A medida com que meus lábios subiam pela pele de seu corpo, os gemidos roucos chamando por meu nome. Isto fez com que todos os pelos de meu corpo se arrepiassem e os poros de meu corpo estavam se dilatando, meu corpo se preparando para ainda mais intimidade do que a qual estávamos nos entregando.

Trilhei o caminho até seu pescoço entre um roçando de meus lábios contra a pele fria e beijos leves e um roçar de meus dentes contra a mesma. Podia senti-lo estremecendo levemente, pois suas mãos me tocavam cada vez mais necessidade.

— Sua boca é tão quente, Jake ! - Disse ele quase que em um rosnado quando mordisquei seu pescoço um pouco mais forte.

— Por quê você me fez mudar tanto ? - Questionei erguendo meu rosto para fitar o dele e ...

Seus olhos se abriram de uma só vez, apresentando um tom de vermelho mais escuro diferente de todos os tons de olhos vermelhos que eu já havia visto na casa dos Cullen e até mesmo dos Volturi que havia visto. Era um tom único que me levaram á outro lugar, sem sequer me tirar de meu lugar. Era algo que nunca serei capaz de explicar corretamente.

Minha respiração falhou, e eu enxergava nós dois em diversos momentos juntos, momentos que eu nem mesmo poderia ter imaginado viver á seu lado, porque nestes nós eramos um casal feliz. Estávamos na maioria deles sorrindo um para o outro e de mãos dadas, em outros nós nos beijávamos, e meu corpo pareceria formigar ou algo assim, era mágico, como se eu voasse. E era uma sensação maravilhosa e que me fazia me sentir tão bem. E nasceu em mim a vontade de tornar todos aqueles momentos reais.

E eu não precisava de mais nada no mundo do que o homem á minha frente. Não existia mais Jacob e nem mesmo Benjamim, somente o nós. Eu havia acabado de sofrer um imprinting.

— O que foi isso ? - Questionou ele enquanto a sensação abandonava meu corpo aos poucos, me dando a sensação de formigamento.

— Você é minha impressão ! - Disse eu em um sussurro e se não fosse por eu já estar de joelhos, minhas pernas cederiam á sua frente. Eu estava sem forças diante a tudo aquilo.

Ele não disse nada, apenas levou são mão direita á minha nuca e puxou meu rosto de encontro ao seu. A sensação de seus lábios sugando, mordendo e provocando os meus já não era mais a mesma, era ainda melhor. Quando sua língua tocou a minha e começou a massageá-la em uma briga que nenhum de nós queria ganhar, nem mesmo parar ou perder. Mas a porcaria do ar se fez necessário para mim.

— Eu te amo, Jacob ! - Disse ele ao separar nossos lábios, arrancando de mim um gemido de frustração de minha parte, mas quase me matando de medo quando ele me puxou para seu colo de uma só vez, encaixando minhas pernas em torno de sua sua cintura.

— Não faça isso com frequência ! - Disse eu e apesar de ser uma repreensão, eu não estava realmente bravo como nas outras vezes em que o havia repreendido - Ou avise quando for fazer isso !

Só então eu percebi que estava nu. Isto antes era normal para mim, devido á ter de ficar me transformando o tempo todo e por estar tão preocupado com ele que nem havia pensado em como estava meu corpo, apenas no dele. Apenas em protegê-lo.

— Não tenha medo de mim, Jacob. Eu nunca te machucaria ! - Disse ele descendo as mãos por minhas costas e pousando á esquerda em minha nádega esquerda, o que me fez esconder meu rosto na curva de seu pescoço.

— Não tenho medo ! - Disse eu sem saber o que fazer.

— Não precisa ter vergonha também ! - Disse ele de uma forma doce e virando o rosto para o meu e mesmo tentando esconder meu rosto, eu pude ver seu sorriso tão doce quanto a voz - Eu já te vi nu várias vezes, e acho que é por isso que eu sou tão doido com você. Sempre fui louco para poder tocar seu corpo com o meu !

Puxei seu rosto para ainda mais perto do meu e lambi seus lábios antes de mordiscá-los.

— Você fala demais ! - Rosnei antes de unir nossos lábios de forma audaciosa e repleta de desejo que nem mesmo percebi quando foi que ele inverteu a situação, ficando por sobre mim. Nem mesmo quando minhas mãos foram parar nas suas nádegas apertando-as por sobre o tecido grosso de sua boxer .

— Oh, Jake ! - Gemeu mordendo o lóbulo de minha orelha - Esperei tanto por esse momento. Todo esse seu corpo quente colado no meu, meu cheiro se misturando com o seu, suas mãos me tocando assim ! - Disse sussurrando enquanto puxava meus cabelos e cada sílaba fazia com que eu sentisse meu corpo se arrepiando de desejo - Eu amo seu corpo. Eu sou seu !

— Meu ? - Questionou apertando ainda mais as carnes duras em minhas mãos - Olha que eu faço o que quiser com você !

— Faça o que quiser ! - Disse ele me permitindo fitar seus olhos e os mesmos me fitavam de forma tão intensa que eu sequer sabia o que era vergonha - Faça o que quiser, estou aqui por você ! - Disse mordendo meu queixo.

Não houveram muitas palavras, mas ele me tocava com firmeza, com agressividade e carinho ao mesmo tempo. Porém acabei parando de tocá-lo em resposta, pousando minha cabeça em seu ombro.

— O que foi ? - Questionou ele afagando os meus cabelos que suados colavam-se á testa e beijando meu rosto.

— Eu nunca ... fiz isso ! - Disse eu e parecia que eu tinha tido a cara estapeada de tanto que meu rosto queimava.

— Você consegue ser ainda mais perfeito ! - Disse ele descendo a mão fria para minhas coxas e as acariciando ao mesmo tempo que as apertava - Não precisamos fazer nada se você não quiser ! - Disse ele - Eu também nunca fiquei com um homem antes de você ! - Disse com os olhos diante aos meus e eu podia sentir a verdade palpável que suas palavras tinham - Nunca quis que nenhum homem me tocasse como quero que você me toque, ou senti o que sinto perto de você. Tudo á seu tempo ! - Disse me dando um beijo e saindo em seguida da cama.

Eu não quis acreditar que ele realmente havia me deixado excitado feito uma pedra e ainda estava saindo do quarto. Quando vi Ben de costas para mim, um instinto mais forte que eu, quase que animalesco tomou conta de mim e quando percebi, já estava pressionando seu corpo contra a parede e me deliciando com o rosnado delicioso preso em sua garganta.

— Aonde você pensa que vai ? - Questionei mordendo sua nuca.

— Não quero te pressionar á nada ! - Disse ele de forma dificultada.

— Ah, é assim ? - Questionei sorrindo contra sua pele - Não pode me deixar desse jeito e sair assim ! - Disse roçando meu membro contra suas nádegas, recebendo um delicioso gemido alto e rouco como resposta.

Não precisava saber e sim fazer, sentir, tentar e tocar com todo o prazer que eu sentia e que queria que ele sentisse. Se deixasse o instinto animal dentro de mim agir, eu conseguiria fazer aquilo.

Nunca pensei que minha primeira vez fosse ser com um homem, mas não poderia ter sido melhor, já que além de doce. Ben era experiente, não com homens, mas o casamento com Tia havia sido útil para algo.

Depois daquela noite, pouco importaria o que meus amigos diriam sobre nosso relacionamento, porque eu não abriria mão de Benjamim, o meu Ben.

Minhas mãos e meus lábios percorreram todo aquele corpo frio e de cheiro único á minha frente, e eu me permiti dar-lhe o prazer de ser sugado, provando o sabor incomparável de seu membro e de seu esperma, de sua pele, de sua entrada, a qual fiz questão de lubrificar com minha boca. Queria provar seu corpo por inteiro.

— Jake, preciso te sentir em mim ! - Disse ele quase que arrancando meus cabelos devido á força com que os puxou enquanto eu lhe dava um beijo grego - Vamos ver se sou eu ou se será você quem vai acabar comigo !

— Eu não sabia que você era tão ...

— Tão o quê ? - Perguntou enquanto eu me ajeitava melhor entre suas pernas abertas, as mesmas em meus ombros.

— Safado ! - Disse eu piscando para ele - E gostoso !

Deixei que nossos lábios se unissem enquanto eu o penetrava em um movimento vagaroso, me deliciando com a forma languida com que ele suspirava e gemia ao mesmo tempo e com o fato de estar penetrando seu corpo.

— Oh , Jake ! - Foi tudo que consegui discernir sendo conexo quando me vi por inteiro dentro dele. Era absurdamente apertado.

Os movimentos se tornaram ritmados e os gemidos descontrolados e cada vez mais altos vindos de ambas as partes. E eu queria nunca ter de abandonar o interior deliciosamente frio e estranhamente macio do corpo dele. Céus, era sufocante de tanto apertado.

Meu corpo suava e eu estava a beira de perder meu controle e colocar meu lobo para fora, e isso parecia excitar Ben ainda mais. Ele gemia algo em sua língua de origem o que não me permitia entender nada além dos nomes de deuses egipicios e o meu, e mesmo assim, as vezes ele embolava um ao outro. Sua mão me arranhavam com força, mas não de um modo que seu veneno pudesse me machucar ou vir a me matar.

Seus gemidos se tornaram ainda mais despudorados quando segurei suas pernas pelas coxas e comecei a arremeter de forma desumana. Nenhum dos dois era frágil nem menos humano, podíamos ser brutos um com o outro.

— Você gosta assim ? - Questionei rebolando meus quadris de forma forte o que o fez apertar minhas costas com mais força, me fazendo gemer em um misto de dor e prazer.

— Assim ... assim ... não para ! - Dizia ele enquanto seus olhos reviravam. Seu corpo tremia debaixo do meu e era bom fazê-lo tremer, só dessa vez não era de medo.

— Você é tão apertado, Ben ! - Rosnei junto á seu ouvido.

— E você é tão quente ! - Gemeu descendo as mãos para minhas nádegas e cravando as unhas na carne delas ao apertar. Estranhei o fato de aquilo não ter passado seu veneno para mim - Tão grande ... arrrrrrrr e grosso !

— Não posso ... acreditar que ... você é só meu ! - Disse eu arremetendo com tanta força que minha cama estava indo para a frente e para trás chocando-se contra a parede - Está perdido !

— Perdido e bem fodido ! - Disse ele mordiscando meu ombro - Oh e muito bem fodido !

— Quem diria ! - Disse eu levando uma de minhas mãos até sua nuca e puxando seus cabelos com força para trás.

— Quero ... cavalgar ... em ... você ! - Disse ele enquanto eu mordia seu ombro com tanta força que escutei um trincar bem leve vindo daquela pele de mármore que era só minha agora, e sua cabeça pendida para trás daquele jeito me deu acesso livre á seu pescoço, que fiz questão de demarcar com beijos e mordidas .

Saí de dentro dele em seguida, me deitando de costas fixas á cama e ele me prendeu por entre seus joelhos se deitando por sobre mim e me roubando um beijo profundo do qual eu não queria me livrar, mas valeu a pena.

Ao abrir meus olhos quando senti a mão fria de Ben me masturbando, me assustei com ele forçando seu corpo para cima e logo posicionando meu membro no começo de sua entrada. Ambos gememos quando ele empurrou o corpo para baixo de uma só vez me fazendo urrar por estar dentro dele, e o fazendo urrar por tamanha brusquidão no contato intimo. Seus olhos estavam fechados e sua boca entreaberta. O que me fez trazê-lo de encontro a mim com brutalidade para beijar aquela boca carnuda.

O modo acelerado e sensualmente despudorado com que Ben rebolava em meu membro ao mesmo tempo que gemia meu nome de forma rouca, ao mesmo tempo que me fazia sentir medo de ter meu membro arrancado por sua entrada extremamente apertada e pulsante, eu sentia vontade de jogá-lo no chão de quatro e fodê-lo com ainda mais força. Mas como fazer isso se o rosto quase infantil me hipnotizava e tudo que eu conseguia além de penetrá-lo era segurar com força sua cintura para ajudá-lo a realizar os movimentos de vai e vem.

Demorou bastante para que alcançássemos o orgasmo, eu pela primeira e ele pela segunda vez naquela noite, e eu nunca havia me sentido tão seguro quanto me senti no momento em que ele deitou sua cabeça por sobre meu peito que descia e subia acelerado assim como o dele, nossas respirações estavam ofegantes, meu corpo grudando por meu suor e por ele ter gozado em minha bariga. Feliz e seguro, foi como eu me senti antes de cochilar. Porque foi só isso que ele me permitiu fazer, já que me acordou por querer mais.