Cold Blood escrita por Sky Salvatore


Capítulo 24
Capítulo 23 - Canadá


Notas iniciais do capítulo

Heey Zombies >
Mais um capítulo , ele vai contar para onde eles foram , é um capítulo emocionante eu diria mas, é um tanto descontraído antes das coisas ficarem feias realmente.
Espero que gostem
Boa Leitura !



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“O perigo do sexo é que você pode se apaixonar. O perigo do amor é virar amizade”

Arnaldo Jabor

POV Charlie

Não sábia o que estava acontecendo mal sábia quem eu era exatamente, apenas me lembrava daquela dor absurda que me deixava anestesiada parecia que eu tinha perdido uma parte importante do meu cérebro.

O vampiro, o tal de Damon que eu só lembrava-se de nome, insistira em dirigir e a loira lá atrás conversava furtivamente com Jeremy, os dois eram legais e não eram ruins como meu pai dissera.

-Pode me falar que merda está acontecendo? – perguntei para minha prima.

-Claro depois da sua educação – disse ela – Eu ouvi tio Klaus falando com minha mãe, tio Kol e com a vó, eles estavam planejando o ritual para libertar um lado hibrido do seu pai entende, eles matariam Caroline e Elena,fariam você matar Damon e transformariam Stefan no estripador, seja lá o que isso signifique.

-Céus – disse levando a mão a cabeça – Cada vez isso fica mais confuso, que lado hibrido?

-Eu fui pesquisar sobre isso, parece que seu pai não é filho do vô Mikael, ele é filho de um lobisomem, ou seja,precisa do sangue da copia para despertar o lado dele lobo e depois transformar mais pessoas iguais a ele.

-Filho da puta – disse Caroline sem querer – Foi mal gente.

-E o que você está planejando agora? – perguntei rindo de Caroline.

-Eu tirei passaportes com a ajuda do Lucian, ele está do nosso lado, vamos embora, eu estou cheia de viver naquele inferno e depois do que fizeram com você de novo…

-O que fizeram com ela? – perguntou Damon.

-Vó Esther sabe um feitiço que é capaz de transformar um vampiro em um hibrido só que isso dói por isso dos cortes e da memória vaga, eles fizeram uma vez isso em mim, é um dor infernal – disse triste – Quando você tinha cinco anos eu me lembro de você se esquecer de mim, porque eles fizeram a mesma coisa.

-Eu não estou acreditando, sou uma idiota – rosnei.

-Por isso estamos indo embora, há um jeito de colocar eles parar dormir, Lucian vai pegar as adagas – disse – E não aquela que você tem Damon é só uma pegadinha.

-Onde Lucian está?

-Vai encontrar com nós no aeroporto.

-Se eles nos encontrarem…

-Mas, essa é a grande novidade priminha advinha quem está do nosso lado?

-Quem? Espero que o Capitão America – disse.

-Tio Elijah e Katherine – sorriu.

-Katherine? – Damon e Caroline perguntaram ao mesmo tempo.

-Ela mesma, mas, calma ela não é mais a mesma eu posso garantir isso, algumas coisas mudaram ela.

-Sendo assim, para onde tenho que ir?

-Parar na cidade mais próxima nos arrumar rapidamente e ir para o aeroporto – disse – Só há uma coisa.

-O que agora? – perguntou Jeremy.

-Ela precisa se sangue – disse Kayla – Nenhum vampiro vira humano, você vai ficando louca depois uma assassina, pode te ajudar a lembrar sobre eles, acho que não são pessoas ruins.

[…]

Faziam quase seis horas que o Damon dirigia, tínhamos apenas uma hora para achar alguém para eu beber o sangue antes que eu começasse a ter alucinações e ficasse louca.

Estávamos em West Virginia era muito longe de Mystic Falls, fazia um frio horrível Caroline me ajudara a conseguir em um hospital uma bolsa de sangue e eu me transformara em vampira de novo.

-Nos encontramos aqui daqui meia hora, usem a hipnose para conseguir o que querem não podemos deixas rastros – disse Kayla.

Eu, Kayla, Caroline, Elena e Bonnie fomos juntas e os meninos foram por outro lugar, andamos até uma butique chamada La Bella Luna, nós entramos pegamos tudo que precisávamos e as hipnotizamos.

Entramos em um hotel para nos trocar e tomar banho, depois de um longo banho quente coloquei minhas roupas novas e queimei as antigas.

Bonnie parecia uma boneca de louça, como era pequena isso a deixava graciosa e bonita, seus cabelos estavam soltos.

Kayla estava magnífica em suas roupas de frio, com os cabelos presos em um rabo de cavalo muito bem feito e uma leve maquiagem, estava linda.

Elena estava clássica nos trajes de inverno, com uma leve maquiagem estava muito Bella, os cabelos soltos emoldurando seu lindo rosto.

Caroline com as suas cores claras parecia uma boneca, com os cabelos presos em um coque muito bem arrumado e uma maquiagem singela estava perfeita.

Eu por fim estava com um visual mais pesado de inverno, com uma maquiagem rápida, deixei meus cabelos soltos com cachos volumosos na ponta.

[…]

Voltamos ao lugar onde havia combinado de nos encontrar com os meninos, nós logo vimos eles, todos estavam muito bem arrumados e cheirosos.

-Agora só paramos no aeroporto – disse Kayla – Qualquer coisa liguem.

-Está bem – disse Elena.

Eles voltaram para o carro e nós voltamos para o nosso, Damon ainda não havia me deixado dirigir o meu carro mas, eu estava cansada e com cede parece que só aquele sangue não tinha sido necessário.

Em menos de uma hora nós havíamos chegado ao aeroporto, deixamos nossos carros aqui e o mandaríamos para o Canadá, Kayla resolveu tudo e rapidamente nós estávamos em um avião na primeira classe.

Damon havia sentado do meu lado, era um lugar exclusivo e nós nem víamos os outros porque ficavam distantes na primeira classe, o voo duraria em média 3 horas.

-Não se lembra mesmo de mim? – perguntou Damon.

-Eu só lembro que eu tenho que te matar – sorri fraco – O que aconteceu entre nós?

-Não é algo que se de para falar – sorriu.

-Porque é tão ruim assim? – dei uma risada.

-Porque se não eu ficaria mais famoso que a autora de 50 Tons de Cinza, garanto que nosso livro ia ser bem mais quente – disse ele irônico.

-Eu queria me lembrar de você – disse séria – Caroline é sua namorada?

-A Barbie? – ele riu – Não, ela é minha líder do time todos contra o Damon, ela é sua irmã.

-É melhor eu parar de perguntar, ficada cada vez mais confusa – disse bocejando.

-Se você não estivesse dormindo eu te contaria – disse ele.

-É estou cansada mesmo, quem sabe depois você me explica – sorri.

-Pelo que sei estamos presos nessa viajem forçada não vou a lugar nenhum – disse ele.

[…]

Abri meus olhos e estava com a cabeça tombada para o lado do Damon, ele sorria e eu logo me recompus, nós descemos do avião e voltamos ao nossos carros após eles serem despachados.

Ao menos agora Damon me deixou dirigir meu carro, Kayla foi nos dando as instruções para chegarmos a casa onde o tio Elijah estaria nos esperando com a Katherine, embora eu nem ao menos soubesse o que eles faziam juntos.

Menos de uma hora nós havíamos chegado a casa, era uma bela de uma mansão não diferente das outras da rua, buzinamos logo tio Elijah apareceu acenando com Katherine eles fizeram um sinal abriram a garagem e nós estacionamos.

Saímos ainda na garagem e eles nos convidaram a entrar e logo de cara demos com uma linda sala de estar muito luxuosa, todos nós nos sentamos nessa sala estávamos cansados.

-Como vocês duas estão grandes – disse tio Elijah sorrindo – Charlie você está diferente.

Nós não víamos tio Elijah a pelo menos uns quatro anos desde que ele brigara com meu pai.

-É vampiros – disse.

-Quem lhe transformou? – disse ele desfazendo o sorriso.

-Eu queria… lembrar-me – disse.

-Ele fez de novo – disse Kayla triste.

-Céus, quando ele vai parar? – esbravejou tio Elijah.

-Mas, agora o importante é que vocês conseguiram chegaram bem – disse Katherine.

-Tá aí uma coisa que eu nunca imaginei ouvir da sua boca – disse Stefan.

-As coisas mudam Stefan – disse ele.

-É mudam – disse Damon ao meu lado.

-Depois eu digo a desculpas que eu devo para vocês, mas, agora temos coisas mais importantes – disse ela – Não podemos entregar a Elena a ele, se ele pegar qualquer um que seja, morrem todos.

-Mas, por enquanto apenas fiquem calmos, Canadá seria o último lugar que eles viriam e Esther não pode usar feitiço de localização não a 500 metros da casa por isso fiquem perto – disse tio Elijah.

-Está bem – nós dissemos.

Katherine nos apresentou nossos quartos que ficavam no andar de cima, disse que tinha roupas que poderíamos usar nos guarda roupas, vampiros não brincavam quando iriam fugir, o quarto era lindo e enorme, sem contar o belo banheiro.

Joguei-me na cama, deixando meu corpo afundar na mesma, tentando buscar algo na minha mente que me fizesse lembrar-se daquelas pessoas que estavam lá embaixo.

[…]

Eram três da manhã e eu não conseguia dormir, estava enrolada no edredom por causa do frio com a TV ligada baixinha em uma série qualquer que passava no canal CW.

Alguém bateu na porta e eu apenas convidei a entrar afinal, quem mais poderia ser? Podia ficar pior?Damon apareceu na porta assim que eu mandei entrar, com os cabelos molhados sorrindo de uma forma agradável.

Apenas sorri, ele apenas veio até mim e sentou-se ao meu lado cobrindo-se com o edredom e embora ele fosse um vampiro eu não me importava,não queria ficar sozinha.

-Não consegue dormir? – perguntou ele.

-É difícil dormir – disse – E você qual o motivo da sua visita?

-Também não consigo dormir – disse ele – Estava ouvindo os seus passos há algumas horas atrás, achei que podia fazer companhia para mim, claro se quiser.

-Eu queria tanto se lembrar de você – disse triste – Devia ter sido alguém importante.

-Se você não lembrar, eu te conquisto novamente – sorriu – Está com cede?

Perguntou ele olhando para os meus olhos.

-Muita – disse levando a mão a garganta.

Damon mordeu o próprio pulso e então começou a sair sangue.

-Bebe – disse ele.

-Não, eu posso esperar até amanhã – disse.

-Beba, Charlie – disse gentilmente.

Resisti porém aquilo era tentador, peguei os braços do Damon com minhas mãos e o abocanhei, sugando do seu sangue dentro de mim, era diferente do sangue de humano, era prazeroso, Damon revirava os olhos ao que parecia a sensação era a mesma para ele, suguei tanto seu sangue que ele deitou-se na cama e eu fiquei quase que por cima dele.

De repente como em um flash, tudo que eu havia feito desde que chegara a Falls, passou como um filme na minha cabeça, eu conversando com Jeremy no armário, quando conheci Elena, Caroline e Bonnie, Stefan no dia da fogueira, às vezes em que Damon me mordeu, quando eu o capturei e o torturei, quando eu tirei fotos com Caroline, quando descobri que ela era minha irmã, quando eu e Damon nos entregamos um ao outro.

-Damon – sussurrei e foi no momento em que sussurrei o seu nome que ele sorriu e soube que eu havia me lembrado dele.

Escute a Música: Ed Sheeran – Kiss Me

Ele pegou meu rosto em seus mãos e beijou minha boca docemente, como se no mundo não houvesse problemas e fosse apenas nós dois, era diferente do fervor da outra noite, Damon apenas me beijava me deixando anestesiada com o seu próprio gosto.

Damon me ajeitou em seus braços, ali me arrumei me sentido amada e segura como nunca havia sentido em anos, se Damon me amava eu não queria mais sair dos seus braços.

Mas, eu sábia que nós dois não podia existir, éramos proibidos a ficar juntos se é que isso aconteceria, Damon tinha essa fama eu sábia ele seduzia as meninas e depois as comia como uma refeição, mas, no fim as deixava.

Agora era apenas eu, sozinha meu pai a quem eu tanto amava assim como meus tios e avós haviam mentido minha vida inteira, meu coração estava destruído e nem a melhor cola seria capaz de remenda ló.

Um nó se formou em minha garganta, lágrimas silenciosas começaram a cair do meu rosto, quanto se pode gritar no silêncio? Porque doía daquela forma horrível? Eu não era boa o bastante, nunca seria boa o bastante para ninguém, eu merecia terminar sozinha.

-O que foi pequena? – perguntou Damon.

-Eu não quero ficar sozinha – disse entre lágrimas.

-Eu não vou te deixar – disse.

-Não mente para mim, por favor, você é o famoso Damon Salvatore eu sei que você não me quer mesmo Damon, eu sou um lixo, um protótipo sem sucesso do meu pai, eu não sou uma mulher para você.

-Você não é nada disso, eu não ousaria sair do seu lado, você acha que se fosse por outra pessoa eu estaria aqui?

-Você pensa que eu não sei sobre o seu amor pela Elena?A briga épica entre os vampiros pelo amor da humana – disse.

-Eu não estou mentindo pequena, eu prometo – beijou minha testa – Se você não acredita, me deixe mostrar para você.

-Damon…

-Eu te peço uma chance, para mostrar que não estou mentindo.

-Apenas uma chance – sussurrei.

-É apenas o que eu preciso – disse ele sorrindo.

Ele mexia em meus cabelos de uma forma gostosa, até que peguei no sono e me entreguei ao mundo imaginário da inconsciência.

[…]

Às vezes pensava que tudo não havia passado de um sonho mas, então Damon ainda dormia ao meu lado, desta vez eu é quem o acordei com um beijo na bochecha.

-Charlie? – chamou Caroline na porta antes que Damon dissesse alguma coisa.

-Pela janela – sussurrei e ele me deu um beijou e saltou da janela – Entre.

Gritei depois que Damon havia saído, ela então entrou sorrindo alegremente.

-Oi loirinha – disse sorrindo.

-Você se lembra? – perguntou radiante.

-É acho que só precisava de uma noite de sono – menti sabendo que meu remédio ante amnésia se chamava sangue do Damon.

-Oh Charlie – riu ela baixinho, jogando seus braços em volta de mim para um abraço – Ao menos alguma coisa boa nisso tudo.

 -Ao menos alguma coisa boa – disse com um meio sorriso – Desculpa por meter vocês nisso tudo, meu pai…

-Charlie você não faz idéia de onde eu já fui por quem eu amo – sorriu.

-Cara, como a vida é estranha – disse – Há seis meses eu estava matando vampiros, agora eu sou um deles e estou protegendo eles do meu pai.

-Uma vez minha mãe me disse que Deus não coloca ninguém no caminho errado, ele coloca as pessoas e situações certas no nosso caminho, sabe por quê? Só para a gente saber o que realmente devemos fazer na vida e ver onde estamos errando.

-Sua mãe deve ser uma pessoa legal, nunca conheci a minha se é que eu sou mesmo filha dele – disse séria.

-Ela é como uma mãe, às vezes me irrita, mas, sempre está certa, nós ainda vamos descobrir Charlie – disse ela – Você sábia da piscina enorme que tem nos fundos? Está todo mundo lá, vamos?

-Tio Elijah não brinca com a decoração – sorri – Vamos, uma piscina seria bom.

-Charlie eu sei que não tenho direito de lhe pedir isso, mas, toma cuidado com o Damon – disse ela maternal – Eu sei que você gosta dele, mas, eu também gostava.

-Gostava? – perguntei curiosa.

-Gostava quando ainda era humana, mas, cuidado com ele, Damon pode ser sedutor e saber dizer exatamente o que você está precisando ouvir, promete que vai me tomar cuidado? – pediu ela – A última coisa que você merece é chorar por ele.

-Eu vou tomar cuidado – sorri.

-Estou esperando você na piscina – sorriu ela pulando para fora do quarto.

[…]

Katherine tinha comprado roupas para todas as situações, havia pegado um biquíni preto que realçava o meu corpo, coloquei um shorts jeans curto e deixei a mostra só a parte de cima, prendi meu cabelo em um coque deixando minha franja lateral a mostra, peguei meu óculos aviador Ray-Ban e desci as escadas.

Ao julgar pela gritaria fui para o fundo da casa, onde realmente todos estavam Caroline, Elena e Kayla estavam vestindo apenas seus biquínis e estavam em forma, Bonnie não estava presente, devia estar dormindo ou se divertindo com os livros antigos do meu tio.

Stefan, Damon, Jeremy, Tyler e Lucian estavam apenas com uma bermuda deixando a beleza natural de seus corpos à mostra, e tínhamos que admitir que aquilo era algo realmente sobrenatural.

-Pensei que não se misturasse – disse provocando o Damon.

-Nós também pensamos – disse Stefan.

-Calem a boca – disse – Aquela casa estava um forno.

-Não estresse Salvatore – disse sínica.

-Aqui é assim – disse Kayla – Frio à noite e calor de dia.

Tirei meus shorts e sei que Jeremy, Damon e Lucian me olharam e se fosse possível eu estaria vermelha, me deitei em uma das espreguiçadeiras assim como as meninas.

Lucian apareceu de repente ao meu lado sorrindo, aquele antigo sorriso de sempre aquele que eu tanto gostava.

-Posso falar com você? – perguntou ele.

-Claro – sorri, se ele estava aqui é porque estava nos ajudando.

Eu levantei e ele gesticulou para que fossemos para o telhado onde ninguém nos ouviria, assim que sai com ele Jeremy e Damon me olharam feio e matavam Lucian em pensamento.

-Vamos subir – sorriu ele oferecendo-me sua mão e então eu aceitei, subi em suas costas e nós não fomos para o telhado fomos a uma cachoeira que ficava ali perto, nos sentamos nas pedras lá no alto.

-O que você quer falar? – perguntei brincando com a água.

-Eu quero pedir desculpas e explicar tudo para você – disse.

-Lucian, você não me deve mais explicações – disse sorrindo.

-Mesmo assim gostaria que você as ouvisse, não sei nem por onde começar.

-Pelo começo – sorri.

-Eu não trai você com aquela vampira, eu mal sei quem é ela, foi coisa do seu pai ele sábia que você ficaria louca a me ver com outra na cama então armou tudo aquilo – disse ele – Depois que eu virei vampiro me lembrei de tudo, ele me drogou naquela noite, me deu sangue e você me encontrou daquela jeito e depois estressou-se e me matou.

-Porque nunca me disse? Nunca me procurou depois?

-Porque seu pai me queria atrás de você, eu apenas sábia que tinha que ficar com você, até mesmo sua transformação fora proposital só que ele não achou que você se tornaria amiga deles – sorriu – Me hipnotizou para jogar você da escada aquela noite e todas as outras coisas que eu te disse.

-Como soube?

-Kayla contou para o seu tio, ele logo se lembrou de toda a cena e me contou o que houve – sorriu.

-Ta aí uma coisa que eu nunca imagine ouvir – brinquei – Você me amava?

-Ainda amo – disse ele olhando para frente – Mas, é passado.

-Desculpa bem por matar você – sorriu.

-Sempre teve o gênio forte – disse malicioso – Vamos nadar.

-Nessa cachoeira? Jamais – disse rindo.

-Está com medo disso caçadora?

-Não tenho medo – disse

-Ah sei – disse me provocando.

Sorri maliciosamente me levantei e saltei de onde eu estava caindo perfeitamente na água, olhei para cima e grite rindo:

-Não tenho medo de nada – disse.

Ele então pulou caindo ao meu lado, ao menos a gora a história estava esclarecida e quanto mais passava mais eu ficava decepcionada com meu pai, cada vez menos tinha vontade de chamar de pai e sim de Klaus.

-Lucian, me diga que é você que está roçando na minha perna – disse apavorada.

-Não gostos delas onde estão não quero que você as arranque – sorriu.

-A céus deve ser uma jiboia enorme querendo me comer – disse pulando em cima dele – Ou quem sabe um tubarão, golfinho, baleia assassina.

-Baleia assassina? – perguntou ele rindo – Tubarão e golfinho em uma cachoeira, quanta imaginação.

-Me tira daqui vai – disse segurando em seu pescoço.

-Pensei que não tivesse medo de nada

-Bichos me assustam tá bom?

Ele me colocava de volta na água e eu gritava e dava risada pedindo para ele não fazer essa loucura, eu tinha pavor de tudo que rastejava, nadava ou pulava odiava.

-Não faça isso – disse dando risada.

POV Damon

Não fazia idéia do que aquele diabo do Lucian estava fazendo com a minha pequena, mas, ela devia estar gostando porque eu estava escutando os risos daqui.

De repente ambos aparecem molhados trocando brincadeiras de mão, Charlie empurrava ele e ele a empurrava, eu respirei fundo e contei até infinito, porque eu não estava com ciúme da mesmo jeito como eu não queria quebrar a cara dele.

Mas, agora eu conseguiria roubar Charlotte dele e nós iramos brincar, eu iria ser Christian Grey e ela minha Anastasia Steele, sim, eu tinha lido esses livros e gostado e sim, eu sei ler.

Deixei o copo de caipirinha em cima da mesa, estava indo em sua direção e ela havia percebido sorriu maliciosamente e mordeu o lábio discretamente, começava a achar que ela também tinha lido aquele livro.

-Vem Charlie a água está ótima – disse Caroline.

-Acho que ela ficou traumatizada com água – riu o capeta do Lucian.

-Que culpa eu tenho se naquele rio tinha uma baleia assassina – riu ela.

-Baleia assassina? No rio? – perguntou Elena.

-Imaginação muito fértil – disse Stefan.

-Vamos Charlie – Jeremy passou por ela a pegou no colo e se jogou com ela na piscina.

Nota mental: matar o Gilbert mais tarde.

-Para Jeremy – ria ela de uma forma deliciosa.

-Tá bom – disse ele.

Eles estavam próximos, o corpo dele já roçava no dela, eles sorriam, Caroline e Elena se olhavam sabendo o que aconteceria a seguir, eles iriam se beijar, mas, iriam se eu não tivesse jogado um frescobol na sua cabeça.

-Desculpa – disse erguendo as mãos – Tenho péssima mira.

-Você está bem? – perguntou Charlie.

-Acho que sim, só tenho um furo na minha cabeça – sorriu.

-É só um galo nem ta sangrando olha a graça – brincou ela.

-Mais está doendo – disse ele e então ela deu um beijo na testa dele.

-Está melhor?

-Sim – respondeu ele.

Charlie saiu da piscina e pegou um copo de uísque, seus cabelos estavam bagunçados e seu corpo bem esculpido e abençoado com um busto avantajado, pingava água ela estava toda molhada e de óculos escuros, vinha em minha direção como uma modelo da Vogue.

-Posso ajudar Sr. Grey? – perguntou baixo e maliciosamente enquanto passava rebolando por mim.

-Claro que pode Sra. Steele – disse no mesmo tom, e sinicamente sem ninguém perceber porque estavam envolvidos nas próprias safadezas e graças, não me viram seguindo ela.

Ela andou graciosamente rebolando seus quadris fartos até o seu quarto, ninguém nos viu passar, eu a seguia como um drogado que precisava daquilo para viver.

Entrei atrás dela, fechei a porta, mas, não a estava vendo então ela me pegou de surpresa jogando seus braços em volta do meu pescoço, sorriu de um jeito moleca, beijei sua boca deliciosamente, a peguei no colo logo ela enroscou suas pernas em minha cintura.

Beijava levemente seu pescoço ela apenas sorria como se estivesse anestesiada, ela beijava minha boca vorazmente aquela menina era insaciável e era isso que eu amava nela.

A deitei na cama ficando por cima dela, aumentando a intensidade dos beijos.

 -Sábia que você fica sexy de biquíni – sussurrei.

-A moda praia combina muito com você – disse ela passando a mão pela minha barriga.

-Pensei que quisesse ficar com seu novo amiguinho o Lúcifer – disse.

-É Lucian – corrigiu ela.

-Ah é Lucian e vocês ficaram noivos novamente – disse irônico.

-Cala a boca Sr. Grey, eu quero você – disse ela maliciosa.

-Então você está assumindo o risco de ser minha submissa Sra. Steele? – perguntei malicioso.

Ela apenas sorriu daquela forma que só ela sábia, agarrou seu corpo mais ainda ao meu, causando leves arrepios beijava seu pescoço com intensidade descendo os beijos pela sua barriga molhada.

Charlie rapidamente ela inverteu as posições ficando por cima de mim, ela astuta e sínica, aos poucos nós estávamos imersos em nosso próprio mundo.

Algo me dizia que aquela garota era uma caixinha de surpresas e que diferente das outras, eu me surpreenderia todos os dias.


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Notas finais do capítulo

Recomendações? Reviwes?