Before Sunrise escrita por Kelly


Capítulo 10
Medicina


Notas iniciais do capítulo

HEEEEEEEEEEEEY GALERA!
Estou suuuuuuuuuuuuuuuuuper animada! 100 reviews galera!!! Obrigada, eu agradeço a vocês por tudo. Vocês são a minha inspiração e o motivo para mim estar aqui. Obrigada por tudo, eu amo vocês.
Perdoem-me pela minha ausência. Eu fui a um acampamento e em seguida fui a um baile de formatura. E fiquei sem tempo de escrever, me perdoem. Vou fazer o máximo para postar todos os dias. Obrigada mais uma vez. Amo vocês!



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Acordei e levantei-me, um pouco atordoada. Abri os olhos lentamente, deixando-os semicerrados, por causa da luz do sol que invadia meu quarto pela porta da varanda. Fui até o meu closet e peguei uma calça skinny, um moletom e um tênis. Deixei as peças de roupa em cima da cama e fui ao banheiro. Abluir-me, em seguida coloquei as peças de roupa. Sentei-me na cama e olhei ao redor do quarto. Estava totalmente vazio. Minhas coisas ainda não haviam chegado e eu estava preocupada. Olhei no relógio do Iphone e marcava exatamente dez horas da manhã. Amarrei meu cabelo em um coque frouxo, deixando uma pequena parte de minha franja solta, em seguida, desci. Dei-me de cara com Peter sentado no sofá.

- Bom dia. – ele veio até a mim com aquele lindo sorriso. Encostou seus lábios rosados e carnudos em minha bochecha e estalou-os. – Dormiu bem?

- Bom dia. – sorri. – Dormi sim. – Parecia que nossos olhos se prendiam, não permitindo que se desviassem. Ficamos assim, por alguns longos segundos e Peter os quebrou.

- Ah, estava quase esquecendo. – Ele bateu a mão na testa. – Seus pertences chegaram. Empilhei as caixas em um monte só. Estava apenas esperando que você acordasse para que eu pudesse levá-las para cima.

- Ah, sim. Obrigada. – Peter foi em direção das caixas e eu o parei. – Peter, deixe para depois. Venha tomar café comigo. – ele assentiu e fomos até a cozinha. Nós conversávamos sobre a madrinha de Peter, as minhas queridas irmãs e a adorável da minha madrasta, o motivo que me trouxe a Londres e vários outros assuntos.

- Me desculpa por ontem... – ele disse enquanto pegava as xícaras que estava no armário de cima. – Minha avó estava um pouco fora de si pela falta do remédio. – ele entregou-me o pires em conjunto a xícara.

- Não há problemas. – sorri e ele retribuiu o sorriso. – Qual é o nome dela? – Coloquei café em minha xícara e beberiquei.

- Holly Bell, 78 anos, tem Mal de Alzheimer, mãe de Julietta Belinazzo e Afonso Bell. Britânica e viúva. Era casada com um australiano, mas morreu de câncer. Viv... – eu o interrompi

- Eu só quis saber o nome. – olhei para ele com a sobrancelha franzida e assim que ele percebeu rimos em conjunto. – Ela está dormindo?

- Sim. O remédio tem um efeito muito forte, que faz com que a pessoa durma mais do que fique acordada. – ele disse mordendo um pedaço do sanduíche.

- Deve ser difícil pra você. – mordi um pedaço do bolo.

- Sim, mas eu me acostumei. – Ele fitou um canto qualquer. – Tendo ela ao meu lado é o que me tranqüiliza. – sorri

Pedi licença e me retirei. Lavei a louça que estava acumulada na pia e depois fui até o meu quarto. Ouvi alguns toques na porta e fui atender. Peter veio segurando algumas caixas, que não me permitia ver seu rosto. Ele entrou e as deixou em um canto do quarto.

- Já volto. Vou buscar as outras. – ele disse já descendo as escadas. Enquanto eu o esperava, fui até a minha bolsa e peguei uma pasta onde possuía alguns papeis. Sentei-me na cama e comecei a ler.

- Essas sã... – ele cessou – O que é isso?

- São papéis da faculdade. – disse com os olhos fixados nos papéis – Tenho até amanhã para escolher o que quero estudar.

- Tem alguma idéia? – ele perguntou deixando as caixas em cima das outras que ele deixara alguns minutos atrás.

- Não. Me ajuda? – fiz uma cara de cachorro abandonado e ele começou a rir.

- Ajudo sim. – ele sorriu – Vem comigo. – ele puxou minha mão e eu senti uma ligação tão forte entre nós. É como se fosse dois cabos cortados e que precisam se conectar para funcionar. Talvez seja só ilusão da minha cabeça. Ele é SÓ um amigo. Um grande amigo.

- Entra e não repara na bagunça. – ele riu e ligou o computador. Sentei-me na cadeira ao lado da dele. E ele pesquisou no site da faculdade alguns cursos. – Bom, temos Análise de sistema, astronomia, bioengenharia, biotecnologia, licenciatura, biomoleculares, engenharia civil...

- Tem algo menos complicado? – arqueei uma sobrancelha

- Tem jornalismo. – ele respondeu

- Não, não. – revirei os olhos – O que é isso? – perguntei me referindo aos papéis que estava em cima da impressora.

- Ah, é só uma missiva com a minha aceitação na faculdade. – ele disse sem dar muita atenção.

- Qual curso?

- Medicina. – ele falou e essa palavra ecoou na minha mente. Medicina, medicina, medicina..

- Vou fazer medicina! – proferi. E ele me olhou meio espavorido.

- Como? – ele perguntou

- Pra qual faculdade você vai?

- Imperial College London.

- Vou pedir transferência. – disse feliz

- Como é que é? – agora seu semblante estava totalmente atemorizado. Mal esperei ele falar e fui ao meu quarto. Teria que ir faculdade hoje á tarde, depois que arrumasse esta bagunça. Abri as caixas e deixei os objetos em seu devido lugar. Não demorei muito para acabar. Fui ao closet e me vesti. Peguei os papéis, documentos e minha bolsa. Conferi se o meu celular estava lá. Passei uma maquiagem leve e soltei os cabelos para penteá-los. E por fim, borrifei perfume em minha roupa e me despedi de Peter. Abri a porta para sair quando me deparo com uma mulher de cabelo castanho claro e olhos claros. Ela olhava para o chão e segurava uma mala e falava ao celular. Quando ela percebeu que a porta havia sida aberta, ela se virou rapidamente e encarou-me. Fiz o mesmo. Senti uma sensação boa e ao mesmo tempo, tão ruim. Ficamos lá, naquele mesmo estado, sem manifestar uma palavra.

- P-perdoe-e -me. – ela disse gaguejando.

- Entre. Você deve ser a madrinha de Peter. – ela assentiu. – Estou de saída, depois conversamos. – ela deu um sorriso de lado e eu sai.


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Notas finais do capítulo

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