O Improvável Não É Impossível escrita por Mrs Lelê


Capítulo 17
Old Yeller


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas!!! Meus lindos!!!
Voltei hoje de viagem e não passou nem uma hora que eu já liguei o computador e comecei e escrever! Vocês não sabem como eu senti saudades da fic e de vocês!
Mas então, capítulo fresquinho saindo do forno aqui para vocês! Não sei se ficou muito bom, mas eu decidi postar mesmo assim.
Lá vai:



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Os altos muros do castelo principal da hibernia apareciam vagamente no horizonte, mas que as vezes parecia desaparecer por conta da forte neblina do começo de uma manhã, dando fim a uma noite chuvosa. Quatro vultos, encolhidos sobre seus cavalos, tentando se manterem secos por conta da fina chuva que caia e parava constantemente, trotavam com um objetivo bastante obvio.

A ponte levadiça desceu sobre o fosso seco, que agora era um lamaçal. A terra simplesmente não tinha tempo de secar, antes que outra chuva a encharcasse, lenta e constantemente.

–Quem são vocês, e o que querem por aqui Araluenses? –estranhos não passavam facilmente, muito menos em tempos como aqueles que estavam enfrentando.

–Apenas avise ao rei Sean que Halt veio lhe fazer uma visita. –informou uma voz vinda de dentro da escuridão do capuz.

O guarda hesitou um pouco e observou atentamente o sujeito a sua frente, todos os quatro estavam cobertos com uma capa de um verde e cinza estranho e indefinido, parecia que estava olhando para arbustos andantes, ou pelo menos quase todos aparentavam isso. O grande garoto musculoso, que ele deduziu se um guerreiro, tendo em conta a espada que pendia na bainha, era grande demais para a capa, o que deixava parte das pernas a mostra. Ele também era o único que não tinha um arco e uma aljava. Mas não por isso passava uma mensagem menos ameaçadora. Todos os quatro pareciam. Finalmente cedeu e mandou alguém a sala do rei.

Minutos depois ele voltou, deixando claro que era para deixarem eles passarem.

Sem outra opção os guardas levantaram as lanças, colocando-as em posição vertical e abrindo passagem.

O mesmo homem que foi perguntar ao Rei Sean sobre eles os levou a sala, embora Halt pudesse se localizar facilmente nos complicados, embora conhecidos corredores.

O homem entrou e começou a anunciá-los, mas foi impedido por Sean que levantou a mão e pediu para que os deixasse entrar logo.

Obedecendo, ele saiu e indicou a porta num movimento para que entrassem

–Halt! Que bom vê-los, o que os trouxe até aqui? –disse alegremente.

–Sean, é um prazer revê-lo também, mas infelizmente o que nos trouxe foram os problemas

O sorriso desapareceu e foi substituído por seriedade –é claro que sim, a gangue. Mas em que posso ajudá-los?  Vocês bolaram alguma estratégia? –perguntou lembrando-se de como a mente dos arqueiros trabalhava e conseguia bolar um plano aparentemente infalível.

–Na verdade precisamos de homens. –disse Halt, que por enquanto fora o único do grupo que falara, embora Horace, Will e Sean tivessem se cumprimentado com um aceno de cabeça.

Mas Sean balançava a cabeça.

–Temo que não possa dispor deles. Acabamos de enfrentar uma guerra. As pessoas têm que se recuperar. –disse o homem de aparência jovem, mas desabando com todas as expectativas da, agora não mais possível, invasão. –Vou tentar reunir o máximo que conseguir, mas não garanto que vá ser grande coisa.

Agora todos na sala mostravam preocupação evidente.

–Vamos ter que pensar em outra solução– pensou alto Will.

Em seguida todos ficaram calados, pensando.

–Mas de todas maneiras, mesmo que vocês conseguisse os homens, qual era o plano para trata com esses assassinos profissionais? –quebrou o inconfortável silêncio.

–Assassinos? –perguntou Will

–profissionais? – perguntou Horace

–é. Assassinos profissionais. Um de meus homens conseguiu reunir algumas informações sobre a gangue.

–E quais são, temo que estejamos um pouco desatualizados. –perguntou Halt querendo saber o máximo possível.

–Bem, um de nossos espiões se infiltrou lá, e disse que a gangue é composta por, como eu já disse, assassinos profissionais. E se dedicam a roubar. Possuem armas diferentes, mas que tem curto alcance, a não ser umas facas de atirar utilizadas por eles. Por isso usar arcos é uma vantagem. –disse revivendo a confiança dos presentes na sala, mas que foi apagada pelas frases a seguir. –Mas como sabem desta desvantagem escolhem sempre lugares planos, sem lugares altos, para dificultar uma emboscada com arqueiros. E estão sempre mudando o lugar do acampamento,

Todos ficaram caldos, assimilando os fatos.

–isso é um problema.

–Tudo é um problema até que seja solucionado. –disse Will aborrecido.

–infelizmente ele não conseguiu reunir mais informações, porque, em um descuido descobriram sua verdadeira identidade e o mataram. –disse seriamente– mas ele conseguiu algumas informações vitais.

–E o que vamos fazer então? –perguntou Horace– acho que o nosso plano foi por água abaixo.

–temo que sim– respondeu Will, concentrado em pensar em alguma solução.

Outro silêncio tomou conta do amplo aposento.

–Ora, mas não é obvio? –perguntou Kyle com um sorriso no canto dos lábios. –temos que nos transformar em um deles também.

–Do que você está falando? –perguntou Sean. Halt estava atento, e curioso para escutar a idéia do garoto.

–Vamos precisar falar com alguém da região do Old Yeller. –disse Kyle

–Oh– exclamou o Rei preocupado.

–O que tem o Old Yeller? –perguntou Will

–É um bairro um tanto... pesado. –disse Sean escolhendo a palavra adequada. Pesado.


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Notas finais do capítulo

E ai gostaram? Deixei vocês curiosos?
Quero reviews para matar a saudade, em?
E por sinal to sentindo a falta da BellaEvans nos comentário! Cadê ela?
Beijos lindos, e até o próximo, que por sinal eu já comecei a escrever! ^_^