Love VS Hate escrita por Alicenática
- Ana... A Lia não está se sentindo bem. Acho que daqui uns dias... – A garota estava nervosa.
- Vou ligar para os pais dela. – Suspirou. – Como assim? – Franziu a testa.
- Eu sei que ela não quer. Mas não é de nenhum estranho que nós estamos falando é dos pais da Lia. Eles devem estar aqui no momento. Vou ligar pra eles agora. – Ela saiu do local e Fatinha foi falar com Lia.
- Lia tá na hora. – Ela sentou ao lado da garota que estava deitada na cama. – Do que? – Perguntou confusa.
- De contar para os seus pais. – Ela passava a mão na barriga da garota.
- É. Faz isso pra mim? – Estava com medo. – A Ana vai fazer. – Ela acariciava a barriga da amiga.
Um dia depois.
- Eu atendo. – Fatinha correu até a porta.
- Lorenzo, Paulina, Tatá... – Sorriu. – Fatinha! – Tatá pulou no colo da garota.
- Até que enfim vocês chegaram. – Ana entrou na cozinha.
- Que viagem. – Suspirou Paulina. – Entrem. E vão descansar. – Ela foi até a porta e pegou as bagagens e ambos entraram.
- Cadê a minha filha? – Lorenzo estava nervoso.
- Lá em cima. Última porta a direita. – Sorriu e Lorenzo subiu para ver a filha.
- Lia... – Ele entrou no quarto e viu a ‘’ bebe ‘’ dele de cabelos loiros deitada na cama com um barrigão. – Pai. – Sorriu.
- Porque você não me contou? – Ele sentou no lado da filha e acariciou sua barriga.
- Achei que você fosse me expulsar de casa ou algo do tipo. – Falou.
- Claro que não filha. – Agora acariciava os cabelos da loira.
Ambos conversaram por um grande tempo.
- Lorenzo, como a minha filha está? – Raquel que via Lorenzo descer as escadas perguntou.
- Tá bem. Mas acho melhor você não ver ela agora. Ela não pode se estressar. – Ele se sentou no sofá.
- Vou ver a minha irmã. – Tatá subiu as escadas correndo e Paulina foi junto.
- Mana. – Ela correu até a cama e abraçou a irmã que sorriu. – Vó, Tatá. Que saudade. – A garota sentia dor, mas a felicidade que ela estava sentindo era mais forte.
- Saudade mesmo. – Paulina sentou no lado da neta.
Ambos conversaram por um grande tempo.
Dois dias depois.
- Cadê a Lia? – Perguntou aproximando-se de Fatinha que estava deitada no sofá.
- No quarto... Ela não está bem. – Ela se levantou. – Vamos lá. – Subia as escadas depressa.
- Lia, Lia como você está? – Ela entrou correndo no quarto com Ana.
- E-e-e-u-u não estou b-e-em. M-e-e l-e-e-v-a p-a-r-a o hospit-a-a-al. – Ela suspirava com dor.
- Vai pegar a chave do carro que eu levo ela! – Ana pegou a garota no colo. – Tá... – Ela desceu as escadas correndo.
- Lia? – Lorenzo viu Ana descendo as escadas com a menina no colo. – Me ajuda! – Ordenou Ana e Lorenzo foi ajuda-la.
- Pronto, vamos. – Colocou Lia sentada no banco da frente. – Vamos. – Fatinha entrou no carro e abaixou um pouco o banco de Lia para a garota se sentir confortável.
- Tá confortável assim? – Fatinha que estava sentada no banco de trás perguntou. – Ah sim, eu estou quase parindo em um carro e eu estou muito confortável. – Ela suspirava.
- Vai mais rápido, Lorenzo. – A garota estava nervosa e com medo. – Calma. Esse trânsito. Bendito trânsito. – Ele apertava a buzina.
Chegando ao hospital colocaram Lia em uma cadeira de rodas e levaram a garota até o local em que iriam fazer o parto. Raquel acompanhou a filha por incrível que pareça Lia não reclamou e deixou a mãe ficar ao seu lado no momento.
Depois de um tempo o médico apareceu na sala de espera.
- Quem são os familiares de Lia Martins? – Perguntou.
- Nós. Aqui. – Fatinha se levantou. – Então... – O médico aproximou-se.
- Então o que? – Paulina não conseguia conter seu nervosismo. – Bom... Foi um sucesso. – Ele sorriu.
- Podemos vê-la? – Perguntou. – Podem é claro. – Sorriu.
Ambos foram ver a garota e sua filha. Emily se parecia muito com Lia e com Dinho também, é claro.
Os pais de Lia ficaram dois meses em Londres e depois foram embora. Emily recebeu todo o carinho e amor que uma criança poderia receber.
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