O Amor É Para Mentes Fracas escrita por Tholomew Plague


Capítulo 1
Larissa


Notas iniciais do capítulo

Capítulo 1 - Larissa



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Sons agradáveis soavam em meus meus ouvidos, abri meus olhos e levantei de minha cama com um grande sorriso no rosto. Os cantos do sabiá deixavam minha manhã ainda mais animada. Seria um ótimo dia, esperei por ele por tanto tempo, há mais de 5 anos! Após tomar meu café da manhã, acordei minha amiga Juliana.

Eu e Juliana nos conhecemos na sétima série, eramos alunas novas no colégio e nos aproximamos, eramos inseparáveis. No primeiro ano do ensino médio, decidimos que morariamos juntas ao crescer. No último ano do ensino médio juntamos nosso dinheiro e alugamos este apartamento o qual moramos atualmente.


 - Você está feliz né?


A loura estranhou eu estar acordada antes dela já que normalmente é ela quem tem que me acordar e já que sou muito difícil de levantar da cama.


- Como poderia não estar? Esqueceu o que temos hoje?

- Como poderia esquecer?


Alguns momentos depois eu e a loura estavamos na frente do local tão desejado por nós nos últimos anos. Era tão grande! Vagavamos pelos corredores afim de conhecer melhor o lugar, não conseguiamos desfazer o sorriso bobo de nossos rostos.

Um barulho rompeu qualquer conversa que estava sendo feita naquele lugar, o sinal bateu para que todos entrassem em suas salas de aula. É agora! Já posso me considerar uma universitária, estava sentindo um orgulho enorme de mim mesma.

Por costume sentei-me no fundo da sala de aula, na última carteira do canto esquerdo. Eu prestava atenção em cada coisa que o professor falava, estava me sentindo o máximo por estar ali! Na hora do intervalo encontrei Ju.


- As meninas da minha sala de aula são muito legais, interagimos bastante! - A loura falava.

- Não tem muitas meninas na minha sala de aula e as que tem parecem ser chatas só pelo jeito que se vestem com salto alto, decote e maquiagem. Eu era a única básica daquela sala, me sentia uma aberração.


- Mas você é.

- Idiota.


Eu e a loura nos tratavamos assim mesmo, era um jeito de expressar nosso amor uma pela outra. Ficamos conversando até o sinal bater e cada uma voltar para sua sala. Nos encontramos novamente meio dia, quando as aulas foram encerradas.

Após almoçarmos, fui ao mercado comprar algumas porcarias já que de tarde duas amigas de Ju e um amigo meu iriam nos visitar. Na entrada do mercado avistei um colega meu, alto, musculoso e com os cabelos escuros. Ele estava comprando alguns maços de cigarro. Marlboro, boa escolha. Entrei no mercado e apanhei alguns pacotes de salgadinhos e algumas latas de refrigerante, levei as porcarias ao caixa e quando saí do mercado senti uma mão quente tocar em meu braço.


- Ei! - Meu colega sorriu.

- Oi.

- Tudo bom?

- Tudo.

- Sabe quem sou?

- Sim.


Eu estava querendo ir para casa logo, afinal, eu estava super ansiosa, eu iria rever meu melhor amigo Lucas, ficamos as férias inteiras sem nos ver e aos poucos fomos perdendo o contato, parando de enviar mensagens de texto para o outro e não ligando mais para o outro, eu estava com muitas saudades dele.


- Você mora aqui por perto? - O rapaz continuava a me questionar.

- Sim.

- Legal.


O silêncio predominou, parece que era um bom momento para voltar para meu apartamento, não pensei duas vezes e virei as costas para o homem.


- Ei, espere aí!


Demônio, deixe-me ir. Virei-me para ele novamente.


- Qual seu nome?

- Larissa.

- Prazer, sou Jason.


O rapaz estendeu a mão para mim porém nada fiz, virei de costas para ele e prossegui até meu apartamento. Eu não tinha nada contra ele, quem me conhece sabe que sou assim com qualquer um, acho que socialização é uma falta de tempo. Depois que se tornam amigos, ou o filho da puta se apaixona e estraga tudo ou o filho da puta trai a amizade, sempre dá alguma merda! Por isso estou sempre com as mesmas pessoas: Juliana e Lucas.

Ao chegar no apartamento, arrumei a louça já que era meu dia de arrumá-la. Depois de alguns instantes a campainha tocou, eu e Juliana corremos para porta e ao abri-la Juliana pulou nos braços de suas duas amigas enquanto eu pendurei-me no pescoço de Lucas.


- AI MEU DEUS! LUCAS! - Eu quase o sufocava.

- CARALHO LALI! - Ele me apertava tão forte quanto eu o apertava.


Eu, Lucas, Juliana e suas amigas entramos no apartamento e nos sentamos no sofá, passamos a tarde conversando e comendo as besteiras que eu havia comprado no mercado. Depois eu e Lucas fomos ao meu quarto para jogarmos vídeo game.


- Caralho Lali, você não perdeu seu dom no vídeo game hein! - Lucas falava boquiaberto após minha nona vitória contra ele.

- Nunca! - Eu gargalhava.


Jogamos e conversamos a tarde inteira e quando nos demos conta, a noite já havia chegado fazendo com que Lucas voltasse para sua residência. Mas antes disso, eu e Lucas decidimos que não iriamos mais perder o contato e que iriamos nos falar toda a hora via mensagens de texto e ligação pelo celular.

Peguei meu Ford Gálaxie preto e dirigi até um parque que tem ali perto. Estacionei meu xodó em cima do gramado e deitei em cima do carro de modo com que minhas pernas ficassem no capô do carro e minhas costas no vidro, fiquei fumando enquanto observava as estrelas.

No outro dia, sentei na mesma carteira que no dia anterior e o rapaz alto que encontrei no mercado havia sentado na carteira ao meu lado. Alguns momentos da aula, pude perceber que o rapaz me olhava e sempre que eu olhava para ele, ele desviava o olhar.

Ao bater para o intervalo me pûs para fora da sala e após dar alguns passos a caminho de Juliana, alguém me parou.


 - Ei! - Jason ficava em minha frente.

- Oi.

- Larissa né?

- Sim.

- Curte AC/DC? - Ele fitava minha camiseta do álbum Black Ice.

- Sim.

- Nossa. - Ele sorria nos cantos da boca.

- O que?

- Difícil encontrar garotas com bom gosto musical por aqui.

- É.

                Jason acompanhou-me até encontrarmos Juliana. Apresentei-os e nem precisei falar mais nada, os dois já estavam se interagindo. Sempre invejei esse dom de Juliana de socializar-se facilmente com as pessoas. Fiquei observando os dois interagindo e pelo que conheço Juliana sei que logo ela irá ficar com Jason, ela não perde um.

                Quando o sinal tocou, eu e Jason voltamos para nossa sala de aula. Quando a aula foi encerrada, ele acompanhou-me novamente até encontrarmos Juliana.

                - Você irá fazer algo hoje? - O rapaz andava do meu lado.
                - Não.
                - E você não gostaria de sair comigo?
                - Não.
                - Mas...
                - Não.
                - Jason, será que eu poderia falar só um minutinho com a Lali? - Ju me puxava para longe do rapaz. - O que significa isso?
                - Isso o que?
                - Porque recusou? Você é louca? Como pode recusar um cara daqueles?
                - Recusando.
                - Pois eu acho melhor você aceitar.
                - Porque eu aceitaria?
                - Porque se não, eu acho que não irei te dar os ingressos pro show do Slash que te prometi.
                - NÃO! Não faz isso comigo.
                - Então aceita!
                - Não!
                - Você decide!
                - Mas...
                - Vo-cê de-ci-de.
                - Você não pode me obrigar a aceitar!
                - Eu não estou te obrigando, eu estou te dando a opção de ir ou não no show do Slash.
                - Mas... - Suspirei. - Ta bom então! Mas só por causa dos ingressos!

                Eu e a loura voltamos para perto de Jason. Ela olhou-me de um jeito que mandava-me aceitar logo o convite do rapaz.

                - Jason, eu aceito sair com você.

                Meu orgulho foi ferido ao dizer aquela frase, no entanto o jovem mostrou-se contente.

                - Então eu te pego as nove horas da noite para jantarmos em um restaurante! Onde você mora?
                - É naquela mesma rua do mercado, no edifício Rev Residence, sexto andar, apartamento número 6661.

                Eu e Juliana despedimos-nos do rapaz e fomos em direção a nosso apartamento.

                - Porque você quer que eu saia com ele? - Perguntei.
                - Porque você não sai com ninguém faz um bom tempo.
                - Mas você sabe que eu não quero sair com ninguém.
                - Por isso que eu quero que você saia com ele! Para que você se lembre do quanto é bom sair com alguém e sentir aquele frio na barriga. Aproveita que ele é bem gato.
                - Você é uma vaca! Não pode ficar me subornando com o ingresso do Slash! Eu não quero sair com ninguém e você vai ter que respeitar isso!
                - Me explica porque você não quer sair.
                - Será que vou ter que te explicar pela milésima vez? - A encarei.
                - Eu não acredito que é ainda por causa daquilo, quando é que você vai esquecer essa merda da trau...
                - NÃO ouse. - Diminui o tom das palavras.

                Juliana sabe o quanto eu odeio quando ela fala de meu trauma e continua a falar dele como se não fosse nada. Meu trauma ajudou-me bastante a evoluir e a amadurecer, gosto de tê-lo.

                A tarde passou rápida, dei uma cochilada e acordei tarde. Fiz qualquer coisa para o tempo passar e quando me dei conta estava perto das nove horas, não que eu estivesse contando as horas, Juliana fazia questão de me lembrar a cada minuto, parecia um crônometro ambulante.

                - Eu não acredito! - A loura puxava seus fios de cabelo com seus dedos ao me ver saindo do banho.
                - O que? - Franzi o cenho.
                - Eu não acredito que você vai assim! - Ela olhava para mim de cima para baixo.

                Eu estava vestida com uma camiseta preta, calça jeans escura e tênis. A loura saiu do cômodo e voltou momentos depois com algumas peças de roupas na mão.

                - Vista isto. - Ela estendeu as peças para mim.
                - Vestir isso para um encontro desses com um cara daqueles? Nunca. - Deboxei.
                - Você nem sabe o que vai rolar nesse encontro e nem sabe que tipo de homem Jason é.
                - Errado! Eu sei o que vai rolar nesse encontro porque não vai rolar na-da. - Dei ênfase em cada sílaba. - E sei que tipo de homem Jason é porque só existe um tipo de homem, ele é igual a todos.
                - Deixa de ser dramatica e vista!
                - Não.
                - Sim.
                - Não.
                - SIM. - A loura me olhou um tanto séria que acabei por fazer o que me pediu.
                - TA BOM! - Falei, de cara emburrada. - Mas se eu não gostar, não irei usar.
                - Tudo bem, não vai se arrepender. - Ela sorria de um modo meigo.

                Apanhei bruscamente as peças de roupa que Juliana me estendia, apesar de termos gostos bem diferentes ela acertou em cheio ao me estender um vestido de cor preta, mas errou ao me estender salto e maquiagem, eu simplesmente odeio salto e passo maquiagem para ficar bonita dependendo da ocasião, o que não era o caso porque eu não precisava ficar bonita para Jason.

                Vesti o vestido e substituí o salto por uma sapatilha preta com um laço atrás. Juliana fez cara de deboche ao perceber que eu não havia passado maquiagem e não estava com o salto, porém ficou contente de pelo menos eu ter usado o vestido.

                Alguns minutos depois a campainha tocou. Merda. A cada passo que eu dava em direção a porta eu me sentia cada vez mais arrependida de ter aceitado aquele convite e com cada vez mais raiva da loura por ter me obrigado a aceitar o convite.

                A loura me acompanhava até a porta. Ao abrir a porta, lá estava ele, com uma calça jeans clara, uma camisa gola V preta e uma jaqueta preta. De primeira vista, até o achei encantador porque além de ele ser bem "gato" - Como diz a Juliana - ele estava de preto e para mim qualquer homem que esteja vestido de preto fica mais bonito do que é. Virei-me para trás e cochichei com Juliana.

                - Eu preciso mesmo fazer isto? - Perguntei com cara de cão sem dono.
                - Sim!
                - Me deseje boa sorte, vou precisar. - Virei-me para Jason novamente.
                - Vai lá! - A loura me empurrou fazendo com que eu batesse de frente com Jason e fechou a porta.
                - Boa noite. - O rapaz sorria.

                Revirei meus olhos e caminhei até o elevador de má vontade. Jason caminhava logo atrás de mim, ao me virar para ele percebi que ele estava olhando meus glúteos e logo disfarçava olhando para mim como se nada tivesse acontecido. Minha vontade era de voar minha mão na cara dele e simplesmente voltar para o apartamento, mas Juliana iria ficar bem chateada e com certeza não me daria os ingressos do Slash.

                Ao entrar no elevador, percebi o olhar fixo de Jason sobre mim, comecei a encará-lo. Eu o olhava com raiva enquanto ele me olhava como se eu fosse um petisco. Bem cafajeste, já esperava por isto.

                Jason fez questão de abrir a porta do passageiro de sua BMW para eu entrar. No restaurante também tentou ser cavalheiro ao puxar a cadeira para sentar-me. RIDÍCULO. Ele acha que sou alejada? Sei muito bem abrir portas de carros e arrumar a cadeira para sentar.

                - O que você vai querer? - Ele perguntou.

                Apontei para qualquer coisa no cardápio que parecia ser apetitosa.

                - E você? - Perguntei.
                - Você. - Ele sorriu bobo.
                - O que? - Meus ouvidos sangraram.
                - Eu quero você.

                Revirei meus olhos. Que tipo de ser humano deficiente fala isso? Jason superou o nível de retardadice de todos os homens com quem eu já saí há muito tempo atrás.

                Durante a janta, Jason perguntou com quem eu morava e eu respondi com Juliana. Perguntou o que eu fazia da vida e falei que apenas estudava. Perguntou por outras coisas mas eu não respondi, ele não precisa saber da minha vida.

                Jason abriu a porta de seu carro para mim, novamente. Peguei meu celular e li no visor "2 novas mensagens".

Início > Mensagens > Caixa de mensagens > Digite sua senha > ****

Abri a primeira mensagem.

De: Lucas.

Você está aí?

Enviada às 22:16

Abri a outra mensagem.

De: Lucas.

Ei Lali, como estão as coisas? Está gostando da faculdade? Lembro que você sempre falava o quanto queria fazer faculdade. O que está achando? Queria tanto fazer faculdade na mesma que a sua! Assim poderiamos nos ver todas as manhãs de segunda a sexta como nos viamos ano passado. Quando podemos nos encontrar novamente? Que saudades...

Recebida às 21:27

                Um sorriso escapou de meus lábios naquele momento, Lucas acabara de roubar um sorriso meu e nem sabia! Ele me fazia tão feliz! Parecia tão diferente de todos os garotos que já havia conhecido. As vezes me questionava "Porque não tentei nada com Lucas quando ele confessou que gostava de mim há dois anos atrás?" mas então eu voltava a realidade, nunca que eu iria ser tão filha da puta a ponto de acabar uma amizade tão linda assim por causa do "amor", uma coisa que nem existe!

Para: Lucas.

Ei Lucas, foi mal pela demora. Eu estava em um "encontro". A faculdade está tranquila até agora! Eu também queria que fizessemos faculdade juntos :( Estou com muito mais saudades... De você e de sua juba hahah.

Enviada às 22:29

                Até que enfim o encontro havia terminado, já estavamos no elevador, Jason encarou-me novamente do mesmo jeito que havia me encarado na ida. Encarei-o também. O elevador já havia chegado no sexto andar, a porta do elevador abriu, mas ninguém saiu de seu lugar, ficamos nos encarando. A porta fechou. Jason deu pequenos e lentos passos para perto de mim, estavamos bem perto que eu já podia sentir sua respiração soprar em meu rosto, ele respirava calmamente, aproximava seu rosto do meu. Por um momento pareci hipnotizada, mas logo acordei pra realidade e corri desesperadamente para apertão o botão para a porta do elevador abrir-se novamente.

                Caminhei até a porta de meu apartamento, seguida de Jason. Quando virei-me para me despedir dele, Jason empurrou-me contra a parede e acariciou meu braço com sua mão. Maldito o corpo dele! Seu tronco longo e musculoso é encantador. Maldito o meu corpo! Meus pelos arrepiavam-se. Eu olhava aqueles lábios se aproximando do meu e sentia uma vontade enorme de beijá-lo. MAS NÃO. Sou forte. Sou orgulhosa. Não posso. Virei meu rosto, dando ideia de recusação. Ele entendeu o meu sinal e saiu de perto.

                - Boa noite. - Ele sorriu.

                Entrei dentro de meu apartamento enquanto o rapaz ia embora.

Jason's POV.

                Larissa é um tanto estranha! Mal sorria e não mostrava interesse em nada, nem em conversar. Sempre séria. Em nenhum momento sorriu, nem para ser educada. Utilizava frases curtas e diretas como se não quisésse que o assunto fluísse. Ela pode até ter me recusado essa noite, mas tenho certeza que ainda ficarei com ela, primeiro porque eu sou J-A-S-O-N e pego todas as mulheres que eu quero, segundo por causa do modo que seu corpo reagiu, arrepiando-se ao perceber minha aproximação e terceiro porque vou atrás dela até conquistá-la e fazê-la ficar caidínha por mim que nem eu faço com todas.

                Terceiro dia na faculdade, cheguei na faculdade e encontrei meus amigos. Ficamos conversando sobre as alunas gostosas de nossa sala de aula e depois de alunas gostosas da faculdade inteira, ficamos trocando ideias de nossas próximas vítimas e os recursos que poderíamos utilizar para seduzí-las, o que não era muito difícil, bastava um "Oi" e todas se entregavam.

                Entrando na sala de aula após bater, sentei-me na carteira ao lado de Larissa novamente, ela é bastante estudiosa e fica muito sensual com suas pernas cruzadas por baixo da carteira. Quando o professor não estava explicando nada, Larissa aproveitava para mexer em seu celular, e o que tanto ela escrevia? Tentei visualizar seu visor, mas Larissa, ao perceber minha tentativa de espionagem encarou-me de um modo sério. Ela fica muito irresistível quando me encara daquele jeito. O sinal bateu anunciando o intervalo e nos retiramos da sala, acompanhei Larissa mais uma vez no intervalo.

                – Sabe, eu gostei de sair com você, queria sair novamente.

                Larissa não falou nada.

                – Você aceitaria? - Perguntei.
                – Tenta.
                – Quer sair novamente comigo? - Franzi o cenho.
                – Não.

                O que? Ela é retardada? Me fez perguntar para recusar?

                – Não?
                – Não.
                – Porque?

                Permaneceu quieta.

                – Você não gostou de sair comigo? - Perguntei.

                Continuou quieta.

                – Ah, vamos lá! Dessa vez eu juro que vai ser divertido!

                Não falou nada. Parei na frente dela fazendo-a parar de caminhar e olhar em meus olhos.

                – E então? - Perguntei mais uma vez.
                – Se eu sair mais uma vez com você, você promete ser a última? - Revirou os olhos.
                – Não.
                – Então não.
                – Mas eu prometo que não fico insistindo das próximas vezes.
                – Tá, eu aceito.

                Eita menina difícil! Não posso correr o risco de ela recusar os próximos convites, por isso farei de tudo para ficar com ela.


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Notas finais do capítulo

Esta é minha primeira história, espero que gostem. Se a história aparentar ser chata, por favor espere pelo segundo capítulo, foi bem mais legal de escrever. Não deixem de comentar, ao receber comentários me sentirei mais segura para postar novos capítulos. Deixem tanto críticas como opiniões!