Tears escrita por Lauren Reynolds


Capítulo 23
Treinamento


Notas iniciais do capítulo

Entãoo... como eu tinha prometido a uma das leitoras o/
Um Capítulo inteiirinho da Bella e ...
ok, ok...parei, leia agora XD
Beijoos ;)



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POV de Bella

 - Bella, vamos lá para fora. – Willow disse. No mínimo ia começar a sessão “vídeo cacetadas” de Isabella Cullen.

 Eu me dirigi até o gramado que tinha ao lado da casa, nas margens de um rio. Willow já estava sentada em cima de uma pedra me esperando, atrás de mim eu pude sentir uma certa movimentação, alguns dos meus cunhados vinham em direção ao gramado.

 - Treino? – Emmett perguntou.

- Sim. – Rosalie disse. – Vamos, eu quero ver.

 Todos os Cullen me seguiram até o gramado, eu me sentei em uma pedra que estava próxima onde Willow se acomodou, já minha família acomodou-se em um banco na beirada do gramado – não que eles precisassem se acomodar...

 - Como eu tinha dito, hoje iremos começar a dificultar as coisas para você. – Willow disse num tom sério.

- Ok, então vamos la. – Respondi.

- Você sabe que existem cinco elementos presente na natureza e, como uma boa bruxa, você deverá aprender a controla-los. – Willow ficou em pé e saltou até o gramado. – Terra, água, fogo, metal e o vento.

 Willow balançou suas mãos para a esquerda e direita, fazendo com que uma brisa batesse em meu rosto. Depois, fazendo um movimento para cima com os dedos, uma porção de terra parou a sua frente.Ela se virou na direção do rio e ergueu os braços, fazendo com que fios de água saíssem de seu curso e viessem em nossa direção. Fazendo um movimento com as duas mãos, como se estivesse fazendo um malabarismo baixo, uma centelha foi aumento seu tamanho, até ficar relativamente igual a uma bola de boliche.

 - O metal, por sua vez, é um resultado dos outros quatro elementos juntos. – Willow falou enquanto o fogo unia a todos os elementos, formando uma esfera, aparentemente maciça e acobreada. – Este é o metal. – Ela mostrou.- Controlar estes elementos não é difícil, é basicamente usar sua mente e o elemento que estiver disponível. – Ela continuou. – Veja bem, neste lugar aparentemente não há fogo, mas você pode deduzir que com a ajuda do vento e da sua mente, é possível produzir uma centelha e transforma-la em bola de fogo. Vamos começar com o vento, que é o básico.

- Certo. – Eu me levantei e fui ao lado dela.

- O vento baseia-se apenas na sua mente. Está vendo aquelas árvores?

- Sim, estou. – Respondi.

- Mande uma rajada de vento até elas. – Willow mandou. – Use seu corpo, o vento dele percorre-lo por completo. E então faça um movimento.

 Eu fiquei estática, fechei meus olhos e inspirei profundamente. Eu pensava no vento. Pensei no ar que entrava pelas minhas narinas, senti o oxigênio percorrer meu corpo, passando pela espinha, até as pontas dos meus dedos. Inspirei novamente, senti o mesmo. Expirei e senti meus cabelos balançarem, como se eles estivessem expirado também. Então finalmente eu abri os olhos, fui erguendo minhas mãos e depois fiz como se eu empurrasse alguma coisa invisível a minha frente. As árvores balançaram.

 - Muito bom! – Ela elogiou. – O vento é o elemento mais fácil de controlar. E para você, imagino que seja também.

- Porque? – Perguntei.

- Bom, cada pessoa tem afinidade com um elemento e facilidade de manipular elementos. – Ela explicou. – O vento é sua afinidade. É como se ele gostasse de você. Agora vamos descobrir qual você manipula facilmente. Ok, então tente nos trazer um pouco de água.

 Eu me virei em direção ao rio. Procurei sentir os vento dentro de mim, me aninhando em seus braços; procurei pela umidade do ar, sentir as pequenas gotículas. Vamos lá Bella. Pensie comigo mesma. Ergui meus braços novamente, tentando retirar uma pequena quantidade de água. Não funcionou.

 Inspirei novamente, repeti o ato. Uma porção de água tinha se deslocado, eu mexia minhas mãos, usando o vento para modelar. Fiz uma boa d’água. Com ajuda da minha mente e do vento, descobri que podia fazer muito mais. Eu me sentia confiante o bastante para tentar ir além.

 Eu estava com as mãos embaixo da bola d’água – como se eu as segurasse -, mas sem tocar. Fui abrindo minhas mãos e sentindo a brisa do vento passar pelos meus dedos, a brisa esticava aquela bola, que agora mais parecia um tecido fino e transparente. De repente, parei minha mão e a virei bruscamente. A fina película desabou sobre o gramado.

 Alice batia palmas, Emmett ria e Esme dizia “muito bom querida, está indo bem”. Edward sorria torto. Willow se aproximou de mim novamente.

 - A água é a sua facilidade, o vento sua afinidade. Imaginei isso, quando senti aquela brisa. – Willow sorriu. – Agora que tal brincarmos um pouco?

- Diga.

- Seu desafio é usar os elementos e fazer uma pequena escultura. Molde-a com o vento, use todos os elementos. – Ela falou.

- Ok, vou tentar. – EU me animei com a possibilidade.

- Bella, nada muito grande, isso é APENAS um treino. – Ela alertou.

 Eu senti uma movimentação a minha volta, Carlisle tinha chegado, Emmett deu uma gargalhada e Willow sentou-se no alto da pedra. Agora seria somente eu e os meus poderes. Pensei no que eu iria tentar esculpir, eu queria que fosse algo que ainda não tivessem e que eu pudesse fazer. Já sei...

 Muito bem, se juntarmos todos os elementos, teremos o metal. Então, voltei a pensar, precisarei me manter atenta a várias coisas. Certo, era isso mesmo. Eu inspirei profundamente e expirei, senti meu cabelo balançar. Movimentei minhas mãos erguendo uma pequena porção de terra, me concentrei e ao mesmo tempo desejando que aquela porção pudesse ficar ali, parada, flutuando no ar. Virei-me em direção ao rio e agora simplesmente movimentei minhas mãos, fazendo com que uma bola d’água aparecesse.

 Quando me virei novamente, a porção de terra ainda estava lá, flutuando, como se ela entendesse o que eu tivesse dito. Tentei fazer o mesmo com a bola d’água, joguei para cima e ela ficou ao lado da porção de terra. Eu fechei meus olhos e pensei em uma centelha. Comecei a fazer um pequeno malabarismo com as mãos e senti o ar aquecer-se entre meus dedos, lá estava minha centelha, agora eu teria de aumentá-la. O oxigênio induz a combustão, então fui aumentado o espaço entre minhas mãos, conseqüentemente, minha centelha foi se tornando uma chama maior.

 Com o fogo entre meus dedos, tive uma sensação de... como descrever, ele parecia gostar de mim. Sua pequena labareda queimando, formavam imagens entre os estalos e estes mesmo estalos cantarolavam em minha mente. Senti coragem, talvez o fogo significasse isso. Arremessei delicadamente a pequena bola de fogo com a água e a porção de terra. As chamas esverdearam-se e fundiram-se com os quatro elementos.

 Aos poucos, fui percebendo algo maciço e acobreado aparecer no lugar das antigas bolas. Pensei no que queria fazer. Fixei a imagem em minha cabeça e usei meus dedos para mandar pequenas rajadas de vento. Não me pergunte como, mas no final estava lá, ainda só compreensível a mim, ma estava lá. Se eu realmente tinha dúvidas sobre minha capacidade menta, agora eu realmente não tenho mais.

Lembrei-me das primeiras aulas de Willow. Cores. Eu queria cores, não o cobre, mas sim o prata e o preto. Bastava usar a mente, a voz dela ecoava em minha cabeça. Olhei para minha escultura e a imaginei do jeito que eu queria que ficasse. Balancei minha mão e as pequenas pétalas azuis tomaram conta da estranha figura a minha frente. Depois elas caíram e sumiram ao tocar a terra.

 Senti a brisa do vento dissipar-se, quando minha recém criada escultura pousou sobre minhas mãos. Era leve, não pequena, mas de um tamanho razoável, ficaria linda na sala de estar, acima da lareira. Fiquei satisfeita.

 - Deixe-me ver. – Willow disse. Eu virei para sua direção e imediatamente a escultura flutuou até ela. – UAL! Isso é...

- Shii! Ninguém viu ainda. – Falei repreendendo-a.

- Ta certo. Mas você se saiu bem. – Willow disse. – Me parece que a natureza acolhe você muito bem.

- Eu me senti diferente. – Falei.

- Exato! Sabe, isso não acontece com muiitos bruxos. Você tem sorte. – Willow riu.

- Hum, podemos parar agora? Estou com fome. – Falei.

- Claro. Eles vão gostar. – Eu fiz um movimento com meus dedos e a escultura voltou para mim. – Vamos.

 Willow saltou da pedra e parou ao meu lado. Juro que queria saber como ela faz isso. Mas, deixa para depois, agora quero entregar isso. Quando chegamos em frente aonde todos estavam sentados, começou o falatório.

 - Simplesmente A-D-O-R-E-I!! – Alice exclamou!

- Muito fascinante Bella. – Carlisle sorriu.

- Isso... da medo. – Emmett disse.

- Bom, se prepare, porque não é só você que será forte aqui. – Willow disse dando um tapinha nas costas dele.

- Bella, quando você puder competir com Emmett, nos avise, queremos fazer uma aposta. – Jasper e Edward riram.

- Ah, claro. – Edward começou. – Seja lá o que você tem aí, queremos ver.

- Ok. Por acaso o espaço acima da lareira está vazio? – Perguntei.

- Está sim. Vamos lá, querida? – Esme me abraçou e nós saímos andando.

 Willow se prontificou a colocar minha “criação”, acima da lareira. Eu ainda não sei, quer dizer, imagino como ela faça para dar aqueles pulos e pequenos vôos, mas depois eu descubro. Quando ela desceu e voltou ao meu lado, todos os Cullen olharam abismados.

 - Nossa gente, sei que não ficou tão bom... – Falei. – Mas não precisam fazer esta cara.

- Ficou lindo Bella. – Sookie disse.

- É, para falar a verdade, nunca pensamos em ter o brasão acima da lareira. – Carlisle disse. – Bem pensado!

- Alias, ficou perfeito. – Edward disse.

- Porque quis fazer o brasão Bella? – Willow perguntou.

- Porque, apesar de eu ter meus pais, é com vocês que me sinto realmente em casa, não importa onde eu esteja, mas sei que se estiverem comigo... então estarei em casa. – Corei.

- Ah, Bella, cunhadinha, a gente também adora você! – Emmett disse rindo.

- Obrigada. Por tudo. Mesmo. Até agora. – Agradeci, por que mesmo que eu agradecesse, eu nunca poderia realmente mostrar minha gratidão. – Vocês me salvaram, várias vezes.

- Sempre estará segura aqui. Uma casa com oito vampiros e uma bruxa, deve ser segura o suficiente pra você. – Edward falou.

- Não digo só nesse sentido. – Murmurei. – Quando vocês voltaram também me salvaram.- Edward enrijeceu-se.

- Você é parte da nossa família Bella, assim como Willow, Sookie e Bill. – Carlisle disse.

 Eu em sentia bem ali, me sentia em casa, com a minha família e feliz, acima de tudo. E isso era o que mais importava no momento.

 


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Notas finais do capítulo

Continua a fic e os reviews certo? ;)
Beijoos! ;P



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