Cold Blood escrita por Sky Salvatore


Capítulo 30
Capítulo 29 - Humanidade


Notas iniciais do capítulo

Olá Gatos & Gatas e você que colocou minha história nos favoritos mais nunca deixou nenhum comentário.
Desculpem a demora, ontem foi minha formatura e foi bem corrido o dia então não consegui postar mas, aqui está o capítulo.
Devido aos acontecimentos desse capítulo tenho um recado
-> Nenhum vampiro vira humano tão fácil.
Só avisando...
Boa leitura



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“As mais lindas palavras de amor são ditas no silêncio de um olhar.”

Leonardo da Vinci


POV Charlie

Abri os meus olhos e não sábia onde estava, era um quarto branco e algo me impedia de respirar estava me sentindo sufocada, abri meus olhos arregalados e consegui ver duas garotas do meu lado, sorrindo alegremente, uma era tão loira quanto uma Barbie e a outra morena dos cabelos lisos e brilhosos.

Médicos vieram rapidamente e tiraram algo de dentro da minha boca, dei um longo suspiro e comecei a tossir desesperadamente, curvei meu corpo na cama com os olhos arregalados, mas, logo as enfermeiras me deitaram.

–Ela vai ficar perdida, vamos dar algo para ela ficar relaxada – disse a enfermeira mais velha, então ela pegou uma seringa grande e colocou no acesso ao soro que estava no meu braço e embora eu me mexesse para sair dali, o tal remédio me deixou calma e eu voltei a me deitar na cama tranquilamente.

– Ela pode ficar sonolenta – informou a outra, ambas saíram da sala e deixaram o quarto em luz ambiente, as garotas ainda estavam ao meu lado, não me lembrava de como tinha vindo parar aqui ou quem elas eram, mas, algo dizia para eu apenas confiar.

Minha cabeça tombou para o lado eu estava começando a ficar com sono.

–Ainda bem que você voltou – disse a loira pegando na minha mão.

–Quem são vocês? – perguntei e ambas se olharam.

–Eu sou a Caroline – disse a loira – E ela é a Elena.

–O que vocês fazem aqui?

–Eu sou sua irmã – sorriu a Caroline

–E eu sou sua amiga – disse Elena.

–Bem, é um prazer conhecer vocês – sorri – Eu não me lembro, alguém pode chamar o meu pai?

–É efeito colateral quando se usa muita magia em uma só pessoa – disse Elena – Klaus ainda não chegou, está resolvendo uns problemas com o Elijah, mas, logo volta.

–Magia? – questionei.

–Eu sei que pode ser que você não acredite, mas, você estava morrendo Emily uma bruxa ajudou você a voltar à vida, isso aconteceu porque Damon tomou um feitiço de uma bruxa…

–Valentina? – interrompi.

–Você se lembra?

–De algumas coisas, ele me mordeu não foi?

–Foi – disse Caroline – Mas, agora está tudo bem.

–Eu estou com fome, eu devia sentir fome?

–Ela voltou humana – sussurrou Elena.

–Quantos dias eu estou aqui? Quando aconteceu essa mordida?

–Há um mês – disse Caroline.

–Foi tudo isso?

–Foi – disse Caroline – Eu pensei que não fosse mais acordar.

–Eu queria me lembrar de tudo, droga porque eu não me lembro de nada, nada – reclamei.

–Calma Charlie, nós prometemos te ajudar, agora descanse – pediu Caroline.

Minha cabeça ainda estava caída do lado, meu corpo doía e mal conseguia mexe ló, Caroline jogou um edredom que parecia ser meu em cima do meu corpo frio, deixei minha mão com soro para fora e sorri.

–Vocês não vão me matar certo? – perguntei irônica.

–Não pode ficar tranquila – riu Elena.

–O Jeremy está aqui? – questionei.

–Também está em casa, com os outros – sorriu Caroline.

–Vocês devem estar cansadas – disse bocejando.

Antes que elas respondessem alguém bateu delicadamente na porta, ela se abriu rapidamente e por algum motivo meu coração bateu mais rápido e quase parou, ele era familiar, moreno alto dos olhos claros, tão claros quanto o mar do caribe, algo nele me fazia querer sorrir.

–Vamos sair para vocês dois conversarem – disse Elena sorrindo.

–Acho que nós poderíamos ficar – disse Caroline.

–Caroline, nós conversamos – brigou Elena.

–Está bem, está bem, nós vamos sair – sorriu ela sendo puxada para fora do quarto com Elena.

Elas saíram então, ele arrastou a poltrona preta para mais perto da cama em que eu estava deitada, sorriu de uma forma gostosa e olhava profundamente em meus olhos, como se fosse capaz de penetrar minha alma.

–Prazer, Damon Salvatore – sorriu ele para mim.

–Charlotte Mikaelson – sorri normalmente céus porque ele era tão familiar?

–Pensei que nunca mais fosse ver você de olhos abertos, um mês é muito tempo sábia? – disse ele.

–Pensei que os vampiros contassem apenas os séculos – sorri.

–Não quando eles são presos por humanas – disse ele – Ai então passamos a contar os míseros segundos do dia, as insignificantes horas da noite e o inútil passar dos dias, só para saber quantas horas faltam para estarmos com essa pessoa.

–É tão possessivo assim? – perguntei sorrindo.

–Os sentimentos são intensificados – disse ele com uma desculpa – Por isso nunca parta o coração de um vampiro, que ele te parte no meio.

–Pode deixar, vou me lembrar sempre disso – disse.

–Gostou da pulseira? – perguntou ele pegando meu braço e vendo uma bela pulseira que eu nem ao menos sábia como tinha ido parar ali.

–É muito bonita, obrigada – disse sem ter certeza se era ele mesmo quem tinha me dado.

–Nunca mais faça isso – disse ele sério acariciando minha mão que não estava com o soro.

–Isso o que?

–Ficar sem falar, não aguento ficar no mesmo lugar que você sem suas piadinhas maliciosas ou acidas – disse.

–Eu mal sei quem você é, mas, promete nunca mais sair do meu lado? disse.

–Não sairia do seu lado nem que me pedisse – sussurrou ele.

–A última coisa que eu me lembro de você é uma discussão, uma carta e um lindo buque – sorri – E me lembro de um dia na piscina, lembro-me de você me chamar de Sr. Steele mais não me lembro de como o dia terminou.

–Garanto que você gostaria de como isso acabou Sr. Steele – sorriu ele malicioso.

–Oh, acho que eu entendi – disse rindo – E os outros são todos confiáveis?

–São pessoas maravilhosas, mas, se dizer que eu disse isso eu nego até a morte – disse irônico – Acho que mais tarde você vai conhecer todos eles, do que se lembra?

–São como fotos na minha mente lembram-me de rostos, momentos, sorrisos, mas, não ligo criando a memória original – disse – Eu estou com tanto frio – disse quase fechando os olhos.

–Vem aqui – sorriu ele, Damon me pegou no colo tomando todo o cuidado que deveria para não arrancar o soro do meu braço, me colocou em seu colo e jogou meu edredom por cima, deixando minha mão em cima para não sair o medicamento, me abraçou forte e sorriu – Está melhor assim?

–Está – disse ajeitando minha cabeça em seu peito como uma criança, de olhos fechados eu queria dormir ali para sempre.

Ele beijou docemente minha testa e sussurrou:

–Eu te amo pequena.

Damon afagava meu cabelo gentilmente, em pouco tempo eu havia pegado no sono e dormia caindo na inconsciência.

POV Damon

Charlie estava tão indefesa em meus braços, embora fosse humana novamente estava gelada, a enfermeira veio por volta das duas da manhã e eu quase dormia, deu remédios na veia dela e eu hipnotizada fora embora.

As coisas estavam diferentes agora, eu me sentia mais que responsável por essa garota que dormia em meus braços, meu celular vibrou em meu bolso, Charlie se mexeu e acomodou-se melhor em meus braços, olhei no visor e vi que era Stefan.

–Diga irmãozinho – disse baixo.

–Porque está sussurrando Damon?

–Porque a Charlie está dormindo – disse sem mentir – Mas, diz aí o que você quer?

–Só queria saber se estava bem, como você trouxe Klaus até ela?

–Sobre isso, acho tudo muito suspeito apenas fique de olho, é muito amor para um só Klaus.

–Não há muito amor, nas constantes brigas dele com o Elijah e com a Katherine sobre quem vai ficar com a Charlie – disse Stefan.

–Como assim?

–Eles discutem toda hora sobre quem vai ficar com ela, Katherine e Elijah já até ameaçaram recorrer às leis humanas, como buscar a guarda dela no juiz, o problema é que agora o Klaus quer Caroline também quer as duas irmãs, Elijah e Katherine como pais não querem isso, mesmo sabendo que a prioridade do Klaus é a Charlie que ele criou a vida inteira.

–Eles não podem fazer isso, podem? – disse sério.

–Bem poder eles podem judicialmente falando, ela e a Caroline são menores de idade, isso claro conta se eles utilizarem o que a Katherine disse ir a um juiz pedir a guarda das gêmeas, agora se eles usarem da violência que é o que vai acontecer, sem dúvida Klaus vai levar as meninas para em longe de nós.

–Eles estão acabando com a vida dessas meninas, nós precisamos fazer alguma coisa.

–Conta comigo irmão – disse ele – Tenho que ir a Elena está me chamando, eu ligo qualquer novidade.

–Está bem Stefan, obrigado por tudo – disse.

–De nada Damon – disse ele antes de desligar.

Coloquei o celular no meu bolso, as horas foram passando de vagar, eu quase pegava no sono quando a Charlie começou a se remexer no meu colo como se estivesse tento um pesadelo.

Ela segurava forte em mim, eu chamava sem nome, mas, ela nem respondia.

–Damon? – chamou ela sonâmbula porem atordoada – Você está me ouvindo? Por favor, diz que está?

Charlie chamava, depois se acalmou suas feições se acalmaram e disse:

–Eu amo você, por favor, não me deixe nunca mais – ela disse isso e parou de falar sorri, e acariciei seus cabelos e ela ficou imóvel apenas respirando tranquilamente como deveria ser, mas, ainda tinha medo de não conseguir lhe dar aquela vida humana que ela tanto que queria.


POV Charlie

Ainda de olhos fechados, procurei abraçar mais Damon, mas, eu estava deitada na minha cama, abri os olhos e olhei para os lados, mas, por fim tive uma visão sua sorrindo divinamente para mim.

–Estava procurando por mim? – perguntou.

–Não, porque eu procuraria por você? – perguntei brincando enquanto me espreguiçava – Nem gosto de você.

–Curiosidade – sorriu – Porque eu acho que pessoas que não gostam das outras não dizem que amam elas enquanto dormem.

–Eu disse isso? – perguntei corando.

–Disse – sorriu ele.

–Que vergonha – disse levando as mãos ao rosto.

–Eu achei bem bonitinho – disse ele rindo.

–Mentiroso – disse rindo – Eu já posso ir embora?

– Não está sentindo nada? Não quer comer?

–Só um pouco de dor de cabeça e sim, eu queria batatas fritas, por favor.

–Aqui você vai conseguir no mínimo uma sopinha bem legal ao invés de batatas fritas – disse humorado.

–Eu queria um McGilbert – disse fingindo fazer birra.

–Que diabos é um McGilbert? – perguntou ele rindo.

–É um lanche que o Jeremy faz – disse e Damon revirou os olhos.

A porta do quarto se abriu, como em uma festa de aniversário entraram milhares de pessoas no quarto, desde meus tios até a Katherine, Damon sorriu discretamente e apenas gesticulou com os lábios um volto depois.

–Jer – disse quando ele veio me abraçando.

–Finalmente de olhos abertos – disse ele rindo.

–Bem abertos – disse – Vocês no mínimo hipnotizaram o hospital inteiro para dar uma festa aqui dentro.

–Quase isso – riu o loiro – Lembra-se de mim?

–Stefan? – arrisquei lembrando-me do irmão mais novo do Damon.

–Ainda bem que se lembra de mim – riu ele.

–Pai – sorri, ele veio até mim e me abraçou.

–Oi princesa – disse ele.

–Tio Elijah – sorri e ele veio até mim assim como os outros – Tia Rebekah e Tio Kol.

– Que susto pirralha – disse tio Kol.

–Assim que você sair daqui nós precisamos deixar você linda – disse Rebekah.

–Eu vou junto – disse Caroline.

–Ah céus não, por favor – choraminguei brincando.

–É baixinha está mesmo perdida – sorriu tio Kol.

–E eu? Não vai falar comigo? – perguntou Kayla rindo ela me abraçou e sorriu.

–Saudades de você – sussurrei.

Terminei de reconhecer e cumprimentar os outros, a maioria foi embora, inclusive meus tios e meus pais que achavam que eu ficava melhor com meus amigos, Jeremy estava comigo agora e eu ainda não vira Lucian.

–Tenho que te falar uma coisa – disse Jeremy rindo.

–O que?

–Sabe a Kayla?

–Vocês estão juntos? – perguntei erguendo uma das minhas sobrancelhas.

–Quem lhe disse? – perguntou ele ficando vermelho.

–Ninguém me disse

–Como sabe então?

–Só em falar o nome dela escutei seus batimentos de alterando, lembro de vocês jogando xadrez, fugindo algumas noites de calor, seu pulso está acelerado, está ansioso e vermelhos – conclui.

–Uau, você não brinca em serviço em – sorriu ele – Como sabe ver tudo isso?

–É fácil saber o que acontece só pela forma como a pessoa se comporta, você agora está calmo porque evitou ter que me contar toda uma história, Kayla pediu que você não me contasse mas, aqui está você fofocando comigo – sorri – E agora você ficou rosa, porque tudo o que eu disse é verdade.

–Isso é muito legal, deveria me ensinar um dia desses.

–Você é um caçador em potencial, se bem treinado pode ter o mesmo talento, mas, garanto que são muitos anos de treinamento.

–E você e o Salvatore? – perguntou ele com ciúmes.

–Então se bem treinado… - comecei tentando desviar o assunto.

–Não mude de assunto mocinha, eu sei que anda acontecendo algo entre vocês e faz muito tempo.

–Sabe Jer, no fundo eu não sei o que o acontece entre a gente – suspirei.

–Eu sou seu amigo Charlie e não tenho direito de pedir qualquer coisa que seja sobre sua vida, mas, ele é o Damon não importa o quanto ele pareça bom pra você, no fundo ele continua sendo ele – disse – Apenas, não deixa ele te magoar de novo, você não merece isso não depois de tudo que você passou.

–Eu sei Jer, eu tomo cuidado é só que quando é ele, eu sei lá sabe preferia matar vampiros a ter que entender uma relação com eles – brinquei.

De repente batem na porta e logo abrem, é Lucian que entrou sorrindo olhou para Jeremy e sorriu, ao que parece eram amigos.

–Oi princesa – disse Lucian me abraçando – Oi Jeremy.

–Oi Lucian, eu vou indo gente nada de ficar de vela – disse ele se levantando e saindo.

–Jeremy – disse rindo.

–Trouxe isso para você – disse ele me dando uma ursinha de pelúcia linda com laço.

–É fofo até de mais – sorri.

–Eu tinha certeza que você ia achar isso – disse rindo – Mas, é muito bonitinha essa ursinha.

–Só vou dar um desconto, porque é você quem me deu – disse.

–Ainda bem que se não eu ia fazer você engolir a Lola – disse rindo.

–Lola?

–É coloquei o nome dela de Lola, achei que combina se não acha?

–Eu acho – disse rindo.

Lucian se sentou ao meu lado, ficando debruçado na cama olhando para mim gentilmente, embora eu soubesse que amava o Damon, as lembranças minhas e do Lucian eram mais frescas em minha mente.

–Por onde você andou depois que a gente… bem que a gente deixou de existir?

–No começo brincando com algumas garotas não me mate por isso e depois e procurando seu pai.

–Procurando meu pai? Para que?

–Para ele desmentir aquela história sobre a vampira, mas, ele não fez isso e então eu fiquei andando tanto atrás dele que ele disse que já que eu amava e queria tanto você, eu ficaria atrás de você vendo o que estava fazendo, eu concordei claro, mas, ele usava hipnose e quase sempre acabava em tragédia.

–Confuso, mas, legal – disse amenizando o clima que havia se formado.

–Quando você sai daqui?

–Não sei, espero que logo odeio ficar parada.

–Imagino, nunca foi a mais quietinha – disse ele.

–Eu quero viajar depois, preciso de um tempo meu, quero ir sozinha, quem sabe Havaí?

–Sozinha? – deu risada – Eu duvido que alguém naquela casa aprove essa idéia.

–Eu sou oficialmente de maior, se não estivesse dormindo teria comemorado meu aniversário – disse rindo – Então eu sou dona do meu nariz querido, já fiz coisas muito além da minha idade, quem mata vampiros sabe matar qualquer outro tipo de ser.

–O problema Charlie é que todos continuam te tratando como uma criança, sem motivo é claro, você é mulher é forte e sabe muito bem cuidar da sua vida, mas, parece que ninguém consegue ver isso, mesmo você não agindo como tal.

–Não é bem assim…

–É sim Charlie, Caroline mal deixa você sair com quem você quer, vive enchendo do saco por seja lá o que você tenha com o Salvatore, Seu pai mal deixa que você tenha uma vida, seu tio e a Katherine sonham em trancar você em uma caixa e deixar lá para não aprontar, seja sincera uma viajem sozinha? Meio que sonho impossível – sorriu.

–É você tem razão, nada que uma passagem e dinheiro e uma fugida, não me façam viajar – sorri.

–Eu não aceitaria isso – disse.

–Acabou de fazer um discurso do Oscar sobre eu ser adulta e tals, e até você vai me proibir?

–Não estou proibindo, mas, eu vou junto – disse sínico.

–Há, Há, Há eu quero ir só, livremente sem ninguém me enchendo a paciência quero aprontar sem ninguém me perseguindo – disse.

–Ou assim, ou nada feito – sorriu malicioso – Sendo assim, considere meu presente de aniversário.

–Não vai rolar – disse.

–Então você deveria saber que eu vou até compartilhar no facebook que você vai viajar.

–Nós não podemos viajar juntos – disse – E eu nem tenho facebook.

–Não podemos porque não quer que eu vá, ou você é quem não pode porque está pensando sobre o que o Damon vai achar?

–Lucian, acho que você está começando a brincar com fogo, só que quem vai se queimar vai ser exclusivamente você.

–Eu aguento – disse malicioso.

–Você está se esquecendo de que vampiros não são a prova fogo, agora fica quietinho que eu to com sono – disse bocejando – Eu odeio esses remédios, me dão sono.

–Essa é a intenção meu amor, remédios assim deixam os pacientes quietinhos e sem perturbar os acompanhantes.

–Eu não estou perturbando os acompanhantes – sorri.

–Claro que não princesa, apenas fala constantemente sem parar um único minuto, mas, tudo bem eu te escuto tá – disse ele pegando na minha mão.

–Tá bom – disse bocejando –Você se lembra quando eu fiz você engolir o anel de noivado?

–Como eu poderia esquecer, depois disso você me matou – sorriu – Devia ser menos agressiva.

–Eu não sou agressiva, sou vingativa – disse de olhos fechados.

A porta se abriu brutalmente me fazendo abrir meus olhos e levando um susto.

–Oi pequena – disse ele sorrindo – E o que o Lúcifer está fazendo aqui?

–Desde quando isso é da sua conta Daimonio?

–Desde o momento em que você está aqui atrapalhando, se não se importa pode ir embora chegou coisa melhor para ela.

–Coisa melhor? – riu Lucian.

–Ah, parem vocês dois – disse reclamando.

–Eu vou indo princesa, volto mais tarde – disse ele beijando minha bochecha – Cuida da Lola.

–Tá pode deixar – disse apertando a ursinha que ele me deu.

Ele saiu e deixou apenas eu e Damon, ele sentou no lugar onde Lucian estivera sorriu e beijou minha bochecha.

–Como você está? – perguntou.

–Melhor – sorri brincando com o ursinho.

–Você vai embora amanhã cedo – disse feliz.

–Ah, graças a Deus – sorri – Não aguento mais, onde esteve?

–Com o Stefan, não gostei do ursinho – resmungou brincando.

–Porque não gosta do Lucian?

–Porque ele gosta de você e eu gosto de você – disse.

–Mas, eu gosto de você.

–Eu sei, mas, digamos que ele já foi seu noivo, não minta há amores que são sucumbidos e nunca morrem.

–Ciumento –disse sorrindo.

–Eu sei pequena, eu sei – disse – Trouxe uma coisa para você comer.

–Tipo o que batata frita?

–Não chocolate suíço – disse ele me entregando uma barra.

–Foi à Suíça?

–Um amigo estava voltando de lá, eu pedi para trazer um para você.

–É bom – disse comento um pedaço – Que gosto tem sangue?

–Para mim? Um gosto ótimo – sorriu.

–Eu sonhei com o gosto de sangue, parecia tão… gostoso.

–Estranha – riu ele.

Ele pegou minha mão e ficou brincando com ela, quase pegava no sono quando ele perguntou.

–Sei que sou curioso, mas, com o que você sonhava hoje a noite?

–Nada que eu me lembre direito, apenas era escuro e tinha sangue, muito eu matava uma garota e mais tarde eu descobrira que era a Elena, Caroline ficava brava comigo e me mandava ir embora, mas, você me ajudava e dizia que estaria lá – sorri.

–Isso não vai acontecer, você está mais humana impossível – disse.

–Não sei, tenho medo quanto a isso, vampiros não votam a ser humanos, não importa o que aconteça.

–Apenas relaxe Charlotte, relaxe.



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Notas finais do capítulo

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