E Se Houvesse Amanhã escrita por MrsEverdeen


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal! Bom, sou nova aqui no Nyah! e atendendo aos pedidos, ou melhor, as pressões por parte da minha queria amiga, também ficwriter, ReynaValdez, aqui estou eu postando minha primeira história, e desde já peço críticas sendo elas boas ou não! Espero que gostem.
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Intromissão da Ficwriter famosa-sqn ReynaValdez



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A bordo da Argos II, Annabeth suspirava e sonhava com o esperado momento que a aguardava. “Qual será sua reação ao me ver?”-pensava ela- “Irá correr ao meu encontro, ou me atacar sem saber quem sou?”. Estes infelizes pensamentos não lhe saíam da cabeça, apesar de a garota estar se esforçando ao máximo em voltar sua atenção completamente para seus deveres a bordo do navio, mas fazer isso estava ficando cada vez mais difícil, já que Leo insistia em lhes relembrar do poderio de fogo dos romanos, e do estrago que este causaria ao navio se os tripulantes não estivessem preparados para operar a qualquer instante a partir do momento em que estivessem em território romano, as funções de defesa do Argos II. A Filha de Atena sabia disso. Havia estudado durante anos a história romana, e conhecia cada instrumento de batalha que os romanos possuíam.

A medida que se aproximavam, o Filho de Hefesto ia adquirindo uma postura completamente diferente da que lhe era comum, deixando as brincadeiras de lado e tomando um comportamento sério e desafiador, mas com o mesmo brilho louco nos olhos, que ele mantinha alerta para qualquer ameaça eminente.

Piper estava tensa como se esperasse que algo ruim fosse acontecer, o que de fato, poderia. Annabeth queria perguntar a menina se ela havia visto algo em sua adaga, Katoptris, que vez ou outra lhe dava curtas e não muito esclarecedoras visões do futuro, mas decidiu que não era a hora certa. Era curiosa a personalidade de Piper, que se comportava de uma forma completamente diferente das outras filhas de Afrodite, e Annabeth a admirava por isso.

Treinador Hedge não dera as caras aquela manhã, provavelmente em razão de outra estúpida maratona de lutas marciais mistas que o velho homem-bode insistia em ver todas as noites, além de imitar os lutadores, cantar as musiquinhas, e dar gritos de “Morra!” enquanto gira seu bastão na tentativa de combater inimigos imaginários durante toda a viagem.

Jason por sua vez, acordara antes mesmo do amanhecer, e desde então não saiu da proa do navio. Confiante e provavelmente ansioso, o garoto permanecia em seu posto de observação, aguardando qualquer sinal de seu acampamento. Observando Jason, Annabeth se deu conta da aura que o Filho de Zeus irradiava – Ela só havia visto aquilo antes em duas pessoas: Thalia Grace, irmã de Jason, e Percy – seu Percy que deveria agora estar ao seu lado, mas que ao invés disso está em algum lugar lá em baixo, talvez sem memória...

Quando Annabeth se deu conta do que estava acontecendo, correu para a borda do navio a fim de encontra-lo, mas ainda estavam tão alto que não era possível nem mesmo diferenciar meninos de meninas, que se aglomeravam aos montes para ver a chegada dos gregos.

Leo continuava a dar ordens e a gritar para que permanecessem em seus postos, mas aquela altura, Annabeth não se importava com qualquer possibilidade de ataque romano. Ela só queria abraçar Percy e nunca mais solta-lo para que não houvesse risco de o tirarem dela de repente como Hera havia feito. A garota estava entrando em uma espécie de transe, em uma busca frenética para encontrar o namorado em meio a multidão que se formava em baixo deles, quando percebeu que Piper lutava para arrasta-la para longe da amurada do navio, sobre a qual Annabeth já se inclinada perigosamente, levando em conta a altura que ainda se encontrava o Argos II.

Enquanto Leo iniciava a preparação para o pouso e o navio descia vagarosamente no ar, a Filha de Atena teve tempo de se recompor e se preparar para o possível ataque. Depois de ter posto uma reluzente armadura grega completa, que Leo insistia para que todos usassem por segurança, a garota começou a ficar impaciente com a demora do pouso, quando se deu conta de que não mais estavam descendo – o Argos II estava flutuando sem sair do lugar.

Piper lhe explicou que Leo aguardava autorização para o pouso, e que por isso o procedimento de pouso foi interrompido.

- Como assim? – questionou a Filha de Atena – Eles não sabem que viemos em paz?

- Claro, mas vamos pensar do ponto de vista deles – disse Jason calmamente -: Além da nossa palavra, qual é a garantia que eles tem de que um trirreme grego do tamanho de um cruzeiro e fortemente armado não quer os destruir?

- Devemos levar em conta também o histórico dos gregos e romanos – acrescentou Leo.

- Ta, mas o que, em nome de Zeus, eles estão esperando? –ponderou a menina.

- Dada as circunstâncias, provavelmente haja uma reunião incluindo os pretores, os centuriões e os lares para que seja decidido o que deve ser feito.

- E quanto tempo isto pode durar? –perguntou Piper ao perceber a aflição de Annabeth,

- Isso depende de termos parecido convincentes ou não, e do conselho chegar logo a um resultado que agrade a todos, mas por hora, o melhor a fazer é aguardar a ação deles para não parecermos ofensivos.

Depois de cerca de 40 minutos – o que pareceu uma eternidade para Annabeth – o Filho de Hefesto informou a tripulação que recebera autorização para o pouso, e então Argos II desceu suavemente até tocar o solo romano quase sem impacto algum.

Antes mesmo de Leo ter a chance de operar qualquer instrumento de desembarque, a Filha de Atena arrumou sua própria maneira de deixar o navio. Sem se importar com os olhares curiosos e alguns ameaçadores que os romanos lhe lançavam, a garota jogou a escada de emergência e começou a descer enquanto procurava desesperadamente por Percy. Todos os campistas pareciam ter a mesma aparência - com um semblante sério e perigosamente mortal -, por isso apenas alguns rostos se destacaram para a menina: um menino louro, magro mas com olhar feroz vestindo túnica e, por alguma razão não aparente, segurando um coelhinho de pelúcia; outro garoto de túnica que Annabeth reparou por estar todo manchado de um liquido vermelho que a garota decidiu não tentar saber o que era – pelo menos não por enquanto -; uma menina que parecia familiar a Annabeth vestida como uma pretora, segundo o que Jason havia lhe ensinado; e duas figuras – uma menina mais nova de pele morena e cabelos cacheados e um garoto com aparência infantil mas corpo robusto e musculoso – que seguiam uma terceira, que vinha de encontro a Annabeth.

O momento de alegria por tê-lo reencontrado, foi seguido de um descuido que a fez despencar sabe-se lá de que altura direto para o chão.

A garota nem teve tempo de registrar a dor quando ouviu:

- Oh, Annie. – e tudo escureceu.

Quando acordou, não mais no chão, Percy a estava carregando nos braços, em meio a um caminha que ia se formando a medida que os campistas abriam espaço para sua passagem. Aparentemente, o garoto não percebera que ela havia acordado, e apesar de estar com um sorriso radiante no rosto, suas feições mostravam que ele estava preocupado com a garota. Annabeth lutava contra a vontade de desmaiar enquanto o observava: Percy estava mais magro que o normal, mas ela ainda podia sentir a pressão de seus músculos contra seu corpo, que o rapaz carregava sem esforço; sua mecha de cabelo grisalho, resultado do esforço por ter sustentado o fardo de Atlas havia sumido, assim como a sua, o que a deixou triste, pois era uma espécie de elo entre os dois – a marca de batalha que ambos possuíam, e que Annabeth não esquecia nem por um minuto, pois desde que Percy havia desaparecido, a menina pôde sentir o que o garoto provavelmente sentiu quando a viu sendo arrancada do círculo em que ele a mantinha segura, e tendo nada mais que a fé em encontra-la para se manter lutando; percebeu também que haviam alguns finos fiapos na lateral do rosto do rapaz – provavelmente o inicio de uma barba que começara a nascer – e isso a fez rir, mas antes que o namorado pudesse perceber, ela se aninhou no colo do namorado e agarrou o pescoço do garoto se deixando levar pelas boas memórias dos tempos em que puderam passar juntos, e sem perceber adormeceu.

Durante o sono as boas lembranças deram lugar a seus piores pesadelos: o acampamento meio-sangue em ruínas, Cronos vencendo a batalha pelo Olimpo e Percy sendo arrancado de sua vida sem explicação alguma. Annabeth forçou-se a despertar, e quando o fez, Percy estava ao seu lado com o mesmo olhar preocupado de quando ele a encontrou no hotel após a garota ter levado a facada em seu lugar.

Ao perceber que a menina encontrava-se acordada uma sensação de alívio percorreu o corpo do rapaz, e Annabeth só pôde dizer:

- Percy, eu... – antes que este lhe abraçasse e lhe desse um beijo.


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Notas finais do capítulo

E então pessoas? Gostaram? Não? O que faltou? Oque eu devo cortar? Me ajudem para que eu possa progredir!
>.
Amanhã ela posta sem a minha intromissão.
XOXO