No dia do casamento Lia foi para a igreja junto de sua família, Fera e Fatinha.

- Essa é a famosa Emily? – Rita pegou Emily no colo e a garota sorriu.

- Oi.          

- Oi coisinha linda.

- Awwwwwwwwn que amor. – Ge e Nanda foram até Lia, Fatinha e Rita e lá, ficaram elogiando Emily que estava adorando as três.

- Olha quem chegou. – Ge olhava para o portão. Lá tinha um carro preto e três pessoas desceram. Adriano, Larissa e Vinicius.

- Vish Lia, acho que você não foi a primeira.

- Pois é. – Ela virou para trás e ficou fazendo troca de olhares com Dinho que estava deslumbrado com a beleza da garota.

Ela não tinha mais mechas azuis e pretas, mas ela ainda era aquela roqueira marrentinha de sempre.

Larissa ao ver Dinho e Lia em um ‘’clima’’ deu um selinho no garoto.

- Ficou louca? – Ele sussurrou sem querer chamar muito atenção.

- Para de olhar para aquela mulher.

- Minha mãe é mais bonita. – Vinicius pegou na mão da mãe e Dinho revirou os olhos.

A cerimônia iria começar, seria beira-mar.

As três madrinhas ficaram de um lado do altar e do outro, Rafa.

Chegando ao altar Nando deu Morgana para Rafa e eles ficaram na frente do padre.

- Rafael Freire, você aceita Morgana Rocha como sua legítima esposa, para amar e respeitar, na riqueza e na pobreza, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença até que a morte os separe?

- Aceito!

- Morgana Rocha, você aceita Rafael Freire como seu legítimo esposo, para amar e respeitar, na riqueza e na pobreza, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença até que a morte os separe?

- Aceito!

Emily levou as alianças até os dois.

Morgana colocou a aliança em Rafa e ele fez o mesmo em seguida os dois se beijaram.

Em seguida teria uma festinha ali, beira-mar.

- Tá tudo bem Lia? – Fatinha dançava.

- Uhum. Só preciso ficar um pouco sozinha. – Dito isso ela se retirou e sentou-se na frente do mar.

- Cê ta bem? – Perguntou Nando ao ver a garota com um olhar triste.

- Sim. – Forçou um sorriso.

- Olha o que eu trouxe para você. – Ele deu um violão para a garota que sorriu. Depois, ele saiu de lá e Lia ficou tocando e cantando, sozinha.

Eu tento te esquecer

Mas tudo que eu escrevo

É sobre você

Eu não posso me enganar

Fingir que estou bem

Porque não estou

Preciso de você

Preciso de você

Essa noite

E hoje estou aqui

Só pra te cobrar

O que você disse

Que iria ser pra sempre

Mas não foi assim

- Pode continuar, foi lindo. – Falou ao ver que a garota parou de cantar.

- Tá fazendo o que aqui Dinho? – Largou o violão.

- Calma marrentinha. – Ele sentou no lado da garota.

- Calma nada. O que você quer? – Perguntou sem tirar os olhos do mar.

- Nada. Vou indo. – Ele levantou.

- Não, espera. – Segurou o garoto pelo braço.

- O que houve? Quer me contar alguma coisa? – Perguntou.

- Não, nada. Esquece. – Largou o garoto que saiu do local.

 - LIAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA. – Fatinha correu até a garota. – Contou?

- Não, não tive coragem. – Falou. – Fatinha, eu vou indo pra casa, tá bom?

- Uhum. Vou com você.

Elas se encontraram com Paulina, Lorenzo, Tatá, Emily, Raquel e Fera que estavam curtindo a festa e em seguida todos entraram em dois carros e foram para casa.