Diamonds - Marido Por Acaso escrita por Giovanni Schaeffer


Capítulo 6
Capítulo 6 - Apaixonante


Notas iniciais do capítulo

yep! vortei



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Pdv DAMON

Almocei com Elena mas mal pudemos conversar pois logo ela teve que voltar para a rádio, ela me deu seu número do celular. Fiquei pensando que talvez ela só quisesse fazer amizade comigo para que eu assinasse os papéis de nosso "divórcio". 

Os dias não eram tão bons quando eu e Ben não nos falávamos, parecia que eu ficava parado no tempo e que nada que acontecesse era o suficiente para prender minha atenção.

Resolvi ir até a ponte principal da cidade, bom, mas precisamente até debaixo da ponte principal da cidade... era lá que uma conhecida muito querida vivia com grandes amigos dela, para eles não havia tempo ruim era sempre festa e comemoração. Não sei de onde vieram ou como vieram parar aqui mas sei que depois de Ben, era com eles que eu contava nas horas mais difíceis.

- O que há, Damon? Parece estranho. - Lilian me perguntou - Um pouco diferente.

- Impressão sua. - disse

- Até parece, está com o olhar distante, como se só estivesse aqui de corpo e seus pensamentos estivessem bem longe.

- Já disse que foi impressão. - tentei disfarçar mas talvez fosse notável que eu estava mesmo com os pensamentos em outro lugar

- Sim, vamos fingir que acredito ok? - Lilian sorriu ironicamente

Revirei os olhos também sorrindo e fiquei lá por mais um tempo, depois fiquei andando sem rumo pelas ruas me lembrando do almoço de hoje. Elena era uma pessoa tão doce, eu quase esqueci que existiam mulheres assim desde que Anna me abandonou. Aquela vadia interesseira, quero que ela e o cafajeste que arrumou sejam bem felizes mas bem longe de mim, ambos se merecem. Tomara que estejam a quilômetros, milhas, anos luz dessa cidade, só de lembrar seus nomes já fico nervoso.

FLASHBACK ON

"Eu cheguei em casa, na mansão de minha família tarde da noite, em meu carro importado e fui direto tomar banho mesmo sendo tarde eu queria ir a balada, passei a semana toda só ajudando meu pai nos negócios.

- Tem certeza que vai sair agora, Damon, olhe a hora. - meu pai disse quando passei por ele na sala, já indo para a porta

- Não adianta, já faz uma semana que não saio, preciso me divertir.

- Tome cuidado ao menos, não vá beber e dirigir.

- Tá bom, pai, tá bom. - falei saindo e batendo a porta, não ligando muito para o que ele disse

Entrei no carro e liguei o rádio numa música bem alta e animada e comecei a dirigir, não ligava muito para os faróis de transito e virava curvas em uma velocidade insana. Cheguei naquela que era uma das mais badaladas baladas da região, sempre muito lotada e muito bem frequentada eu sempre ia lá, um dos meus lugares favoritos para aproveitar a noite.

Encontrei uma, talvez duas pessoas conhecidas, bebi algumas no balcão e fui para a pista de dança, esbarrando em todos, que por ventura me xingavam mas eu apenas mostrava o dedo do meio ou xingava de volta. 

Do meio da multidão vi uma garota linda, ela estava sozinha, tinha cabelos ruivos compridos e lisos, realmente linda. Lhe lancei alguns olhares que para a minha sorte foram correspondidos e ela então sorriu para mim, era a deixa para que eu fosse até ela.

- Oi. - disse eu 

- Oi. - ela respondeu simpaticamente e sorrindo

- Qual seu nome?

- Anna.

- Prazer em te conhecer Anna, sou Damon. - dei continuidade ao papo - Eu nunca vi você por aqui antes, ou já?

- Não, me mudei pra cá semana passada e minha amiga que divide o apartamento comigo disse que essa balada era boa.

- E está achando boa?

- Agora sim.

Demoramos apenas mais uma meia hora por lá e em pouco tempo estávamos no apartamento dela, sua amiga tinha saído e só voltaria de manhã, ao entrar fomos direto para o quarto, direto ao ponto.

Passados dois meses de apenas ficarmos eu a pedi em namoro e a apresentei a meus pais e minhas irmãs e todos a receberam muito bem, principalmente minha mãe que viu em Anna a nora ideal como ela gostava de dizer. Pois não demorou muito e ficamos noivos, marcando o casamento para o mes seguinte, um dia fui buscá-la para sair mas ela disse que tinha um trabalho de faculdade com um amigo, um tal de Luke. Entendi mas quando esses trabalhos começaram a ficar cada vez mais frequentes comecei a desconfiar até que certo dia, movido pelo ciúme, a segui e flagrei os dois transando numa marina, no barco dele.

Descobri que nenhum dos dois fazia faculdade e que Luke era filho de um milionário, rival de meu pai e que Anna tinha um caso com ele bem antes de nos conhecermos aquela noite na balada. Eu a xinguei de todos os piores nomes que me ocorreram na hora e quanto a ele, deve ter passado umas duas semanas de olho roxo.

Voltei pra casa transtornado naquele dia, chovia muito e era noite, e uma noite muito escura, entrei na mansão soltando fogo pelos olhos, meus pais já vieram me enchendo de perguntas, que eu não devia ter terminado com Anna. Tentei explicar mas eles não paravam de falar quando explodi... soltei tudo que estava entalado em minha garganta, que eles me queriam pra continuar os negócios da família, achavam que eu era um robô deles uma marionete e que minha vida devia ser dedicada aos negócios da família, minha sirmãs interviram na discussão e Chelsea, que era puxa-saco assumida de papai, se sentiu ofendida quando joguei isso em sua cara. 

Ela saiu de casa morta de raiva, pegou seu carro e saiu cantando pneu... horas depois fomos informados que seu carro foi encontrado numa estrada completamente destruído, o corpo a alguns metros dele. A perícia disse que como chovia, a pista estava muito escorregadia e provavelmente ela tentou desviar de algum animal que passava.

Após isso, saí de casa e vim morar nas ruas, larguei tudo para trás á não ser algumas poucas roupas, isso foi a um ano praticamente e desde então não tive notícias de minha família. "

FLASHBACK OFF

Por isso não gosto da chuva, ela me trás esse tipo de lembranças ruins, me sinto culpado pela morte de Chelsea e sou, se não tivesse dito aquilo á ela, a mesma ainda estaria viva. E mais ainda amaldiço-o Anna, que indiretamente é a causadora da discussão daquela noite.

(...) Pdv ELENA

O almoço com Damon foi bastante... esclarecedor, constatei o que já desconfiava, que ele era uma pessoa boa. Apesar de eu achar já ter visto ele alguma vez, se bem me lembro numa festa, não comentei nada com ele. 

Voltei para a rádio com um novo ar, estava me sentindo bem mais alegre, bem mais contente, bem mais... feliz. Chad ficou pegando no meu pé, claro, mas até que não me incomodei muito com ele.

Depois do espediente, fui para casa e comi um macarrão instantâneo, não estava com tanta fome e depois fui para o sofá assistir qualquer coisa até o sono bater. Logo dormi.

"Estava tudo escuro, mas eu não estava com medo, chovia bastante e eu estava no chão, não conseguia me levantar e então uma silhueta surgiu, uma silhueta masculina, vinha em minha direção até que se abaixou ficando com o rosto bem próximo ao meu, eu não conseguia enxergar quem era pelo fato de estar muito escuro ali mas me lembraria mesmo depois de séculos daquele par de azuis penetrantes que me fitavam de uma forma sedutora e apaixonante" .


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Notas finais do capítulo

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