I Wish I Was Strong... escrita por FreddieMcCurdy


Capítulo 18
E quando cai a noite...


Notas iniciais do capítulo

ODIEI ESSE CAPÍTULO, PROMETO QUE O PRÓXIMO VAI ESTAR MELHOR.
Vocês chutaram QUAASE mas ninguém acertou em cheio kkkkk
Decidi mudar o título porque "O Baile" estava brega demais, então me deem sugestões aí pro título que depois eu mudo, pq eu troquei sujo pelo mal lavado #vergonha
Esse cap tá um pouco pesadinho pra alguns leitores, então me descupem aí..



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/285715/chapter/18

Carly, esperando na frente do local, pega seu celular para ver a hora. Já tinham se passado quase vinte minutos e o garoto ainda não tinha chegado. Será que ela devia o esperar lá dentro ou ligar pra ele? Ah, meu Deus. Aqueles tempos fora de relacionamento a tinham enferrujado mesmo.
De repente, ouve algumas batidas no vidro de um carro que estava um pouco a frente, embaixo de uma árvore. Um Beatle amarelo. Provavelmente um casalzinho que queria curtir a festa num lugar mais mais íntimo.
Mas, depois de uns segundos, ela não acredita em seus olhos. Era Melanie, e ela estava toda descabelada e sem camiseta! Como assim? Mas, se era a Melanie...então quem estava lá dentro? Ela não ia ter coragem de pegar dois de uma vez na mesma noite! Só poderia ser o...
–Hey, Carly!
Jake, em um Porsche preto e muito bonito, a chama.
–Ah, oi! - ela sorri, mas meio receosa de sua cabeça estar certa.
Carly entra no carro, e Jake apenas fica admirando-a.
–Desculpe o atraso, meu pai estava me forçando a vir com o Honda City, e eu não queria, então tive que convencê-lo. Péssima primeira impressão de primeiro encontro, né? - sorri torto.
–Não, tá tudo bem, eu também me atrasei um pouco. – Carly dizia, sem conseguir tirar os olhos do carro à frente.

–Então.... Onde a gente vai? – pergunta, segurando na coxa de Carly, que nem se importa com o toque.

“Eu preciso ver se estou mesmo certa sobre o jumento do Benson! E se ele estava com aquela loira azeda?”

–...Carly, você está me ouvindo? – Jake pergunta, e vira o rosto da garota fazendo-a olhar no fundo de seus olhos.

–Eu? Eu... – ela volta a olhar para o Beatle. –Eu...já volto.

Sem esperar resposta, ela abre a porta e desce do carro, deixando a carteira e o celular em cima do banco. Sente o vento da noite bater em seu rosto, mas dá passadas largas para alcançar o carro à frente. Ela não podia esperar. Passou a correr.

Quando finalmente chegou no carro,vê que tanto o banco do motorista quanto o banco do passageiro estavam vazios. Olha na janela do banco de trás. Vazio também. Tinha chegado tarde demais? Freddie já tinha ido embora ou nem estava ali?

Suspira, e passa a mão pelos cabelos. Depois, volta a olhar para o Porsche. Jake a encarava.

Ela, sem moral, volta ao carro e entra de novo.

–Então? O que procurava?

–Eu só precisava ver uma...coisa.

–Coisa?

–É, uma coisa. – abaixa o olhar.

O clima pesa por alguns minutos.

–Tá bom então. – ele enfim se vira para frente. – A gente ainda vai sair?

–Vai. Afinal, eu não me arrumei pra ficar conversando dentro de um carro, né? Eu vim numa festa, e agora podemos festejar juntos. Tá a fim de entrar comigo nessa balada? – Carly pergunta.

–Mas...agora? Eu entraria de penetra!

–Não pega nada, não. Eu e a Sam sempre entramos....

Oh, meu Deus! Sam!”

–Jake, eu preciso ir lá dentro e...

–Carly, já chega! – ele segura em seu braço, e pela primeira vez parece exaltado. – Você não quer sair comigo é só falar! Eu não te faço perder seu tempo!

–Mas... o que você está dizendo?

–Ah, por favor! Eu sou só um taxista! Esse porsche nem é meu, é do meu pai! Ele não é dono de nada, muito menos do carro, que é alugado! Sou um taxista pé-rapado que não tem um dólar na carteira! Por quê você sairia comigo?

Ele dizia, e seu olhar passou de nervoso para triste.

–Você entendeu tudo errado, Jacob.

–Não, eu entendi perfeitamente o que você está querendo dizer! Desde a primeira vez que eu te vi, fiquei perdidamente apaixonado por você! Fui um cavalheiro, te dei uma carona de táxi, disse coisas bonitas! Nunca saí com ninguém, e realmente pensei que talvez a gente pudesse dar certo! – ele faz uma pausa. – Pelo jeito estava enganado.

–Jake...

–Pára de fingir que se importa! Já te disse, não tenho grana! Moro num apartamento simples no centro da cidade, de quarto-e-sala, nada mais! Semana que vem, talvez eu seja despejado por não pagar o aluguel de cinco meses! Se você me achou riquinho, esquece isso! Só sai do carro e curte sua festinh...

Carly não aguentou mais. Grudou seus lábios nos lábios dele. Não era nada disso. Ela gostava muito dele, só estava preocupada com seus amigos. Ela começou com um beijo urgente, só para calar a boca dele, mas depois ele a segurou pela cintura, deixando o tal beijo mais confortável e apaixonado.

PDV Sam Puckett

Eu estava em um universo paralelo. Tinha uma pessoa na minha frente, isso eu sabia. Icava me dando copos e copos de uma coisa muuuuuuito boa! Não sabia o que era, mas me fazia esquecer de Freddie.

Freddie. Você me desapontou, seu gostoso!

O que está acontecendo? O mundo está girando. Quem está aqui na minha frente? Drew?

–Quem é você? – pergunto, mas minha voz sai meio falhada e distorcida. O que está havendo comigo?!?!

–Quem você deseja.

Era um garoto. Garoto? Garotos são sexys. Preciso de você, garoto. Essa voz. Eu conheço essa voz.

–Onnnnde e...- solto um soluço – eu estou? Aqui é o... – gaguejo – p-p-paraíso?

Umas árvores saem do chão. Não sei o que está havendo, mas nunca estive melhor na minha vida inteira! Pássaros cantando, fogos no céu. Está de dia. Espera, está de noite? Já anoiteceu? Esse paraíso é confuso, hein?

–Sam?

Olho para frente. É ele. É o meu garoto! Freddie! Freddie está aqui no paraíso comigo!

–Freddie, é você? – pergunto com os olhos brilhando, e acaricio seu rosto levemente. De repente, eu estava com um lindo vestido rosa e bem comprido. Haha. Hahahahahahahahaha. Mamãe está bonita e gostosa ccom esse vestido.

–Sim, sou eu, Sam.

–Freddie? – eu pergunto, e ele sorri.

–Sou eu sim. Sentiu minha falta? – ele estava usando uma camiseta molhada, detalhando seu abdôme bem definido.

–Eu senti muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito a sua falta – soluço de novo. Meus olhos pesavam.

As árvores tinham sumido. Onde eu estou?

Parece uma boate de strip-tease. Tem umas garotas só de calcinha e sutiã, rodando em canos. Calcinha.

–Calcinha.

Quê? – ele pegava em minha mão, e se aproximava de mim.

–Calcinha! Eu uso calcinha! – digo, abrindo a boca como um perfeito ‘o’.

Que bom, Sam. - Freddie me olha de um jeito pervertido. ­– Você quer tirá-la?

Eu arqueio as sobrancelhas. Freddie estava sem camisa, e seu tórax, definido também, me dava vontade de lambê-lo sem parar.

Eu perguntei se você quer tirar sua calcinha, Sam. Quer tirá-la?

Freddie, eu te amo, Freddie! Eu te amo muito!

Você quer ou não? – ele perguntou, puxando meu rosto para seu pescoço.

Eu não conseguia parar de rir. Árvores, cadê vocês! Eu preciso de vocês!

As mulheres, agora peladas, me seguravam pela barra do vestido rosa. Espera: cadê o vestido? Eu agora estou de lingerie como elas!

–Cadê meu... – olho para baixo. – Dedão?! Cadê meu dedão?!

–Está aqui, Sam. - Freddie pega em minha mão, e me mostra finalmente meu polegar tão procurado.

Eu olho pra cima.

–Pôneis. Um arco-íris lindo! Olhe, Freddie!

Ele olha para trás. Nós tínhamos voltado para o paraíso, e estávamos sentados na grama verdinha, com o arco-íris no céu. Que liiiiiindo! Que romântico!

Sam, eu sei que você me quer. Eu também te amo muito.

–Freddie, você não está entendendo – não estava mais gaguejando, nem soluçando. – Eu quero transar com você! Eu quero que seu pau entre dentro de mim! Eu quero ver se ele é grande, ou se todas as mihas fantasias e as vezes que eu o toquei era um alarme falso! Quero ver se ele é graaaaaaaaaaaaande! – digo, segurando em sua calça.


Point of view – Drew (alguns momentos atrás.)

Sam estava mais grogue que a Daphne em dia de festa! KKKKKKK’

Eu ria muito, você não tem indeia!

Ela se balançava na cadeira e pedia por mais e mais copos! Eu só assentia e mandava mais!

Depois de quase oito doses, Sam ainda estava rindo e me chamando de Freddie. Louca. Ficava me dizendo “eu te amo, Freddie” toda hora, e com os olhos fechados fazia sinal pedindo mais. Tava na cara que o cagão do Johnny não tinha feito todas elas pesadas, pois senão Sam já teria vomitado e estaria desmaiada no chão. Ele colocou bebidas com álcool o bastante para deixá-la bêbada e todinha pra mim.

Até o momento que ela me olhou, sorriu e eu enfim consegui entender alguma coisa que ela falou.

–Quem é vvvvvvvvocêeêeh? – grunhia e apontava para mim com a mão mole.

–Quem você deseja. – a provoquei.

Ela bebe mais um gole do nono copo.

Me olha de novo, grunhe alguma coisa e coça o pescoço. Estava com calor, presumi.

–Onnnnde e...- ela arregala os olhos e solta um soluço – eu estou? Aqui é o... – gagueja – p-p-paraíso?

Eu não consigo conter uma risada. A festa estava bombando, deviam ter mais de quinhentas garotas lá dentro. Todas elas bebendo e dançando com uns caras sortudos. Todas com peitos e bundas enormes. Mas a minha loirinha era a mais gostosa, com toda a certeza.

–Paraíso? Ficou doida, Sam?

Ela levanta as sombrancelhas, e olha pra mim.

–Freddie, é você?

Aff, me confundir com aquele nerd otário, mesmo depois de chapadona, já é demais! Eu precisava aproveitar enquanto estava bêbada, talvez a única chance que eu teria para conseguir algo mais com essa marrentinha.

–Não, Sam. Eu não sou o Freddie.

–Freddie? – ela me pergunta de novo. Pelo amor de Deus! EU – NÃO – SOU – O – FREDDIE!

–Sam, já te disse isso. Eu não sou esse seu babaquinha que não teve coragem nem de te comer quando vocês estavam, argh, namorando! – me exaltei um pouco. Ela sorriu. Mesmo assim, não abria o olho.

–Eu senti muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito a sua falta! – ela diz, abrindo os braços. Tive que a segurar, senão ela caía da cadeira.

–Tá, eu desisto. – revirei os olhos. – Oi, Sam. Eu sou... – engoli em seco. – o Freddie.

Ela me mostra seus lindos e brancos dentes. Sam ria, ria e ria, sem parar. Ela dizia coisas como “preciso de uma viagem ao templo dos macacos” ou “sorvete de creme de bacon e manteiga”, e segurava em minhas bochechas. Eu apenas ficava lá, admirando a cena.

Espera. Ficar lá admirando a cena? Eu quero sexo! Hora de colocar meu plano em ação.

–Sam, é melhor a gente subir. Lá em cima tem um lugar que...

–EU QUERO VOCÊ, FREDDIE! E QUERO PASTA DE BACON!

–Shh, não precisa gritar. – olho em volta. – Lá em cima tem uma pasta de bacon só pra você. Juro.

Passo minha mão em volta da cintura dela, e Sam primeiro estremece com meu toque, mas depois só ignora e continua a dizer “Freddie, eu te amo demais, me possua essa noite.”

Ainda segurando em sua cintura fina, a levantei da cadeira. Sam jogava todo o seu peso para baixo, e eu estava quase desistindo de segurá-la. Não aguentei e tive que pegá-la no colo para subir as escadas, dando no terraço.

–Onde vocccê esstá me... levando, amor? – ela perguntou, em meio a gemidos, risos e grunhidos, que realmente estavam me excitando. Achei que todas eram como Cris, que dormiam ou se jogavam no chão, mas Sam parecia até sóbria, se não fosse pela sua voz estranhamente distorcida e seus olhos em meia folha.

–A gente está indo pra um lugar especial. – falei.

Assim que terminei de subir as escadas (Graças a Deus!) a coloquei sentada na cadeira de madeira, enquanto eu colocava uma música pra tocar do outro lado da sala.

–Freddieeeeeee....

–Só um segundo, Sam.

Coloco um som lento e agradável, algo parecido com o ambiente mesmo. Pego uma tesoura na gaveta de uma escrivaninha ao lado do rádio que tocava a música.

–Vamos dar um jeito nesse vestido. – me viro a Sam.

Eu me ajoelho no chão, e vou cortando o tal vestido azul – brega, se é que eu posso dizer, e o deixo um pouco mais solto e sexy. Corto a barra, a alça e uma boa parte do comprimento, pois eu estava planejando mais do que só uma noite de curtição com a loira que eu sempre quis. Ela gemia e me puxava pra perto, me chamando de amor ou Freddie.

Sam gruda nossos lábios de novo, e eu acabo terminando com o vestido antes do esperado. Parecia que Sam precisava de mim naquela hora, e eu também não ia aguentar mais um segundo sem tê-la.




Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Yoo, gostaram? Só pra esclarecer, o que a Sam e o Justin ♥ contavam era quase ao mesmo tempo, só que em cabeças diferentes. Sam locona u.u kk
Essa parte pode ou não ter um final trágico, depende do que os leitores querem. Drama ou clichê? Me digam nos reviews! Eu prefiro drama :)
Se tiver erro, me avisem também que eu arrumo! Beijoooooooos ;*
PS: Você, dona diaryofhermione não postou cap hoje, né? #ruum



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "I Wish I Was Strong..." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.