A Prisão de Ogígia escrita por Del Rey


Capítulo 23
Capítulo XXIII - Annabeth me ameaça de morte


Notas iniciais do capítulo

(Percy)
Olá queridos e queridas!
Não postei mais cedo pelo simples fato de que... cara tá tão calor que meu netbook estava pedindo água
Thalia: Haha não teve graça.
Anna: Thalia, vai tratar de terminar o que você começou com o Nico no outro capítulo ok?
Nico: Eu concordo com a Anna!
Thalia: Se você ficar de graça, eu faço greve Nico.
Nico: Greve do que?
Thalia: Você sabe muito bem!
Nico: Deuses! To saindo. Thalia fazendo greve daquilo não seria bom.
Percy: Greve daquilo o que?
Thalia, Nico, Anna, Deuses, Monstros, Mortais, Resto do mundo: Percy, como você consegue ser tão lerdo? Cala a boca e vai narrar o capítulo logo.
Percy: Okay :c
Eu to com essa mania agora.. não reparem. Enquanto vocês lêem eu vou tomar o meu remédio, pera.



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Eu sabia o tempo todo que o velocino funcionaria com Calypso. Mas Annabeth talvez não soubesse disso, ou talvez ela mesma não quizesse que funcionasse.

As coisas realmente ficaram ruins quando Calypso acordou.

–- Meu destemido -- Calypso me puxou pelo pescoço, e me deu um abraço longo e apertado. Cara, se Thalia e Nico não tivessem chegado na mesma hora, ela teria me beijado, e lógicamente aquela seria a última mulher que eu beijaria na minha vida. Se é que vocês me entendem.

–- Dessa vez você teve sorte, filha de Atlas -- Annabeth tinha uma expressão de desprezo -- Mas da próxima, talvez você não sobreviva.

Annabeth foi ao encontro de Thalia e as duas começaram à conversar. Nico apenas olhava pra elas perplexo, seja lá o que as garotas falavam, não parecia coisa boa. Ele fez uma cara que dava pra entender "Percy, se eu fosse você, ficaria bem longe dessa loirinha". Ele falava de Annabeth ou de Calypso? Não quis perguntar.

–- Eu atrapalhei né? -- Calypso perguntou.

–- Hã? Ah! É... claro que não -- menti.

Não sei porque mas Calypso me deixava pouco à vontade, um tanto quanto sem jeito. Mesmo ali, ainda deitada na areia ela continuava linda. Aquela garota sempre foi o meu "E se...". Eu tinha todo o direito de me sentir assim em relação à ela, certo?

"Errado! E se eu fosse você priminho, pararia com esses pensamentos insanos e suícidas" Nico falou sem emitir voz

"Pensamentos insanos e suícidas?" perguntei a ele do mesmo modo.

"Se você soubesse o que Annabeth está falando de você.. e dessa Calypso? Cara, eu só não falo aqui porque estamos no horário nobre." Nico respondeu.

"Entende o meu lado Nico, ela é... linda, não acha?" perguntei a ele.

"Linda? Além de querer morrer, ainda quer me levar junto? Se eu disser alguma coisa, além de eu correr o risco da Thalia terminar, ela pode me chutar onde o sol não bate" Nico respondeu pela última vez.

–- O que você disse, Nico? -- Thalia parou a conversa com Annabeth e começou à encarar o meu primo.

–- Eu? Hã... eu disse que temos que sair daqui -- mentir não é o forte de Nico.

Foi nessa hora que percebi que Calypso e eu estavamos... hã... perto demais. Eu a larguei rapidamente.

–- Vamos, sei onde há uma saída -- Calypso já estava de pé.

–- Olha só! -- Annabeth segurava o meu braço -- Ela será útil pra alguma coisa.

Calypso foi na frente. Talvez ela não tivesse ouvido o comentário maldoso de Annabeth. Nico e Thalia apertaram o passo.

–- O que houve? -- parei Annabeth. Ela ficou em silêncio por um minuto e sacou sua adaga.

–- Eu ouvi o que você e Nico falavam -- ela apontava a ponta da adaga para meu pescoço.

–- Como assim ouviu? A gente não emitiu voz nenhuma - eu tentava não fazer movimentos bruscos. Minha namorada era conhecida por ser bem rápida com aquela adaga.

–- Então você admite que falou -- enquanto ela falava, Annabeth descia e subia a adaga cuidadosamente pela minha garganta. Com certeza pra não me matar antes de uma explicação muito boa.

–- Eu... Annabeth, você é a única na minha vida -- eu disse -- não precisa sentir ciúmes nenhum.

Ela ficou um, dois, três minutos me encarando com aqueles olhos cinzas que diziam "Reze para eu estar acreditando ou vai acontecer mortes por aqui."

–- E então? -- arrisquei.

–- Tudo bem, cabeça de alga -- ela me deu abraço. Eu ia começar andar mas Annabeth me parou. Não com a mão, mas com a adaga -- Dessa vez passa.

–- Tambem amo você -- respondi. Ela guardou a adaga e sorriu pra mim. Aquele sorriso queria dizer "Tambem amo você, cabeça de alga. Mas por enquanto o meu sorriso basta"

Apertamos o passo, pra ver a tal saída que Calypso mencionara.


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Notas finais do capítulo

Tomei meu remédinho muahahahaha
Gostaram? Não gostaram?
Deixem reviews, isso motiva qualquer escritor..
Beijos semideuses e até a próxima c: #SorrisoColgatedoApolo



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