Mein Teil escrita por Vlk Moura


Capítulo 24
Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

Mais um capitulo, tem uns trechos de K-Rock... Mas isso não muda a história ^.^ Espero que gostem, boa leitura



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  Desceram não muito tempo depois, meu companheiro ainda dormia enquanto eu o olhava buscando por respostas. O líder se aproximou de mim, esticou a arma e tentou mais uma vez. Meu coração acelerou. Ele xingou ao ver que não se teve nenhum efeito.

    - Agora iremos brincar com o mocinho. - ele se aproximou do corpo de Bruehl e o levantou, eu imaginei a dor que o homem sentiu nos braços, eu me encolhi.

    - Deixe-o em paz. - eu falei. Eles me olharam e riram, acertaram um soco em Bruehl. - Não! - eu me mexi tentando me soltar, mas apenas machuquei os pulsos. - Por favor, façam o que quiserem comigo, mas não toquem em Bruehl.

    - Corajosa a mocinha... - o líder deles se aproximou de mim, levantou meu queixo e me ergueu, meu corpo ficou curvado devido aos braços presos. Ordenou que me soltassem do chão, tentei me soltar deles. - Se você espernear muito nós iremos voltar para o senhor dorminhoco, você escolhe.

    Ele parecia começar a acordar, eu apenas virei o rosto e entenderam a minha escolha. Um me segurava enquanto o outro se aproximava na minha frente, passou a mão pela minha camisa e desceu pelas costas, me apertou contra seu corpo, eu virei o rosto com nojo. Ele beijou meu pescoço, olhei para Bruehl, ele estava meio tonto, mas assistia a cena, porém parecia não absorver o que realmente acontecia, até que seus olhos se arregalaram e eu virei o rosto corada.

    - Ele acordou. - o líder falou. - Vamos fazer um showzinho particular para ele.

I want you in my life (in the castle, in the air)
I want you kiss me everyday (I take your hand, my dear)
I want you in my life (I don't want you fly away)
I want you smiling at me everyday (You're my dreaming days)
If your love won't stay with me forever
I'll be loving you, whenever
You in my life (tell me everything's alright)
I wanna be your shining light, Forever

  O líder assumiu, eu não conseguia olhar para o homem caído enquanto eles passavam as mãos nojentas em meu corpo, eu era obrigada a aceitar aquilo, ou fariam algo a ele, e eu não queria vê-lo machucado mais uma vez por minha culpa. Por favor, Bruehl não me odeie por isso.

   - Ele não parece estar gostando. - o líder falou, ele levantou minha camiseta, me deixando exposta. - Vamos ver o que ele vai achar disso... - o homem ajoelhou na minha frente, desabotoou  shorts, eu lhe acertei uma joelhada. - O que é isso? - ele me olhou. - Está resistindo? Quer que eu volte para o garotão? - eu virei o rosto e ele sorriu.

   Colocou-se de pé e aproximou da minha orelha deu uma leve mordida eu segurei o estremecer que quis percorrer meu corpo, ele beijou o meu pescoço e desceu, puxou meus braços ainda mais para trás e desceu a mão pelo meu shorts, estava dentro, eu podia senti-lo, eu me segurava, eu estava com nojo daquilo tudo, e ver Bruehl tentando se soltar desesperado. O homem colocou as mãos entre minhas pernas, eu as fechei tentando impedir que fizesse qualquer coisa, mas ele conseguia mexer os dedos, minhas pernas começaram a tremer, fechei meus olhos com força e mordi o lábio inferior, mas que droga. Bruehl tentava se soltar, eu ofegava enquanto tentei me soltar dos homens, o líder se levantou, deixou a mão aonde estava e aproximou o rosto do meu, minhas bochechas estavam coradas.

     - Você é bem pervertida, não é? – eu virei o rosto e tentei não olhar para Bruehl. – Mas acho que podemos mudar um pouco agora. – eu entei ir par aonde ele ia, porém os homens me seguraram. O líder dos homens se afastou de mim, eu me curvei aliviada de ter resistido aos seus toques nojentos. Ele sorriu malicioso e se afastou, aproximou seu corpo de Bruehl e agora o acariciava na minha frente, colocou a mão dentro das calças do homem, eu virei o rosto, mas ele fez um sinal para que os outros me forçassem a olhar.

   - Não olhe... - Bruehl segurava um gemido, fechei meus olhos. Eu podia ouvi-lo ofegando. Olhei para os homens atrás de mim e depois para Bruehl. Um som no alto. - Começou... - ele soltou, eu o olhei, tinha as bochechas coradas e o outro parecia se divertir com aquilo. - Haru... - ele fechou os olhos. Eu entendi...

   Olhei para os homens que me seguravam, acertei um chute em um e o ombro no outro, fui até o que segurava Bruehl e acertei o jogo de corpo que o fez bater a cabeça da parede e cair com uma mancha de sangue na cabeça. Outros seguranças se aproximaram, eu acertei um chute e o outro me acertou um soco. Os outros que eu havia acabado de derrubar levantaram, mesmo com a cabeça sangrando o líder deles parou na minha frente.

   - Ela é minha. - ele falou com ódio na voz, correu na minha direção tentando me acertar, desviei do soco, mas minha luta se tornava deficiente que eu não tinha os braços para poder socar.

    Tentei dar um chute, mas até minhas pernas trabalhavam mais lentamente com meus braços amarrados, meu equilíbrio era prejudicado, olhei par ao que eu tinha em volta e comecei a trabalhar usando as paredes, ele tentou me acertar um soco, desviei, pude ouvir seus dedos estalarem. Ele tentou um chute, eu rodei e parei na frente de Bruehl.

   - Você está bem?  -perguntei, ele confirmou. Eu não tirei os olhos dos outros que agora corriam para a entrada do lugar para poderem tomar conta. Gritos ecoavam pelo corredor e chegavam até meus ouvidos, nenhum tom era de alguém que eu conhecia.

   - Você acha mesmo que irão chegar até vocês? - o líder me perguntou enquanto o mesmo balançava o pulso tentando diminuir a dor. - Existem muitos seguranç... - olhamos para  porta, ao ouvir sons abafados de tiros.

   - O que você dizia? - eu sorria.

   - Não pode ser... - ele caminhou até onde eu estava, tinha uma arma na cintura, segurou meus braços ainda amarrados e apontou a arma para a minha cabeça.

   - Isso não vai funcionar. - falei. Ele pareceu abalar com essa informação.

Hey babe It's rainy day

I can see the road in the rain

I have long sword

Makes me stronger

   - Jakki! Bruehl! - entraram Vince e Gabor portando armas em mãos. - Jakki! - eles tentaram se aproximar.

   - A brincadeira acaba aqui. - meu sequestrador falou rindo, ele estava com medo, eu o olhei.

   Dei uma cabeçada, ele cambaleou, Bruehl colocou o pé e o homem caiu. Os dois se aproximaram e me soltaram, passei as mãos nos pulsos que doíam. Bruehl foi solto, os dois o olharam.

   - Haru... - ele se aproximou de mim. - Vamos...

   - Antes tenho que acertar algo. - falei e me aproximei do homem, chutei sua arma para longe, ele me olhou com medo, acertei um soco e pude ver seu nariz quebrar e um urro de dor sair de sua boca, acertei outro e outro. - Isso é por ter mexido no Bruehl. - eu me afastei com os dois.

   O homem pareceu se levantar, eu caminhava calma, Gabor havia me entregado uma faca, sabia que eu era melhor com armas brancas. Um som de gatilho sendo pressionado, eu me virei e foi como se tudo tivesse ficado em câmera lenta, eu quase podia ver a trajetória da bala, até atingir o ombro de Bruehl e ele ser jogado para trás, peguei a faca e a lancei sem pensar duas vezes, acertei o meio do tórax do líder. Apoiei a cabeça de Bruehl em minhas pernas. Ele estava suando.

   - Não... - eu passava a mão em seu rosto, o sangue começou a me sujar. - Por favor, não apague.

   - Jakki... - Vince se aproximou de mim. - Você terá de carregá-lo, eu e Gabor daremos cobertura aos dois. - eu o olhei e confirmei, passei o Braço bom do homem baleado pelo meu pescoço, segurei pela cintura sua calça para dar maior sustento. E começamos a passar pelo túnel.

   Subimos até a superfície e a cada passagem encontrávamos alguém da equipe de resgate, um carro esperava e uma moto extra que havia sido pilotava com Cally. Coloquei Bruehl no carro e subi na moto, Cally assumiu a direção, com relação a carros ela era a mais ágil.

   - Eu ficarei com eles aqui. - falei, enquanto ela ligava. - Leve mais alguém. - Gabor pulou no carro. - Cuidem-se. - ele me passou a sua arma e a munição.

   - Cuide-se pirralha. - Cally falou acelerando.

    Olhei para o grupo todos seguravam armas, enquanto um reforço na segurança se aproximava, miramos e começamos a atirar, eu podia ver ao longe o carro no qual meteriam o Pai e fugiriam, mas eu só poderia ir atrás dele depois, por enquanto tinha que cuidar de sair salva da confusão.

   Tiros passavam de todos os lados, subimos nas motos e aceleramos, ninguém poderia parar o nosso grupo quando estávamos sobre duas rodas, a maioria estava em duplas. Raine pilotando e Cadell atirando. Vince e Ralf, Craik e Aaron, Brilho e Hoshi. Eu estava sozinha, tinha apenas que acelerar e não me pegariam, corremos para fora da cidade. saímos da rodovia e entramos no mato, deixamos as motos por lá, todos se aproximaram de mim.

   - Você está bem mesmo? - perguntaram, eu confirmei pensando se Bruehl estaria bem.

   Um celular tocou, olhei para todos, Craik foi quem atendeu, era Sheol, a ligação foi passada par ao viva-voz.

   "Cally me ligou e falou que a invasão foi um sucesso e disse que Bruehl já está hospitalizado, mas queria informações sobre a Ivy..." todos me olharam.

   "Se entrarem em contato novamente, pode dizer que estou bem, sem nenhum arranhão." todos riram. "Vocês entenderam..."

    "Certo, fico feliz" desligou.

    Ficaríamos ali, todos acordados até o sol nascer e tudo ficar mais calmo.

    Subimos nas motos e seguimos par ao hospital, eu sequer estacionei a que me levou até lá, apenas a joguei no chão e entrei correndo, peguei o adesivo de visitante e subi par ao quarto, bati na porta e uma voz meio rouca falou para entrar, Gabor estava dormindo na poltrona do acompanhante e se assustou com o barulho que a porta fez ao ser aberta, não havia mais ninguém no quarto. Bruehl estava meio sonolento, ainda eram oito da manhã. Ele sorriu ao me ver.

    - E aí, está bem? - perguntei me aproximando da cama.

    - Estou, disseram que eu tive sorte, que o tiro passou longe do coração, mas a perda de sangue foi um pouquinho exagerada, mas se não tivessem agido rápido agora eu poderia estar na UTI. - eu sorri e passei a mão em seu cabelo.

    - Você precisa de um banho.

    - Olha quem fala, parece até que dormiu no mato. - eu ri e confirmei, ele fez um ar assustado.

    Só então os outros chegaram, Gabor se levantou e eu sentei na poltrona, a conversa ali era alta, mas calma.

    - Uma pergunta... - Vince olhou Gabor e os dois riram. - O que era 'aquilo' na sua roupa? - Bruehl corou e eu não fiz diferente.

    - Ahãm... - eu fingi uma tosse. -É melhor irmos e deixá-lo descansando, não acham?

    - Você tem razão. - Gabor se aproximou de mim e tomou meu adesivo e colocou o crachá em meu peito. - Cuide dele a partir de agora.

    Ele bagunçou o meu cabelo e todos saíram.

    Coloquei a poltrona ao lado da maca e liguei a TV, ficamos em silêncio por tanto tempo que achei que ele havia dormido. 

If you heading for the right direction
If you're ready, you can do it too
Gonna rise up to the right occasion
Cause together we can see it through

   - Aquilo foi constrangedor... - ele comentou com a voz fraca e virou o rosto para me olhar, eu confirmei com um aceno. - Mas se você não tivesse assumido a responsabilidade, talvez eu nem estivesse aqui... - eu o olhei.

   - Não quero falar sobre isso... - eu virei o rosto. - Foi muito ruim aguentar aquilo tudo. E constrangedor, fizeram aquilo na sua frente... – fiz cara de nojo e apertei os joelhos. – Como puderam? – ele tentou esticar o braço para me alcançar, mas o recolheu quando sentiu dor. Eu o olhei. – Mas estou feliz em saber que você está bem...

    - Você ainda está com a mesma roupa... – ele me analisava. – Essa marca em seu ombro, é o meu sangue... – eu olhei e confirmei. – Deviam ter tomado um banho e depois vindo para cá, vocês todos são loucos. – ele riu e parou assim que sentiu a pontada.

     - Olha quem fala. – eu ri.

     Mais tarde todos voltaram para visitá-lo, e trouxeram roupas para que eu pudesse me trocar, tomei banho e senti um leve arder em alguns arranhões, mas a água quente caindo em meu corpo relaxava, eu estava precisando daquilo há alguns dias, meu corpo parecia estar sendo removido da alma de tão leve que eu estava.

      Juntei-me ao grupo que agora estava mais controlado, Bruehl estava sentado na cama, ele sorriu ao me ver saindo do banho, todos me olharam, observei o sorriso que Aaron me lançou um sorriso malicioso. Olhei para os outros tentando entender o que queriam dizer.

     - Ele tem de tomar banho... – Vince segurou um riso, eu devo ter feito uma cara muito engraçada já que todos seguraram um riso.

      - Chamem a enfermeira... – falei. – Eu não vou dar banho dele...

      - Não quero a enfermeira – Bruehl tinha um olhar que me fez corar. – ou melhor... Quero a ‘minha’ enfermeira. – ele se levantou e caminhou até onde eu estava e me arrastou para o banheiro, trancou a porta e começou a se despir.

     - Ei! – eu virei o rosto. – Ei! – eu gritei, ele parou e me olhou, achei que iria parar de fazer aquilo.

      - Estou precisando de ajuda. – ele falou e apontou, eu suspirei e revirei os olhos provocando um riso nele. – Não se preocupe. – ele riu novamente. – Não preciso de ajuda.

       - E por que me puxou para cá?

       - Eles iam te perguntar sobre ontem – ele fechou o boxe – e não queria que você tivesse que responder a pergunta.

        - Você ‘vai’ precisa de ajuda. – eu entrei no boxe, ele corou. – Ou irá molhar os curativos. – ele virou o rosto. – E sobre ontem... – ele me olhou. – sinto muito por não tê-lo impedido de fazer o que fez. – pedi para que se virasse, peguei a esponja e comecei a passar em suas costas, o chuveiro desligado para que não molhasse o curativo. – E por ele ter feito ‘aquilo’ na sua frente. – Ele olhou pelo ombro e sorriu levemente.

     Ele se virou e me abraçou molhando toda a minha roupa, fiquei estática por alguns segundos e então o abracei... Depois de um tempo eu afastei seu corpo do meu e o olhei, ele estava corado e então eu corei entendendo o que havia acabado de acontecer.

    - Sinto muito... – ele virou o rosto.

    - Não... Tudo bem... – ele me olhou. – Sério tudo bem, vá em frente... – ele pareceu se assustar. – Mas se preferir eu posso me retirar e... – ele me segurou, eu havia aberto o boxe e ia saindo, ele o fechou, e me puxou para dentro...

     O resto deixo para que sua imaginação o guie...

      - Demoraram. – Ralf falou, ele estava sentado na maca, alguns haviam saído do quarto e caminhavam pelo hospital. – Eu poderia dizer que fizeram coisas dentro daquele banheiro que nos dariam nojo.

     - Não seja pervertido. – falei rindo, Bruehl se sentou ao lado do meu irmão e me olhou eu mandei uma piscadela que o deixou corado. – Saia daí e deixe o ferido se deitar e descansar, por favor.

      - Sim, doutora. – Ralf riu e pulou da maca, Bruehl se deitou, o curativo não havia molhado.

      And you were there at the turn

Caught in the burning glow

And I was there at the turn

Waiting to let you know


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Notas finais do capítulo

E assim mais um capitulo chega ao fim, espero que gostem. Podem comentar eu deixo. xD



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