Cold Blood escrita por Sky Salvatore


Capítulo 18
Capítulo 17 - Escolha


Notas iniciais do capítulo

Hellou ^.^
Quem é Team Darlie? Gostaram do capítulo passado ?
Nesse capítulo vocês vão descobrir coisas muito importantes....
Boa Leitura



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"Tenho medo de terminar sozinha. Tenho medo de ser sempre amiga, irmã e confidente, mas nunca o tudo de alguém."

Tati Bernardi

POV Caroline

Não imaginava o que Damon estava aprontando com ela e nem queria saber, algumas coisas na vida eram mais fáceis e melhores assim, mas, ele nem sempre se mostrava preocupado então deveria não ser algo ruim.

Charlie batia os dentes e estava enrolado em um cobertor, Damon havia descido a escada e sentado lá embaixo mais tarde eu o questionaria se fosse necessário.

–Já para o banho mocinha – sorri.

Abriu os olhos a me ver, olhos que de repente me pareceram tão familiares, sorriu e disse:

–Estou bem Caroline.

–Mentirosa, está com febre.

–Não preciso ninguém cuidando de mim – disse autoritária.

–Seu pai não está aqui e nem seus tios, eu sou responsável e não vou deixar você ficar doente – sorri – Faz assim, quando melhorar pode fingir que isso nem aconteceu.

Forcei Charlie a tomar um banho gelado, assim que ela terminou ainda no banheiro se arrumou colocou um short jeans verde água e uma regata preta, amarrou seus cabelos molhados em um coque e voltou a se deitar na cama.

Tomou os remédios que eu mandara e quase fechavas os olhos.

–Charlie se foi o Damon… - comecei.

–Não foi ele – disse simplesmente.

–O que aconteceu?

–Depois eu te conto Carol, eu estou com tanto sono.

–Está bem – sorri – Volto aqui mais tarde para te ver.

Ela logo dormiu um sono pesado, fechei a porta apagando a luz desci as escadas e encontrei Damon sentado no sofá com as pernas na mesa de centro, olhava fixo para o longe e nem sábia o que pensava.

–Ela está melhor? – perguntou sem se virar assim que eu desci e me sentei.

–Não está queimando em febre, disse que estava cansada e dormiu novamente – disse – O que aconteceu com ela?

–Carol, eu chamei você porque sei que é diferente dos outros e pensa grande – disse ele sincero – Ela não é má pessoa, está tão perdida que você nem imagina, ela apenas sabe que tem que fazer uma coisa, matar vampiros.

–Você também não é uma má pessoa Damon – sorri – Apenas não quer mostrar isso para ninguém, mas, o que aconteceu?

–Ela havia me soltado, subiu as escadas e eu estava no porão, ouvi um barulho enorme e quando vim à sala descobri que ela havia caído escada abaixo, no chão havia uma poça de sangue – disse ele como um narrador.

–Quem fez isso com ela? – questionei.

–Não sei – disse decepcionado com ele mesmo – Vou descobrir.

O interesse dele por ela começava a atiçar a minha curiosidade também.

–Já pensou na possibilidade de que a queda pode ter lhe causado algum tipo de trauma na cabeça? – perguntei duvidando da minha própria estimativa e esperando que não fosse verdade.

–Ela pode estar morrendo? – embora tivesse sido uma pergunta havia soado como uma afirmação – Esses traumas geralmente são fatais.

–Possivelmente - disse desanimada – Meredith poderia nos ajudar.

–Talvez – disse sem esperança.

–É melhor que ela venha até aqui – disse – Duvido que a Charlie vá de boa vontade para o hospital.

–Eu concordo Barbie – disse ele sorrindo.

–Damon é melhor que só nós dois cuidarmos dela agora, como você disse eles não pensam muito ainda mais agora que sabem que ela é filha do Klaus – disse séria.

–Concordo Barbie, nosso segredo - sorriu - Sem brigas ou provocações enquanto estivermos aqui, temos um acordo?

–Temos - sorri e nós apertamos as mãos.

–Perfeito, vou ligar para ela - disse ela.

[...]

Meredith havia examinado Charlie, depois de muito insistir ela concordou em ir com a doutora e fazer alguns exames e por conta disso escondidos havíamos passado o resto da tarde no hospital.

Como Charlie era teimosa não quis ficar no hospital, então ela esperava no quarto ao lado enquanto Meredith nos diria o que estava acontecendo.

Eu e Damon estávamos no consultório dela, enquanto ela terminava de analisar os exames e então ela fechou os olhos e cruzou as mãos na mesa.

–Qual é o veredito doutora? - perguntou Damon irônico, foi nesse momento que eu percebi que ele usava a ironia como um escape para não dizer o que ele queria dizer.

–Tenho duas coisas para dizer, mas, vou dizer sobre a Charlie - disse Meredith.

–Pode falar - disse séria.

–A queda provocou um trauma na cabeça dela, lesionou algumas partes do mesmo só que não a nada que possamos fazer está avançando rápido e nem mesmo o sangue de vocês seria capaz de impedir - disse ela técnica.

–Ela está morrendo - confirmei.

–Sinto muito - disse ela - Ela pode ser salva se alguém transforma lá.

–Creio que não vá ser sua escolha - disse

–O que é a outra coisa que você ia dizer? - perguntou Damon sério.

–Venham comigo - disse ela se levantando e nos levando ao laboratório.

Era uma sala pequena e com alguns exames laboratoriais e algumas pastas com nomes.

–Eu fiz um exame de sangue em Charlie - disse ela andando para pegar algo - Ela tem o sangue O.

–O que tem? Muitas pessoas tem isso - disse Damon.

–Sim, eu sei, mas o dela é O negativo e positivo ao mesmo tempo - fez uma pausa - Isso só acontece com alguns tipos de famílias e em uma cidade é quase impossível achar duas pessoas com o mesmo tipo sanguíneo a menos...

–A menos...? - questionou Damon.

–A menos que sejam irmãos - sorriu - Em Falls há apenas uma pessoa com esse tipo sanguíneo.

–Quem? - perguntei.

–Você Caroline - disse ela.

–Eu?

–Sim, havia um exame se sangue seu de antes da transformação, a cor havia me chamado atenção por ser um vermelho muito intenso - disse ela - Fiz um teste de DNA em ambos os sangues, mas, sem a autorização sua e da xerife se não quiser saber...

–Eu quero sim Meredith

–Vocês são mesmo irmãs - sorriu - Irmãs com esse sangue são ligadas e atraídas para o mesmo lugar, há algo de especial.

[...]

Voltamos para casa, Damon e nós não trocávamos palavras apenas olhares pensativos, para encontrar uma maneira de avisar minha mais nova irmã de que ela estava morrendo.

Havíamos combinado que por enquanto essa história sobre a Charlie ser minha irmã ficaria apenas entre nós, porque segundo Damon havia apenas duas explicações: Ou era filha do Klaus também ou Charlie era filha dos meus pais como eu mas, agora nós tínhamos que cuidar da Charlie primeiro.

Nós descemos do carro e fomos para a casa dela, sem dizer uma palavra ela se arrastou para o seu quarto apena ouvimos a porta bater.

Eu e Damon nos olhamos, subimo atrás dela entramos em seu quarto e nos sentamos no pé da sua cama.

–Já não acham que me encheram o saco o suficiente por hoje? – rosnou ela irritada.

–Nós precisamos falar com você, sobre seus exames – disse Damon.

–O que têm eles? – questionou.

–Quando você caiu da escada a pancada havia sido muito mais séria do que você pensou – fiz uma pausa – Causou um grande dano no seu cérebro, não há como reverter…

–Eu estou morrendo? – perguntou ela me interrompendo.

–Charlie… - tentou dizer Damon.

–Responda, eu vou morrer? – gritou ela.

–Infelizmente Charlie – disse calma.

–O sangue de vocês cura vocês podem me curar – disse desesperada.

–Meredith disse que é irreversível, mesmo que você tomasse nosso sangue, a menos que se transformasse – disse Damon.

–Eu não vou ser uma de vocês – disse séria.

–A escolha é sua Charlie – disse triste.

–Eu quero ficar sozinha – disse ela.

–Se você quiser… - Damon tentou dizer.

–Por favor, me deixem sozinha – disse ela com a voz oscilante.

[…]

Damon e eu estávamos sentados na sala quietos, havia acabado de ver como ela estava e por conta da lesão dormia novamente.

Havíamos descoberto que Charlie tinha uma pasta com cada um da cidade que era sobrenatural, inclusive o meu nome e eu nem ao menos sábia que eu vinha de uma linhagem de caçadores.

–Você quer ir ou quer que eu fique? – perguntou Damon.

–Eu fico, pode ir – sorri.

–Cuidado para ninguém desconfiar que você passa tempo de mais aqui, eu fico ninguém se importa – disse.

–É verdade, eles iriam questionar – sorri – Damon para de melodrama.

–É a realidade loira – sorriu.

–Eu me importo com você, mesmo que você tenha me usado, tomado meu sangue, quase matado minha mãe, meu namorado, mesmo assim você é meu amigo você querendo ou não – disse alegre.

–Eu gosto de você também Barbie – disse irônico – Por isso, foi mal.

Damon e eu sorrimos, combinamos que eu voltaria amanhã cedo e que o único que poderia saber era o Jeremy, por enquanto cuidaríamos dela até que conseguíssemos convencer ela a viver.


POV Charlie

As lágrimas que caíam do meu rosto ajudava a dor a passar, eu estava morrendo mal havia vivido apenas em função do meu pai e dos vampiros que eu caçava.

Não contaria a ele caso morresse pediria ao Damon e a Caroline, que tinham sido bons como ninguém fora comigo esses dias, seria melhor que meu pai não soubesse sofreria menos.

Se o meu cérebro estava lesionado quer dizer que minha audição havia mudado ficando difícil escutar coisas ao longe, podia ser facilmente hipnotizada meu cérebro não tinha mais capacidade de bloquear isso e nem outras coisas.

Peguei meu telefone com as minhas mãos tremulas e disquei o número do meu pai.

–Oi pai – disse com a voz chorosa.

–Oi princesa – disse ele alegre – Algum problema?

–Pai você sente orgulho de mim?

–De tudo que eu já fiz Charlie você é a melhor coisa – disse ele.

–Desculpa, todas as vezes que eu errei? – perguntei chorando.

–Claro querida, o que está acontecendo?

–Nada, pai eu te amo muito tá? – disse.

–Eu também Charlie – disse ele – Está tudo bem mesmo?

–Está pai, boa noite – disse desligando e chorando a ponto de meus pulmões doerem.

Eu sábia que se escolhesse virar vampira, meu pai nunca mais me aceitaria.

De repente Damon entrou no quarto, trazia um prato com um lance frio.

–Estou sem fome – disse limpando meu rosto.

–Charlie não dificulte as coisas, sabe que se não comer isso a Barbie mata nós dois – sorriu.

–Eu vou morrer mesmo Damon, para que comer?

–Você pode ser salva.

–Eu não estou pronta para ser uma de vocês.

–Ninguém nunca está pronto – sorriu.

–Damon, promete que quando for semana que vem vai para o mais longe possível daqui? – perguntei.

–Por quê?

–Apenas me prometa – disse.

–Ele vai matar você Charlie – disse preocupado.

–Eu me viro com o meu pai – disse séria.

Damon se sentou ao meu lado e me passou o lanche.

–Porque mudou de idéia? – questionou.

–Porque alguém como você não merece morrer.

–Você nem imagina as coisas ruins que eu já fiz – disse pensativo.

–Você não é como os outros vampiros.

[…]

Depois de comer o lanche estava quase pegando no sono, Damon se ajustou mais ao meu lado passando os braços por mim, fazendo com que eu me deitasse em seu peito gelado.

–Isso é errado – disse de olhos fechados.

–Eu vou par ao inferno mesmo – sorriu.

–Damon, menos – disse tentando sair.

–Apenas durma – disse.

Fechei os olhos e cai no sono profundo.



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Notas finais do capítulo

Recomendações? Reviwes?