A Filha Da Morte E O Príncipe Dos Mortos escrita por Ana Flávia Souza


Capítulo 21
Zonko's


Notas iniciais do capítulo

Olá leitores do meu coração, não me matem... Eu fiquei de castigo... Sem computador. Sabem como é né...
Enfim, finalmente eu consegui entrar e aqui está um capítulo pra vocês, eu sei que está pequeno mas foi o que eu consegui fazer u.u
Vou tentar postar um capítulo bem grande da próxima vez ook?

**NÃO ME MATEM!!**



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POV. Jayne

Depois que entramos na casa começamos a andar com mais cautela, ainda mais quando ouvimos um barulho no andar de cima.

– Vamos subir. eu quero saber o que tem lá em cima.

– Ficou maluca Giullia? Vamos voltar. Já entramos aqui, já está bom não acha?

– Não, não acho.

Garota maluca. Eu já estava morrendo de medo. segurei meu anel, mas ele se transformou em foice, derrubando algumas caixas e tábuas que estavam empilhadas em um canto. O barulho fez a Giullia soltar um grito.

–Não grite! Sou só eu. - Sussurrei. Eu estava com um pressentimento ruim de que tinha mais alguém naquela casa, e não era a Meggy.

Estávamos agora no terceiro andar. Eu olhava para todos os lados preocupada e receosa do que algo de ruim fosse acontecer. Giullia parecia ter perdido um pouco de sua coragem, mas ainda assim vasculhava os cantos. Sua adaga em mãos.

Minhas mãos se fechavam com tanta força no cabo da foice que os nós dos meus dedos estavam brancos. Ouvimos outro barulho. Este vinha do primeiro andar e se parecia com passos.

Eu e Giullia nos entreolhamos e saímos correndo em direção à porta. Antes que chegássemos, porém, ao primeiro andar esbarrei em alguma coisa, ou melhor, eu alguém.

Era um garoto pouco mais novo que eu. Seu cabelo era escuro e lhe cobria parcialmente a face, mas pude perceber que sua pele era clara. Ele segurava um graveto, um pedaço de papel velho e amarelado e uma capa, também velha, e escura.

Quando esbarrei nele o garoto perdeu o equilíbrio e chocou contra uma janela, fazendo uma das madeiras apodrecidas que bloqueava a janela se desprender e cair lá embaixo.

– Quem é você? - Dissemos, eu e ele, em uníssono.

– Essa sua capa parece um tapete velho, que nem o que tinha na casa da minha tia antes da casa pegar fogo é claro. - Encarei a filha de Hermes, não podia acreditar que essa fora a primeira coisa que ela conseguiu pensar naquele momento. Sério. Ela tem que aprender a definir prioridades, mas eu fiquei surpresa quando ela não tentou roubar a tal capa.

– Cala a boca Giullia! - Disse meio irritada. A filha de Hermes fez uma careta e virou para o outro lado, como uma criança faz quando está fazendo birra.

– Vocês são estudantes de Hogwarts? - Perguntou o garoto.

– Eer... Não. - Respondi.

– Vocês são bruxas?

– Bem... Não, não exatamente.

– Vocês são abortos então?

– O que?? Não!

– Então vocês são trouxas.

– Hum... Quase isso, mas não somos trouxas normais.

– E vocês estão fazendo o que aqui então?

– Passar as férias! - Disse Giullia sarcasticamente. Fiquei espantada por ela ser tão boa com sarcasmo, por um momento eu quase achei que realmente estivéssemos ali passando as férias.

– Esqueça ela, viemos aqui basicamente para invadir a Zonkos e salvar os irmãos dela. - Apontei para Giullia - e depois vamos partir para procurar...

– O namorado dela! - Interrompeu A filha de Hermes.

– Ei... Ele não é meu namorado. - Pude sentir minhas bochechas ficando quente.

– Ainda. - Rebateu ela.

– Cale a boca cria de Hermes!

–Então, eu ainda estou aqui. - Interrompeu o menino, minha foice estava apontada em direção a garganta de Giullia e por um momento eu pensei que se aquele garoto não tivesse se intrometido talvez eu pudesse ter feito com ela a mesma coisa que acidentalmente fiz com meu professor no meu último dia de aula.

– O que Hades está acontecendo aqui? - Disse Meggy que vinha subindo as escadas com sua arma na mão.

–Hades? - Perguntou confuso o garoto.

– Quem é você?

– Eu sou um segundanista da Grifinória. E quem são vocês?

– Eu sou uma semideusa filha de Hades e esta aqui é uma filha de Hermes. - Disse apontando para Giullia. - E esta outra é uma filha de Tânatos.

– Semideusas? Filhas dos deuses gregos? e duas de vocês são filhas da morte?

– Na verdade eu sou filha dos mortos, se for pensar assim. - Respondeu em um tom casual.

– E eu sou filha dos ladrões. - Disse Giullia com um sorriso divertido. O garoto enfiou o papel em um bolso e se afastou com receio do ser roubado. - Ei, relaxa! Eu não estou com vontade de te roubar agora.

– E é melhor nem pensar em roubá-lo, seja agora ou depois. - Censurou-lhe Meggy.

– Filha de Hades estraga prazeres! - Rebateu a outra cruzando os braços.

Aquilo poderia durar uma eternidade, mas infelizmente nós não tínhamos nem uma semana. Respirei fundo e pigarreei para chamar a atenção das duas.

Elas olharam para mim e ergueram uma sobrancelha.

– Não temos tempo para isso, por falar em tempo... Alguém sabe que horas são?

– Devem ser quase duas da manhã eu acho. - Respondeu o garoto que eu nem sabia o nome. Espera... Duas da manhã? Já é tão tarde assim?

Nós três nos olhamos, em uma conversa silenciosa. Precisamos sair daqui agora e ir para a Zonkos.

– Ei garoto, por acaso isso é uma capa da invisibilidade? - Perguntou Giullia, eu já iria mandá-la calar a boca e se concentrar na missão, mas o olhar que Meggy lançou pra mim me fez parar.

– E se for? - Disse o segundanista da Grifinória.

– Só responde a minha pergunta. É, ou não é? - O clima estava ficando um pouco mais pesado. O fato de que tínhamos pouco tempo, não tínhamos um plano bom e que não envolvesse explodirmos alguma coisa, somado ao medo do garoto de ser roubado, morto, sequestrado ou o quer que seja que ele esteja pensando que vamos fazer.

– É sim, o que vocês pretendem fazer? - Respondeu enfim. Havia medo e dúvida na voz dele. Por um momento cheguei até a sentir dó do menino, no momento seguinte eu Meggy e Giullia estávamos correndo para fora da casa com uma capa, que parecia o tapete da vó da Giullia, embaixo do braço e gritando:

– Amanha a gente te devolve! Se a gente sobreviver é claro.

– Não prometo que vou devolver o papel e a varinha!

– Giullia!! - Gritei censurando-a.

– Ta bom, eu devolvo.

E assim seguimos até a entrada de uma quase deserta Hogsmead. Tirando um ou outro mago que andavam, já meio alterado vala ressaltar, pela rua, a mesma estava vazia.

Giullia assobiou, o que de inicio eu não entendi, mas assim que um certo grifo bateu em mim me derrubando no chão eu entendi.

– Spike! - Disse serrando os dentes. - Da próxima vez controle seu bichinho de estimação Giullia.

– Vou pensar no seu caso... Agora vamos, pra debaixo da capa.

Entramos as três debaixo da capa e seguimos para a Zonkos, como estamos no meio de maio o clima não está tão frio e não tem neve cobrindo o chão, o que é uma pena por que eu sempre quis ver neve. Sim eu moro no estados unidos e nunca vi neve, me julgue se quiser.

A porta da loja estava fechada, é claro, mas não por muito tempo. A filha de Hermes tirou alguma coisa do bolso e em menos de cinco minutos já estávamos dentro. Estava escuro estão não deu pra ver muita coisa. Mais uma vez Giullia tirou algo do bolso, dessa vez eu consegui ver um fósforo e ela segurava uma espécie de lamparina.

– Peguei de um cara lá na rua. - Explicou ela vendo que a filha de Hades a olhava feio completou. - Vocês conseguem enxergar no escuro por acaso? Qual é, ele nem vai sentir falta.

Meggy suspirou e concordou com Giullia.

– Só dessa vez cria de Hermes. - E assim seguimos agora fora da capa e com a luz, mesmo que fraca, da lamparina conseguimos ver como era o lugar. Corredores e mais corredores de produtos, altamente perigosos se deixados nas mãos dos campistas do chalé 11, se estendiam para todas as direções. no teto havia alguma coisa que não consegui identificar.

Ao meu lado Giullia dava ligeiros pulos de excitação. E eu tive que lembrá-la mais de uma vez que não deveríamos mexer em nada.

Passado algum tempo reparei em algo no chão. Não devia ser maior do que o grifo da Giullia. Havia o contorno de algo que imaginei ser um alçapão ou coisa do tipo. Eu nunca teria reparado nele se o próprio não estivesse emitindo uma luz roxa, fraca porém visível, por entre as frestas da sua beirada.

– Ei, venham ver isso! - Chamei as duas. - Eu acho que é aqui.

– e por que você acha que esse pedaço do chão é diferente de qualquer outro? - Perguntou Meggy.

– Ué, por causa da luz, parece um alçapão.

– Jayne, você tem problema de visão? não tem luz nenhuma. - continuou meggy, seu tom era preocupado e ao mesmo tempo calmo e doce, como o tom que ela usou quando nos conhecemos.

– Espera Meggy, eu também acho que seja aí, e eu sei que eu não tenho problema de visão, mas também não estou vendo luz nenhuma, eu só... Sinto como se fosse aí.

– Então vamos, fazer o que... - Ela parecia levemente aborrecida por ter perdido a discussão, ou talvez fosse... Deixa pra lá.

Com cuidado Giullia e eu conseguimos abrir a porta. Abaixo da porta havia uma escada que descia até onde a vista podia ver e depois continuava a descer eu supus.

– Vamos?

– Vai você primeiro.

– Mas os irmãos são seus.

– É, mas a missão é pra salvar o seu namorado.

– Ele não é o meu namorado.

– Então vai você primeiro.

– Ué, cadê a Meggy?

– Estou aqui em baixo, vocês vão descer ou não? - Respondeu uma voz lá em baixo no túnel. Eu fui na frente e a Giullia veio por último, ela recolocou a porta no lugar, e eu garanto que ela já estava solta, não fomos nós que a quebramos.

Depois de andar o que me pareceu uma eternidade chegamos a uma parte nivelada. Era uma sala pequena e com duas portas, uma de cada lado da sala. De uma das portas vinha uma luz, e essa eu tinha certeza de que não era só eu que estava enxergando.

Giullia deixou a lamparina cair e saiu correndo em direção à sala que estava com as luzes apagada.

Preciso dizer que aquilo tinha sido uma má ideia?


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Notas finais do capítulo

Deixem comentários por favor!! Se não tiver comentários eu não tenho ânimo pra escrever, eu já abandonei uma fic por falta de comentários e eu não quero ter que abandonar essa... Então comentes ok??
E favoritem e deixem recomendações também...



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