Por que Eu Fui Te Amar? escrita por tamayame


Capítulo 1
só você pode me curar porque eu te amo


Notas iniciais do capítulo

mandem rewiens



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Meu nome é Kanna, teoricamente tenho 10 anos, idade de meu irmão mais novo, idade do meu amor, apesar de eu ser o “nada” me sinto triste, pois não nenhum ser no mundo que me ame, meu mestre Naraku ama nossa inimiga Kikyou, tenho plena consciência que ela já passou a noite com meu mestre e pai, quanto minha irmã mais velha Kagura, já perdi a conta das vezes que ela saiu com aquele daiyoukai, e não era sempre que voltava no mesmo dia que ia a procura dele, uma noite ela voltou com o cheiro do mesmo no seu corpo, o que não me agradou muito, enquanto relato um pouco de minha história, sinto lágrimas escorrerem de meu rosto, pois o ser que tanto amo, não me ama, ao contrario de todos nesse mundo, estou farta de esconder meus sentimentos, já não sei ser mais fria.

 

-Kanna. – ouvi a voz vazia de meu amigo Kohaku. – Naraku me mandou avisar que eu, você, Kagura e Hakudoushi, irmos atrás de Totousai para dar um jeito no velho. – Meu coração deu um pulo ao ouvir o nome de meu irmão. – Espero que esteja pronta.

 

-Claro, já estou indo ao encontro deles.

 

-OK, eu irei com a Kagura, você irá com Hakudoushi. – ótimo com sarcasmo por nunca ter andado a cavalo e ainda melhor por ser justamente com meu irmão, não, não, esse ótimo não foi de sarcasmo.

 

 

 

Chegamos aos portões, Kagura estava em sua pena transformada e flutuava a poucos centímetros do solo, Hakudoushi, estava trazendo o cavalo mais próximo aos portões, ficou um pouco surpreso a me ver, mas logo em seguida me cumprimentou com um sorriso, eu senti minhas bochechas queimarem, e pela temperatura, só podiam estar a vermelhas como duas cerejas, mas não deixei de responder o sorriso.

 

-Kanna, está se sentindo bem? – perguntou ele se preocupando comigo, achei normal se preocupar comigo, mas algo estava diferente nele, sua alma parecia mais leve que o ar, ele tomou o espelho de minhas mãos de forma que nossas mãos se tocassem, me puxou para o dorso do cavalo-youkai, e me disse sorrindo:

 

-Deixe o espelho comigo, e é melhor se segurar. – após isso me deu uma piscadela, e eu não pude deixar de corar.

 

Kagura e Kohaku iam por um lado, eu e meu irmão íamos por outro, ele só ia aumentando a velocidade do cavalo, o que me fazia apertar ainda mais a sua cintura, ele parecia se divertir com aquilo, pois eu não, aquilo era até assustador, já sei, você deve estar achando isso uma tonteira, mas eu realmente estava com medo, se imagine num cavalo voando a mais de cem metros do solo e de forma muito rápida como aquele, e sem falar das manobras que ele de vez em quando fazia toda vez que eu afrouxava a cintura do garoto, de qualquer maneira, dava vontade de gritar pra ele parar aquele troço, eu mesma já estava um pouco enjoada com todas aquelas manobras radicais de perigosas, eu já achava partindo ele em dois, coisa que pra mim não era novidade, se eu fosse contar as vezes que ele se partiu em dois, três, ah sei lá quantas vezes meu querido irmão ser partiu, mas tenho que admitir, ele se parte mais que um quebra-cabeça, e pra se recompor parece fácil, mas voltando ao caso de que eu estava quase matando meu irmão pela cintura, eu estava segurando nele que nem cobra estrangulando sua presa, ou seja, se era pra tudo isso, imaginem meu medo, apenas vi ele virar seu rosto e sorrir para mim e dizer:

 

-Não vou deixá-la cair, confie em mim e, por favor, afrouxe esse aperto. – eu hesitei no inicio, mas depois afrouxei, vi que Kagura e Kohaku haviam tomado o caminho oeste enquanto eu e Hakudoushi tomamos o leste.

 

Ele parou o vôo numa clareira onde havia uma árvore de camélias brancas, como as minhas, a árvore estava muito florida, ele deixou o meu espelho e a sua lança ao lado do cavalo já amarrado próximo a clareira, apenas me alertou.

 

-Deixe o espelho aí e venha comigo. – ele me estendeu a mão, eu, sem hesitar, a segurei, ele me guiou até a camélia, ele me encostou, no duro tronco da árvore me segurando pelos pulsos, talvez para eu não fugir.

 

-Por que me trouxe aqui? – indaguei

 

-Queria te dizer uma coisa... – eu me senti feliz, o que poderia ser eu não sabia – Eu não sou mais escrevo do Naraku. – meu mundo desabou, agora que ele era livre, iria embora, para longe de mim. Meu rosto entristeceu instantaneamente.

 

-Feliz por você, quer dizer que vai se distanciar de nós, não se esqueça da nossa família. – disse eu abaixando o olhar.

 

-Kanna... Você não me entendeu, não é?

 

-Você disse que não era mais escravo do Naraku... – choraminguei – Então não há mais motivo para viver conosco. – senti que ele chocou seu corpo contra o meu, estávamos encostados totalmente fora o rosto, ele soltou uma de minhas mãos, enxugou minhas lágrimas e levantou meu rosto.

 

-Kanna... Eu quis dizer que não tenho mais o coração de Onigumo em mim, sou livre para amar. – meu mundo piorou, e se estivesse apaixonado por outra garota?

 

-Então... Você ama alguém?

 

-Kanna...

 

-Haku... – não terminei de dizer o nome dele, senti seus lábios quentes sobre os meus frios, coisa um pouco provável de acontecer, ele me beijava de forma única, afinal, esse era meu primeiro beijo, ele depois de um tempo chegou perto do meu ouvido e sussurrou:

 

-Kanna... Se existe alguém que eu ame, é você.

 

-Hakudoushi... Eu também te amo.

-Kanna... Aishiteru. - me beijou novamente, entre muitos abaraços e beijos facamos aquela noite, noite que me marcou, pois o ser que eu amava também sentia isso por mim.

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Notas finais do capítulo

as vezes os gestos valem mais que palavras
deixem reviews e faço um outro autor muito baka feliz ( disculpa aí a Srt. Gaunt de eu pegar a frase ok?



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