Amigo Secreto - Luna e Draco escrita por Miss Potterhead


Capítulo 12
Doce Anjo


Notas iniciais do capítulo

66 comentarios AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH VOCES NÃO IMAGINAM COMO A CRIANÇA AQUI ESTÁ FELIZZZZZZZZ!!!!
Temos leitoras novas *-------------* Seja bem vindas e continuem a ler a fic. Espero que gostem *-*
Como uma leitora pediu para eu fazer capítulos maiores (e como por acaso tive ideias para este capitulo) ele ficou maiorzinho, mas não ficou muito grande :/
A parte da Luna e do Draco eu escrevi cantando Demi Lovato - Angels among us (nao sei se tem muito haver, mas estou com essa musica na cabeça XD)
Boa leitura u.u Vemo-nos lá em baixo



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O dia seguinte foi calmo, as aulas foram normais e nada de diferente aconteceu.

Depois das aulas, Caroline saiu correndo dizendo que tinha algo para fazer e dirigiu-se até à torre da Grifinória. Ficou junto do retrato da mulher gorda à espera de Ginny e Hermione.

Uns minutos passaram-se e finalmente Hermione Granger chegou.

- Oi – disse Hermione sorrindo fraco. – O que faz aqui?

- Vamos diretas ao assunto, Granger. Já fizeste o antídoto?

Hermione sorriu nervosa, coçou a cabeça e finalmente respondeu.

- Sobre isso…bem…estive na biblioteca e já sei como fazer o antídoto. Mas… vai demorar alguns dias.

- Quanto tempo? – perguntou a ruiva.

- Umas 2 semanas, eu acho – Hermione sorria nervosa, tinha medo que Caroline se irritasse e contasse tudo ao director. A pior coisa que lhe podia acontecer era ser expulsa ou ficar de castigo. Ela era uma aluna exemplar.

Caroline Salvatore respirou profundamente para não se chatear.

- Tudo bem, quando estiver pronto, vem falar comigo – e saiu caminhando em direcção ao salão comunal da sua casa.

- Uffa – respirou fundo – Ainda bem que ela não se irritou – disse a senha e entrou no salão comunal da Grifinória.

(…)

Luna corria até aos jardins, estava uma linda tarde, o sol ponha-se ao longe e ela estava animada.

- Para de correr – ele riu. – Assim não te consigo acompanhar – disse Draco Malfoy.

- Desculpa – ela parou de correr e olhou-o. – Tira os sapatos – sorriu sonhadora.

- Hã? Mas queres que eu corra pelos jardins descalço? – olhou-a estupefacto

- Sim, é divertido. – Luna abriu os braços correndo pelos jardins sentindo o vento a bater-lhe na cara.

Draco ficou a olhá-la e sorriu ao ver como a garota era feliz e livre. Ela era tão bonita, com aqueles cabelos loiros enormes, os seus grandes olhos azuis e o seu rosto angelical. Ela parecia uma criança se divertindo e ele depois de tantos anos, também quis ser criança. Tirou os seus sapatos e correu imitando-a.

Ele sentia o vento bater-lhe na cara, a sensação era ótima, ele sentia-se livre, como se pudesse voar.

Luna parou de correr e deitou-se na relva fofa olhando para as nuvens maravilhada. Draco deitou-se ao seu lado olhando para a sua cara de anjo quando apontava para o céu e perguntava:

- Aquela nuvem não parece um coelho?

- Não acho – riu ele.

- Parece sim. E aquela parece um nargle.

- Um que? – olhou-a rindo.

- Nada. – apontou para outra nuvem – Aquela parece mesmo um coração.

- Tem razão… Parece mesmo – ele olhou-a e sentiu o seu coração bater freneticamente quando ela também o olhou com aqueles olhos azuis muito claros.

Luna não sabia o que dizer. Mas sorriu ao ver que os olhos cinzentos e sem vida de Draco agora tinham um brilho especial. E sentiu algo na sua barriga quando pensou que aquele brilho podia ter sido causado por ela.

Draco aproximou-se mais dela e acariciou-lhe o rosto. Os dois sentiram milhões de borboletas invadirem os seus estómagos. Era uma sensação estranha, nenhum dos dois havia antes sentido aquilo. Mas era bom, uma sensação boa, que estavam a descobrir juntos.

Luna sentia-se estranha em estar assim com ele. Ela gostava da sensação, mas tinha medo. Levantou-se e começou a correr pelos jardins.

- Apanha-me – ela ria. Pulava e corria como uma criança grande.

- Vem cá Luna – ele riu e correu atrás dela. O garoto era muito rápido e em poucos segundos apanhou-a.

Luna cruzou os braços por cima do peito.

- Não vale, você é muito rápido. – ela fez a carinha de uma criança chateada a quem não queriam dar o seu brinquedo preferido.

- Oh, não fiques chateada – ele riu e depositou-lhe um beijo no rosto. As bochechas de Luna logo ficaram vermelhas.

Os dois estavam muito próximos e a borboletas pulando e pulando nos seus estômagos.

Draco olhou-a e sorriu sem geito. Ele gostava daquela sensação, mas como Luna, ele também tinha medo. Agarrou na mão da garota e perguntou:

- Vamos para o castelo? Já está ficando tarde.

- Pois é, nem tinha reparado – Luna olhou para o céu que agora estava escuro e onde algumas estrelas começavam a aparecer – Vamos. – ela afirmou e começou a pular em direcção ao castelo.

Draco riu e acompanhou-a. Com ela, ele sentia-se diferente. Com ela tudo era fácil, como respirar.

(…)

Luna, nessa noite depois do banquete deitou-se na sua cama com um sorriso sonhador. Ela não conseguia explicar o que sentia por Draco. Era algo novo, algo ótimo e algo que a assustava, mas ao mesmo tempo a fazia sentir muito feliz.

(…)

Draco chegou ao seu dormitório e sentou-se na sua cama sorrindo apaixonadamente. Ele já ficara e namorara com meia Hogwarts mas nunca na sua vida sentira por uma garota o que sentia por Luna. Pela primeira vez na vida, ele queria fazer uma garota feliz, queria amá-la e respeitá-la e não so levá-la para a cama e deitá-la fora.

Aquele sentimento confundia-o tanto. Como é que tudo tinha mudado tão depressa? Há uns meses atrás, Luna era só… a Lunática, a Di-lua, a Loony Lovegood com quem ele e os outros sonserinos zuavam. Agora ela era… ela era a melhor coisa que lhe tinha acontecido.

Ele sorriu como um idiota e nesse momento ouviu a porta do seu dormitório ser aberta.

- Porque você está a sorrir como um atrasado mental? – perguntou Blásio rindo – Pensava que Draco Malfoy não sorria.

- As coisas mudam – respondeu Draco levantando-se da sua cama.

- Qual é Draco? Somos melhores amigos, e os melhores amigos contam tudo um ao outro – Blásio disse deitando-se na cama de Draco. Algo que realmente irritava o loiro.

- Você não iria perceber…  - suspirou o loiro.

- É a Lovegood né?

Draco encarou-o estupefacto. Será que Blásio não era o único que tinha percebido? Quem mais tinha percebido?

- A sua cara já responde à minha pergunta – Blásio soltou uma gargalhada – Você está apaixonado por ela?

Ele estava apaixonado? Ele não sabia. Só sabia que ela tornava-o diferente, com ela era tudo diferente. E ele tinha um vontade e necessidade de protege-la e fazê-la feliz que nunca sentira por ninguém.

- Eu não sei. – respondeu Draco.

- Acho que o seu sorriso idiota e os seus olhos brilhando já respondem a isso – Blásio lançou-lhe um olhar provocador.

- Como assim?

- Por favor Draco, está tão na cara que você está louco por ela. Você nunca sorria antes, agora passa a vida sorrindo, sempre perdido em pensamentos e os seus olhos já não estão sem vida como antes.

- E como você sabe que isso significa que uma pessoa está apaixonada? – Draco lançou a pergunta e Blásio ficou a encara-lo chocado como se tivesse sido apanhado – A menos que você já tivesse estado assim como eu…

- Ér…digamos que aquele beijo que dei com a Pansy, não foi só um beijo – Blásio sorriu.

Draco começou a rir muito, sem conseguir parar. Blásio Zabini estava apaixonado por Pansy Parkinson. Aquilo era algo tão inesperado e cómico.

- Pare de rir – ordenou Blásio ofendido.

- Desculpe, é que… eu estou com pena de você. A Pansy é insuportável. Você vai ter de sofrer muito para ficar com ela.

- Eu sei – Blásio revirou os olhos – Já tentei ser querido com ela, ajudar-lhe nos deveres de casa e participar nas conversas dela e das amigas, mas ela só sabe falar em você.

- É melhor eu ter uma conversa com ela, essa obsessão dela já está a ficar chata e estou-me a cansar disto.

- Mas, e se ela nunca olhar para mim da mesma forma que ela olha para você? – perguntou Blásio nervoso.

Draco não se contou e chorou de tanto rir.

- Cara, você é um homem ou um rato? Você tem de lhe mostrar que você é o melhor para ela e que eu já não gosto dela, na verdade nunca gostei.

- Obrigado – o moreno sorriu e aproximou-se para abraçá-lo.

Draco fez uma cara estranha e Blásio começou a rir muito.

-Já me esquecia, somos sonserinos, sonserinos não demonstram sentimentos – afirmou Blásio.

- Vem cá, cara, você é o meu melhor amigo – Draco abraçou-o.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? eu achei legalzinho u.u Quero reviews tá? Acho que a fic está mais ou menos a meio, ou assim. Ja tenho ideias mais para a frente, mas, nunca se sabe se me dá a louca e faço uma fic enorme ou uma fic pequena (é, eu sou meia imprevisível)
Comentem!!! Cade mais recomendações? Quero recomendações u.u Quem fizer recomendação, eu dedico um capitulo!