Cold Blood escrita por Sky Salvatore


Capítulo 37
Capítulo 36 - Reunião de Família


Notas iniciais do capítulo

Hoooy ^.^
Mais um capítulo, espero que vocês não queiram me matar, é que eu gosto de um bom drama.
Boa Leitura



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“Conservar algo que possa recordar-te seria admitir que eu pudesse esquecer-te.”

William Shakespeare

POV Damon

Klaus estava demorando a ligar, o que me fazia pensar que algo tinha dado errado e que não voltariam nem as irmãs e a Tatia, ou o que me preocupava mais ainda, que Klaus realmente tivesse ficado louco e se aliado a sua mãe psicopata.

Agora para variar nossa situação Bonnie não poderia ir com a gente, porque cuidaria da Elena que estava se sentindo mal desde ontem à noite e se dependesse nem Stefan ajudaria, mas, eu entendo a preocupação dele, depois de anos eu entendo.

Finalmente o telefone tocou, levantei a cabeça para atender, mas, Tyler já havia pegado.

-Como assim? Isso é tempo de mais – gritou Tyler – Tá eu aviso, está bem Klaus, espero que esteja certo.

Ele desligou o telefone e se virou para nós dizendo:

-Ele pediu um dia.

-Um dia? Ele está doido? Não temos tempo para esperar um dia – disse nervoso.

-Porque pediu um dia? – perguntou Elijah.

-Porque ele disse que não há só a Esther na casa, há dois vampiros e o Mikael seja lá quem ele seja, Klaus prometeu cuidar das meninas e vai ficar de olho na Tatia – esclareceu Tyler.

-Mikael? – perguntou os três originais ao mesmo tempo e até mesmo Kayla levantou os ouvidos para prestar atenção.

-É Mikael foi apenas o que disse – falou Tyler.

-Mikael é o nosso pai – disse Rebekah.

-Pensei que estivesse morto – falou Kol com um tom de ironia na voz.

-Aqui é normal matarmos as coisas e elas voltarem – disse irônico.

Três dias Depois

Passava da meia noite, hoje finalmente teríamos a chance de entrar, depois de ter fracassado três dias atrás, hoje conseguiríamos tínhamos que conseguir se não tudo estaria perdido.

Comigo e Tyler vieram, Stefan, Rebekah, Kol e Elijah.

Estávamos nos fundos de uma velha casa nos limites da cidade, era um lugar grotesco, era feito de madeira como aquelas casas em filmes de terror tinha grandes janelas sujas que não se podia ver dentro, abrimos a porta velha que rangeu com o simples movimento.

Klaus orientou que nós entrássemos normalmente e como prometeu estava no corredor nos esperando à terceira porta, Tatia estava atrás dele amarrada no mesmo instante ele desfez as amarras e ambos assentiram, ele garantiu que nós só tínhamos que pegar as garotas que ele os irmãos e Tatia cuidariam do resto.

-Última porta do corredor, há dois vampiros usem as estacas que estão com o Stefan – sussurrou ele – Assim que tiverem elas em mãos sumam daqui que nós cuidamos do resto.

Assentimos e continuamos a andar vagarosamente, Rebekah, Kol e Elijah haviam ficado com Klaus a fim de ajuda ló a acabar com a mamãe do mau.

Quando chegamos à última porta a abrimos, revelando dois vampiros que brincava com uma faca enfiando-as nas loirinhas.

-Me da à estaca irmãozinho – rosnei e Stefan me entregou a mesma.

Voei para cima de um deles, consegui imobiliza ló e prende ló na parede ele tentava se soltar, mas, nitidamente era um vampiro novato com meses de criação, peguei a estava e enfiei diretamente em seu coração.

-É por machucar a minha pequena – sussurrei.

Quando ele caiu no chão, Tyler e Stefan já tinham matado o outro, os arrastamos para o fundo do quarto e corri até a maca onde Charlie estava.

Ela estava toda cordada, sua roupa estava coberta de sangue, estava incrivelmente pálida e havia um corte grande em seu pescoço, estava amarrada como se estivesse em um sanatório e tinha verbena sendo injetada diretamente na sua veia, retirei o mesmo puxando e a desamarrei as fivelas de couro, peguei ela em meus braços assim como Tyler fez com Caroline que embora não tivesse metade do tanto que Charlie estava machucada, ela mal respirava e estava bem cortada.

Conseguimos felizmente sair da casa.

POV Narradora – Miih

Klaus começava a pensar em seu intimo que estava na hora dele sossegar, dar uma trégua aquelas crianças, embora ele sempre soubesse que Charlie não era sua filha, ele sabia muito bem que se ele quisesse ficar naquela família e ou se apenas quisesse ficar com a sua filha, ele teria que voltar a ser o Niklaus, aquele que Esther fez tanta questão de transformar em monstro.

Tatia, ele sorria sempre que pensava nesse nome, ela havia lhe explicado porque havia fugido dele, o que fazia Klaus sentir ainda mais raiva da mãe, ela havia feito com que ele sentasse com o próprio irmão, o que ele passou tanto tempo odiando, ela fez com que os dois colocassem as cartas na mesa e fizera ele se entender, pelo bem da filha de ambos.

Ele havia sido tão idiota que tinha a vontade de transformar a filha no que ele era, ele teria que agradecer ao Damon por não deixar que ela o matasse, felizmente Damon havia dado uma vida a Charlie.

-Onde elas estão? – urrou Esther ao entrar no quarto e se deparar com as macas vazia – O que vocês fizeram?

-Eu é quem sei – disse Klaus sínico.

Era hora de colocar o plano em prática, Rebekah e Kol entraram na sala sorrindo maleficamente.

-O que vocês estão aprontando?

Esther começou a dizer um feitiço, os irmãos estremeceram, odiava aqueles feitiços eles cresceram ouvindo isso, palavras em latim que eles não faziam à mínima idéia do que se tratava.

-Não consigo me mexer – disse Esther.

-Sabe mamãe, eu queria realmente torturar você e deixar você sangrar até que o seu coração parasse de bater, mas, eu ainda tenho os meus bons modos e eu apenas arrancar o seu coração – disse Klaus.

Rebekah e Kol seguraram um de cada lado, embora ela não pudesse se mexe Esther era esperta, eles apenas preveniam caso ela mudasse o feitiço.

-Filhos, tenham piedade – disse ela.

-Piedade? Você teve piedade quando pegou duas crianças e as torturou? Você sábia que a Charlie estava grávida? – rosnou Rebekah.

-Grávida? – perguntou ela surpresa, Esther não tinha idéia de que a neta estava grávida, a essa altura até mesmo Klaus suspeitava de que não estivesse mais.

-É grávida, ela teve a chance de começar sua própria família, viver sua vida e você estragou tudo – grito Klaus.

-Eu não sabia…filhos, eu sinto muito.

-Você perdeu o direito de nos chamar assim Esther – disse Kol – Esse é o seu problema você faz as coisas sem saber.

-Você acabou com a vida da minha filha – disse Klaus – Da minha filha.

-Você é uma vadia inescrupulosa Tatia – gritou Esther – Colocou eles contra mim.

Tatia andou até ela, estava prestes a fazer o que tinha vontade há anos, deu um tapa no rosto de Esther, sua mão em contado com o rosto dela causou um estralo, Esther virou o rosto e apenas riu, levando outro tapa no outro lado da face.

-Você é quem é uma vadia Esther, uma bruxa que rouba para ter poderes quando não consegue admitir para ela mesma que é uma velha mal amada e que até os espíritos a deixaram, você nunca, ouviu bem? Nunca, vai pegar uma gota do meu poder, admita a si mesma que para você acabou – disse Tatia cuspindo as palavras no rosto de Esther, palavras que estavam entaladas em sua garganta por longos anos.

-Eu não aguento mais te ouvir abrir a boca, para você acabou – rosnou Klaus.

Enfiou sua mão no lugar onde o coração de sua mãe batia, arrancou ele com toda a vontade do mundo, todos assistiram o sangue escorrer de sua boca e seus olhos ficarem brancos como a neve, viram quando ela virou pó nos braços de Kol e Rebekah, Esther virou pó e misteriosamente Mikael que acabara de entrar na sala também virou pó.

-Porque isso aconteceu? – perguntou Kol.

-Ele nunca existiu, algum coitado teve o corpo usado por Esther, para hospedar o pai de vocês – disse Tatia.

-Ao menos matamos dois de uma única vez – riu Rebekah.

-Vamos para casa, temos duas garotas que no mínimo estão traumatizadas.

[…]

O clima na Mansão Salvatore era pesado, Caroline e Charlie haviam voltado a ter rápida recuperação que os vampiros tinham, já estavam curadas fisicamente, embora mentalmente estivessem destruídas.

Todos estavam espalhados pela sala, Caroline estava aninhada dos braços de Tyler que fazia carinho em sua cabeça, fazendo com que a mesma pegasse no sono, ela ainda sentia algumas dores que nem Bonnie conseguia explicar.

Charlie estava sentada ao lado do Damon, olhava fixamente para frente engolindo toda a dor que sentia, não chorava, nem demonstrava qualquer outra emoção apenas olhava para frente.

Ela ouviu Bonnie dizer que não havia mais uma garota dentro dela, não havia mais uma vida crescendo em sua barriga, assim que voltou nos braços de Damon e depois de um longo sono, ela havia passado muito mal nas horas seguintes e fora nessas horas que Bonnie disse que ela havia perdido a criança e que ela poderia tirar o feto de dentro dela sem dor através de mágica.

Charlie não derramou uma lágrima se quer enquanto Bonnie fazia um feitiço que dava sono nela, e então a bruxa disse que estava feito o feto morto não estava mais dentro dela.

-Você está bem Charlie? – perguntou Elena.

-Nunca estive melhor – respondeu com a voz monótona, sem emoção, Charlie havia ficado catatônica.

-Você passou por muita coisa, se estiver se… - começou Katherine.

-Eu estou bem – disse ela – Não quero vocês cuidando de mim, vão cuidar da Caroline, eu estou ótima.

-Charlie apenas saiba que nós estamos aqui – disse Klaus.

-Eu não preciso de ninguém tomando conta de mim – disse ela visivelmente descontrolada.

-Pequena… - tentou dizer Damon.

-Você está nervosa, é melhor descansar – sugeriu Elijah.

-Eu não estou nervosa – gritou – Parem de me proteger, por favor, me esqueçam por um dia que seja eu não aguento mais isso, é Charlie aquilo Charlie isso, eu não tenho cinco anos, eu sei cuidar de mim sozinha, eu sei embora ninguém confie em mim o suficiente para fazer isso, me deixar viver, vocês acham que sabe o que eu sinto vocês não fazem idéia do que passa dentro de mim.

Charlie saiu pisando forte, subiu as escadas e foi adiante, estaca farta das pessoas dizendo o que elas sentem ou o que deixam de sentir, dizendo como ela deveria agir Charlie estava farta de tudo isso.

-A deixem em paz – falou Damon – Acho que ela ficou meio abalada com tudo que aconteceu, foi muito rápido.

-Foi tudo muito rápido, ela não está aceitando bem nada – disse Katherine.

De repente eles começaram a ouvir barulho de coisas quebrando, murmúrios e palavrões dos mais feios vindos do sótão da casa, vidros se quebraram e ouviam gritos com palavras desconexas.

-Isso não é justo – gritou – Não é justo!

Então os barulhos acabaram, e se não fosse vampiros não ouviram os choros que vieram a seguir, um choro doído, ela chorava até perder o próprio ar.

-Se ela sair dessa casa, vocês podem preparar o cemitério para os humanos, fome mais a raiva dela coisa boa não é – disse Klaus.

-Quero ver quantos vão segurar e impedir ela sair de casa – disse Stefan.

-Se ela desligar suas emoções com ela não tem volta – disse Elijah.

Enquanto eles discutiam pela Charlie, a mesma estava dentada no chão do porão, vendo as coisas lá fora por uma janela redonda e suja, havia quebrado praticamente tudo que tinha naquele quarto, estava tomada por uma raiva que nem se pensasse em Damon, ela conseguia se acalmar.

Abraçava os próprios joelhos, enquanto as lágrimas caiam e ela pensava que se talvez fosse uma pessoa fria não teria passado por tudo aquilo, Charlie limpou as próprias lágrimas na manga do seu moletom da GAP.

Ela levantou raivosa, foi até o seu quarto colocando uma calça jeans preta e uma jaqueta de couro da mesma cor, amarrou os cabelos em um coque bagunçado e desceu as escadas atraindo os olhares de todos.

-Aonde vai? – perguntou Damon parando na frente dela.

Charlie não respondeu, apenas usou da sua força para afastar Damon de si, ninguém conseguiu para lá.

Ela havia decido, que a partir de hoje não se permitiria sentir nada, nem uma gota de amor ou compaixão, nunca ninguém teve dó de machuca lá e lhe tirar as coisas, ela iria para bem longe de Mystic Falls, não antes sem se divertir por aqui.

Ela havia desligado suas emoções.


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Notas finais do capítulo

Reviwes? Vontade de me matar? Recomendações?