Percy e Annabeth - A Vida Continua escrita por Nai Castellan Jauregui


Capítulo 16
16 - Rumo a barraca.


Notas iniciais do capítulo

Hey semideuses!
Sabe quem estava de aniversário ontem dia 4? ú.ú EEUU!! (sim isso foi uma indireta, eu quero presentes '-' ) AAAHHH voces nao vao acreditaar!! Eu ganhei um chaveiro de coruja da minha amiga!! É a coisa mais linda gente!
Capítulo 16, o qual vamos descobrir o motivo da Annabeth ter surtado hahahaha
E é claro vamos ter outras coisas mais né...
Sem tempo pra revisar. Mals' aí pessoal...
Eu quero dedicar esse capitulo pra uma górgona estúpida filha de Afrodite que eu conheci por aí... ( nao vou nem dizer que ela se chama Bruna kkkkk te amo sua vaca de Apolo!!)
Bjs babados de bolo azul!! (o meu nao era azul -.-')



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#Percy’s#

—Você o que? – perguntei incrédulo

—Percy deixa de ser tapado – falou ela – você ouviu bem, eu tenho um ursinho de pelúcia que sempre levo comigo nas missões.

—Isso é serio Annie?

—Sabia que não devia ter contado.

Ela virou as costas para ir embora, mas a peguei pelo braço e a puxei de volta. Dei um beijo para ver se ela se acalmava, e como sempre, isso funcionava.

—Percy eu não posso contar pro pessoal. Eles vão rir de mim.

—Acredite Sabidinha. Eles não vão – disse eu com um sorriso no rosto, parecido com o que ela usa quando planeja alguma coisa.

—Você vai fazer o que se eles rirem?

—Nada de mais, só fazer dar o troco com a mesma moeda. É algo bem básico, mas bem eficiente. – disse olhando para aqueles olhos cinzentos que se destacavam na escuridão da floresta. – Eu te ajudo a procurar.

Peguei a mão dela e voltamos até a clareira onde todos estavam esperando. Annie pediu pra eu contar pro pessoal sobre o caso do ursinho desaparecido, embora tivéssemos “dialogado” por uns 10 minutos, que foi o tempo que levei para convencê-la.

Nos dividimos e começamos a procurar. Paloma foi para a beira do penhasco. Thalia foi para a floresta. Nico na clareira, e eu consegui ouvi-lo dar um risinho quando comentei do ursinho, eu o fuzilei com o olhar e em seguida Annie fez o mesmo, se bem que acho que ela foi mais convincente que eu. E fui com minha namorada procurar dentro da barraca.

—Annabeth – falei sonolento – são 11:30h da noite. O pessoal ta cansado da luta. Vamos procurar seu ursinho amanha, pode ser?

—Não Percy! Não pode ser! Eu tenho de achá-lo! – exclamou ela alguns decibéis a mais.

Fui procurar em sua mochila. Agora entendia o motivo dela não querer que ninguém mexesse lá. Nectar, ambrosia, boné dos Yankees, um bilhete, a adaga... Peraí, um bilhete para a Annabeth!

—Annie, olha isso – chamei-a – acho que é para você – cantarolei, pois sabia que a carta chamaria sua atenção.

—Me dá! Me dá! Deixa eu ver!

—Nananinanão – falei erguendo a carta – primeiro um beijo.

Ela me deu um tapa no braço.

—Não! Primeiro a carta!

Ela estava mesmo desesperada em achar aquele ursinho. Abriu o envelope verde limão e lemos juntos, que dizia:

“Cara Annabeth.

Eu juntamente de meu irmão, tomamos a liberdade de tirar o “excesso” de sua mochila antes da viajar para a missão. Não se preocupe, seu precioso ursinho está a salvo. Ele não vai ser destruído nem nada do gênero.

No lugar dele, você terá um vale armadura, que poderá ser usado na casa de armas de Nova York próximo ao Empire States.

Considere isso um favor, pois aquele ursinho de pelúcia horrível só ocupava espaço em sua mochila.

Até a próxima trollada.

Assinado: Connor e Travis Stoll

PS: Não nos mate”

Eu estava com medo, muito medo, de olhar para Annabeth. Mas tomei coragem. Ela estava vermelha de puro ódio!

—STOLLS!! – berrou ela rasgando a carta ao meio e depois a picando em minúsculos pedacinhos, enquanto xingava os gêmeos em grego antigo.

Ela berrou tão alto, que acho até que Travis e Connor ouviram do acampamento.

Thalia, Nico e Paloma colocaram as cabeças para dentro da barraca para ver o que tinha acontecido. E o que eles viram foi a transformação da minha doce Sabidinha filha de Atena, para uma raivosa filha de Ares. Annabeth arfava de raiva. Não me espantaria se começasse a sair espuma de sua boca. Não mentira, me espantaria sim.

—Ãnn... Gente... – falou Thalia – eu encontrei algo na floresta e acho que vocês deviam ver.

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Havia três arvores, exatamente iguais, exceto pelo fato de a primeira ter o numero 6 entalhado e as outras duas, um zero cada uma.

—600... – falei espremendo um pouco os olhos.

Olhei para Annabeth esperando que ela tivesse uma resposta. Seu olhar estava pousado sobre as arvores, mas seu pensamento não. Quase podia ouvir as engrenagens de seu cérebro girando, com o silencio da noite era possível ouvir até a respiração de cada um de nós. Mas não poderia dizer se ela estava pensando nas arvores ou em algum método para se vingar do stolls. Ou os dois ao mesmo tempo.

—Huum... – murmurou ela torcendo a boca – Empire States.

—Como é? – perguntei

—Não é obvio? A carta dos Stolls nos mandando para a casa das armas próximo de lá, e agora isso.

—Então a próxima parada é...

—A barraca – me cortou Nico – to com sono, eu quero dormir!

—Eu também quero... – reclamou Paloma.

–Parem de reclamar vocês dois – repreendeu Annie – nós vamos dormir sim. Acalmem-se.

Enquanto eles se dirigiam para fora da floresta, eu a puxei pelo pulso e lhe dei um beijo calmo e doce, como o luar daquela noite. Enquanto nos beijávamos, podíamos ouvir pequenos barulhos da floresta, galhos e folhas secas se quebrando, deve ser o pessoal voltando para a barraca, uma coruja voava sobre nós, e grilos cantavam mais ao longe.

–Percy, me desculpa – Annie tirou sua boca da minha e encostou nossas testas, com a cabeça levemente abaixada. – eu fiquei nervosa com os Stolls e estraguei o humor de todo mundo.

–Calma Sabidinha. Pelo menos sabemos que seu ursinho está seguro – falei colocando a mão em seu queixo e levantando sua cabeça, para poder olhar aqueles olhos cinzentos lindos pareciam até como a lua crescente.

—Assim espero – falou ela pegando minha mão.

Voltamos para a barraca, e dormimos do lado de fora, que era o que íamos fazer antes do surto da Annabeth. O bom é que depois desse transtorno ninguém se preocupou com o fato de ter dois sacos de dormir do lado de fora.

A noite estava um pouco fria para se dormir a luz da lua como nós dois estávamos fazendo. Coloquei uma coberta sobre Annabeth e deitei virado para ela, que se virou e colocou sua cabeça contra meu peito. E assim dormimos à noite abraçados.

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= > Paloma’s < =

E no final, acabou que Nico e eu, dormimos na barraca.

Como eu não tive o privilégio de dormir lá fora tive que me contentar dentro da barraca mesmo (acho que esse comentário foi um tanto quanto desnecessário.)

Eu tive um sonho esquisito, tipo, muito esquisito mesmo.

Eu estava de pé ao lado de uma fonte, no meio de uma praça que a meu ver estava no centro de uma cidadezinha que parecia ser totalmente feita de mármore branco. Essa tal fonte também era de mármore branco polido, no alto, uma pequena escultura de quatro anjos de costas uns para os outros, com arco-e-flecha e jorrava água da ponta de cada uma das flechas. Eu olhava pra dentro daquela fonte e contava quantas moedas as pessoas jogavam lá dentro.

Então um homem de capa e capuz escuro se aproximou do outro lado, virou de costas e jogou dois dracmas por cima do ombro.

De relance, vi seus olhos, um tom de laranja muito intenso. Ele me encarou por um segundo e ao se virar para ir embora deu um sorriso sínico com o canto da boca.

Eu, na minha típica curiosidade, fui olhar as moedas que ele havia jogado. Mas aquelas moedas tinham algo de diferente, eu podia sentir, pois estavam em contato com a água.

E o estranho aconteceu. As moedas começaram a brilhar e a tremeluzir muito. Me inclinei mais um pouco para frente a ponto de ver melhor. Então uma cobra saiu do meio da moeda, se enrolou no meu pescoço e me puxou para dentro da fonte! E eu fui caindo, caindo, cada vez mais fundo, cada vez mais escuro. E parecia que quanto mais me chacoalhava, mais eu afundava.


–AAAAHHHH!!! – acordei gritando e me debatendo no saco de dormir. Tanto que acabei dando um tapa no Nico sem querer. (Cara, sonho em que a gente tá caindo, que coisa mais clichê!).

–Ai! Calma aí tortuguita – falou ele esfregando a mão no rosto.

–Desculpe Nico. É que eu... Eu tive um sonho muito ruim – falei me lembrando do fato

–Acho que era muito ruim mesmo, porque você gritava se chacoalhava e estava suando pra caramba – falou Thalia.

–Ai... Sonho com água. Que totalmente do mal. - falei sozinha (sorte minha sonhar com agua e ao acordar nao estar com o saco de dormir molhado... Voces entenderam o que eu quis dizer...) - Desculpa acordar vocês...

–Que nada, são 9:30 da manhã. Vamos pegar viagem em meia hora. – avisou Nico

Annabeth e Percy entraram na barraca me trazendo um pouco de água, pra ver se eu me acalmava um pouco (sou filha de Poseidon, óbvio que água me acalmaria).

Comecei a explicar o sonho para eles que ouviam atentamente cada detalhe. Annabeth foi até a mochila dela e tirou um bloco de notas e uma caneta.

–Pra que isso? – perguntou Thalia

–Vou começar a anotar todos os sonhos que tivermos. Sonhos de semideuses nunca são somente sonhos, são mensagens de algo ou alguém. Por isso vou anotar tudo...

–Annabeth...

–Espera um pouco Percy – falou a garota – Quantas moedas você contou? – perguntou ela destampando a caneta.

VUUSH!! A caneta se transformou em uma espada do nada!

–Percy! O que sua espada estava fazendo na minha mochila? - perguntou Annabeth num misto de indignação e surpresa (ela tentava se segurar pra não rir, mas sem muito sucesso...).

–Por isso eu não a achava... – disse ele com um sorriso brincalhão – Quase tive um ataque quando vi você com ela na mão...

Ouvi Thalia murmurar algo como “Filhos de Poseidon... Humpf!”.

Voltando a historia... Fui obrigada a contar novamente ao meu sonho, mas me esforçava para lembrar cada mínimo detalhe.

–Vamos levantar acampamento pessoal – chamou Nico. Às vezes até me esquecia de que era ele o líder daquela missão.

Guardamos os sacos de dormir, roupas e mantimentos nas mochilas (tanto que a minha ficou um pouco “gorda” com a mochila extra que eu tava carregando), e desmontamos a barraca. Depois de tudo pronto, começamos a descer o monte rumo ao Olimpo.


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Notas finais do capítulo

O que acharam do capítulo? Mereço uma review? Pelo capitulo ou pelo aniversario? kkkkk
Ah! E eu queria pedir pra voces que votassem qual apelido voces preferem pra Paloma, tartaruga ou tortuguita '-' ou tanto faz '-'
Reviews? Reviews?
bjs pessoas. Vejo voces no capítulo 17 =]



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