Terapia De Casal escrita por MsRachel22, Bruna O


Capítulo 1
Capítulo 1: Kabu e Eu


Notas iniciais do capítulo

Nota 1: Tsunade é a diretora da clínica.
Nota 2: Orochimaru é purpurina!
Nota 3: Alguns personagens serão adicionados...
Curtam!



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Orochimaru POV'S:

Abri meus olhinhos vendo alguns vultos. Aos poucos minha visão se normalizou e consegui ver o lugar em que eu estava. Era um lugar estranho, eu nunca havia estado ali, e eu estava rodeado de pessoas lindas... Pessoas não, DEUSES GREGOS! 

— Onde estou? — perguntei dramaticamente.

— Você está bem? — Kabu perguntou. Esse é o apelido fofinho que dei para o Kabuto.

— Não sei... Onde estou? — perguntei novamente me sentando. AINDA NÃO SENTEI NA MALÍCIA! Por enquanto...

— Numa clínica... —- ele explicou.

Como a pessoa linda e glamourosa que lhes fala havia dito, eu estava rodeado de deuses gregos. Um ruivinho com cara de diabo, um loirinho bronzeado, um moreno do mal... ADORO pessoas más... Um acastanhado com cara de sono e um acastanhado com cara de depressão.

— Clínica? — perguntei sentindo minha voz divina subindo aos céus.

— Sim, você desmaiou e eu te trouxe até aqui, pensando que era uma clínica hospitalar... — Kabu disse e eu o abracei.

— OH, MEU HERÓI! — falei.

— Quanta purpurina... — o acastanhado depressivo falou. O encarei.

— Quer um abraço também? — ofereci.

— NÃO! — ele gritou prontamente. — Não quero abraço de uma bicha maluca!

— ÊPAAAAAAAAAAA! BICHA NÃO MEU AMOR! SOU UMA QUASE MADONNA! — falei ofendida — Só que muito mais sexy!

— Parece que você acordou... — uma siliconada disse entrando na sala.

— Meu bem, sinto em informar aos bofes de plantão, mas reconheço silicone à milhas! — falei e a mulher me encarou endiabrada.

— Calado! O que estão fazendo aqui? — ela perguntou.

— Eu... — Kabu começou a dizer, mas foi cortado pela siliconada.

— Não estou falando de vocês, estou falando deles. — ela disse olhando de maneira assassina para os bofes.

— Nós viemos... Nos... Tratar? — o bofe loiro perguntou confuso.

— Tem hora marcada? — ela perguntou um pouco mais calma.

— Sim — o acastanhado depressivo respondeu.

— Então, se retirem. Preciso falar com a nossa... Digo, com o nosso paciente... — ela disse e os bofes maravilha saíram. POR QUÊ? POR QUE A ALEGRIA DE POBRE DURA POUCO?

— Quem é você? — perguntei encarando a siliconada.

— Tsunade. A diretora. E você? — ela fez pouco caso.

— Sou Orochimaru. Para íntimos, Oro. Né, Kabu? — falei dando uma piscadela.

— Vocês são um casal? — a peituda siliconada apontou para nós.

— NÃO! NÃO! Mil vezes não! — Kabu gritou. OFENDEU!

— AH! E todos os momentos lindos que passamos juntos? — perguntei totalmente ofendida.

— Lindos na sua mente de merda! Para mim, não passam de pesadelos! — ele disse.

— PESADELO É A SENHORA QUE VOCÊ CONHECE POR MÃE! — gritei.

— Eu sou apenas administrador de suas EX-finanças. Não sou, nunca fui e nunca serei obrigado a realizar suas fantasias! — Kabu se revoltou.

— Querem dizer como vieram parar aqui? — a peituda perguntou.

— Bem... — olhei para cima tentando me lembrar do que havia acontecido.

30 minutos antes...

Kabu e eu havíamos saído para um passeio romântico. Fomos tomar um sorvete!

— Orochimaru — ele me chamou. Eu tomava o sorvete da maneira mais sensual que encontrei em minha mente de diva. Kabu, apenas jogou o sorvete fora.

— Diga mi amore... — falei.

— Vou ser direto — Kabu falou, mas o interrompi.

— Shh... Não diga nada, eu já sei que me ama. Mas é bom ouvir.

— O QUE? Não é nada disso.

— Então, o que é? — perguntei desinteressada.

— Você está falido.

Comecei a rir.

— Não é piada — Kabu disse sério.

— Claro que é! Obviamente é uma piada! Eu sou rica meu bem!

— Não, não é. Você está oficialmente pobre.

Fiquei em pé num salto. Alto.

— E o que isso quer dizer? — perguntei.

— Vai ter que trabalhar... — Kabu disse e comecei a rir.

— Eu? Descer do salto? Trabalhar? JAMAIS MEU AMOR!

— Ou você trabalha, ou vira mendigo ou vira prostituto... — Kabu disse. A ideia de virar prostituta foi atraente, mas muá trabalhando? JAMAIS! Nem que a vaca tussa em dó agudo!

— Eu não vou trabalhar! — falei.

— Então, vai ter que vender tudo o que tem se quiser sobreviver. — ele disse. Arregalei os meus lindos olhinhos.

— EU? VENDER AS MINHAS BOLSAS DE GRIFE? OS MEUS DIAMANTES? MINHAS JÓIAS? E MINHA COLEÇÃO DE SAPATOS AUTOGRAFADOS PELA DIVA MADONNA? JAMAIS! — berrei exaltada.

— É isso ou a pobreza.

Comecei a gritar desesperadamente e saí correndo como uma louca. Correndo e gritando, não olhei para os dois lados da rua quando atravessei. Um carro parou muito perto de mim, mas não me atingiu. Avistei Kabu se aproximando, e me joguei no chão.

Só não esperava bater minha cabeça!

Agora...

— Então, por que estão aqui? — a peituda perguntou erguendo uma das sobrancelhas.

— PORQUE ESTOU POBRE! — gritei em choque.

— E o que tem? — a peituda disse dando os ombros.

— PIROU, FOI? — berrei.

— Acalme-se... Acalme-se... — Kabu disse.

— ME ACALMAR? ME ACALMAR? NEM QUE O ROBERT AUTOGRAFASSE MINHA CALCINHA DO "TEAM EDWARD"! — falei. A peituda me encarou.

— Tá... É o seguinte sua purpurina falante: aqui é uma clínica especializada em terapia. Podemos ajudar vocês. — ela ofereceu e me acalmei.

— Como pode nos ajudar? — Kabu perguntou interessado.

— Posso oferecer um emprego — ela disse e ri.

— Eu? Trabalhando? Amor... Essas unhas perfeitas não se fazem sozinhas! — falei exibindo minhas lindas unhas.

— Posso ver? — ela perguntou e estendi uma mão para ela. Ela alisou uma unha minha e a quebrou. — Que triste né?

DEI PITÍ!

— SUA SILICONADA SEM-VERGONHA! MINHA LINDA UNHA FOI ESTRAGADA PELAS SUAS MÃOS DE OGRO! SUA BRUXA ACEBLOADA FILHO DO PEIDO INFERNAL! — gritei.

— Que gritaria é essa? — ouvi uma voz mais grave. Estremeci.

— AI MEU DEUS! Bofe à vista! — falei batendo palmas saltitante.

— É o seguinte: eu vou oferecer pela última vez. Vocês causaram muita confusão, principalmente você. — a peituda apontou pra mim. — Então, se querem que suas mães reconheçam seus rostos, é melhor começarem a trabalhar!

— Tudo bem — Kabu respondeu. Bati nele e quebrei mais uma unha.

MEU DEUS! O QUE MAIS DE DESGRAÇA PODE ACONTECER?!

(...)

Depois de alguns minutos muá estava na sala de perninhas cruzadas esperando a peituda dos infernos aparecer. Logo ela apareceu com duas mudas de roupas totalmente fora de moda.

— O que é isso? — perguntei apontando para aquilo.

— Seus uniformes. — ela disse e jogou a roupa na minha cara. Bicha má!

— Eu vou ter que usar isso? — perguntei apontando para aquilo que ela chamava de roupa.

— Se quiser trabalhar aqui... — ela disse dando os ombros.

— Mas quem disse que muá quer trabalhar? — falei apontando para a linda figura glamurosa: eu.

— Olha aqui, sua bicha malfeita... — ela começou.

Eu a interrompi completamente.

— BICHA NÃO MEU AMOR! Saiba que eu tenho idade para ser sua mãe, só que rejuvenescida. — falei jogando meu cabelo para o lado.

— Orochimaru, você entregou sua idade. — Kabu murmurou.

— Cala a boca Kabu. Bicha assumida é bicha sem culpa no cartório. E eu de culpa não tenho nada. Sou leve como uma pluma, e para de falar essas coisas que você está me excitando, seu safado! — falei sorrindo.

— Parem com isso. Essa é uma clínica de respeito. E vão logo trabalhar. — a peituda falou.

— Olha aqui, eu me recuso a trabalhar com essas roupas fora de moda. — falei batendo o pé.

— Vocês já me cusaram confusão suficiente por um mês. Então é melhor vestir logo essa roupa antes que eu a enfie onde o sol não bate. — a peituda disse numa voz azeda.

— Não fala assim que eu gamo. — disse.

— Você está falando sério? — ela me perguntou num tom descrente.

— Ah, sabe como é... A gente tá na falta. — falei olhando de cara fechada para o Kabu.

— Pare de me olhar assim. Parece que você quer me comer! — Kabu falou.

— Pelo contrário, meu amor. Eu quero que você me coma. — falei sorrindo maliciosamente.

— Já chega! — a peituda falou irritada. — Se vistam logo e comecem a trabalhar. Antes que eu perca a paciência de vez.

— Sabia que estresse causa rugas? — perguntei.

— Saiam logo daqui. — falou parecendo uma encapetada.

— Tá bom, depois, quando você estiver cheia de rugas, não diga que eu não lhe avisei! — falei me levantando.

Saí da sala com classe. Batendo a porta. Mas lembrei-me de que aquela roupa brega - que muá usaria como uniforme -, havia ficado lá dentro. Voltei e abri a porta.

— Esqueci a reencarnação de meus piores pesadelos como roupa — falei pegando aquela coisa. Sai novamente e bati a porta.

Fui até um banheiro miséria que havia ali e me troquei.

Olhei-me naquele espelho sem luxo, totalmente sujo, e comecei a chorar.

— Eu estou uó! — falei encarando aquela coisa que não era eu. Estava com um macacão cinza, totalmente largo e com um boné cinza. Fiz uma pose de rapper, e isso piorou. — Droga! Estou parecendo um... Um... Cara! — chorei falando a última parte. — NUNCA QUE EU VOU USAR ISSO! — tirei aquele trapo e joguei no lixo, ficando como vim a este mundinho sem noção de moda.

Saltitei pelo corredor, procurando alguma roupa que me fizesse sentir como uma linda borboletinha...

Entrei numa sala e encontrei uma roupa de bailarina num canto. Meus olhinhos brilharam! Finalmente algo para mim!

Peguei a roupa e o pó me fez espirrar. Vesti a roupa e ficou ótima. Tudo bem que não ficou um luxo, mas era bem melhor do que ficar parecendo um... Um... Um... Um cara.

— Onde pensa que vai assim? — a peituda me perguntou entrando na sala. Andei na ponta dos pés até ela.

— Fazer o trabalho escravo. Sabia que trabalho escravo é crime? Vou te denunciar à delegacia da mulher! — falei e ela riu.

— Faça-me rir! — ela disse com a voz seca. — Ande, vá trabalhar. — ela disse enquanto jogava uma flanela laranja na minha cara. Que uó! Ninguém tem senso de moda?

Peguei a flanelinha e arrumei meus lindos e soltos cabelos numa trança. Não esperei a Cruela dar as ordens e entrei na primeira porta que vi. Um dos deuses sedução estava lá, acompanhado de uma loira.

— Quem é você? — um cara com cabelos castanhos que estava fumando perguntou.

— Só vou limpar as janelas. Façam de conta que eu não existo! Apesar de eu existir! — saltitei até a janela.

O acastanhado sedução estava com cara de sono e bocejava de poucos em poucos segundos. Peguei a flanelinha e eu não sabia o que fazer. Estalei os dedos e nada aconteceu. Pulei, e nada. Joguei-a contra a janela, e nada.

— Mas que coisa mais fubá!

Peguei a flanelinha e esfreguei na janela, mas continuou suja. Olhei para os dois lados e mandei minha saliva para a janela. Esfreguei a flanelinha novamente e a sujeira sumiu.

— Olha a mandinga. — murmurei.

— Pode falar Temari... — o fumante disse.

— Esse filho d'uma puta aqui, só quer saber de dormir. Eu não aguento mais! — a loira endiabrada disse apontando para o acastanhado dorminhoco.

— Ai, que palavreado de fim de feira! — falei.

— Calado! — ela berrou.

— Temari, se controle, sim? E você Shikamaru, tem alguma reclamação a fazer? — o fumante perguntou.

— Reclamar é problemático. E se é problemático, eu não vou fazer... — o dorminhoco bocejou.

— Tá vendo?! Nem pra reclamar essa coisa presta! — a loirinha do mal disse irritada.

— Acho que sei qual é o problema de vocês. — o fumante disse, jogando em seguida aquela fumaça do capeta em mim. Puxei uma cadeira, e me sentei ao lado dele.

— É a falta de inovação, meu bem. — falei dando um tapinha no joelho do dorminhoco. — Sexo a três é a mais nova inovação!

— O que? — a loirinha me encarou confusa. — Sexo a... Três?

— Ah, e não me importo nem um pouco em ser a terceira pessoa! — falei maliciosamente.

A loira fechou a cara e me jogou pela janela.

— O QUE FOI QUE EU FIZ? — perguntei aos berros.

Continua...



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Notas finais do capítulo

Olá! Bom, pra quem nos acompanha há um tempinho, lembra que uma vez já postamos essa fanfic, mas a excluímos. Mas nós decidimos postar de novo, então esperamos que vocês gostem. Comentem sobre o que acharam.
Até o próximo ^^



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