POV. Helga Hufflepuff

Eu era uma menina de cabelos loiros, olhos claros e um pouco gordinha quando criança não vinha de uma família pobre mas não éramos ricos, mas eles eram bruxos, o problema naquela época era que as escolas de magia eram muito longe e poucas pessoas conseguiam entrar ,isso se elas existissem, então a maioria das pessoas aprendiam magia por conta própria, porém muitos bruxos tinham medo de sua própria natureza, por isso se escondiam, tinham perseguições contra meu povo dessa época, perdi um de meus melhores amigos aos dez anos por causa dessas besteiras, na minha opinião. Minha família, graças a deus, tinha bela habilidade com a varinha e eu também.Fui crescendo com uma menina normal, claro que com meus poderes e habilidades algumas vezes não resistia e aprontava algumas, já que naquela época não havia leis que me impedisses de usar magia. As coisas ficaram piores quando meus pais foram assassinados por outros bruxos em uma tarde de abril e eu ,que tinha menos 15 anos,estava praticando feitiços em um lugar muito belo quando ouvi minha mãe gritar, ela era uma bruxa fantástica com os cabelos pretos e os olhos claros, fui correndo em direção a minha casa mas já era tarde eles estavam mortos, como era filha única perdi toda minha família naquele dia, fiquei ainda uns 2 meses em casa depois do enterro de meus pais, mas não aguentava ficar lá tudo me lembrava a eles, então eu fugi da minha antiga vida, sai de casa, levei uma mochila com roupas e minha varinha, não sabia para onde ia, mas espera encontrar alguém que me entendesse.

Depois de, o que me pareceu, seis meses eu encontrei uma clareira muito bonita no alto de uma montanha no sul e resolvi acampar e passei a noite lá, fiz uma fogueira com a varinha dormi muito bem, no dia seguinte fui dar uma volta pelo campo, vi o sol nascer, as flores se abrirem era realmente mágico aquele lugar, fui voltar para a clareia só perto da hora do almoço, mas já havia alguém lá, escondida atrás dos arbustos eu vi uma menina de cabelos pretos e olhos castanhos fazer a arvore que havia lá se transformar em um balanço, um magia linda de se ver, e começou a balançar, ainda cada vez mais alto, até que pulou da balança e começou a voar, eu estava maravilhada com a estranha ,sabia que era capaz de fazer a mesma coisa que ela porém nunca tinha tentado, curiosa sai de trás dos arbustos e fui andando em direção a menina que parecia ter a mesma idade que eu.

–Com licença.

–Ah! Você é dona daquelas coisas ali? – disse ela e apontou para minha mochila.

–Sim, desculpe incomodar, não sabia que tinha alguém aqui.

–Ora, não tem ninguém aqui além de nós. – disse sorrindo

–Hã...certo, prazer sou Helga Hufflepuff.

–Sou Rowena Ravenclaw.

– Você mora por aqui?

–Não, eu fugi de casa quando tinha 13 anos e nunca mais voltei, e você?

–Também não moro aqui. E para onde você estava indo? Ou está?

–Estava pensando em visitar Londres, dizem que tem uma rua muito linda com artefatos bruxos...

Ela parou de falar nessa hora por ter pensado a mesma coisa que eu, ela não sabia se eu era ou não uma bruxa, olhando pra mim curiosa, entendi que tinha que fazer alguma coisa, então tirei a varinha de um bolso escondido no vestido amarelo, e agitei-a e a água do lago do lado da clareira se levantaram e formaram um arco enquanto as pétalas de algumas flores voavam, eu olhei para ela que sorria maravilhada e olhava para todos os lados, e aos poucos tudo foi voltando ao seu devido lugar.

–Isso ajuda muito.

–Sabe...eu estava pensando, se não for incomodo...

–Claro, que você pode ir a Londres comigo, Helga!

Eu sorri.

–Obrigada.

Assim ficamos amigas, o problema era que eu não a conhecia mas ela tinha me encantado, era uma menina muito inteligente e problemática também, tinha teses sobre escolas de magias, tinha sonhos e esperanças, falava que seus pais não há viam do jeito certo, achavam que ela era louca por querer o melhor, então em uma noite ela fugiu de casa, assim como eu. Passamos dois dias naquela clareira nos conhecendo melhor, então em um dia de muito calor resolvemos ir a Londres, Rowena estava realmente animada com a ideia, ela parecia não ter muitos amigos.

POV.Rowena

Helga era um amor de pessoas, era gentil e animada, gosto muito dela! Eu não entendia direito, e Helga já devia ter notado, mas as pessoas não gostavam muito de mim, me chamavam de “sabe-tudo” e coisas assim, na verdade era porque minha família era muito rigorosa e com 11 anos eu já sabia transformar uma pedra em um relógio e fazer ele cantar as horas, foi assim que fui criada e Helga parecia entender que a culpa não era minha, porém ela não falava muito de si mesma, quando eu perguntava de seus pais ela mudava de assunto e só me contou que fugiu de casa por que foi preciso, mas não entendia muito bem. O fato era que ela não estava tão animada como eu por ter agora uma companhia, mas claro que não eu estava fora de casa desde os 13 anos e ela somente a 6 meses, passei dois anos sozinha e ela nem mesmo um, pelo que percebi pelas roupas dela a família de Helga, ao contrario da minha, não era rica nem nada, mas tinham uma boa personalidade e habilidades fantásticas, porque apesar de Helga negar eu sei muito bem, que ela sabe fazer muito mais com a varinha do que realmente me mostrava.

–Ei, Rowena! Estamos chegando? Não aguento mais andar!

– Acho que mais uns dois dias.

– Quer que eu ande por dois dias?

–Não, vamos acampar aqui hoje.

–Obrigado.

Helga era uma menina encorpada, ela se chamava de gorda mas na verdade ela só tinha corpo de mais para a idade dela, ao contrario de mim eu sou magrela e reta.

–Rowena, faça a fogueira e deixe que eu monto a barraca.

–Está bem.

E com um aceno da varinha uma fogueira foi crescendo no meio de alguns galhos que rodeavam a floresta, já Helga fez algo que eu não acreditei que ela poderia fazer, tínhamos duas barracas uma minha e uma dela, e por incrível que pareça Helga montava uma barraca com a magia que saia da varinha, a barraca azul, e a outra barraca estava sobe comando de suas mãos sem varinha nem nada, só os seus dedos com as as unhas sujas, controlavam os movimentos da barraca, as duas barracas se mexiam iguais sem nenhuma margem de erro, ela não me contou que sabia fazer isso, mas ela nunca me contava nada.

–HELGA!

–Sim?

–Como você sabe fazer isso?

–Isso o que?

–Magia sem a varinha!

–Ah, sim, meus pais também sabiam fazer isso.

–Você é muito misteriosa minha jovem!

Ela corou e abaixou a cabeça fazem os cabelos loiros cobrirem seu redondo rosto.

–Vamos dormir já vai escurecer.

–Boa noite Rowena!

–Boa noite Helga!

E assim eu entrei na barraca azul e ela na amarela, as duas eram encantadas para parecerem menores que realmente eram, pois na verdade elas tinhas sofás, mesas, tapetes, etc. Não sabia qual o problema com ela mas iria descobrir, ela era minha melhor amiga em anos, não queria vê-la triste.

POV. Helga

Fomos dormir, eu na verdade estava sem sono, mas não queria ficar olhando para ela, gostava muito de Rowena mas sentia que estava mentindo para ela, já que eu sabia dos seus pais, de suas habilidades... e ela só sabia meu nome e que fugi de casa a seis meses.

No dia seguinte, eu acordei ainda com sono pois tinha ido dormir muito tarde pensando em como eu estava agindo mal com Rowena, mas o importante era que nesse meio tempo eu pensei em uma coisa que nós fazia chegar em Londres bem mais rápido. Como as barracas eram encantadas para parecerem menores, eu coloquei em minha barraca um banheiro, e fui fazer minha higiene pessoal, escovei os dentes, penteie meus longos cabelos loiros e lavei o rosto. Sai da minha barraca e Rowena já estava acordada fazendo nosso café da manhã.

–Bom dia!

–Olá.

– Nossa estou faminta.

–Somos duas.

Ela não olhou mais para mim até servir a comida.

–Sabe Rowena, eu tive uma ideia.

–Qual?

–Temos que ir a Londres logo, mas se continuarmos a andar vamos chegar depois de muito tempo.

–Sim

–Por que não aparatamos?

Rowena olhou para mim confusa, e assustada, ela tinha deixado uma coisa dessas passar.

–Uma brilhante ideia, mas você já foi a Londres?

–Bom, só uma vez, fui encontrar minha Tia Gertrudes chegar de viajem, ela estava muito velha para aparatar.

–Acha que consegue nos levar para lá?

–Consigo sim! – estava animada com a ideia

–Otimo, vamos guardar as coisas e ai você nos leva para lá – disse mau-humorada.

–Certo,certo.

Estava muito animada para ligar pro mau humor de Rowena, então guardamos tudo de novo dentro de nossas bolsas, peguei a mão de Rowena e a segurei na minha forte, fechei os olhos e comecei a imaginar a única parte de Londres que eu conhecia, e de repente senti meus pés saírem do chão, e a uma sensação horrível de que estava sendo sugada por alguma coisa, senti meu estomago se revirando mas antes que pudesse pensar em vomitar meus pés encontraram o chão de novo e eu consegui enxergar de novo, estávamos em Londres.

–Consegui!Rowena estamos em Londres! Rowena? Rowena cadê você?? Ah....você está bem?

Ela estava debruçada em um canto de uma loja, vomitando nosso café da manhã.

–Ahg, é eu vou ali tá? Quando vc melhorar...arg

E comecei a andar e me distanciar dela logo, antes que eu vomitasse, Londres estava cercada de lojas que eu não tinha visto da outra vez que tinha visitado a cidade, mas agora que podia ver ela melhor nada parecia bruxo e maravilhoso, só coisas que os não bruxos usavam em vez da magia.

–Ah, estou bem melhor.

–Que bom – e fiz uma careta

–Que foi?

–Acho melhor você escovar os dentes.

–há há há muito engraçado Helga

–Sério é melhor.

Ela me olhou sério e percebi que era a hora de parar de falar.

–Vamos me siga

–Mas você nunca esteve aqui.

–Mas eu li em um livro que tem um lugar por aqui que tem uma passagem secreta para ir aquela rua que eu te falei.

–Um livro?

–Um livro.

–Achei que a igreja não deixasse as pessoas lerem

Ela parou e se virou para mim brava.

–Eu pareço uma menina que vai a igreja? Somos bruxas Helga, a igreja nos mataria!

E voltou a andar. Ela esta muito irritada hoje, não sei porque, enquanto ela ia andando apresada eu ia indo atrás dela, olhando rapidamente as lojas com coisas estranhas, quando Rowena parou e olhou para um papel que tinha nas mãos, e eu parei atrás dela ainda olhando para um estabelecimento de onde vinha muito barulho, e gritaria quando a porta do mesmo se abriu que um homem forte, com a barba para fazer segurava outro menino, um pouco mais velho que eu e Rowena, pelas vestes vermelhas quando o jogou no chão aos pés que Rowena, e o seu choque com o chão fez o barro no chão ir parar no vestido de Rowena, quando a porta se abriu de novo e dessa vez o mesmo homem segurava outro menina pelas vestes, agora verdes, e fez a mesma coisa que fez com o menino de vestes vermelhas, o jogou no chão, mas dessa vez o menino veio parar na minha frente fazendo o barrou ir parar no meu vestido amarelo, quando eu ouvi Rowena gritar

–VOCÊ SUJOU MEU VESTIDO!

–Desculpe-me moça!

–DESCULPE-ME??? SABE COMO VAI DEMORAR PARA TIRAR ISSO DAQUI??

–Muito tempo?

–É, muito. Helga venha aqui!

Eu passei por cima do meio de vestes verdes que ainda não tinha se levantado completamente, e fui para o lado de Howena.

–Diga para esse inútil como demora para sair manchas de barro!

–Demora para sair manchas de barro.

O menino era ruivo com os olhos castanhos, e sorriu para mim que devolvi o sorriso, e ficou radiante quando viu que meu vestido também estava manchado, e começou a procurar quem era o responsável pelas minhas manchas, e encontrou o menino de vestes verdes no chão.

–Menino se levante logo daí, está parecendo um porco! – e deu uma gargalhada gostosa.

E o outro garoto se levantou e foi parar ao lado dele.

–Veja, o que você fez – e apontou para o meu vestido- manchou o vestido dessas adorável moça.

–Ah, eu sinto muito, realmente lamento, mas olhe o que você fez – e apontou para o vestido de Rowena- manchou o vestido dessa jovem e ainda a deixou irritada.

–Sim, eu fiz isso mesmo, mas sabe eu tenho um jeito de tirar essa mancha rapidinho, e você como vai tirar a mancha do vestido da moça de amarelo? – disse sorrindo

–Ah, com mágica!

O de vermelho deu uma risadinha, e pegou a varinha, apontou para o vestido de azul de Rowena e da varinha saiu várias bolhas de sabão, e as manchas sumiram, a mesma coisa vez o outro garoto com meu vestido. Rowena estava ainda irritada, mas com uma postura que se mostrava superior.

–Ah, muito obrigado!

–É, o mínimo que vocês podiam fazer.

Eles ficaram confusos, olharam um para o outro.

–Não estão assustadas?

Rowena riu.

–Assustadas com o quê?

–Com o que acabamos de fazer.

–Não, claro que não.

–Sabe, Rowena, olhe as vestes deles, estão mais sujas que as nossas estavam

–E daí?

–Acho que deveríamos limpar para eles já que eles limparam a nossa.- ela olhou para mim irritada- e mostrar para eles o que é mágica de verdade. – ela sorriu e concordou.

Eu retirei minha varinha do bolso escondido do vestido e ela fez o mesmo, e ambas apontamos para as vestes dos jovem e saíram de cada varinha muito mais bolhas e bem mais sabão, as roupas deles ficaram mais limpas que as nossas em menos tempo. E eles sorriram de orelha a orelha.

–Bruxas! HAHA! Bruxas!

–É, eu percebi.

–Prazer, eu sou Helga Hufflepuff e essa é Rowena Ravenclaw.- disse

Os dois sorriram, o de vermelho passou o braço por trás da cabeça do menino de vestes verdes.

–Sou Godric Gryffindor e esse é Salazar Slytherin.