Renata levanta-se do balanço e vai ate a casa de Gil.

Marcela: Renata?

Re: O Gil..

Marcela: O que houve? – percebendo o quanto o seu rosto estava inchado devido ao choro – Eu vou pegar algo pra você vestir.

Gil: Mãe você viu... Renata, que isso garota?

Renata corre e abraça Gil forte, a garota chora muito.

Gil: Calma, me explica o que aconteceu.

Renata ainda não sabia sobre a descoberta de Lia do beijo, então apenas contou sobre sua briga com ela.

Gil: Ela vai entender, dá um tempo pra ela. Eu conheço muito bem a Lia.

Re: Mais do que ... Bom ela não vai acreditar ALIÁS NINGUÉM ACREDITA EM MIM.

Gil: Eu ACREDITO.

Re: Você só esta falando isso porque é meu amigo.

Gil: Não, poderia ser, mas não é. Eu realmente confio em você.

Gil abraça a garota.

Re: Eu preciso desabafar você vem comigo? Por favor.

Gil: Mas está chovendo muito, não tem como grafitar.

Re: E quem falou em grafite?

Gil: Mas ...

Re: Você disse que confia e mim. Está na hora de demonstrar isso.

Gil fica pensativo, mas acaba pegando na mão da garota e ela o leva para o misturama.

Marcela: Aqui está agora tira essa rou... De novo? cadê eles?

Tarde demais, os dois já haviam descido.

Re:Nando será que rola um som?

Nando: Se for pra acabar com essas lagrimas ...

Gil: Como assim som?

Renata sai entrando indo para os fundos do misturama, onde estava a bateria, Gil e Nando não a acompanham.

Gil: Então vai me explicar?

Nando: Espera amigão, bom você tem percebido como a Renata está?

Gil: Sim, isso é notável. Ela está bem melhor, está feliz, exceto hoje, talvez esteja voltando ser a Renata que não conhecíamos.

Nando: Isso é o poder da musica.

Gil: Ah sim............. Hã?

Nando: Se ela te trouxe até aqui é porque confia em você. Ela não quer que ninguém saiba, mas esta tocando bateria é a forma que eu a convenci de desabafar.

Gil: Ah para de brincadeira – não acreditando no roqueiro – Quase me enganou – diz rindo.

Re: Então vocês vêm ou não? – chega da porta e diz ainda embriagada pelo choro.

Nando: Vem conferir amigão.

Gil e Nando pegam as guitarras e vão onde Renata está, a garota olha para Gil e batuca no instrumento. Ele fica feliz, elogia e consegue no meio das lagrimas arrancar um sorriso de Renata. Começam a tocar.

Enquanto isso Jú já havia conseguido acalmar Lia.

Jú: Eu não queria perguntar isso agora, mas ...

Lia: Pode falar eu estou melhor.

Jú: E a Renata? Ela estava aqui?

Lia: Não essa CACHORRA veio até aqui com desculpinhas.

Jú: Desculpinhas? Como assim?

Lia: De que não armou nada contra gente, que era inocente, que como poderia ter feito isso porque foi ela que tinha me salvado.

Jú acha essa historia um pouco convincente e fica pensando, quando chega a uma conclusão Lia a interrompe.

Lia: AGORA SOBRE O BEIJO ELA VAI SABER AGORA – saindo.

Jú: Ei espera você não vai sair nessa tempestade.

Lia: Desculpa Juliana, mas eu não vou conseguir dormir sem resolver isso.

Jú: Ao menos leve o guarda chuva. – entregando o objeto a amiga.

Lia: Obrigada por compreender – sai, mas volta para fazer um pedido a Jú – Você passa essa noite aqui?

Jú: Claro amiga.

Lia: Então pode me dar cobertura?

Jú: Vai anda.

Raquel telefona avisando que não passará a noite em casa, no caminho de volta uma arvore caiu e impede que ela passe. Lia está tão nervosa que prefere descer pela escada.