POV Taylor

Um mês se passou, e as aulas começaram novamente e adivinha quem está na mesma sala que eu? A Dominick bruxa e pra ajudar o amigo dela se mudou pra cá e está na mesma sala que eu, e é eu ainda to muito puto com aquela peste da Dominick, como assim ela me rejeitou? COMO ASSIM? E como castigo ela ganhou toda e completa ignorância vinda de mim, aquela duende tá perdida.

Cheguei da escola (hoje já era sexta) e fui direto pro meu quarto jogar Mario Kart, porque sim.

Joguei minha bolsa num canto e fui até a tevê e a liguei junto ao vídeo game, enquanto eles ligavam desci até a cozinha e peguei salgadinhos e coca-cola e subi de volta, meus pais estavam viajando, então estava me virando sozinho. Cheguei até meu quarto e me sentei no chão e comecei a jogar vídeo game.

(...)

Acho que já faziam 2 horas que eu estava jogando, quando meu celular tocou, era o Justin, eu o atendi, mas continuei a jogar, não ia interromper meu jogo né.

– Fala – Disse com pressa.

– E ai cara, tenho novidades não tão boas – Ele disse, e eu fiz uma merda e perdi o 1º lugar da corrida.

– AH! QUE CARALHO! – Gritei irritado.

– Que foi? – Justin disse rindo.

– Ah essa merda, bati na naquela tartaruga maldita e fui parar em ultimo lugar! – Disse ainda irritado, odeio perder, odeio mesmo.

– Tá tá, mas quer saber as novidades? – Ele disse.

– Ah fala logo cara, to a duas horas esperando você falar – Disse rude.

– A tá né – Ele disse dando uma risada irônica – Bom, a Domie vai sair com o Jason daqui 20 minutos, e ele vai pedir ela em namoro, eu ouvi ele contando a um amigo dele – Ele despejou tudo e eu deixei o controle cair da minha mão.

– O QUE? AH ELA VAI VER SÓ AQUELA ANÃ! – Disse irritado e ele riu, o que, que esse idiota tá rindo cara? Fiz piadinha por acaso?

– Relaxa cara, tenho um plano... – Ele disse então me contou o plano dele, que era de certa forma ridículo, mas eficiente.

Sai de casa as pressas e ao chegar em frente a casa dos Roux, e lá estava ela, que hoje estava mais bonita que o normal, ela usava o cabelo com um coque desfiado, um short meio rasgado, e uma camiseta preta do Ramones, meias três quartos pretas, e um all star estampado que ela estava nesse momento amarrando os cadarços.

– O que está fazendo? – Perguntei puxando papo era óbvio o que ela estava fazendo.

– Amarrando meu cadarço não tá vendo bocó? – Ela disse então me olhou e fez uma careta assustada – Você tá falando comigo? – Ela disse e eu sorri de lado – Ué, esqueceu que você estava me ignorando? Esqueceu que eu te rejeitei e... – Ela dizia debochada.

– Ah cala boca garota, tenho um motivo – Disse já irritado, como essa garota me estressa.

– Hum... Qual é? – Ela disse desconfiada.

– Tem cartas que são da sua casa, lá na minha, vem vamos lá buscá-las – Disse pegando no pulso dela pra puxá-la, mas ela hesitou.

– Cartas do que? - Ela disse.

– Sei lá, não abro cartas dos outro né! Que chata! – Eu disse, fala ai mereço um premio de “melhor atuação do ano”.

– Meu charme! – Ela disse e eu a puxei pela mão até minha casa então fechei a porta e subi com ela em direção ao meu quarto.

– Porque estamos aqui? Que diabos Taylor! – Ela disse irritada.

– Vamos pegar as cartas, entra logo! – Disse e ela caiu feito uma patinha e entrou e eu mais que rápido tranquei a porta e ela me olhou assustada.

– Me deixa sair Taylor seu maluco pervertido! – Ela disse avançando em mim e me batendo, que nem uma louca do hospício.

– NÃO! Você só vai sair daqui quando me implorar perdão de joelhos no milho! – Ok, isso foi ridículo.

– Fala sério, eu não tenho porque pedir perdão! Então pode ir abrindo a porra da porta AGORA! – Ela disse tentando roubar a chave da minha mão, mas ela é uma anã né.

– Não! – Disse debochado então corri pro banheiro e a desgraça me seguiu, então rapidamente joguei a chave na privada e puxei a descarga, mas logico que eu tinha uma chave reserva escondida – Dá tchau pra chave Nick! – Disse gargalhando e a puxei e ela olhou com uma cara desesperada a chave descer pela privada, e eu cai mais ainda na gargalhada, a cara dela era hilário.

– Eu.Vou.Te.Matar! – Ela disse pausadamente e tacou todo tipo de objeto em mim enquanto eu corria pelo quarto (que nunca foi tão minúsculo quanto agora), acho que nunca corri tanto na minha vida, ainda bem que ela cansou rapidinho e começou a apelar.

– Ah Taylorzinhu, me deixa sair vai! – Ela disse fazendo um biquinho seduzente e segurando minha camiseta me puxando pra mais perto, eu respirei fundo e me controlei.

– Não – Disse a olhando com cara de tédio – Agora me larga doende! – Disse e ela bufou e me largou e eu suspirei e me sentei no chão pegando o controle do vídeo game.

– Ah não acredito! – Ela disse andando de um lado pro outro – Não vai me deixar sair? – Ela perguntou.

– Não, e se continuar tagarelando vou te amarrar e colar fita adesiva na sua boca! – Disse e ela me olhou incrédula.

– Isso é sequestro sabia? Quanto você vai querer de resgate troglodita? – Ela disse irônica e eu a encarei.

– Isso NÃO é um sequestro! – Disse a olhando ameaçadoramente, então ela calou a boca.

Ficamos em silencio por um loooongo tempo enquanto eu jogava, e pensava que pelo menos impedi do babaca pedir a minha duende em namoro, vejam pelo lado bom, pelo menos isso não é um sequestro.

– Olha você tem uma guitarra! – Ela disse e eu me virei de imediato, e ela estava pronta pra pega-lá.

– Não encosta porque ela é de estimação! Bisbilhoteira. – Disse pegando a guitarra bruscamente e a abraçando.

– Ah vai se ferrar seu troglodita! – Ela disse irritada, e eu deitei na cama, estava cansado – Fica quietinha ai se não te amarro na cadeira! – Disse irritado e fechei os olhos, não consegui impedir, não queria dormir, mas foi mais forte que eu.

(...)

–AAAH! – Ouvi um grito feminino e despertei de imediato, olhei pro lado e vi minha guitarra cheia de glitter e adesivos de bichinhos, mas nada da Nick... Espera ai... GLITTER E ADESIVOS DE BICHINHOS?

Me levantei da cama e vi a janela aberta, corri até a mesma e vi a Nick esparramada na grama do meu quintal, me desesperei.

– CALMA NICK! JÁ VOU TE SALVAR! – Gritei descendo com cuidado pela janela mesmo.

A culpa não foi minha, certo? Eu só estava a ajudando a se livra de um idiota, e é assim que ela me agradeceu, tentando se suicidar! – Pensei descendo no chão e correndo angustiado até a duende esparramada no chão.