1918 - A Transformação. escrita por CullenObsession


Capítulo 14
Cap. 13 – desespero.


Notas iniciais do capítulo

boom diia miinhaas liindaas leeiitooraas!!! acordaram bem hoje? estão bem dispostas? SIIIM!!
poiséé, o Capitulo hoje será TENSOOO, mas não se assustem demais, tudo ocorrerá bem no final, e que final lindoo teremoos nesse capitulo!! *-----------*
E eu também fiquei com o ódioo mortaal aquii T.T
VAMOS AO CAPITULO!!!
Beijos da sua escritora! ♥
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NOS VEMOS NAS NOTAS FINAIS! MUAHAHAHAHAH
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Agradecimentos a:
Day
Loisllene
Dany Boop
MaryB
Marina Borborema
SisiCullen
juaassaid
GabsMellark
CAS
MayaraMasen
obrigada pelos reviews, suas fofas *--------*



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Cap. 13 – desespero.

Tudo está caminhando perfeitamente bem. Edward e eu estávamos noivos há dois meses, a festa de meu aniversario havia sido um sucesso, acredito que toda Chicago estava presente. Os preparativos do casamento estavam tranqüilos, a data marcada para daqui a três meses, em fevereiro. Essas eram as boas noticias.

As más eram que a guerra estava mais intensa que nunca, e eu tinha medo por Edward. Aos 18 anos, seria obrigado a se juntar aos soldados. Ele era forte, corajoso, destemido, seria um soldado excelente. Seriamos recém-casados. E eu ficaria só, e aflita, sem saber quando ou se meu marido voltaria para casa. E outra, a gripe espanhola estava a assolar os habitantes de vários países. Milhares de mortes já haviam sido datadas em todo o país. Várias em nossa Chicago. Até onde isso nos prejudicaria?

— o que está te preocupando, minha querida? – Maria perguntou enquanto terminava de amarrar meu vestido.

— Edward, a guerra, 18 anos, mortes, gripe espanhola, mais mortes... – respirei fundo. Não ia adiantar nada se preocupar com isso agora. Se algo tivesse que nos atingir, nada o impediria.

— não precisa se preocupar, Bella. Apenas aproveite a vida agora. Quando o amanhã chegar, você precisará focar nele. – Maria sorriu e eu assenti. Não ia ajudar sofrer por antecipação.

— tem razão, ama. – suspirei.

— vamos logo, antes que escureça. – ela disse e nós saímos depressa.

Íamos somente a uma sorveteria, nada demais, nem muito longe de casa, mas meu pai não ia gosta nada de saber que saímos há essa hora sem o chofer.

— isso está delicioso... – Maria disse tomando seu sorvete de morango.

— não, o meu está melhor... – ri, tomando o meu sorvete de chocolate. – Maria, está muito tarde, meus pais já devem ter chegado...

— é melhor irmos. Eu vou pagar e nós vamos andando... – assenti e fui para fora do estabelecimento, esperando-a pagar os sorvetes.

Tudo aconteceu rápido demais. Num piscar de olhos meu sorvete estava no chão, e tinha um homem encapuzado mantendo minha boca fechada com a mão e me arrastando para... Algum lugar.

Desesperei-me e comecei a chorar, amedrontada. Mordi a mão que tapava minha boca e, quando ela a tirou, eu gritei. Gritei como nunca havia gritado na vida. O homem voltou a tapar minha boca, e me jogou com força contra a parede de algum beco. Bati a cabeça contra a parede e desabei no chão. Eu estava tonta, desorientada, mas gritei com toda a forca que eu ainda tinha. Senti um tapa arder em meu rosto, ordenando-me a parar.

E então apareceram meu pai, o tio Edward e meu noivo para me salvar. Meu pai e o tio Edward seguraram o homem, prenderam-no na parede e lhe tiraram a máscara. Edward me pegou no colo, mas, antes que ele pudesse pronunciar uma palavra, todos ficamos chocados ao ver quem era o bandido. Marcus Dounahill. Sim, aquele Marcus. Aquele que seria meu esposo, se eu não o tivesse dispensado para ser feliz ao lado de Edward.

— Marcus, por que você fez isso? – meu pai perguntou.

— por causa deste insolente! – ele apontou para Edward. Marcus parecia... Bêbado. Mas era difícil ver algo com as lagrimas embaçando minha visão e o choro me fazendo tremer. Eu ainda estava apavorada. – ele a tomou de mim! Mas ela é minha, eu tenho que fazê-la minha! – ele estava transtornado. Eu gritei de pavor ao ouvir suas palavras. “fazê-la minha” foi o que ele dissera.

— Edward, tire-a daqui! – tio Edward disse e Edward me levou para onde estavam minha mãe, Maria e tia Liz. A policia chegara em seguida e levaram Marcus preso.

— shhh, meu amor, eu estou aqui... Não tenha medo, já passou... – Edward me embalou em seus braços, mas eu ainda não conseguia me controlar.

— eu... Senti... Tanto... Medo! – eu sussurrei entre soluços. As lagrimas, os soluços e meu corpo trêmulo estavam fora de controle. Entramos na limusine, e eu ainda não conseguia para de chorar.

— meu bem... Papai está aqui com você, meu amor... – papai me pegou no colo e eu o abracei com força. Aos poucos, com ele afagando minhas costas, beijando minha testa, meus cabelos e falando palavras de conforto, eu me acalmei.

— chegamos em casa, meu bem. – ele me levou até a sala no colo e me pôs sentada no sofá. Edward se sentou ao meu lado e eu o abracei com força, deitando a cabeça em seu peito. Ele pôs seus braços ao meu redor. Lá eu me sentia protegida.

— você está bem, meu amor? – mamãe perguntou e afagou meu rosto.

— estou sim, mamãe. O susto já passou... – respirei fundo e Edward me apertou mais em seu abraço.

— susto? – papai disse irônico. Pela primeira vez na vida ele pareceu irritado. – eu fiquei apavorado! Se aquele monstro... – ele se sentou e se acalmou. Mamãe afagou seu rosto.

— ele não me fez nada, meu pai. Podemos ficar tranqüilos. – disse-lhe.

— é mesmo. Até preso ele já está. Acabou. – tio Edward disse e nós assentimos.

— eu só preciso de um copo d’água. – murmurei e fui com Edward até a cozinha. Maria fazia algo para comermos. Mas eu me sentia enjoada, tonta. Cambaleei um pouco e Edward me segurou.

— Bella, está tudo bem? – ele perguntou preocupado. Maria me trouxe correndo um copo d’água.

— eu estou bem, eu juro. Só preciso de uma boa noite de sono. Passei por uma barra hoje... – bocejei. Tomei a água rapidamente e senti uma dor forte na cabeça. Levei a mão a cabeça, depois senti uma vertigem. Edward me segurou alarmado.

— Maria, corra para avisá-los! – Edward pediu e Maria saiu rapidamente. Edward me segurou com força e passou um guardanapo em meu nariz.

— o que houve? – mamãe perguntou preocupada.

— ela está sangrando... – ouvi a voz ao longe, antes de perder totalmente a consciência.

—-> <--

O bip irritante era tudo o que eu podia ouvir. O incomodo em meu braço e em minhas narinas eram estranhos. A claridade machucava meus olhos, mas aos poucos eles se acostumara com o lugar. Eu estava em um hospital. Comecei a me desesperar. Não conseguia me lembrar de muita coisa. Só lembrava de estar na cozinha de minha casa, depois acordei aqui. E eu estava só. Onde estavam meus pais, meus tios, minha ama, meu noivo? Nenhum deles estavam ao meu lado. Comecei a me debater sobre a cama e logo apareceram duas enfermeiras para tentar me controlar. Uma correu até a gaveta e tirou de lá uma seringa enorme. Gritei. E então apareceu um ser loiro, alto, branco feito a neve, pálido feito um fantasma, olhos dourado feito ouro, e extremamente bonito. Parecia um anjo.

— eu não disse que podiam sedá-la! – ele as repreendeu, imponente. – saiam já, as duas. – ele ordenou. Elas assentiram humilhadas e saíram. – me perdoe por isso, Isabella. – sorri. – então, está mais calma?

— sim... – sussurrei. – onde está minha família?

— estão todos lá fora, aflitos. – ele sorriu. – ah, mas que falta de educação a minha... Meu nome é Carlisle Cullen. – sorri. – como se sente?

— um pouco tonta, mas estou bem, doutor Cullen. – dei de ombros.

— vou te explicar o que houve. – o doutor Cullen disse e eu assenti. – você bateu a cabeça muito forte, teve uma pequena concussão, mas nada grave demais. A hemorragia foi estancada, e você terá de acordar de duas em duas horas para termos certeza de não haver seqüelas. Você pode sentir tonturas, mas é normal. Para a dor de cabeça, se a sentir, tome um analgésico, passarei a receita para seus pais. Você prefere pernoitar no hospital ou ir para casa?

— prefiro ir para casa, doutor. Mas se o senhor achar melhor que eu fique aqui, não me oporei. – sorri e ele assentiu. Riscou algo em uma plaquinha e assentiu.

— então está liberada para ir para casa. Vou chamar seus familiares. – ele disse e sorriu.

— doutor Cullen? – chamei-o antes que saísse. Ele me fitou com olhos curiosos. – muito obrigada. – ele assentiu sorridente e saiu. Instantes depois meus pais entraram.

— meu amor! – mamãe me abraçou e eu sorri. – o médico já nos explicou o que houve... Coitadinha da minha princesa...

— eu já estou bem, mamãe. Foi só mais um susto... – suspirei.

— tem certeza de que é melhor ir para casa? Não seria melhor pernoitarmos aqui, para ter certeza de que ela está melhor? – papai afagou meus cabelos.

— papai, o doutor disse que não há necessidade. O fato de eu ter que acordar de duas em duas horas é somente rotina. Não quer dizer que existe algo de errado comigo... – nós rimos e ele assentiu.

— posso entrar? – Edward bateu na porta aberta e eu sorri largo. Papai e mamãe saíram, me deixando a sós com ele. Ele se aproximou da cama, se sentou ao meu lado e pegou minha mão. - Tem idéia do que me fez passar esta noite?

— um pouco. Eu sinto muito mesmo... Por tudo. – suspirei.

— tudo bem... O importante é que você já vai poder voltar para casa... – nós sorrimos e a cara dele se fechou de imediato. – Bella, eu quero que seja sincera comigo. – ele afagou meu rosto. – o que ele fez a você?

— eu não tenho certeza... Tudo está passando feito um borrão em minha mente. – respirei fundo. – lembro-me de estar do lado de fora da sorveteria... De repente ele me pegou a força e me arrastou para o beco. – fechei os olhos para afugentar a dor, mas, assim que o fiz, as imagens voltaram com clareza. Edward apertou levemente minha mão. – ele tapou minha boca com a mão. Eu a mordi com muita força. – as lagrimas começaram a rolar por minha face como uma cachoeira. – eu gritei. Então ele me jogou contra a parede do beco, onde eu bati a cabeça e caí no chão. Eu estava tonta, realmente tonta, mas gritei muito alto. Ele me deu um tapa... – as mãos de Edward se tornaram vigas de aço em meu punho.  – vocês apareceram e me salvaram. Fim. – abri os olhos e ele me encarava com o maxilar cerrado. Sacudi a mão quando seu aperto estava ficando desconfortável.

— ah! Perdoe-me! Por Deus, me perdoe! – ele acariciou meus punhos com uma expressão preocupada.

— não tem problema, amor. – suspirei. Corei vergonhosamente ao chamá-lo de amor. Ele riu.

— não precisa se envergonhar disso, meu amor... – ele sussurrou e inclinou o corpo um pouco acima do meu. Seus lábios estavam a alguns centímetros dos meus. – eu amo você...

— eu amo você... – sussurrei e ele colou nossos lábios. O beijo era doce, calmo. Apaixonado. Afastamos-nos envergonhados ao ouvir murmúrios na porta.

— não acha que já está na hora de trocar esta roupa de hospital? – Maria perguntou e mamãe riu disfarcadamente. Assenti embaraçada e abaixei a cabeça, minhas bochechas visivelmente coradas. Edward riu, beijou minha testa, sorri boba pra ele e ele saiu. Mamãe e Maria me ajudaram a por um vestido decente. Então fomos para casa.


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Notas finais do capítulo

e então, vocês estão com tanta raiva do Dounahill F!@#$ Da P!@#$ quanto eu??
E o Ed, tão fofoo com a Bells, tão atencioso, tão PERFEITOO!!
E se preparem, as coisas não vão melhorar para eles...
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SEM SPOILER, QUE DROGA!
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Desculpa aí, eu só queria deixar minhas leitoras preparadas!
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ELAS VÃO TER QUE LER PRA SABER!
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vai embora, eu não te chamei aquii U.U Leitoras lindas, apresento a vocês o meu lado perverso ¬¬' eu juro que não chamei ele hoje...
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MUAHAHAHAHA!! CADÊ AS RECOMENDAÇÕES?? A HISTÓRIA ESTÁ TÃO RUIM ASSIM??
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ô mania do meu lado perverso de se tornar depressivo de uma hora pra outra?? T.T Ufá! ele já foi embora!
e então, gostaram do capitulo de hoje?? Sim ou MUITOO?? rsrsrsrsrs
beijos da sua escritora! ♥