel com o numero e o endereço de Chelsea. Eles se despediram, mas antes de ir embora o agente Thompson sussurrou em meu ouvido:

-Te vejo a noite!

O dia passou muito rápido após essa nossa breve conversa. Quando me dei conta já era noite e eu já estava pronta para o meu encontro com o agente Thompson. Fui até o local combinado (uma pizzaria que ficava perto da universidade), e quando cheguei lá, ele já estava sentado em uma mesa esperando por mim. Talvez seja prepotência minha, mas ele parecia estar inquieto, talvez nervoso. Sentei-me na ao lado dele, e ele me recebeu com um beijo:

-Você está linda Louise.

-Digo o mesmo sobre você, agente Thompson.

-Eu já disse que prefiro ser chamado de você.

- Eu gosto de te chamar de agente Thompson, faz com que eu me sinta mais importante, afinal, eu estou em um encontro com um agente do FBI.

-Quer saber? Você é a coisa mais emocionante que me aconteceu desde que cheguei nesta cidade.

-Isso é uma cantada barata?

-Talvez! Está funcionando?

-Acho que sim!

Eu não consegui me controlar, e quando percebi nós estávamos nos beijando feito loucos. Aquilo tudo era tão bom. A noite passou em um piscar de olhos, eu deveria ir para casa. O agente Thompson se ofereceu para me levar até em casa e é claro que eu aceitei.

Aquela noite pelo visto não acabaria tão cedo.


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