O Trabalho do Papai escrita por Regine Manzato


Capítulo 2
A reunião.




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Foreman pareceu surpreso ao ver House entrar no escritório.

- São dez para as nove. Você está adiantado!

- Yeah, eu também sei ver as horas. - House respondeu e largou a mochila atrás da cadeira e se sentou.

- A Cuddy teve uma reunião com a professora do Dean. Por isso ele está aqui tão cedo. - Wilson falou ao entrar na sala. Ele entregou um copo de café para House e sentou na cadeira em frente à mesa.

- Okay. Nós não temos nenhum caso até agora, então eu vou cumprir algumas horas na clínica. Taub, Kutner e 13 já estão lá. - Foreman disse antes de sair.

- Então, como você ficou sabendo da reunião?

- Ela me contou ontem. Pelo que ela me disse, é sobre uma redação que ele escreveu sobre você.

- Claro que escreveu. O pirralho me ama. Sobre quem mais ele escreveria?

- Yeah.


Ela foi convidada a se sentar na cadeira em frente à mesa da professora.

- Sra. House, é um prazer vê-la novamente. - A Srta. Stabler disse, sorrindo.

-Obrigada, Srta. Stabler.

- Sra. House, eu pedi que viesse porque eu estou um pouco preocupada com o Dean.

- Preocupada? Porquê? Há alguma coisa de errada com ele? - Cuddy parecia preocupada.

- Não, na verdade não. É sobre uma redação que eu pedi às crianças para escreverem sobre o trabalho dos pais.

- Eu não vejo nenhum problema até agora. Nós somos médicos, eu acredito que ele tenha escrito sobre o hospital onde nós trabalhamos.

- Sim, de fato, foi sobre o hospital. Mas também foi sobre o seu marido e o comportamento dos empregados dele. - a Srta. Stabler parecia receosa de falar sobre aquele assunto com a mãe do garoto.

- Aqui, dê uma olhada na redação dele. - Ela estendeu a mão e entregou a redação de Dean para e aguardou.

Cuddy sorria enquanto lia a forma errada de escrever de seu filho.

- Eu posso ver alguns erros gramaticais, mas tudo o que ele escreveu aqui é a verdade. Foi por isso então que ele me pediu para soletrar neurofibromatose. Eu achei que ele estava curioso, como sempre. - Cuddy olhou para a Srta. Stabler, orgulhosa do filho.

- Ele gosta de saber sobre as doenças?- A Srta. Stabler perguntou, curiosa.

- Como ele escreveu aqui. - Eu gosto de sentar na cadeira do papai e ouvi ele conversar com os tios Paddles, Foreman, Taub, Aussie e com as tias 13 e Cameron sobre os pacientes. Eles falam coisas engraçadas, como neurofibromatose. - Quer dizer, nós somos médicos, nós geralmente conversamos sobre o que acontece no hospital durante o jantar, ele escuta, ele quer saber sobre o que nós estamos falando. Algumas coisas nós explicamos para ele. Isso é ruim?- Cuddy parecia irritada.

- Não, não é. É apenas estranho. Porque crianças normais não são familiarizadas com... com licença. - Ela pegou a redação de volta. - Eu vi a tia 13 beijando uma das enfermeiras, mas a mamãe me falou que isso não é da conta de ninguém. Você não se importa com o fato dele ver esse tipo de coisa?

- Eu me importo com ele fazendo coisas erradas. Dizendo para ele que isso não é da conta de ninguém eu o ensinei a ser respeitoso com a opção sexual alheia. - Cuddy estava realmente irritada agora.

- Eu acho, Sra. House, que há alguns aspectos na sua vida que não seriam bons para o Dean. Um pai que incentiva o filho a falar que outra pessoa vai pagar pelo chocolate dele ou não é "crescido" como ele escreveu aqui, não é o que eu posso chamar de um bom exemplo para uma criança.

- Bem, Srta. Stabler, então nós temos um problema aqui. Porque o meu filho é um garoto bem educado, respeitoso, curioso, inteligente, e a única coisa que nós estamos fazendo é instigar a personalidade dele, dando o melhor que podemos para fazê-lo crescer direito, e se esta escola não pode lidar com o fato de uma mãe ensinar o próprio filho a respeitar os diferentes estilos de vida, eu acho que o problema é a escola, não os pais. Muito obrigada por me chamar para esta reunião. Você abriu os meus olhos para o tipo de escola em que eu coloquei o meu filho. Posso levar esta redação comigo? - Cuddy levantou da cadeira, pegou o papel da mão da Srta. Stabler e rumou para a porta.

Quando ela a abriu, ela virou para a Srta. Stabler. - Eu voltarei amanhã para transferir meu filho para outra escola, Srta. Stabler. Eu não vou tolerar alguém que não acha que eu não sou um bom exemplo para o meu próprio filho. Tenha um bom dia.

Ela saiu da sala, deixando uma Srta. Stabler completamente sem palavras.


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