Ele III: Com Ele escrita por MayLiam


Capítulo 26
Comando.


Notas iniciais do capítulo

Nossa! Gente eu não sumi com o fim do mundo tá.... kkkkkk
Estou mesmo é muito boba... 22 recomendações. Valeu!
Obrigada a pessoa anônima que assim como Mithy Dobrev Somerhalder se dispôs a recomendar esta fic, e o melhor, foi a primeira vez que o fizeram neste site e isto me deixa muito esnobe e agradecida por escolherem ELE para a primeira recomendação de vocês. kkkkkkkk. Agradeço igualmente a Isaa, Bruninha e Laís, que me deixaram igualmente feliz com as suas. Mil vezes obrigada!
Passou Natal e Ano Novo. Espero que tenham sido festas ótimas pra vocês. E que este ano seja mil ao quadrado e infinito de coisas boas PRA TODOS NÓS. ^^
Vamos seguindo com a hisrória.Peço que prestem atenção neste capítulo,porque ele é aparentemente bobo, mas é só isso: APARÊNCIA.Nada é por acaso. kkkkkkkk
Boa leitura!



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Acordei e Damon não estava ao meu lado. Lá fora eu ouvia uma chuva fina e insistente. Levantei devagar, achando estranho o lugar. Demorei um pouco pra lembrar que estava no antigo apartamento dele. Estou vestindo apenas a camisa dele e minha calcinha.

Chego na sala e Damon está no sofá, vendo TV e tomando vinho.

-Você apagou. – ele fala com uma voz estranha, me sento ao seu lado e me aninho e seu peito. – Estava muito cansada? – diz me aconchegando e se livrando da taça. Está sem camisa e mesmo coma chuva sua pele queima.

-Foi uma semana longa. – respondo recebendo o seu carinho em meus cabelos.

-Está com fome? Terminei o jantar.

-Não ainda.

Damon se mexe e se afasta de mim, inclinando-se sobre o sofá e pegando o meu celular.

-Seu pai ligou. Eu ouvi o celular tocando, não atendi. Também ligou o seu... Amigo, Matthew. – agora entendi seu tom de voz estranho. Eu pego o aparelho de sua mão. Ele está me encarando.

-Eu ligo pra eles depois. – falo e encaro meu celular.

-Contou pra seus pais sobre nós? – ele me pergunta do nada e eu o encaro encolhendo os ombros.

-Não tenho conversado com eles e já te expliquei que quero fazer isto pessoalmente. – ele franze o cenho – Não é coisa para se fazer por telefone.

-Hum... Entendo. Então vamos fazer o seguinte, - ele vira pra mim – você chama seus pais para a ceia de natal em minha casa. – o olho incrédula. Ele continua. – Quero que ele conheça minha filha, acredito que Stefan e Ric também ficarão feliz em conhecer seu pai. – ele vira pra TV. – E também quero que eles saibam que estamos juntos. É o certo. – sua expressão é séria.

-Pode ser uma boa ideia. Mas meu pai não gosta muito de deixar a fazenda e...

-Convença ele. Diga que tem algo muito importante pra contar. Não irão se recusar Elena. Só não fará se não quiser. – ele fala amuado e se levanta. – Vamos jantar, estou com fome. – segue em direção pra cozinha. Suspiro vencida.

Chegando na cozinha, me deparo com um Damon carrancudo começando a se servir.

-Não precisa ficar chateado comigo por causa disso. – falo a meia voz começando a me servir também. Ele preparou uma massa leve e uma salada, tudo será acompanhado por um bom vinho.

Damon não me respondeu. Terminando de se servir sentou na mesa.

-Vai ficar mesmo sem falar comigo?

-Estou chateado e não quero discutir com você.

-Não estamos discutindo. Eu só quero conversar.

-A questão Elena, é que eu não entendendo porque você não quer contar pra seus pais sobre nós. – ele fala alterando a voz e batendo na mesa.

-Não precisa gritar.

-Eu avisei que era melhor ficar calado. – fala me encarando sério. Termino de me servir e sento na mesa de frente pra ele.

-Eu te pedi um tempo. Ainda é cedo.

-Não é cedo. Todos que me importam já sabem, eu adoraria que fosse o mesmo com você. Você é minha e todos tem que saber disso. – ele fala com seu tom possessivo e começa a comer, atacando a comida com fúria.

-Primeiro de tudo, sou sua namorada. Você sabe disso, eu sei disso. – ele me olha brevemente e volta a comer. – Segundo, você me disse que não iria se meter nisso e...

-A questão é que você está me enrolando Elena. –ergui meu dedo, por ele ter me interrompido o fazendo parar de falar.

-E terceiro, não temos pressa.- terminei em um tom mais forte.

-Porque não quer que seus pais saibam sobre nós?

-Eu quero!

-Não é o que parece. – seu tom ficou baixo do nada e percebi que além de cisma ele estava com mágoa, suspirei e me ergui da mesa indo em sua direção, ele me olhava de canto, especulativo.

-Não é tão fácil pra mim. Estou com medo do que meus pais possam pensar. Você é meu chefe. A opinião deles nisso é a que conta pra mim. – ele ergue a cabeça, estou ao lado dele, que agora me encara. Suspirando ele se livra do guardanapo em seu colo e acena pra que eu sente.

-Me desculpa. – fala enquanto me recebe em seu colo, imediatamente o envolvo o pescoço e ele me agarra a cintura. – Eu não quero te pressionar, mas eu realmente quero isso. Convide eles pra ceia de natal. Eu estarei com você. Vamos enfrentar a fúria do Grey juntos. – ele diz e solta seu riso torto pra mim.

-Eu farei isso. – falo e me inclino pra beijá-lo. Depois o encaro. – Fez mesmo tudo isso? – pergunto sobre a comida e ele afirma convencido. – Como sabe cozinhar?

-Bem, eu tive tempo pra aprender. Você tem que imaginar como se torna mais complicado com a Sofia chorando do berço. – ele fala sorrindo. Eu adoraria saber mais dessa fase da vida dele. Como ele veio parar aqui neste apartamento, sozinho, com uma filha pra criar?

-Vai me contar mais sobre isso? – ele desvia o olhar e se remexe abaixo de mim.

-Não agora. – fala meio chateado. – Vamos terminar de comer. – ele diz e bate em minha coxa para que eu salte de seu colo.Volto pra minha cadeira e terminamos de jantar. Estava tudo uma delícia e a ideia de um curso de culinária não me parece nada ruim. Quero cozinhar assim pra ele um dia.

Terminamos o jantar e fomos pra sala.

-Eu preciso agilizar uns documentos pra amanhã. – Damon fala pra mim e eu assinto.

-Tudo bem. Preciso fazer umas ligações. – falo risonha e ele força o riso.

-Claro o cozinheiro e seu pai. – diz ranzinza e se vai, voltando pro quarto. Ele não muda mesmo. Ou melhor, ele muda demais. De humor.

...

-Resolveu o problema com a Samsung?... Hey!?... - eu ouço sua voz, mas estou longe demais pra formular a resposta, a voz, os olhos dela... A boca... – Damon! – ele grita e o olho. – Cara onde você está?

-Desculpa. Eu resolvi, eu acho. Não acredito que eles vão querer perder mais essa pra Apple. – Ric me olha especulativo.

-O que você tem? No que está pensando com esta cara de bocó?

-Uma garota apareceu hoje pra nova vaga de assistente. – começo meio alheio, nem sei porque estou falando nisso mesmo, ou pensando sobre.

-E...?

-Nada.- dou de ombros.

-Está pensando sobre isso por quê?

-Ela é diferente. – ele pisca.

-Diferente?

-É. Meio largada e estranha.

-Largada? Estranha?

-Vai ficar repetindo tudo o que eu falo como um retardado?

-Só estou tentando entender o porquê esta garota estranha, diferente e largada está te fazendo pensar.

-Tem alguma coisa... No olhar dela. – ele sorri como um idiota – Só estou considerando a possibilidade de dar certo por conta do curriculum dela.

-A contratou? – está incrédulo.

-Contratei.

-Uau! Deve ser um curriculum e par de olhos incríveis. – ele gargalha.

-Porque que você tem sempre que ser tão idiota? – ele dá de ombros.

-Gostou dela?

-Em que sentido?

-No sentido lógico da conversa.

-Acho que pode dar certo, ela tem potencial.

-Quando você diz largada, quer dizer feia?

-Não. Quero dizer largada. Ela é bonita, mas não se arruma. Acha que não precisa. Eu espero que mude de ideia rápido.

-Qual o nome?

-Elena. –a boca dele cai.

-Cara é o mesmo nome da sua...

-É, eu sei bem disso.

-Que ironia.

-Nem me fale. Vamos começar logo com isso. Prometi jantar com Rebekah, ela deve estar esperando.

Ele assenti e começamos a revisar os novos contratos. Elena... Foco Damon!

...

-Oi! – eu falo da porta do quarto antes de entrar. Damon está no noteboock, ele me olha e sorri.

-Terminou? – eu assinto. – Falou com seu pai?

-Ele ficou bem desconfiado. Mas falou que dará um jeito. Eu disse que era importante. – falei chegando mais perto e me sentando na cama ao seu lado.

-Quando ele confirmar me avise, pra eu preparar tudo. – afirmo e me inclino, deitando em seu colo. – Tudo bem? – ele me pergunta parando o que faz. Apenas aceno positiva. – Falou com seu amigo? – confirmo em silêncio -Elena, fale comigo, por favor. – ele bufa e eu me viro e o encaro. – O que foi?

-Nada. Vamos dormir aqui? – ele pisca.

-Não se você não quiser. – eu sorrio e me viro afastando o computador dele. – Eu ainda vou precisar disso. – ele resmunga, o ignoro e me sento em seu colo na cama, minhas mãos espalmadas em seu peito me inclino pra beijá-lo, quando me afasto ele me olha confuso.- Elena o que... – o silencio com um beijo mais intenso Damon processa tudo e me agarra pela cintura, deixando um gemido escapar de sua garganta quando sente minhas mãos em sua nuca o fazendo arrepiar.

Damon me gira na cama e estou deitada abaixo dele, sentindo seu corpo contra o meu, ele busca as minhas mãos, que estão percorrendo suas costas e as prende acima de minha cabeça com uma das suas, a outra segue por meu corpo até me livrar de minha calcinha, ele baixa ele o suficiente pra começar a me estimular me deixando totalmente perdida.

-Está machucando meu pulso. – eu resmungo com a dor que percebi de repente. Damon me encara e franze o cenho, mas o que me faz ficar apreensiva é que ele não para,ao contrário, ele aperta mais. – Damon...

-O que seu amigo queria? – ele pergunta com voz arrastada, enquanto mordisca meu queixo e continua a prender meu pulso.

-Damon, você está me machucando. – ele geme.

-Responde! – ele está me assustando.

-Para! – ele joga a cabeça pra trás e inala.

-Vem aqui! – diz me puxando da cama. O sigo desnorteada e quando vou erguer a minha calcinha ele rosna. – Não vai precisar dela. – fala e se volta pra mim tirando a sua camisa de meu corpo.

Damon me leva até o banheiro e quando entramos se livra rapidamente de sua calça e cueca. Estou paralisada o olhando. Ele avança pra mim e me prende forte contra ele.

-Vamos tentar outra vez...- ele começa me encarando intensamente. – O que seu amigo queria?- ele prende meus braços atrás de mim, é forte e volta a me machucar.

-Já pedi pra parar com isso. – falo firme.

-Isso o que? –ele desafia.

-Damon para, isso machuca.

-Machuca? – que droga há com ele?

-Claro que sim. – estou gritando.Damon sorri falsamente e me larga -e quando eu digo largar não exagero – ele me empurra pra longe dele e me dá as costas entrando no Box. – Qual é o seu problema? – eu brigo. Ele me ignora e revira os olhos ligando o chuveiro, enfia a cabeça na água e eu estou perplexa com ele.

Saio do banheiro pisando fundo e me jogo na cama sentada e analiso meus pulsos, estão vermelhos e doloridos. Tudo isso por conta de um telefonema? Onde essa doença dele vai parar? Poucos minutos depois ele está de volta, envolto em uma toalha.

-Pode me explicar o que foi aquilo? – ele me encara esnobe e dá de ombros.

-O que Elena? – eu quase não estou o enxergando.

-Como o que Damon? Você me machucou.

-Você não me respondeu o que eu perguntei.

-E isso te dá o direito de machucar meu braço? Pra começo de conversa, você estava me machucando antes mesmo de me perguntar. Por quê?

-Eu não estava fazendo pra te machucar. Só queria que prestasse atenção a pergunta. Se exagerei, me desculpe. – ele fala no tom mais irônico do mundo. Não pode ser sério. Eu bufo e saio do quarto, pegando de volta a camisa e jogando ela em meu corpo. Volto pra sala e apenas ouço ele chamar.

Estou sentindo que posso chorar a qualquer segundo, mas não vou fazer isto. Damon não demora a aparecer na sala.

-Eu já me desculpei. – ele fala assim que senta ao meu lado.

-A questão é que não deveria ter pelo o que se desculpar. Aquilo não teve sentido algum pra mim. Porque você fez aquilo? – ele se move exasperado.

-Eu não sei. Eu não sabia que estava te machucando.

-Eu te disse que estava e mesmo assim você não parou Damon. Porquê?

-Eu não sei.

-Por favor,me diga que você não é um maluco que gosta de machucar por prazer? – ele me olha chocado, mas tem fundamento. –Você parecia gostar de me ouvir dizer que estava me machucando.

-Ah, me poupa Elena. Não há nenhum Christian Gray aqui. – ele bufa e eu pisco.

-Nenhum o que? – o que quer dizer? Damon me olha meio perdido.

-Nada. Apenas você me lembrou um cara de um livro idiota que dei a Sofia no início do ano. A questão é que não sou nenhum sádico, e se te machuquei, me desculpe, não achei que estava.

-Achou o que então? Que eu estava fazendo manha?

-Elena, para. Me desculpa, ok? Que droga! O que posso fazer? – ele está alterado, visivelmente.

-Matt queria confirmar a visita que prometi que faria em seu novo trabalho. Eu disse que assim que desse, eu iria no restaurante, pra um jantar.- Damon engole.

-Hum... Um jantar? Com ele? – sua voz é um tanto dura.

-Não. Primeiro porque ele é o chefe. Não acho que teria tempo pra jantar com clientes e segundo porque eu falei que iria com meu namorado. – ele pisca pra mim.

-Falou pra ele?

-Não de você, mas que iria com meu namorado. – ele franze a testa e se inclina no sofá, afundando e começando a pensar em silêncio.

-Entendi. – suspira depois de um tempo e eu o sigo,pois sei que não entendeu nada e provavelmente vai pensar que não quis falar dele com Matt.

-Damon, olha pra mim. – ele hesita e depois vira devagar. –Eu amo você, e apenas você. Sabe disso certo? – ele engole e sua expressão é doída.

-Argh! – ele rosna e se joga em cima de mim. Suas mãos agora me acariciam gentilmente a cintura. - Sou um idiota ciumento. Me desculpa, meu amor, eu realmente não quis te machucar. – eu engulo e ele hesita em me beijar, mas me inclino e cerro nossos lábios.

Voltamos pro quarto e estávamos vendo TV, ambos apenas com roupa íntima, envoltos em lençois. Estava muito bem aconchegada em seu colo, mas de repente começo a me sentir estranha. Meu estômago dá uma volta o que me faz gemer.

-Que foi? - Damon pergunta um tanto tenso, eu não tenho tempo de responder e corro da cama pro banheiro, me inclinando para o vaso, ouço ele me chamar. – Elena?! – sua voz está apreensiva e logo está atrás de mim. - Ei! – exclama se pondo ao meu lado e me ajudando como pode, não posso responder, estou colocando todo o jantar pra fora. -Calma, respira, estou aqui.

Quando tudo acaba, estamos sentados no chão, Damon me abraçando e afagando meus cabelos.

-Tudo bem?

-Acho que sim. Algo na comida deve ter me feito mal.

-Podemos ir ao médico.

-Não Damon, eu realmente me sinto melhor. Acho que só precisava colocar pra fora.

-Tem certeza? – afirmo.

-Certo. Vem, vamos sair do chão. Você pode ficar doente, está bem frio por conta da chuva. – fala me erguendo no colo. Ainda chove, um tanto mais forte agora.

-Damon, posso andar.

-Eu sei. – ele fala me ignorando e me leva até a cama. – Vamos voltar ao tédio desse filme.

-Bem, eu gosto do Batman. – falo sorrindo e ele me olha.

-Hum... Então é do tipo que sonha com super heróis?

-Não. Apenas gosto do Batman. – ele faz cara feia e me faz sorrir. – Por que você é tão infantil?

-Fui muito mimado.

-Sério, se você não me fala, nem notaria.

-Seu senso de humor melhora muito depois das dez sabia?

-O seu também. – ele me olha com olhos cerrados e expressão incrédula. Vem pra cima de mim e me beija.

Logo estamos alheios ou ao filme e Damon está me envolvendo em carícias e tudo mais. É tão maluco e rápido... Intenso.

-Quero uma coisa de você. – eu falo e ele para os beijos em meu pescoço e me encara.

-O que é? – sua voz está rouca.

-Comando.- Damon pisca e o jogo pro lado da cama me atirando em seu colo e o prendendo embaixo de mim. Ele está assustado. – Está na hora que alguém tirar todo esse mimo de você. As vezes é preciso saber obedecer.

-Está brincando não é? – ele diz em tom esnobe, depois de se recuperar. Agarro seu cabelo e puxo com força o fazendo gemer com o susto e com a dor. – Quem é sádico agora?- ele diz petulante e eu o calo o beijando. Imediatamente o dispo e a todo tempo Damon tenta tomar a situação pra si, mas agora eu não vou ceder.

-Fica parado Damon. -Eu falo e sigo com beijos por toda parte que posso, o prendendo com força com minhas pernas, não vou deixar se mover. Minhas mãos apalpam seu peito, ele geme baixo me estimulando a continuar.

Sigo a linha de seu corpo até sua cintura e reparo que é uma parte que ainda não explorei totalmente -não como deveria- Damon treme ao contato de meus lábios descendo por seu umbigo. Começo a puxar sua cueca, sigo beijando todo o caminho enquanto deslizo a peça por suas pernas, quando termino, me volto pra sua virilha e Damon ergue a cabeça, totalmente desnorteado e ofegante. Hum...Bom! Mordo levemente sua virilha e ele arfa.

-Elena... Eu não... – ele mal consegue falar e estou realmente me divertindo e sentindo muito prazer por estar, enfim, ditando algo com Damon na cama. Finco minhas unhas contra a pele de suas coxas. – Céus! – ele geme-grita.

-Fica calado também. – falo em tom esnobe e ele respira fortemente.

-Elena para com isso... Eu não... – ele está totalmente perdido e trêmulo comigo. Cristo! É maravilhoso o ouvir. Ele está totalmente excitado. Agarro seu membro com minhas mãos e Damon se contorce. – Certo, você tem que parar agora. – ele me encara outra vez, seus olhos faíscam, nem sei o que querem dizer...

-Porquê? Eu não quero! – falo esnobe e sem dar tempo a ele de reagir inclino-me sobre ele e começo a explorá-lo com minha boca. Hum...Era isso que faltava.

-Pelo amor de Deus!- Damon grita e suas mãos batem contra a cabeceira da cama, ele afunda de volta nas almofadas. Sua respiração e gemidos estão fora de controle, ele praticamente se sacode embaixo de mim. – Elena... Ahhh. – uma de suas mãos desce se agarrando aos lençóis, ele está quente, suado e delirante por minha causa. Estou pulsando por ele. – Você vai me matar! É muito intenso... Jesus, é muito intenso! – ele está gritando, alterado, ofegante, convulsionando. É tanto assim? – Cristo Elena! – ele grita e o sinto explodir em minha boca, em meio a tremores e palavras desconexas.

Me ergo e o encaro, seguindo pro banheiro e cuspindo tudo. Encontro um Damon totalmente entregue, paralisado e olhando o teto, ainda tentando se tranquilizar. Me jogo ao seu lado.

-Você tem alguma ideia do que acaba de fazer? – ele pergunta ofegante.

-Sim.- sorrio esnobe. O que? Ele nunca tinha feito sexo oral antes?

-Nunca fiz isso antes. – oh droga! Ofego.

-Nunca? – certo, eu estou bastante envergonhada agora.

-Não é como se eu gostasse muito, eu... Digamos apenas que estou feliz em ver que não engoliu. Eu acho... – está hesitante, tímido.

-Ai meu Deus! –ele me encara. – Porque não me avisou?

-Acredite,eu tentei.- ele sorri e está corado. Jesus eu quero me esconder.

-Meu Deus Damon, eu...

-Parece que assumiu o comando como queria. – ele brinca sem jeito.

-Nossa! Desculpa eu nunca poderia imaginar... Você é um homem feito eu achei que... Achei... Você foi casado, pelo amor de Deus, em todo esse tempo nunca...? – ele nega rapidamente. Cubro meu rosto com as mãos. –Damon...!- é uma repreensão, ou pedido de desculpas, eu não sei.

-Elena. – ele chama. Eu não vou olhar mesmo. - Ei! – ele tenta puxar minhas mãos.

-Para! Não!

-Elena, por favor. Eu... Eu gostei! – hein?! Eu o encaro.

-Como? – ele dá de ombros e sorri meio bobo.

-Gostando oras. Foi... – ele abre os braços. – Uau! Se eu soubesse disso eu... Enfim, que bom que foi com você. – estou o olhando e ele me encara ansioso.

-Não. Está falando isso pra me deixar menos mal. – volto a cobrir meu rosto.

-Não tenho por que fazer isso. Anda Elena. Olha pra mim! – eu hesito. – Olha!... – ele fala com mais firmeza e aos poucos o encaro. - Foi muito gostoso. Eu... Achei que fosse entrar em combustão ou algo assim, você me assustou e depois... Sério.

-Por que nunca fez isso? – ele dá de ombros. -Apenas acho nojento. – fala sem jeito. Eu não tenho coragem de... – ele trava – E é meio injusto também. Só um se dá bem na história. Mas na realidade apenas não me imagino... – ele está enrolado e eu não consigo prender o riso. – Oh que ótimo. Isso é engraçado.

-Desculpa. É que... – ele me olha perdido. – É muito bom te dar prazer. Tão bom quanto sentir. Eu acho que esse é o sentido da coisa em si. É estimulante ouvir o outro, sentir como nos deseja,o que podemos causar, essas coisas.

-Bem, eu tenho que concordar que foi muito intenso, mais do que quando estou dentro de você. Perdi totalmente o controle, é mais rápido de sentir e... -ele trava – E de se recuperar também. - fala fazendo um aceno pro seu membro.- Ainda estou totalmente excitado. – sorrio, que conversa maluca e gostosa.

-Não credito que nunca fez isso.

-Bem, não até hoje e com você. Só não espere que eu vá retribuir. –faço bico brincando e ele gargalha. -Não, sério Elena. Não agora, me dê um tempo com isso, mas.. Você pode... – ele para e sorri corado. Senhor que visão estimulante.- Pode... Você sabe.

-Hum... Eu sei. – falo me jogando em cima dele que vibra. – Desde quando tem medo de mim?

-Desde que você resolveu assumir e comando e não posso mais prever o que fará.

-Isso é bem interessante, - me deito sobre ele devagar, roçando meus dedos em seu peito – estimulante – começo a beijar ele no pescoço e ele ofega outra vez - e inspirador. - Finalmente me inclino pra beijá-lo e ele desvia.

-Tem certeza que não engoliu? Quer dizer, mesmo assim não é meio nojento eu te .... – o calo o beijando e ele meio que protesta mais se rende por fim. Bobo!

Foi uma noite maravilhosa. O quanto este homem ainda pode me surpreender? Transamos mais e mais. Uma loucura viciante.

Na manhã seguinte Damon me deixou cedo em casa e ficamos de nos ver na Salvatore. Quando cheguei ele estava de saída, nem sinal de sua assistente.

-Olá de novo! – digo risonha.

-Olá! Temos uma reunião agora. - fala apressado e acena pra que eu vá na frente. – Droga! – ele rosna.

-Que foi?

-Esqueci umas pastas. -Ele se volta pra sala e eu o sigo ele pega tudo com pressa e na saída esbarra em alguém. – Ai! –é um grito estridente de dor.

-Ai meu Deus Damon... – reconheço a voz. Katherine. – Me desculpa!

-É muito quente. Que droga! – Damon geme se livrando do paletó e da camisa, ele largou os documentos no chão e está desesperado, Katherine avança pra cima dele e me movo na sua frente percebendo enfim que a desastrada entornou café quente nele.

-Cristo! – ofego.

-Está queimando. – ele geme e o ajudo a tirar a camisa. Ele está sem camisa no meio do escritório, seu abdômen totalmente vermelho, assim como seu peito. – Arde muito,caramba!

-Me desculpa, me desculpa eu não vi você. – a maluca fala tremendo feito uma tola.

-Pega a minha roupa reserva. – Damon pede a ela, voltando pra sala, sua calça também está manchada.

-Você tem que ir no hospital. – eu falo e ele se senta no sofá gemendo.

-Quando ele trouxer minha roupa.

-Damon, estamos... Uau! O que foi isso? – Stefan se assusta ao ver o estado do irmão.

-Katherine. – Eu rosno.

Hein? – Stefan fala confuso.

-Ela virou café em mim. Esbarramos na saída da sala. Ai amor,não toca. – ele me repreende.

-Vamos pro hospital assim que ele se vestir. – explico.

-Terá que tocar a reunião sem nós.- Damon fala e depois volta a se contorcer e gemer.Tadinho!

-Aqui está. – Katherine entra afobada nasala e encara Damon sem camisa. Ela quer morrer.

-Vem Damon. – eu falo e o ajudo a levantar.

-Não toca! – ele adverte.

-Certo! – vou comele até a porta do trocador em sua sala e ele se vaie depois volta com a camisa aberta.

-Eu tentei fechar. Nãodá.- fala manhoso.

Nossa cara, tá feio. – Stefan diz.

-Não está ajudando irmão.

-Foi mal.

Nos apressamos até a saída. Damon abanava rodo o tronco tentando suavizar a ardência. Chegamos no hospital e ele foi atendido logo. O médico passou uma pomada para aliviar e cicatrizar rápido. Fomos para a casa de Damon, eu fiquei com ele durante a tarde.

-Mas que azar. Além de arder como o inferno ainda me tirou do trabalho.

-Agradeça a senhorita eficiência.

-Não foi culpa dela.

-Certamente se fosse a Caroline ela estaria fora de empresa agora.

-Elena... Não começa. Claro que não!

-Sei... – eu falo amuada e meu celular vibra. – Oi mãe! – Damon me olha.

-Oi querida. Tudo bem?

-Sim e com a senhora e pai?

-Bem. Não estou atrapalhando, certo?

-Não mãe. O que foi?

-Seu pai me falou do convite. Acho que ele vai por pura curiosidade. Quer me adiantar algo?

-Não mãe. É melhor pessoalmente. – Damon franze o cenho.

-É sobre o Damon? Estão juntos não é? – han?

-Mãe, sério. Melhor aqui,pessoalmente.

-Isso foi um sim pra mim. Bem, vou fazer com que seu pai não desista. Não vou atrapalhar mais. Beijos querida.

-Beijos mãe. Tchau!

Damon me encarando impaciente.

-Apenas estava confirmando a vinda pra cá na semana que vem. Como se sente? Melhorou?

-Ainda arde pra caramba.

-Quer alguma coisa?

-Não algo que possa me dar.- eu pisco e ele sorri. – Queria transar com você aqui, na minha cama. Seria algo bem inédito. – ele sorri torto.

-Seu tarado.- exclamo me deitando com cuidado ao seu lado. – Sofia logo vai chegar.

-Você duas podem ficar aqui comigo e me mimar. – ele sorri. Para por um tempo e depois me olha.  – Amor, eu sei que não pode me tocar e tudo mais, mas... Você introduziu uma nova forma de nos causar prazer e eu acho que esta nãome machucaria. – ele fala em tom natural e depois me olha pervertido.

-Damon!

-O que amor?

-Você não para de pensar em sexo?

-Não com você, aqui na minha cama.

-Então ei resolvo isso. – me inclino pra sair e ele me segura bruscamente.

-Não seja malvada amor. Estou frustrado, perdi um dia de trabalho e ainda estou todo dolorido.

-Exatamente. Tem que ficar quieto.

-Elena...

-Damon, não.

-Hum... Pelo menos volta pra cama vem. Aqui pertinho. – ele bate ao seu lado com cara de pidão. Céus!

Me deito ao seu lado novamente e ele suspira.

-Não vejo a hora de contar pros seus pais.

-Está próximo. Agora temos que nos preocupar com você inteiro, na festa de sua filha.

-Verdade! Esqueci disso. Quando ela me ver vai ficar mais chateada com a possibilidade de eu não estar na festa do que comigo em si. – sorrimos. Me inclino devagar e com cuidado lhe dou um selinho.

-Te amo. – ele sorri e aperta um pouco minha cintura.

-Tem certeza que não quer mesmo? – fala mais uma vez se referindo ao sexo. Afirmo. – Isso é tão frustrante... – suspira e ficamos ali juntinhos em sua cama.

O quarto dele é lindo, e do nada eu imagino que a pouco tempo atrás era o dele com Rebekah. Tem o jeito dela em tudo? Será? Afasto o pensamento logo. Eu estou com ele agora.


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Notas finais do capítulo

BEM, SE VOCÊ É UMA LEITORA COMO EU - QUE NÃO DEIXA NADA ESCAPAR - VAI NOTAR MUITA COISA RELEVANTE NESTE CAPÍTULO. ^^
Beijos! >>>>
P.s.: estou voltando mais tarde, com mais:
Amigo oculto na Salvatore e Grey Dogs kkkkkkkk E claro um pouco mais de Katherine e Elijah também. Ui!