A Filha Da Morte E O Príncipe Dos Mortos escrita por Ana Flávia Souza


Capítulo 6
mergulho no lago


Notas iniciais do capítulo

ooooi leitores! mais um capítulo pra vcs



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POV Jayne

Nico me mostrou cada lugar do acampamento e eu fiquei de queixo caído. Tudo era tão lindo que nem sabia o que dizer então simplesmente não disse nada. Eu apertava soa mão com toda minha força para evitar sair correndo e gritando.

Por fim ele me levou até a parte de Traz de uma parede de escalada com lava, eu achei que iríamos tentar escalar, mas ao invés disso ele me mostrou uma pequena porta bem escondidinha e nos entramos ali. A porta dava para um corredor escuro. Nico segurou a minha mão enquanto andávamos pelo corredor até chegarmos a uma porta de metal.

 - este é um lugar especial que eu e minha irmã descobrimos, só eu e ela sabemos sobre esse lugar, você vai adorar tenho certeza. – então ele abriu a porta e eu tive que me segurar para não gritar.

Não sei como, mas estávamos em uma pequena clareira onde havia um chalé de madeira e um laguinho de águas cristalinas. O lugar era lindo, os raios do sol, que agora estava começando a descer, tingiam de leve o lugar com um tom alaranjado. O chalé era pequeno e deveria ter, no máximo, dois cômodos e um banheiro.

- que lugar lindo Nico! Como...? – tentei buscar palavras para formar a frase, mas não encontrei.

-...eu descobri esse lugar? – ele completou a pergunta que eu não consegui completar. – eu posso viajar nas sombras, foi assim que chegamos ao acampamento mais cedo, e digamos que... Quando eu era mais novo eu não conseguia definir direito onde eu iria parar, então certo dia eu acabei parando aqui, então eu percebi a porta e por curiosidade fui ver onde dava aí... Você já deve imaginar.

 - começou a vir aqui com mais frequência, acertei?

Ele apenas assentiu olhando para o horizonte. Reparei que ele estava pensativo e seus olhos brilhavam como se uma lágrima estivesse se formando, mas então ele virou para mim e sorriu:

- vamos dar um mergulho. – ele disse alegremente.

- não obri...

- não foi uma pergunta. Nós VAMOS dar um mergulho! – ele disse me pegando no colo e correndo em direção ao lago.

Para a minha surpresa a água era morna. Assim que entramos na água ele me soltou e nadou até o meio do lago, distanciando-se de mim. Nadei, o mais rápido que conseguia, atrás dele. Ele iria me pagar por ter me jogado na água de roupa e tudo. O anel que eu estava usando, nem sei por que, acabou saindo do meu dedo, mas nem me preocupei em buscar já que ele não era de fato importante para mim naquele momento.

- volte aqui Nico!! Não fuja. – eu gritava enquanto ele se distanciava cada vez mais de mim.

- duvido você me alcançar! – ele disse rindo.

Nico nadou até a outra margem do lago. Ele saiu e ficou me observando enquanto me aproximava. Eu nunca fui uma boa nadadora, na verdade eu não entrava na água com muita frequência.

- então...continue...duvidando. – disse ofegante, eu já estava cansada de nadar. Quando cheguei a uma margem joguei-me no chão e fiquei ali, deitada.

- já cansou? Não pensei que você fosse dessas que não aguenta nem cinco minutos nadando. – ele se aproximou de onde eu estava e sentou-se ao meu lado.

Sentei também. E olhei para o menino do meu lado que parecia estar se divertindo bastante com a situação, rindo sem disfarçar. Ele sorria maliciosamente para mim, não entendi muito bem o porquê.

- Geralmente eu aguento tá?! Mas digamos que eu não tive muito tempo para descansar recentemente.

- É. Você tem razão, e em parte isso seja culpa minha. – ele retirou sua blusa preta e a estendeu para mim. Seu físico era perfeito e nem preciso dizer que fiquei encarando-o fixamente ou preciso? Enfim.

- Tome, essa sua blusinha fica muito transparente quando esta molhada. Não que eu não goste, mas... – ele tinha um sorriso pervertido no rosto. Olhei para baixo e notei que eu vestia uma blusa branca colada que agora estava quase transparente.

Corei na hora e assentei a blusa que o Nico me ofereceu. Ele estava rindo ainda mais agora. Comecei a ficar irritada com aquilo. Ele não podia nem ao menos disfarçar um pouco?

- Ei. Pare de rir! Não vejo graça nenhuma nisso.

- Pois eu vejo e muita. E o que você vai fazer se eu não parar? – ele realmente queria morrer é isso?

- Vou fazer isso. – Pulei em cima dele, fazendo-o ficar deitado na grama, deixei com o  punho fechado e pronto para acertá-lo no rosto.

- calma, calma! Eu estava só brincado, não precisa apelar para a violência. – seus olhos estavam arregalados e seu rosto estava com uma hilária expressão de medo.

Sai de cima dele, mas sem tirar os olhos de Nico, alguma parte dentro de mim estava esperando que ele fizesse algo, por isso me mantive alerta. Ele ainda estava deitado. E por alguns minutos ficamos em silêncio, apenas observando um ao outro. Até que ele se levantou e estendeu a mão para me ajudar a levantar

- trégua? Ou vai querer ficar aí sem falar comigo? -  ele fez cara de quem estava magoado, o que me fez dar risada. Segurei a mão dele e ele me puxou, um pouco forte demais, me fazendo apoiar nele para não cair novamente.

- você fez de propósito. – gritei

- se você acha. – ele continuava rindo – vamos voltar, não quero ficar aqui sozinho com você por mais tempo, se não posso acabar morto.

-Idiota. Eu não vou te matar... ainda! – acabamos, os dois, dando risada. Começamos a andar em direção à saída da clareira. De repente Nico para, se vira pra mim e fala:

- antes de sairmos eu queria de dar uma coisa. Não sei o que pode acontecer comigo ou com você depois que voltarmos para o acampamento então eu queria que tivesse algo para se lembrar de mim.

E antes que eu pudesse perguntar alguma coisa ele me beijou.


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Notas finais do capítulo

deixem comentários e recomendações ^^
obrigada por lerem



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