Ele III: Com Ele escrita por MayLiam


Capítulo 70
Com Ele: reiniciando.


Notas iniciais do capítulo

Olha vocês!
Obrigada pelos comentários dos últimos caps, fiquei boba por vocês ainda estarem por aqui. Gostaria de ter tempo de responder a todos, mas tenho que escolher entre postar e responder. Priscila, você é Sempre hilária. rsrs
Obrigada também pra quem recomendou minhas fics ultimamente. Eu estou sempre de olho. E depois que eu adiantar o lado de Ele, vou dar uma esticada em Vivo por ela e Rainha do Egito. Beijos!
Boa leitura!!!



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Depois de uma hora conversando, eu ainda me sentia tonto. Se Alaric não estivesse tão sério, e se as coisas que ele me falava não fossem tão extremas em si, eu já estaria perguntando pelas câmeras e o parabenizando pela originalidade da piada. Primeiro ele me contou sobre meu divórcio com Rebekah, isso nem me surpreendeu, visto como nossa relação progredia ultimamente... Mas então ele falou sobre a morte de Andie, a volta de Rose, sua prisão, e tudo isso enfeitado pela minha relação com Elena. Surpreendendo até a mim mesmo, o fato de eu ter me casado com alguém que usa saias tão horrorosas foi a coisa que mais me chocou. Mas isso sou apenas eu querendo desviar de algo bem pior. Mas então ele falou...

—Mais uma coisa...

—Fala sério! – Gritei, o que mais poderia ter?

—Você tem um irmão mais velho. - Meu queixo caiu.

—Eu o quê? – Ele assentiu com a cabeça me olhando como se dissesse: “pois é, segura mais essa!”

—Filho de sua mãe biológica e seu padrasto. Um cara legal, que só não pôde nos acompanhar nas suas buscas por estar do outro lado do mundo resolvendo um caso. Ele é detetive, o nome é Robert. E você gosta muito dele, embora não admita.

Silêncio... O quarto fica assim por um tempo que não sei determinar, porque me perco nele.

—Isso é loucura. – Minha voz soa estranha até pra mim. Alaric me olha com certa piedade antes de suspirar.

—Haverá muito mais, Damon. Eu te disse o básico. Terei que tomar cuidado, porque coisas surgirão ao longo dos dias. Você apagou longos e turbulentos cinco anos da mente, e eu não estaria te bombardeando assim se não julgasse necessário. Se a Elena sonhar que a última coisa que você lembra dela é o fato de ela ser uma assistente ineficaz, as coisas podem ficar ruins ora todo mundo. Inclusive e especialmente você.

—Não acho que esteja te entendendo, Alaric.

—Ela está grávida, e é grave. – Acho que meu coração vacilou por um segundo, sinto meu corpo inteiro formigar.

—G-Grávida? – Ele assenti.

—Antes dessa viagem te prometi que cuidaria do bem estar dela e de seu filho, e esse é o jeito que acho melhor de fazer isso. – Ele emenda esta fala, me explicando exatamente o que está acontecendo com ela e acriança. Acho que senti meu estômago revirar, e o quarto foi junto com ele na dança.

—Por que está me dizendo tudo isso?

—Por que o melhor pra ela, agora, é não saber de nada sobre essa perda de memória. – Eu arregalo meus olhos, enfim entendendo o que ele quer.

—Está enchendo minha mente de informação de cinco anos, porque simplesmente quer que eu finja lembrar de todas elas?

—Por enquanto. – Ele encolhe os ombros.

—Você é maluco? Não dá pra fazer isso! – Grito. - E mesmo que desse eu não faria. Acredito que ela seja uma mulher, no mínimo forte, pois me casei com ela. Seria muito melhor ela me ajudar nisso tudo também.

—Olha, antes de você vir a esta viagem, estava relutante por ela, e eu te fiz voltar atrás alegando justamente isso. Que ela era forte, que ficaria bem, e que sua insegurança quanto ao bem estar dela era bobagem. – Olho pra ele estreitando os olhos porque sei que vem mais. – Mas eu estive com ela durante essas semanas, antes de vir pra cá e posso te garantir que ela está cansada, fragilizada, e que algo assim acabaria com ela antes de terminarmos de contar a história toda. Você precisa fazer isso.

Bufo discordando. É impossível.

—Vou estar com você. Você pode me ligar, farei o possível para não deixar vocês. – Me nego novamente. – O médico disse que não é permanente, que você vai lembrar aos poucos, com os gatilhos certos. Temos que tentar, pelo menos até que o filho de vocês nasça.

Ele não entendia. Eu não queria um filho, eu já tenho uma filha que me mata diariamente, eu não aceito estar casado com Elena, não quero nada dessa nova vida.

—Não!

—Posso ter a desculpa de que estou fechando os preparativos de meu casamento com você, e isso vai explicar minha presença pra todos na sua casa e pra minha noiva, espero, e... – Ele para, me olhando confuso. – O quê?

—Você vai casar? – Não consigo evitar o ar de riso na minha voz.

—Cala a boca Salvatore! – Ele meio que sorri e tenta desconversar.

—Sério, Alaric, quem é ela?

—O nome é Meredith, é médica e linda de morrer, e você está desviando...

—Nossa! Parece que sofri um coma e perdi anos de minha vida. Só que durante isso, eu me casei, me divorciei, e vou ter outro filho.

—E ama sua esposa mais que tudo no mundo.

—Essa é a piada mais sem graça do século. – Ele suspira.

—Antes fosse.

Não sei por quanto tempo mais Alaric me falou coisas sobre minha relação com Elena, em certos momentos eu tinha curiosidade de saber como o que ele contava tinha acontecido, em outras eu nem reconhecia o Damon que ele descrevia. Minha mente se cansou a um ponto dele ter que parar, me prometendo voltar, depois que eu descansasse, com mais. Ele dizia que a prioridade era Elena, e nossa relação. E mesmo que eu não enxergasse isso agora, e mesmo que quisesse que ele priorizasse outras pessoas em seus relatos dos últimos cinco anos, ele sempre terminava dizendo que eu agradeceria a ele depois que tudo voltasse ao lugar. Minha objeção maior era com o fato de que nada voltasse ao de antes. E eu nem estava seguro se isso seria ruim como ele dizia. O ruim na atualidade era as coisas que ele descrevia. Eu não fazia ideia de como tinha chegado ali.

Quando eu abri os olhos na manhã do outro dia, Alaric estava ao meu lado, tenso e em expectativa.

—Você vai fazer, certo? – Ele fala enquanto eu me ergo devagar, esfregando os olhos.

—Fazer o quê?

—Ela está a caminho do hospital. Deve chegar a qualquer instante e Sofia está com ela. – Ele agarra meu braço e me olha nos olhos, quase como um lunático. – Damon, você precisa fazer isso.

—Eu vou fazer! – Rosno finalmente, puxando meu braço. - Mas não espere muito. – Ele suspira aliviado e se afasta, resmungando algo baixo, mas que tenho quase certeza que foi um “ao menos isso”.

 No começo da noite daquele mesmo dia ela chegou. A visão de uma mulher linda vindo até mim, me para, e eu levo mais tempo de reagir do que esperava. Elena joga os braços ao redor do meu pescoço e seu cheiro invade o meu ser. O que de imediato me causa arrepio. Olho para Alaric por cima do ombro dela, ele está sorrindo, e devagar, cruza os braços, levantando a sobrancelha um gesto de orgulho. Sua cara me diz o que ele está pensando: “ela é tudo o que te falei”. E é. E mais. Custo a crer que a mulher que tenho colada em meu pescoço é minha assistente, ou ex, porque na verdade ela é minha esposa.

Devagar eu subo os braços ao redor de sua cintura e ela me aperta mais. Depois me solta e me encara.

—Você não imagina o tamanho do susto que nos deu, meu amor. – Meu amor... Eu acho que vou vomitar, ou algo assim. Meu estômago está decidindo. Olho para Alaric, e ele está incentivando com o olhar, as mãos dela estão correndo pelos meus ombros e braços, enquanto ela me inspeciona, buscando algo, talvez um machucado. Eu prendo as mãos dela, e meio sem saber o que fazer a olho e digo com toda firmeza que estou bem. E ela solta respiração.

—Sofia ficou ansiosa lá fora, mas me permitiu vir na frente, parece que não deixam mais que duas pessoas no quarto. Como Ric já estava aqui... – Ela gesticula olhando para meu amigo, e vira-se para ele, indo o abraçar. – Obrigada! Mery mandou um beijo. Você está bem? – Ele assenti sorrindo, enquanto acaricia o ombro dela. Não sei se acho estranho uma esposa minha tratar meu amigo assim, não lembro de nenhuma fazer isso antes, mas o que esperar de uma ex-assistente? O que deu na minha cabeça pra me casar com uma mulher assim?

—Eu vou deixar vocês sozinhos e perguntar se Sofia quer vir aqui. – Eu arregalo os olhos pra ele, que me responde com um outro olhar. Uma espécie de linguagem muda, onde eu grito “enlouqueceu?” e ele responde “vai ficar tudo bem, ela não morde.”, eu duvido muito disso.

Quando ele deixa o quarto, ela se volta para mim e suspira, depois caminha até a cama e começa a acariciar meus cabelos. Eu simplesmente não consigo me mover.

—Senti que morria um pouco a cada dia que não sabia sobre você. Onde estava, se estava bem, se estava vivo. – Cada palavra sai melodiosa e atrai meu olhar pros seus lábios, são lindos, e parecem muito macios, mas eu nunca tinha reparado neles. Mas também eles nunca estiveram tão apetitosos na cor púrpura antes.

—Sinto muito. – Falo sem querer acrescentar nada mais.

—Ai, amor. Tive medo. – Ela fala e se joga em mim novamente. Sinto todo meu corpo tenso enquanto ela deita sua cabeça em meu peito. – Como se sente?

—B-Bem. Me sinto bem. – Digo me mexendo desconfortável com a posição dela. Ela se afasta e me encara com doçura.

—Te machuquei? – Eu a olho com calma, agora que está tão próxima e quieta, me olhando. É difícil crer que é a mesma pessoa. Ela é linda. O que um banho de loja não faz? Um banho de loja que eu patrocinei.

—Não! – Digo desviando o olhar dela. Minha conta bancária deve inspirar muita doçura em Elena, e deve ter despertado instintos maternos também.

—Pai! – Nós dois nos sobressaltamos quando uma jovem invade o quarto como um furacão. Elena se afasta a tempo da moça me estrangular. – Nunca mais faça isso! – Ela soca meu ombro ao se afastar. E meus olhos captam sua expressão. Sofia!

—Desculpe! – Eu digo e ela sorri me abraçando novamente com uma expressão radiante.

—Você é vaso ruim mais lindo que já vi na vida. – Elena sorri.

—Você não perdeu essa mania? – Ela me encara confusa.

—De quê? Dizer a verdade? – Bufo sorrindo.

—De me irritar! – Ela solta um “Ah”, demorado e debochado.

—Essa não perderei nunca! – Acho que fiquei a encarando por tempo demais, por que ela me olha com confusão. – O quê? – Nego com a cabeça e ela relaxa. A última lembrança que tenho dela, era uma conversa sobre seu aniversário de 15 anos.  Agora está diante de mim uma mulher crescida com o quê, 20 anos?

—Robert mandou um abraço para você. – Elena fala procurando lugar para sentar, parece meio abatida. – Minha mãe também. Você quase nos deixou loucas. – Sofia assenti a tudo, e eu engulo em seco, torcendo pra nenhuma delas tocar num assunto que não poderei responder, porque não farei ideia do que falam.

— A Hayley também ficou maluca, embora Elena nunca mencionasse isso, eu devo isso a magrela por me ajudar no plano que juntou vocês outra vez. – Assisto Elena a fuzilar com o olhar e ela sorri, virando-se pra mim antes de sussurrar apenas para que eu ouvisse: - Ela nunca admitiria que, apesar de tudo, morre de ciúmes da sua relação com Hayley.

Forço um sorriso. Quem é Hayley?

Percebo que vou ter que fazer uma lista mental de coisas para perguntar a Ric no fim do dia. Talvez eu precise mesmo é anotar uma lista em papel, ou no celular.

Vejo Sofia se deslocar até Elena e acariciar sua barriga, antes de beijá-la, em seguida, ela pisca pra mim.

—Se cuida, pai! – fala antes de sair sorrindo.

Não posso deixar de reparar que me chamar de pai, agora, não lhe parece ser algo tão difícil. Sorrio com isso. Também é nítido que a simpatia que ela nutriu desde sempre por Elena só havia crescido. O beijo carinhoso que trocaram provava que a relação entre elas era tão leve quanto a que minha filha costumava ter com Andie, a única mãe que conheceu.

Suspiro ao lembrar minha ex-mulher. Andie estava mesmo morta? Alaric teria que cumprir mesmo sua promessa e me dar mais detalhes depois.

—Algo errado? – A voz de Elena me traz de volta. Eu sequer percebi que ela havia ficado. Está me encarando ansiosa do sofá, mas parece cansada demais para vir até mim. Em seus olhos, e na tensão de seus ombros, percebo que é o que ela deseja, acima de tudo.

Eu sempre fui bom em ler as pessoas. Característica pessoal que sempre me gabei em ter, e sempre foi de grande ajuda nos meus negócios. Eu acreditava já saber tudo sobre a mulher diante de mim dois minutos depois de entrevistá-la para o cargo de minha assistente. Acredito que Elena representa uma queda significativa de minha habilidade, pois, em momento algum, eu poderia imaginar que àquela garota apática que entrou em meu escritório, é a mulher me encarando apreensiva neste quarto de hospital.

—Acho que estou cansado. – Falei sem mais nenhuma outra desculpa em mente.

—Posso sair e deixar você dormir mais um pouco. – Ela oferece, fazendo menção de levantar, mas falhando veemente. Ela solta a respiração frustrada, quando é forçada a se recostar no sofá novamente.

—Tudo bem? – Estou mais curioso que preocupado, a aparência dela, embora esteja linda, não me agradou.

—Eu dormi mal nos últimos dias. A tensão e tudo mais. – Ela sorri, disfarçando uma pequena careta de incomodo, ao se mexer novamente. – E tudo piorou uns quatro dias atrás, quando minha mãe e sua filha resolveram invadir minha cama. – Ela solta um riso sôfrego ao me mexer novamente, puxando a respiração.

—Não seria melhor... – Antes que eu termine, ela nega com a cabeça me encarando.

—A viagem de horas naquela poltrona do avião não ajudou. Eu estava tão preocupada em chegar rápido aqui que nem fiz questão de esperar um voo com vaga na primeira classe. Peguei o primeiro disponível, e agora devo aguentar.

—É. Certamente teria bem mais conforto na primeira classe.

—Não brigue comigo por isso. – Ela faz um olhar pidão. – Eu sei que mereço uma bronca por não descansar bem estes dias, mas você não pode me culpar por estar totalmente louca de preocupação. Damon, você sumiu!

Ela nem imagina o que mais de mim sumiu... Suspiro, e apenas assinto. Eu estou me sentindo exausto. Por tudo. Com tudo.

—Eu realmente acho que você deve ir até um hotel e descansar. – Falo já tentando me livrar dela. É demais pra assimilar em dois dias. Minha vida está virada de cabeça pra baixo. Eu estou longe de minha empresa, estou casado com uma mulher que nunca imaginei, minha filha adolescente parece uma mulher feita, e minha cabeça vai explodir a qualquer instante, eu sei.

Elena faz um último esforço e se coloca de pé. A barriga dela não está tão evidente, mas está ali. E um arrepio corta minha espinha ao nota-la melhor. Ela se aproxima da cama, e inclina-se, vindo pra mim. Antes que perceba, eu desvio totalmente de seu movimento e ela recua, totalmente surpresa.

—O que foi, amor? – O jeito que ela fala comigo, a simples percepção de que ela estava a ponto de me beijar me causa repulsa. Tudo parece errado. Estou me sentindo pressionado, irritado e totalmente fora do controle de minha própria vida.

—Não me chame assim. – A voz saiu mais áspera do que eu esperava, ela recuou ainda mais, perdida. Quando abriu a boca para contestar, ouvimos o barulho na porta.

Alaric!

—Que tal uma carona até o hotel? – Ele perguntou diretamente pra ela, que, ainda com o olhar fixo no meu, demorou uns segundos para reagir e se voltar para Alaric.

—Eu vou aceitar. – Ela disse, a voz tão baixa que me custou entender.

—Ótimo! – Alaric parece analisá-la. Quando ela se volta para o sofá em busca de uma bolsa que eu nem notei que ela trazia, ele aproveita e me olha, eu dou de ombros.

—Descansa, Damon! – Elena falou, e vi que uma coisa continuava igual: ela não relutava em obedecer algo que eu pedisse.

Antes de obter minha resposta, ela se voltou pra Ric e sorriu de leve.

—Espero você na recepção. – Ele assentiu e ela se foi sem voltar a me encarar.

—Cheguei a tempo de impedir uma besteira, não foi? – Ele me encara, braços cruzados.

—Não vou conseguir fazer isso. – Ele fez uma negativa com a cabeça.

—Você precisa.

—Você não entende. Não sei nada sobre essa nova vida que você jogou pra cima de mim nas últimas horas. Aquela mulher que saiu daqui? Na minha cabeça ela é minha atual assistente, não minha esposa grávida. Olhar a barriga dela me deixou em pânico. Isso é irracional.

—Damon...

—Ela tentou me beijar! – Gritei.

—Ela é sua mulher. – Ele sussurra, baixando o tom de voz e sinalizando pra que eu faça o mesmo, enquanto se aproxima mais da cama. – Passou os últimos dias num verdadeiro inferno por você. Ela é completamente louca de amor por você e você por ela, então... Mesmo que você não entenda, sugiro que, quando Elena tentar beijar você outra vez, você só não permita, como também corresponda. Sei que vai gostar.

—Isso é insano. – Rosno, me jogando na cama com fúria. – Desde quando você dita as regras da minha vida? – Ele respirou fundo, parecia cansado.

Alaric visivelmente estava fazendo um esforço muito grande também. Eu podia estar sendo injusto e ingrato, podia mesmo, mas e daí? Que se dane! É minha vida caramba. Ou ao menos era. Não sei mais o que tenho.

—Quanto mais tempo passo com você tentando te falar como está sua vida agora, mais me convenço de que o certo é não contar pra Elena sua condição. É muito desgastante, e frustrante. – Ele suspira novamente. – Só espero que você ainda confie em mim, com a mesma força que me confiou ela, dias atrás. Só quero o bem de vocês.

Suspiro cansado. Minha cabeça está um nó. Não quero brigar. Não quero ele aqui.

—É melhor você a levar pro hotel. O visual atraente dela apenas foi ofuscado pelo abatimento em seu rosto. Ela está bem cansada.

—Vou fazer isso agora. Descansa também. Sofia vai ficar aqui. Ela quer, e eu não pude evitar. – Sorrio, isso nunca muda. – Acho que não terá problemas em ficar com ela porque sua filha não está muito diferente de antes, ela só está mais esperta. Você saberá lidar. Boa noite, Damon!

—Boa noite!

Quando a porta do quarto bate, eu me permito relaxar. Imagens imaginárias de tudo o que Alaric descreveu começam a rabiscar minha mente. O fim do relacionamento com Rebekah, minha amizade e namoro com Elena. E ele disse que havia mais. Céus! Só de pensar no mais, me sinto tonto. Vou precisar de mais ajuda do que costumo admitir.


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Notas finais do capítulo

Os caps são sempre tré-revisados, mas empre deixo passar algo. Então, desculpem!
Uma coisa boa é o fato da história já estar terminada. Eu ganho tempo, e vocês mais caps.
;)



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