Meu Pequeno Malfoy escrita por lary


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiiii gente bem essa e minha segunda fan a primeira não deu muito certo não então como brasileira que sou decidi tentar novamente os personagens não são meus são da tia Jô espero que gostem ( ahhh e perdoem os errinhos )



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Prólogo

Os meus calcanhares estavam doloridos latejavam faziam dias, Ronny me observava meio estressado, não tiro sua razão meu comportamento anormal era estressante até para mim, mas eu não estava assim por querer, na verdade nem sei bem o porquê estou tão fora de mim faz semanas que estou me sentido mal alguma coisa dentro de mim estava gritando, infelizmente eu não sabia o que era!

— Se você continuar andando assim vai acabar fazendo um buraco no chão.

— Eu não estou assim por que quero Ron – finalmente sentei do lado dele – só que estou me sentido...- procurei as palavras - vazia.

— Voltou a ter aqueles sonhos?

Não sei bem se eram sonhos toda noite eu acordava ofegante com esse pesadelo que me parecia ser tão real: Eu ainda estava em Hogwarts correndo para o banheiro da murta, estava desesperada com medo de alguém que me perseguia tentei correr mais rápido, porem esse alguém me alcançava e apontava a varinha para mim, eu tentava ver o rosto dessa pessoa misteriosa nunca consegui, mas eu sentia medo, muito medo.

— Não sei bem se é um sonho Ron - respondi.

A guerra acabou há dois anos desde então tudo voltou a ficar em paz, acho que todos nós conseguimos superar todas aquelas perdas, claro que nunca iremos nos esquecer de tudo que aconteceu e sempre haverá marcas em todos nós talvez por isso venho tendo esses sonhos essa foi a marca que a guerra deixou em mim.

— Calma – Ronny disse me abraçando – Todos nós temos sonhos ruins, mas o importante e que tudo acabou bem, e eu estou aqui para te ajudar.

Ronny e eu nos acertamos depois da batalha, estamos noivos não apenas nós Harry e Gina também iram noivar em breve, eu deveria estar feliz tenho um bom emprego no ministério, um namorado que sempre quis, meus amigos estão felizes, meus pais estão bem, apesar de não lembrarem de mim então porquê que estou com esse vazio? Por que eu estou tão angustiada?

Ronny insisti em me levar para à toca, ele disse que iria me fazer bem ver a Gina e me distrair um pouco já que eu vinha trabalhando muito no ministério, concordei com ele, Gina sempre foi minha melhor amiga e fazia um tempinho que eu não falava com ela acho que seria bom revela. Tomei um banho rápido e saímos. No caminho eu só pensava em como aquele sonho era real sempre a mesma coisa alguém correndo atrás de mim, uma varinha apontada, depois nada, um branco! Era torturante como esse sonho me afetava não importa onde estivesse essa lembrança sempre vinha na minha cabeça eu olhava para Ron dava para perceber que ele estava começando a ficar preocupado com meu comportamento.

Chegamos à toca e os Weasley nos receberam muito bem, como sempre, Gina logo que me viu pediu para que eu subisse para o quarto, ela falou que tinha novidades maravilhosas sobre ela e seu noivado com Harry. Concordei, falei para Ronny que iria falar com Gina dei um beijo demorado no meu ruivo e subi para o quarto.

— Hermione você e minha melhor amiga e precisa me ajudar.

— O que aconteceu para você estar tão eufórica?

— Eu... – Ela segurou minha mão e sentamos na cama – acho que estou esperando um filho de Harry!

— Gina! – falei com espanto – isso é...é... maravilhoso.

— Você acha?

— Claro! Quer disser, Harry vai ficar super... feliz e...

Olhei para os olhos dela, eu estava tão emocionada por que teria um sobrinho que não consegui termina a frase a única coisa que consegui disser foi parabéns, bastou isso, para que as lágrimas começarem a rolar pelo meu rosto e pelo dela.

Depois que Gina se acalmou e eu também, nós começamos a falar sobre coisas de bebes, devo confessar que estava gostando desse assunto, apesar de não ter muito contato com crianças ter um sobrinho lindo e fofo seria muito bom, Gina também parecia estar se divertindo muito, ela foi até o armário e retirou uma roupinha, segundo ela, a primeira que tinha comprado.

— O que você acha? – Disse ela estendendo um macacão azul para mim - Eu achei lindo – completou.

Eu não sei o que aconteceu comigo no momento que toquei aquele macacão azul, meu sorriso desapareceu e toda a felicidade que eu estava sentindo se foi.

— Hermione, você está bem?

— Gina eu... – mordi meu lábio inferior - Não estou bem

— O que aconteceu?

— Eu não sei-As lágrimas desceram pelo meu rosto - eu tenho sonhos..., estou muito angustiada, eu... sinto um vazio perturbador e...

Eu não conseguia terminar as frases simplesmente eu não tinha palavras para descrever o que eu estava sentindo, talvez fosse porque tudo isso não tinha explicação, por Merlin! o que estava acontecendo comigo?

Gina ainda me olhava com preocupação, às lagrimas teimavam em cair cada vez que eu olhava para aquela roupa meu nervosismo só fazia aumentar, eu não conseguia me controlar era um sentimento estranho mais forte, é frustrante não ter o poder sobre seus próprios sentimentos, mas é assim que eu me sinto completamente frustrada, pedi para Gina guardar aquela roupa não sei explicar de alguma forma aquela roupinha tão linda estava me fazendo muito mal, Gina tentava me acalmar inutilmente minhas mãos estavam tremendo e eu estava ofegante.

— Hermione, você quer que eu chame alguém?

— Vai passar Gina, eu sei que vai.

Eu iria fazer a única coisa que me acalmava ultimamente andar de um lado para o outro, depois de um tempo quando eu estava começando a retomar o controle sobre mim, olhei para Gina que permanecia imóvel me senti inteiramente envergonhada com toda aquela situação.

— Me desculpe!

Gina não falou nada apenas me abraçou e perguntou se eu queria falar sobre o assunto, balancei a cabeça em sinal positivo, seria bom desabafar minhas frustrações, deitei no colo dela e ficamos ali conversando sobre tudo que havia acontecido, eu contei sobre o sonho e a minha tentativa frustrada de controlar minhas emoções falei do vazio que eu sentia e ela me ouvia com atenção, parecia que estava analisando tudo aquilo, por fim, Gina sugeriu que eu procurasse um medibruxo, eu não queria admitir, mas ela tinha toda razão eu estava começando a achar que meu problema era realmente sério, por mais que eu não quisesse admitir definitivamente eu não estava bem da cabeça.

Descemos para jantar, Molly logo que me viu sorrio, disse que eu estava muito magrinha que tinha que me alimentar melhor, sorri com a preocupação dela, eu realmente não estava me alimentando muito bem além desses problemas emocionais o ministério estava tomando todo meu tempo com os julgamentos dos ex-comensais meu trabalho praticamente dobrava.

— Sente aqui querida – ela disse apontando a cadeira

— Obrigada – respondi

Eu estava sentada na última cadeira e Gina ao meu lado, ela estava muito tensa acho que estava com medo da reação de todos quando subissem de sua gravidez, eu acredito que todos os weasley ficariam muito felizes, pelo que eu conheço da senhora Weasley ela vai adorar saber que iria ter um neto.

— Vai ficar tudo bem – sussurrei tentando conforta-la

— Tomara – respondeu

Logo o jantar foi servido tudo parecia estar delicioso eu não estava com muita fome, porem comi um pouco, eu não iria fazer essa desfeita para Molly.

Durante o jantar todos estavam comendo, rindo e brincando em uma animação contagiante, eu estava até me divertindo, olhei para Ron ele estava sorrindo e brincando tão descontraído que naquele momento eu decidi que não iria contar sobre o que tinha acontecido no quarto e não contaria que iria a um medibruxo, Ronny tinha problemas demais eu não seria mais um.

Depois que terminei de comer levei meu prato até a pia, fiquei olhando para Ron ele quase devorava o prato acho que era o quinto que ele repetia, a única coisa que eu tinha certeza era que ele não iria levantar daquela cadeira tão cedo, decidir procurar algo para me distrai.

Na sala encontrei um jornal, reparei que não tinha lido o meu essa manhã, na primeira página me espantei com a manchete ‘’o futuro herdeiro Malfoy’’ eu li o artigo e devo admitir que por essa eu não esperava, o jornal dizia que Draco tinha um filho, Scorpius Malfoy de um ano e alguns meses estranhei, quer disser, ele não tinha namorada ou coisa do tipo. Voltei minha vista para o jornal e continuei a ler a autora era só elogios, pai dedicado, filho exemplar, um administrador nato, eu poderia apostar que Draco estava manipulando esse artigo para ganhar pontos com o ministério já que ele iria ser julgado em breve pelos crimes que cometeu, uma matéria como essa poderia salva-lo de uma cela em Azkaban, abri o jornal por completo e lá estava a foto dele, aproximei o jornal para ver melhor a imagem dele que se movia com os fleches, Não sei exatamente o porquê, mas quando eu olhei o Malfoy não senti raiva como nos tempos de escola, pelo contrário, senti vontade de...abraça-lo.

— Hermione é melhor irmos, está ficando tarde.

Ronny me tirou dos meus devaneios e me afastou desses pensamentos.

— Vamos – falei deixando o jornal no mesmo lugar.

Despedir-me de todos, dei um abraço apertado em Gina, e falei para ela não se preocupar e que iria ficar tudo bem comigo e com ela, agradeci a Molly pelo jantar e abracei todos os weasley, me despedi de Ronny com um beijo, ele até queria me levar em casa, porem eu iria aparatar bem perto então não seria preciso.

— Durma bem Hermione – ele disse me beijando

— Vou tentar – respondi

Logo estava em casa, larguei a minha bolsa no sofá e fui direto para a banheira queria pensar e analisar tudo que estava acontecendo, fiquei ali não sei quanto tempo, e para aumentar minha frustração não cheguei a nenhuma solução a única coisa que me vinha a cabeça era a imagem de Draco, não sei o porquê eu estava pensando tanto nele, olhei para o relógio, estava tarde e amanhã seria mais um dia de trabalho eu teria que estar de pé bem cedo, me aprontei para dormir e fui para o quarto pedindo a Merlin que a noite fosse tranquila.

Não tive sonho essa noite, não porque Merlin tenha atendido meu pedido longe disso, o fato e que não preguei o olho à noite inteira nas outras vezes eu no mínimo conseguia dormir, mas dessa vez só fiquei rolando na cama.

Depois de um tempo quando o sol já estava nascendo eu me levantei e fui para o banheiro devo dizer que minha imagem no espelho não estava nada agradável, eu estava com olheiras profundas e mais magra que o normal, nesse ponto Molly tinha toda razão eu não estava me alimentando corretamente, tomei um banho e me aprontei até tentei disfarçar o meu estado, mas era inútil.

Desci a sala para ler meu jornal achei interessante na primeira página estava um artigo sobre o primeiro ministro kingsley shacklebolt ele era meu chefe e assumiu o ministério depois da guerra, me parecia ser uma boa pessoa sempre me cumprimentava e até me ofereceu um cargo de destaque pelo que eu tinha feito na guerra, mas eu não aceitei não quero dar motivo para a imprensa falar que eu estou me beneficiando com tudo que tinha acontecido, na verdade, eu nunca me dei bem com a fama e a imprensa os jornais sempre inventavam mentiras sobre mim ‘’Hermione mentem caso secreto com Harry Potter ‘’ ‘’Hermione termina relacionamento por ciúmes’’ esse tipo de coisa.

O jornal falava do sucesso de kingsley e como ele era um ótimo administrador, porem o que eu gostava nele era o seu empenho em mandar todos os ex-comensais para azkaban o primeiro caso dele foi Lucius Malfoy de primeira ele o condenou ao beijo, devo confessar que eu não queria mais mortes, mas a raiva que eu sentia de Lucius estranhamente beirava o ódio.

Terminei de ler e tomei um pouco de café queria chegar logo ao ministério precisava ocupar minha mente, sei que a melhor forma de esquecer meus problemas era trabalhando.

Cheguei e assim que entrei na minha sala recebi um recado do Ministro, ele pediu para que eu levasse toda a papelada dos processos para a sala dele, olhei para aquela pilha de papeis eram realmente muitos processos, coloquei minhas coisas na minha mesa, fiz malabarismo para segurar tudo aquilo nos meus braços.

No caminho, quando eu estava passando pelos enormes corredores avistei um homem, ele segurava uma criança, eles estavam a poucos metros de mim, não sei bem o porquê daquela cena me chamar a atenção acho que a gravidez de Gina estava mexendo comigo.

Continuei na mesma direção, ainda observava aquele homem e aquela criança, eu estava cada vez mais próxima deles e a cada passo meu a distância entre nos diminuía, não sei dizer exatamente o que foi, mas alguma coisa aconteceu comigo no momento que eu passei ao lado daquela criança, quando estávamos lada a lado minhas pernas simplesmente pararam não se moveram mais, eu estava estática ao lado do homem, segurei firme aqueles papeis eu estava pedindo mentalmente que eu não estivesse tendo uma crise emocional ou algo do tipo, mas para minha surpresa uma mãozinha me tocou e assim que eu virei meu rosto para o lado e olhei diretamente para o menino e ele sorrio para mim com aqueles olhos azuis acinzentados, uma lagrima desceu pelo meu rosto e todos os papeis caíram dos meus braços.

Ouvi vozes ao longe, mas naquele momento o tempo parou para mim um sentimento estranho tomou conta do meu corpo, por dentro eu estava me sentindo completamente emocionada ele era tão lindo, tinha cabelos castanhos um sorriso que me fazia lembrar alguém, porem o que mais me chamou a atenção foi aqueles olhinhos, tão lindos foi então que eu soube não era a primeira vez que eu o vi.

Não sei exatamente quanto tempo fiquei observado aquela criança, mas só voltei a minha consciência quando senti um esbarram forte que me fez retomar o controle sobre meu corpo.

— Ajudem - falou um homem que segurava alguns papeis nas mãos.

Todos os papeis dos processos estavam espelhados pelo chão assim que observei várias pessoas correndo, tentando segurar aquelas folhas, foi que eu soube o que eu tinha feito.

Saquei a minha varinha e murmurei um feitiço e todos os papeis se uniram novamente em cima de uma pequena mesa daquele corredor

— Desculpem - falei alto para que todos ouvissem

Eu ainda estava nervosa não sabia o que tinha acontecido comigo foi então que ouvi um riso de bebe, aquele riso me acalmou de tal forma que Meus nervos voltaram ao normal, meu coração foi se confortado até que me controlei por completo.

Olhei novamente para ele, eu tinha certeza que ele me olhava com divertimento as pessoas passavam por mim resmungando algumas coisas, mas eu não me importava só prestava atenção nele, estendi a minha mão até a pequena mãozinha e ele segurou meu Dedo com força e sorriu para mim e eu sorri de volta.

— Olá! - Falei

Ouvi uma voz, que talvez? Não, não! Pedi que não fosse ele mais... ele que tanto me assombrou nos tempos de escola, me fez tremer e um turbilhão de sentimentos floresceu dentro de mim.

— Ora, ora, ora se não é a Granger.

Era ele eu tinha certeza aquela voz eu reconheceria em qualquer lugar Draco Malfoy veio rápido e afastou o menino de mim

— Goyle leve Scorpius para casa, aqui não é o lugar dele

Eu estava atordoada e confusa, acompanhei aquele pequeno indo embora.

Malfoy estava parado na minha frente parecia estar inquieto, ele se aproximou perigosamente, e novamente eu tive aquela sensação que não era a primeira vez que aquilo estava acontecendo.

— Nunca. Mais. Toque. No meu filho Granger.

Depois Draco se distanciou e foi embora, e eu fiquei ali sem saber o que fazer minha cabeça dava voltas minha única certeza era que eu não tinha a mínima condição de continuar naquele lugar, sai sem direção minhas pernas estavam bambas eu deixei tudo para trás, meus olhos encheram de lagrimas novamente, e eu só pensava que eu precisava de tempo, precisava do colo de alguém.

Sai do ministério sem saber exatamente para onde estava indo minha cabeça estava cheia, caminhei durante um tempo procurando respostas, mas a explicação que estava se formando em minha mente só aumentava meu desespero. Mais lágrimas desceram pelo meu rosto e eu ainda precisava de alguém para chorar, na minha cabeça aquela cena passava como um filme que se repetia constantemente me perguntava o que havia acontecido naquele corredor, o que me confortava um pouco era a lembrança daqueles olhinhos toda vez que eu pensava neles meu sofrimento diminuía de alguma forma eles eram importantes para mim, restava saber o porquê? Foi nesse momento que eu cheguei a uma resposta plausível, mas ela era assustadora demais para ser verdade.

Andei mais um pouco tentando achar outra explicação que não fosse tão absurda, mas não encontrei era inútil! Só existia uma teoria que se encachava perfeitamente e ela não era nada agradável.

Com esses pensamentos aparatei para minha casa pensando se essa minha teoria improvável poderia estar certa assim que entrei fui direto para a biblioteca queria escrever um bilhete para Ronny eu precisava falar com ele, dizer tudo que havia acontecido pedir ajuda! Ainda estava um pouco impaciente, procurei meu bloco de notas entre os livros, porém não o achei era tanto livro naquela biblioteca que para achar um pequeno bloco era difícil, caminhei até uma pequena cômoda onde guardava algumas coisas antigas e assim abri a gaveta reparei em um cartãozinho ele estava no fundo da gaveta achei estranho puxei era um pequeno cartão que eu nunca tinha visto.

Olhei para aquele bilhete, eu reconheceria aquela caligrafia era de Draco pensei: a pergunta era como aquilo foi para ali? Segurei aquele cartão um pouco tremula no papel estava escrito ''Olivaras'' e logo abaixo alguns números

Eu era a única pessoa que entrava ali, o bilhete não poderia estar nesse local se não fosse pelas minhas mãos, a não ser que...! Eu não lembrasse, sentei em uma cadeira próxima e levei minhas mãos à cabeça, não é possível que a minha teoria absurda de que Malfoy e eu poderíamos ter tido algo e isso ter resultado em Scorpius estivesse certa era loucura demais, mas aquele menino era importante para mim e o sentimento que eu tinha por ele era forte a ponto de me deixar dessa forma.

Depois de um tempo pensando e olhando aquele bilhete decidi tirar definitivamente aquelas duvidas, algo dentro de me dizia que alguma coisa estava fora do lugar e eu precisava saber porque Scorpius era tão importante para mim, Como aquele cartão foi para na minha biblioteca, e se aquela hipótese tão improvável poderia ser verdadeira, olhei para aquele cartão novamente ele poderia ser a chave para minhas perguntas talvez aquilo representasse algo que havia acontecido, respirei fundo e fui até aporta segurei a maçaneta e olhei novamente aquele bilhete.

— Você não seria capais Malfoy- falei para mim mesma

Sai de casa e tranquei a porta no caminho para o Beco diagonal eu pensava em todos os meus sentimentos e como eles eram confusos e quanto mais eu pensava mais aquela minha teoria ganhava força.

Cheguei ao vilarejo e reparei que ele ainda parecia ser o mesmo de antes, fazia muito tempo que eu não o visitava, olhei para algumas pessoas que passavam elas falavam comigo, mas eu apenas respondia disfarçadamente.

Apressei meus passos e avistei a loja Olivaras pouco tempo depois eu já estava na frente daquele lugar, estava receosa sobre o que iria acontecer, mas eu iria até o fim precisava tirar aquelas dúvidas, entrei na loja e percebi que ela permanecia do mesmo jeito apesar da guerra tê-la destruído o senhor Olivaras a reconstruiu idêntica como ela era.

Dei mais alguns passos e olhei para o alto um velho bastante conhecido estava em cima da escada arrumando algumas varinhas uma lembrança em particular me veio à cabeça a primeira vez que eu peguei minha varinha foi o próprio Olivaras que me entregou deveria ser por isso que eu tinha tanta simpatia por ele apesar de ter mentido sobre a ''varinhas das varinhas'' eu ainda o achava boa pessoa, me aproximei e toquei a campainha Ollivander olhou do alto para mim e logo desceu da escada.

— Senhorita quanto tempo! Em que posso ajudá-la

Ollivander ainda tinha a mesma aparência, olhei para ele que sorria para mim e retirei o cartão do bolso e o mostrei, eu ainda estava receosa respirei fundo e esperei ele dizer alguma coisa.

— Ah! Sim uma reserva

Cada vez eu tinha mais certeza de que algo muito importante na minha vida tinha sido arrancado de mim, Ollivander se afastou e caminhou até as prateleiras vasculhou e pegou algumas varinhas, e as colocou bem a minha frente.

— Bela escolha, devo dizer!

Olhei para aquelas varinhas eu não tinha feito aquelas reservas, não que eu me lembrasse, há não ser que...um obleviade? Malfoy. Scorpius. Eu, talvez aquela minha teoria maluca estivesse certa, mordi meu lábio inferior, e fiz a pergunta que responderia minhas dúvidas.

— Quem as escolheu?

— A senhorita, não se lembra? Está em nome de Scorpius, realmente a senhorita escolheu belas varinhas para seu filho.

Eu escutei que Ollivander falava estática e assim que ele disse a última palavra o chão se abriu em baixo dos meus pés, era tradicional escolher a varinha antes da chegada da criança, isso aconteceu com Harry, Ron e eu. Tudo estava se encachando, meus sentimentos confusos, o vazio que eu sentia, tudo estava ligado e aquela teoria tão assustadora era a mais pura verdade.

Ollivander falou alguma coisa para mim, mas eu não ouvi sai daquele lugar em choque minhas mãos tremiam e meus olhos encheram de lagrimas, mais pessoas passavam por mim e me cumprimentavam, porem eu não respondia minha cabeça estava cheia demais apertei meus braços e deixei as lagrimas rolarem.

Pouco tempo depois sentei em um banco que estava próximo e levei minhas mãos à cabeça eu só conseguia pensar em Scorpius, ele foi arrancado de mim por aquele cretino que apagou a minha memória e me afastou do meu filho de mim, como ele pode?

Limpei minhas lágrimas e percebi que ainda faltavam respostas e eu sabia muito bem quem iria me responder Draco Malfoy me devia uma explicação do que ele tinha feito comigo e o mais importante eu precisava ver meu filho e se dependesse de mim iria sair daquela mansão e levaria Scorpius comigo.

Levantei daquele banco decidida a ir direto para mansão queria ver Scorpius o mais rápido possível, dei alguns passos e senti meu estomago reclamar percebi que não tinha me alimentado durante o dia olhei para as minhas mãos elas ainda tremiam vários sentimentos passavam dentro de mim e o principal deles era a raiva respirei fundo tentando controlar minhas emoções, mas foi em vão, só em pensar que alguém tinha tirado meu filho de mim a raiva aumentava, fechei os punhos e pensei em Scorpius, ele não tinha culpa do que tinha acontecido na verdade era a maior vítima meu pequeno não poderia me ver dessa maneira tão transtornada, teria que me controlar e me manter forte por ele. Decidir passa em casa antes de ir até a mansão dar tempo para achar a melhor forma de organizar tudo.

Entrei em casa ainda pensativa preparei alguma coisa para comer, algumas lágrimas teimavam em cair, porem eu teria que me manter forte por Scorpius, sentei na mesa e comecei a pensar no que poderia ter acontecido para eu me envolver dessa forma com Draco, não me entregaria para ele se não fosse por amor levei minhas mãos à cabeça cada vez que eu pensava mais dúvidas vinham a mim, bufei, eu realmente odiava não saber de tudo.

Terminei de comer e a lembrança de Scorpius ainda vagava pela minha cabeça não havia reparado, mas ele tinha meu sorriso e a cor dos meus cabelos era tão lindo e sorridente, era perfeito. Me confortava saber que mesmo longe de mim ele estava bem, sorri de lado com esse pensamento.

Caminhei rápido até o banheiro, ainda pensando no que iria fazer, me apertava o coração só em pensar no tempo que eu perdi longe Scorpius, olhei para a minha imagem no espelho, eu estava realmente magra e abatida apenas naquele momento eu percebi que estava dessa forma porque sentia falta de Scorpius ele era tão importante a ponto de me deixar nesse estado.

Depois de um tempo quando sai do banho e terminei de me aprontar, sai de casa depressa eu estava ansiosa para ver ele e saber o que Draco iria me dizer, Cretino!

Não demorou para que eu estivesse na frente da mansão Malfoy, um lugar antigo, havia ali muitas árvores e um terreno enorme que eu demorei a atravessar, encostei minha mão em um grande portão definitivamente aquela mansão não me trazia boas lembranças.

Olhei de longe um elfo e não demorou muito para que ele chegasse até mim

—O que você deseja?

Aquele elfo não me parecia nada amigável, sabia que se pedisse para falar com alguém ele não permitiria então falei que desejava encontrar Draco com urgência e era um assunto importante do ministério, o elfo me olhou um pouco desconfiado eu estava pedindo mentalmente que ele estivesse acreditando olhei mais uma vez o elfo que resmungou algumas ofensas e estalou os dedos e aquele enorme portão se abriu.

—Me acompanhe.

Segui a criatura e quanto mais próxima eu ficava da mansão, mais tensa eu me sentia, caminhei até a sala, reparei que por dentro, o casaram era bem mais aconchegante todos os moveis nos seus devidos lugares as cortinas alinhadas, uma lareira quente, não aparentava ser aquele lugar velho que eu visitei um dia, na parede havia um retrato de Scorpius, fiquei ansiosa para ver eu procurei meu pequeno com o olhar por todos os lados dei mais alguns passos, mas foi em vão ele não estava no cômodo.

—Eu disse que não queria ti ver Granger!

No mesmo estante uma voz conhecida entrou pelos meus ouvidos e novamente me estremeceu por completa.

Eu parei meu olhar em um ponto fixo e fechei os punhos todo que eu senti quando descobri a verdade sobre Scorpius voltou em mim novamente, eu desejava enfeitiça aquele cretino, mas respirei fundo pensando em Scorpius e contive tudo que eu estava querendo fazer, pelo meu filho, me virei para encarar Draco.

Olhei para aquele loiro, que permanecia sem expressão abri a boca para falar, porem ele foi mais rápido e simplesmente levantou o braço e apontou para a porta.

— Eu não quero você aqui - Falou indiferente - na verdade eu não lembro de ter convidado você para minha casa, Granger - Falou calmo e cruzando os braços.

Serrei meus olhos, como ele podia ser tão cínico ao ponto de me mandar ir embora apertei ainda mais meus punhos dei alguns passos em direção dele que tentou recuar, mas eu fui mais rápida me aproximei perigosamente do seu rosto, Malfoy me olhou de cima a baixo estávamos a centímetros de distância.

— Você não tem nada para me dizer - Falei em tom de deboche - Você me deve uma explicação - falei com raiva.

Ele se distanciou e me olhou como se quisesse interpretar meus pensamentos franziu a testa e falou para o elfo que não deixasse ninguém entrar naquela sala.

Estávamos finamente frente a frente, eu tive a certeza que nem um dos dois estava suportando a presença do outro, fato que estranhamente me incomodou.

— Seja mais direta!

Olhei novamente nos olhos de Draco eles eram os mesmos de Scorpius e tentei parecer forte na frente deles, porém por dentro eu estava me sentindo inteiramente frágil, tentei controlar minhas emoções, mas foi inútil.

—Você e um cretino Malfoy, me escondeu toda a verdade - gritei

Ele permaneceu estático ainda parecia querer interpretara meus pensamentos, Malfoy serrou os olhos para mim assim como faz, quando tínhamos doze anos

— Eu nunca te escondi nada - falou frio

Eu tentei segurara mais uma fez as lagrimas porem cada vez se tornava difícil, porque eu apenas pensava que o meu filho tinha os mesmos olhos dele, é fato! Eu estaria sempre ligada a ele.

— Nunca me escondeu nada! - Franzi a testa - então me responda como eu fui ter um filho com você? - Falei com dificuldade.

As lagrimas desceram de vez me culpei por estar sendo tão fraca, era assim que eu estava me sentindo inteiramente fraca e frágil.

Olhei o Malfoy que por sua vez me parecia estar imparcial passou uma das mãos nos cabelos e em seguida tirou o foco de mim o que me deu a certeza que ele não esperava pelas minhas palavras, respirei fundo e acompanhei ele, que caminhou até uma pequena mesa escolheu um copo entre alguns e colocou nele uma bebida que eu diria ser, whisky de folgo.

— Você deveria procurar um medibruxo, porque você está ficando louca - falou ele enquanto colocava o liquido no copo.

Balancei a cabeça, como ele poderia ser tão cínico a ponto de continuar omitindo a verdade de mim, dei alguns passos na direção dele e falei tudo o que eu achava ser verdade.

— Me enfeitiçou, tirou Scorpius de mim e apagou a minha memória -falei pausadamente - como você teve coragem!

Ele apertou o copo que segurava com força, estava visivelmente irritado com as minhas palavras ele me lançou um olhar intenso e tomou um gole grande daquela bebida, pude perceber que ele estava furioso, mas sua ira não me importava, porque ela era mínima comparada com a que eu estava sentindo dele.

— Você se acha muito certinha não é verdade Granger?

Ele veio como um caçador em minha direção eu não recuei minha raiva me dava forças para encará-lo de frente

— Mas ao contrário do que você pensa, eu ...- Ele mordeu o lábio inferior e levantou o dedo para mim - Não tirei Scorpius de você e. não. Foi. Eu. Quem apagou a sua memória.

Eu não esperava desfiz meus punhos, ele poderia estar dizendo a verdade? A dúvida invadiu meu pensamento balancei a cabeça novamente, Draco nunca foi confiável então porque acreditar nele? Talvez ele estivesse mentindo como sempre fez ou estivesse tentando se livrar dessa culpa olhei-o novamente ele bebeu todo o liquido do copo de uma vez, eu tive uma leve impressão que ele se arrependeu de suas palavras.

— Não foi você - falei em tom de dúvida- então quem foi? -Ele colocou o copo vazio em cima de uma pequena mesa

— Granger, Granger, Granger. Vamos ser mais racionais, o que você acha? Você sempre foi uma garota sensata eu sei! – Ele me olhou de cima a baixo – venha vamos comer um pouco.

— Comer com você? – Estranhei a súbita mudança de comportamento

— Eu sei que você me odeia e etc, mas se vamos ter que resolver isso que seja de forma sensata e melhor para você, Scorpius e eu.

— Elfo prepare algo para a senhorita Granger.

Apesar de querer rasgar a cara desse loiro, tenho que concordar que uma briga violenta não nos levaria a nada. Eu realmente escutei ele falar senhorita?

 Olhei para ele captando todos os seus passos, até que Draco parou encostado em uma banca, estávamos na cozinha um prato de pão e um copo de suco estavam estacionados na mesa. Ele parecia um pouco triste talvez porque fosse ser julgado em breve.

 - Mais calma? -  não respondi

— Você quer saber o que aconteceu? Também quer estar perto do seu filho?

— Eu preciso responder?

— Tenho um acordo para propor – Olhei com atenção para ele – quero sua ajuda com o julgamento e em troca falo sobre nosso passado

— Que tipo de ajuda você quer?

— Sabe Hermione – Ele me chamou pelo meu nome? – Se você não lembra meu pai morreu, com isso todas as finanças ficaram sobre minha responsabilidade e minha mãe e meu filho dependem de mim

— Como eu fui ter um filho com você?

— Vou considerar isso um sim!

Eu realmente estava muito curiosa para saber o que ele iria me dizer, porém não esperava que o Malfoy simplesmente parasse no meu olhar, de uma maneira tão intensa que eu me senti inteiramente presa naquele mar azul acinzentado nos parecíamos estar em transe um olhando nos olhos do outro em completo silêncio não sei bem como aconteceu nem o porquê aconteceu, mas meu coração acelerou tentei desesperadamente decifrar o que estava acontecendo comigo, estava tão presa aqueles olhos, a única conclusão que eu cheguei foi que naquele curto espaço de tempo não existiu ira entre nós, não era raiva, existia outro sentimento que estava escrito nos olhos dele e por mais que tentasse eu não consegui identificar o que era, ficamos assim durante um tempo até que eu consegui voltar a minha lucideis e escapar, desviei-me e todo o ressentimento voltou a mim novamente.

— No último ano, depois de guerra, dentro daquele maldito colégio, na noite daquele baile de formatura ridículo!

Ele cuspiu as palavras, eu pude sentir que aquele olhar que eu tinha visto a pouco havia sumido, Malfoy era inteiramente raiva e eu não estava diferente dele.

— Você e eu - ele falou pausadamente - uma vez no seu dormitório.

Continuei ouvindo o que ele falava como se esperasse uma sentença.

— E depois de uns dias, você me veio com uma história que eu tinha acabado com a sua vidinha e que eu iria acabar com o seu namoro com aquele ruivo pobretão, sabe o que você fez Granger? - Minhas mãos gelaram - escondeu a verdade de todos! Abandonou Scorpius com semanas de vida e apagou a sua memória. - Ele falou com ira - para que não restasse a mínima lembrança de Scorpius - Malfoy balançou a cabeça para mim em sinal negativo - isso não se faz com uma criança Granger, muito menos com um Malfoy.

— Sabe, eu não acredito em nada que venha de você

Não acreditei, Draco nunca foi digno de confiança sempre mentiu, armou coisas e enganou.

— E sobre a minha proposta?

Eu poderia apostar que ele estava se roendo por dentro, para ele deveria ser difícil pedir minha ajuda, talvez tudo isso fosse uma armação feita para me forçar a ajuda-lo

— Eu não sei - Falei sincera — Malfoy, você não sabe o que eu passei até chegar aqui, eu tive sonhos quer dizer tive pesadelos e tudo parece girar, estou muito confusa para falar qualquer coisa agora!

— Tudo bem Granger, faça o que achar melhor!

—Elfo! – Gritou – leve essa mulher até o quarto de Scorpius

— Sim mestre!

Logo estávamos no primeiro andar virei meu rosto lentamente para a porta e observei o nome que estava escrito com letras arredondadas Scorpius H. Malfoy o Elfo segurou e rodou a maçaneta, a porta se abriu.

Aquele quarto era realmente lindo e grande as paredes eram em um tom de azul leve com algumas imagens de nuvem coladas, existiam vários armários do mesmo tom que as paredes, eles estavam amarrotados de brinquedos.

O elfo me ofereceu passagem e eu entrei lentamente e com o olhar fixo no pequeno berço azul, dei mais alguns passos e Scorpius estava lá sentadinho tão bem apoiado, ele segurava o próprio pé, sorri com a brincadeira dele.

Me aproximei ainda com um sorriso, ver meu filho ali era uma sensação indescritível, me abaixei ficando na mesma altura do meu pequeno e Scorpius me olhou com aqueles olhinhos azuis e ele novamente sorrio para mim e eu sorri de volta.

— Meu amor -passei a mão nos cabelos castanhos dele - que saudade de você.

Scorpius largou o pé, e continuou olhando e sorrido para mim! Ele levantou a mãozinha até os meus dedos. E puxou minha mão até bem perto dele.

Ele brincava com meus dedos, e o que chamava a atenção dele era o brilho da perola do meu anel de noivado. Ele observava fixo a minha mão e a pedra brilhante, olhava e olhava não demorou muito para, logo depois, mordesse, sem muita força, meu dedo da mão direita, o anular, senti a força dos dois únicos dentes que ele tinha.

Puxei lentamente minha mão, tirando da boca de Scorpius, para que ele não se ferir-se.

E ele logo depois apertou aqueles lindos olhinhos e fechou lentamente os punhos, até a sua face enrijecer, logo depois, eu ouvi os choramingados dele, que logo virou um choro completo. Um choro manhoso, que fez descer uma lagrima solitária do rosto dele.

Eu não sabia bem o que fazer, olhei para todos os lados, não havia mais ninguém lá, a porta estava fechada e eu estava sozinha com ele.

Segurei meu filho com toda delicadeza o levantei até os meus braços. Ele era tão leve, parecia um bonequinho, igual aos que eu ganhava, nas festas de natal. Scorpius diminuiu a intensidade do choro, assim que eu o abracei meu pequeno para que ele parece de chorar.

— Então você é manhoso? -

Eu olhava no rosto choroso de Scorpius e ele parecia entender o que eu falava, comecei a analisar lentamente seus cabelos, castanhos não como o meu era um pouco mais claro.

Depois de um tempo ele deitou a cabeça em meu ombro e o seu choro parou por completo.

Se depende apenas de mim, eu ficaria assim abraçada com meu filho por muito tempo, a sensação de ter ele em meus braços era indescritível, eu estava inteiramente feliz e completa, finalmente em paz.

Scorpius relaxou no meu ombro e adormeceu, e eu fechei os meus olhos, e encostei minha cabeça na de Scorpius e ficamos a li por um curto período de tempo.

O que me chamou a atenção foi a idade dele Scorpius tinha um ano e dois meses comecei a fazer contas sobre os meses, cheguei a uma conclusão nada boa, pelos meus cálculos, ele tinha que ter nascido quando eu ainda estava em Hogwarts. Respirei fundo soube que a minha vida não seria mais a mesma, como meus amigos reagiriam a isso, pensando bem! A minha felicidade estava inteiramente ligada a essa criança não me importa meu noivado, nem a minha liberdade, eu abriria mão de tudo, para ter Scorpius perto de mim, segurei a mãozinha dele, porque ele e a pessoa mais importante da minha vida.


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Notas finais do capítulo

E então o que acharam, se gostaram comentem se não, comentem também criticas são sempre bem vindas ate a próxima seus lindos