Darkness In My Life escrita por Luiza Payne


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

para ajudar voces a imaginarem, o cabelo da Olivia é mais ou menos assim: http://24.media.tumblr.com/tumblr_m574dc08CF1rxkpqjo1_500.jpg http://data.whicdn.com/images/43049044/106538347404500849_r7n5KMzm_c_large.jpg



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Olivia


– um donut de canela, por favor – falei para o atendente


– um canela – ele se virou gritando para a cozinha – voce não é daqui, é? – ele pos os cotovelos no balcão

– não, me mudei, hm... – olhei para o calendário de cachorrinho atrás dele – terça passada

– a, sim, entendi – ele sorriu, aparentava ter uns 18 anos

– canela! – ouvi um grito vindo da cozinha, o atendente pegou o donut e me entregou, agradeci e sai da loja.

A, desculpa, ainda não me apresentei.

Sou Olivia Wendler, 17 anos.

No momento moro com minha tia, Sarah, em uma casinha no bosque.

Quando eu tinha 6 anos, meus pais me abandonaram, por acharem que eu era louca, então passei a morar em um internato, no verão passado fugi de la.

Fiquei sabendo que um parente estava morando aqui e vim para Bristol.

Sarah não sabia disso quando pedi para morar com ela, mas isso é algo do meu passado, algo que eu prefiro que fique escondido.

E agora, só quero recomeçar...

O sol estava se pondo, deixando o céu em um vermelho amarelado.

Me sentei em um banco perto de uma barraquinha de jornal, olhei Backwell...

Backwell era uma cidade grande, com lanchonetes, shopping, parque...

Mas também tinha o bosque... O lugar que basicamente ninguém ia, onde ficava minha casa.

Ninguém se quer chegava perto do bosque.

E era adentrando o bosque que ficava a casa de Sarah.

Olhei a banca de jornais e lembrei que Sarah tinha me pedido para comprar a magazine time desse mês.

Me levantei e fui ate a banquinha

La tinha um homem velho ouvindo um radio portátil, com os olhos fechados.

– am, com licença senhor – o velho balançou a cabeça e abriu os olhos – desculpe atrapalhar seu descanso – ele balançou a cabeça pra cima e para baixo – voce poderia me dar a Magazine Time desse mês?

O senhor se levantou e mexeu entre algumas revistas, olhei a banca enquanto ele procurava, ate que um jornal me chamou atenção

– aqui – o velho balançou uma grossa revista e me entregou.

– obrigada – dei o dinheiro pra ele – é, eu posso ver aquele jornal? – apontei para um jornal no mostruário, o velho pegou o jornal e me deu – am, se importa se eu...

– pode ficar – ele disse e se sentou

– obrigada – balancei a cabeça e dei um sorriso tímido.

Olhei a primeira pagina enquanto andava

’ Canibal ataca Backwell ‘’

Um vento frio percorreu minha espinha


[...]


Pus a mão no bolso da calça e retirei uma pequena chave prata, coloquei ela embaixo da maçaneta, onde ela coube perfeitamente

– tia? – falei após abrir a porta – Sarah... – fechei a porta e coloquei minha bolsa e a revista em cima da mesa de vidro, tinha jogado o jornal fora no caminho.

A casa de Sarah tinha dois andares, ela não acendia muito as luzes por ser bem iluminada.

– Sarah, eu trouxe sua revista – era como se naquela casa so estivesse eu e os moveis importados.

Estranho.

Sarah não me avisou que havia saído.

Fui ate a mesa da cozinha e procurei um bilhete.

Não havia nada.

Subi as escadas e fui ate o quarto de Sarah.

Assim que abri a porta senti o seu perfume de baunilha

A cama estava arrumada, tudo estava em seu lugar.

Era como se ela não tivesse sequer entrado em seu quarto, mas seu cheiro estava la.

Meu coração acelerou

Um vento forte invadiu o quarto e fez a porta se fechar com um forte barulho, o corredor ecoou o barulho.

Suspirei e pisquei algumas vezes.

Senti minha garganta seca

Desci ate a cozinha, pus água em um copo e bebi.

Fui ate a sala a fim de espantar pensamentos ruins.

Apertei o botão ao lado da televisão, fazendo ela ligar.

A televisão se encheu de cores.

Deitei no sofá e senti minhas pálpebras pesarem, fechei os olhos e em pouco tempo eu havia dormido.



 

Daniel


Estava no bosque, perto de casa.

Meus dentes estavam dentro do pescoço de uma mulher que aparentava ter 40 anos de idade.

Cabelos castanhos, que devido a falta de sangue no corpo, já estavam sem brilho.

Seus olhos mostravam pavor.

Sua pele empalideceu

3, 2, 1... pronto

Tirei a boca de seu pescoço e senti o cheiro do bosque, tudo estava melhor, mesmo morto, eu me sentia vivo.

A não ser pela culpa, o fato de eu ter tirado a vida de mais alguém...

Mas o que eu posso fazer?

O maximo que eu posso ficar sem sangue é um mês.

Se passar disso eu começo a me sentir fraco, doente, incapaz.

Joguei o corpo no chão e me levantei.

Ouvi um barulho de asas vindo de longe

Um pássaro.

Corri ate o animalzinho, assim que ele me viu, tentou fugir, porem acabou batendo uma das garras em uma rosa.

Seu sangue começou a pingar.

Minhas narinas se encheram com aquele cheiro maravilhoso.

Pulei ate ele e pude ouvir seu pequeno coração batendo mais forte, seus olhos mostravam medo.

O segurei em minhas mãos

– me desculpe – falei

Finquei minhas presas em seu corpo.

1,2...

Joguei seu pequeno corpo pálido em um monte de folhas secas perto de uma arvore.

Tenho tido mais sede ultimamente.

Lambi os lábios, o gosto do sangue do pássaro havia se misturado ao sangue da mulher. Ficou uma mistura maravilhosa.

Olhei para os lados, não havia ninguém la alem de mim, voltei ate onde estava a mulher.

Cheguei perto dela e pude sentir um cheiro doce, baunilha.

Peguei a mulher no colo e comecei a andar, precisava ter mais cuidado dessa vez.

Fui andando ate avistar o lago, olhei pra cima, as arvores ainda me protegiam do sol.

Suspirei e dei mais um passo, o sol já estava se pondo, mais ainda assim doeu.

Parei de andar quando senti a água do lago entrando em meu tênis

– sinto muito – falei olhando pra mulher, a pus no chão e a empurrei ate seu corpo ficar totalmente coberto pela água.

Voltei para onde as arvores me protegiam do sol.

Olhei para meus braços, estavam vermelhos e um pouco queimados, esperei ate a pele se formar novamente no lugar ferido e a dor cessar.

Assim que a ‘’mágica’’ aconteceu, voltei pra casa.

Minha casa tinha dois andares e ficava quase no fim do bosque, bem escondido.

Ela tinha poucos moveis, usados somente para decoração.

Não tinha nenhuma iluminação, pelo fato de meus olhos se adaptarem a escuridão.

A casa perfeita para um vampiro

Escura e vazia, como eu.

Entrei em casa e milhões de pensamentos invadiram minha mente (como sempre acontece depois da caça)

‘’Monstro’’ ‘’você é horrível’’ ‘’monstro’’

Suspirei.

Eu não posso ter amigos, qualquer mortal acabaria morto.

Sou um assassino, nada mais que isso.

Um demônio, que vai passar a eternidade matando.

E nada vai mudar isso, nada...



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Notas finais do capítulo

Ta curto né? eu sei :T o próximo vai ser maior ok? prometo :) Mas é isso ai, comentem, digam o que acharam do capitulo ... qualquer coisa sou a @minerockvato



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