O que é verdadeiro sempre reina escrita por Lodv
Gil: O que foi?
Bruno: O que viu maninha?
Jú: É ele gente, é ele.
Gil: Ele quem?
Jú: O Lupe.
Bruno: O cara que tentou te agarrar?
Jú: Sim é ele e ele estava com a Renata.
Gil: Será que ...
Bruno: Eu vou quebrar a cara desse safado.
Jú: Não espera, isso pode te prejudicar.
Bruno: Você tem razão.
Gil: Eu preciso falar com ela, ou melhor, você precisa contar para a Renata.
Bruno: Não vocês precisam ir para a escola, senão o Matias me mata.
Jú: O Bruno tem razão, vamos ela vai lá em casa mais tarde e eu converso com ela.
Eles então voltam para o colégio, Bruno vai para a faculdade. Nando chega e Renata urgentemente esconde o envelope na bolsa.
Nando: Minha linda desculpa a fila para pagar estava um horror.
Re: Tudo bem.
Nando: Eu vou na cozinha preparar o nosso lanche.
Renata fica sentada pensativa, ela levanta-se e começa a rodar pelo misturama.
Re: Nossa que guitarra legal – ela tenta tocar, mas sai uma coisa horrível – É não da pra mim.Ué uma bateria? Pra mim ele só cantava e claro tocava guitarra.
Renata senta-se e meio tímida batuca levemente, ela começa a se soltar, vai batendo com mais vontade. Quando dá por conta ela bate como se descontasse toda sua raiva e lagrimas começam a descer. Nando ouve e volta com o lanche pronto, coloca sobre o balcão e bate palmas.
Re: Ai Desculpa.
Nando: Desculpa? Pelo o quê? Tava mandando muito bem, mas porque o choro.
Re: Eu não sei.
Nando: Penso que você desabafou.
Re: Desabafar? Com uma bateria? – diz isso se levantando.
Ela senta-se do lado de Nando, ele limpa as lagrimas de Renata e lhe oferece um lenço.
Nando: Qual o problema em desabafar com uma bateria?
Re: Não problema nenhum, mas eu prefiro grafitar.
Nando: Isto aí pode ser melhor que um grafite, ao menos é menos risco e alem do mais você já chorou grafitando?
Re: É... não.
Nando: Viu? É muito melhor que um grafite. Sempre quando não falamos o que devíamos falar, quando fazemos algo errado a gente precisa desabafar com alguém.
Re: E se o alguém não tem amigos.
Nando: Ai faz isso procura outro modo de desabafar, o meu é cantando e tocando guitarra. O do Gil era o grafite agora também é a guitarra, o da Lia também e o seu agora pode ser a bateria.
Re: Eu? Tocando bateria? Não isso é impossível, eu apenas sentei e dei umas batucadas pra ver qual era.
Nando: E acabou fazendo um som, acabou tirando todas as coisas ruins que estava ai dentro ou não esta se sentindo mais leve?
Re: Sim estou, bom obrigada eu vou embora.
Nando: Espera, há quanto tempo você toca?
Re: Eu nunca toquei.
Nando: Não?
Re: Não ué.
Nando: Pois devia, você manda bem. Faz assim já que esta de suspensão e não tem nada para fazer o dia todo, vem até aqui que eu te ensino algumas coisas.
Re: Olha Nando eu agradeço mesmo, mas acho que não é uma boa ideia.
Nando: Já sei, esta com vergonha que alguém veja. Eu coloco a bateria lá nos fundos e ninguém vai te ver.
Re: Eu posso pensar?
Nando: Claro, pense com muito carinho e em um sim bem grande.
Re: Sim senhor – diz rindo e abraçando Nando – Obrigada.
Nando: Estarei te esperando aqui amanha. – ela já esta longe – Olha nem tocou no lanche.
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