Meu Amor Imortal escrita por LILIAN oLIVEIRA


Capítulo 35
Capítulo 35 - MEIAS VERDADES


Notas iniciais do capítulo

ESTE CAPITULO É ESPECIAL PARA TATA STAY STRONG!!!!
1OOOOOO BEIJOS PELA PRIMEIRA RECOMEDAÇÃO DA FIC !!!



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PDV- Nessie

Jake tremia! Tentei mais uma vez acalma-lo, mas seu olhar era de fúria e ódio. Não parecia me ouvir. Se afastou de mim, se transformando em lobo e literalmente, vôou por cima de mim, em direção à mansão. Corri para alcança-lo, mas ele já estava lá. Vasculhou tudo ao redor da mansão. Parando em frente à casa. Passei por ele, entrando na casa, só para constantar, o que com certeza já era óbvio. Alec não estava alí. Corri para o quarto de Tio Emmet, para pegar algo pro Jake vestir. Ele ainda estava parado na porta da casa, em forma de lobo, olhando para todos os lados. Como se esperando Alec aparecer a qualquer momento. Joquei a roupa pra ele, que agarrou com a boca no ar. Se vestiu e entrou. Eu estava na sala, andando de um lado para outro, inpaciente com sua demora. Ele me olhava desconfiado.

– O quê este cara está fazendo aqui com você, Nessie?

A pergunta era simples e curta, mas a resposta seria muito complicada, e eu não tinha me preparado para isso. Tão foi meu desespero e correria para vê-lo, estava nervosa e impaciene. Não tinha percebido que ainda estava andando de um lado para outro. Jake tinha o olhar em um envelope, que estava em uma mesinha. Ele abriu sem a menor cerimônia, me estendendendo-a em seguida.

– É do seu mais novo amigo.

Sua voz soou baixa. Só pude ouvi-la, por ser meio vampira. Peguei o papel que ele me estendia, e vi a caligrafia fina e floreada de Alec.

"Renesmee,fui para Port Angeles.Estarei lá! Caso precise, te espero depois de amanhã no aeroporto, para partirmos.

Alec."

    Ele tinha me deixado, para ficar a sós com Jake. Isso me deixava completamente tonta. Até onde ele iria? Pude perceber Jake me olhando fixamente, enquanto eu ainda segurava o bilhete de Alec na mão. Olhei em seus olhos, e um misto de dor e angústia começava a aparecer em seu olhar. Isso me deu medo! Medo de perde-lo novamente. Soltei o bilhete, indo abraça-lo. Ele me recebeu com seu abraço de urso. Forte e acolhedor, respirando fundo. Mas podia sentir que estava magoado e sofrendo. Sentia isso em cada fio do meu corpo, como se fosse eu a ter sido magoada. Olhei fixamente para seus olhos negros.

– Eu te amo! Nada mudou. Eu estou aqui pra você!

– Eu sei que está. Mas também sei que mudou. Posso sentir, e não culpo você minha Nessie. A culpa é minha. Não fui o que você precisava que eu fosse. Não fui forte o suficiente para você. Eu não a mereço, Nessie .

– Não diga isso. Você é tudo pra mim Jake! Não havia nada a ser feito.

Ele se soltou do meus braços, segurando minhas mãos, me olhando com intensidade.

– Me conte o que está acontecendo Nessie.

Sentamos no sofá. Eu não sabia se deveria contar tudo à Jake. Tive medo de sua reação. Ele podia fazer uma loucura. Tentei filtrar as informações para ele, por exemplo, nada de contar de filho e casamentos arranjados. Só contei do baile. Como Alec tinha me ajudado. Que agora somos amigos, e ele tinha conseguido um hálibi para poder vê-lo por três dias e só. Fui covarde, eu sei! Mas eu não podia arriscar. Tive medo, pavor, da reação de Jake, caso ele soubesse de toda a verdade.

– E agora ?

Ele perguntou, tentando entender como tudo ficaria a partir deste ponto. Como explicar uma coisa, que nem eu mesmo entendia. Mas fui o mais clara que pude com ele.

– Meu avô tem conhecidos. Amigos influentes! Vai tentar negociar com os Volturi, para que tudo se resolva.

Ele não estava engolindo. Balançava a cabeça de forma especulativa.

– E por que ele não fez isso antes, quando os vampiros vieram e proibiram vocês de estarem aqui? O que está me escondendo? Por quê está me contando meias verdades Renesmee?

Ele se lavantou bruscamante, me olhando decepcionado. Eu sabia, que quando ele me chamava pelo nome, era porque as coisas não estavam bem pro meu lado. Eu sou péssima mentirosa. Não! Eu não sou! Eu só não conseguia mentir pra ele. Abaixei a cabeça derrotada.

– Lembra quando você não queria me contar a verdade sobre o seu passado, e disse que era complicado. Que teria que explicar um monte de outras coisas que eu não ia entender?

Eu estava sendo patéticamente covarde. Apelando deste jeito. Mas garantir que ele não fizesse nenhuma loucura, era minha prioridade. Eu ia tentar a todo custo, mante-lo em segurança. Ele me olhava contrariado. Agora com o pescoço de lado e os olhos franzidos, como me perguntando como eu podia estar jogando tão sujo. Ele me conhece tão bem. É tão Injusto! Mas o que eu ia fazer?

   – Me deixe ir com você, então.

   – Não pode, Jake.

   – O quê você tem com este babaca do sanguessuga italiano, Renesmee? É por causa dele, que eu não posso ir com você?!!

   Ele estava furioso, agora. Arregalei os olhos! Tava ficando difícil controlar a situação. Ele me encarava, e continuou a esbravejar.

  – O que aconteceu com você? A Nessie que eu conheço não mentiria pra mim. Não me contaria meias verdades e não faria aliança com assassinos!!!

Seu olhar era duro! Ele estava se sentindo frustado. Um animal acuado, sendo provocado. Senti meu sangue ferver, por suas acusações injustas. Sem perceber, tomada por uma fúria atroz. Pequei um vaso que estava na mesinha e joquei em sua direção. Ele desviou num reflexo rápido, me olhando incrédulo. O vaso se espatifou na parede, num estrondo violento.

– Não me faça acusações, Jacob Black! Não fui eu que fiquei dormindo por aí, com mulheres desconhecidas!!!

– É assim que você se defende? Me atacando, Renesmee!

– Eu não preciso me defender. Não fiz nada de errado, seu animal.

E joquei novamente outro objeto nele. Acho que era um cinzeiro de vidro. Ele se desviou novamente. Droga! Outro e mais outro. Joquei tudo que tinha na mesinha perto mim, nele. Ele se desviou de tudo, chegando cada vez mas perto de mim. Segurou meus braços com força. Quando eu já estava com as mãos em punho para acerta-lo.

– Chega! Para com isso, Nessie! Esme não vai ficar nada feliz, de você ter quebrado toda a casa em cima de mim.

– Me solta, Jacob! Eu não devia ter vindo. Você tem razão! Você não me mer...

Ele não deixou terminar, me agarando mum beijo inteso. No meio da fúria contida, sem conseguir mais dominar minhas forças, que queria com desespero seu toque. Me apertei mais nele, sentindo seu calor ardente. Ele me levantou no colo, me levando pro quarto, onde mais uma vez, perdi o rumo de mim em seus braços perfeitos e fortes. Meu Adones índio. O início foi feroz de novo! Dessa vez, mordi ele descontando um fio de raiva que ainda estava em mim. Senti seu sangue tão quente, quanto seu corpo. Me entorpecia! Ele gemia meu nome, sem se importar com as mordidas, quase como se isso fosse tão prazeroso pra ele, quanto era pra mim. Parei antes que isso ficasse perigoso. Ele me olhava com tanto ardor, me deitando na cama, de costas pro lençol. Foi descendo pelo meu corpo, sem desviar seus olhos de mim, tirando o que tinha sobrado do meu vestido. Me lambendo e beijando todo o meu corpo, chegando no meio das minhas pernas. Me abrindo com delicadeza e cuidado. Senti sua língua quente em mim. Me contorci em desejo! Ele continuava sua doce tortura, e eu gemia seu nome, entre arfadas. Minhas unhas cravaram na cama, rasgando o fino lençol. Quando os espasmos tomavam conta do meu corpo, chamava por Jake, que continuava sua tortura doce. Tentei me concentrar!

– Jake, vem aqui agora!

Ele sorriu maliciosamente, parando sua tortura. Vindo pra cima de mim lentamente, para me provocar ainda mais. Antes que ele pensasse em sair ou parar, enlacei seu quadril com minhas pernas, impedindo que ele saisse dalí, e aproximando mais nossos corpos. Ele sorriu ainda mais do meu gesto selvagem, vindo me beijar. Um beijo doce e lento. Diferente da nossa urgência selvagem. Me desarmou, me fazendo abraçado-lo e entrelaçando minhas mãos em seus cabelos.

– Não precisa me prender, meu amor! Não há qualquer outro lugar que eu queira estar, que não seja aqui com você minha vida.

Ele me beijava na ponta do nariz docemente, percorendo com seus lábios, a linha do meu pescoço, indo pra minha orelha, fazendo meu corpo todo se arrepiar e me deixando completamente sem ar. Suavemente, ele entrou em mim, me fazendo morder o lábio inferior para conter o gemido de prazer de senti-lo entrar em mim. Ele arfou, me beijando .

–Geme pra mim, Nessie! Eu gosto de ouvir você gemer pra mim, minha pequena.

Não me contive! Ouvir sua voz rouca sussurrando no meu ouvido?! Quando aquele ritmo começava mais forte, me deixava louca. Completamente louca! Rosnei em desejo, arqueando o corpo, fazendo ele aumentar o ritimo, me levando ao paraíso. Sua respiração ficou mais rápida. Pude sentir ele jogando seu liquido em mim, me fazendo acompanha-lo naquele mar de sensações. Ouvi ele gemer mais auto, me segurando firme pela cintura sem se soltar de mim, me fazendo sentar nele, mas controlando o ritimo com as mãos na minha cintura. Ele me olhava, me prendendo em seu corpo sem diminuir ou parar o ritmo. Me olhava com desejo, admirando meus seios muito próximos de seu rosto. Ele me puxou mais, alcançando-os e sugando um a um, brincando com língua quente. Mais uma vez, me vi entregue aos espasmos do prazer de senti-lo no meu corpo. Ficamos por horas nessa insanidade prazerosa, quando adormecemos exautos, um nos braços do outro.

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Acordar.

Nunca foi tão bom acordar! Tendo a visão perfeita, do corpo mais bem desenhado que existia. Divinamente esculpido e exposto! Tentava memorizar cada curva perfeita daquele corpo moreno, que contrastava com a minha pele muito branca. Passava os dedos no abdômen, me prendendo alí. Tava tão entretida com minha análise profunda anatômica, que não percebi que ele tinha acordado e me olhava com um risinho muito sugestivo nos lábios. Fiquei vermelha na mesma hora, quando meu olhar encontrou o seu, e fui pega em flagrante, fazendo-o gargalhar alto, me abraçando mais perto do seu corpo



– Como pode ainda ficar com vergonha de mim, Nessie, depois de ontem?

– Não sei! É mais forte que eu. Não era pra você ter me visto fazer isso.
– Por quê não? Se eu quero fazer a mesma coisa.
Disse isso, levantando descaradamente o lençol, me olhando. Pulei da cama em um pulo rápido, levando todo o lençol, correndo pro banheiro, rindo nervosamente enquanto ele tentava me agarrar.


Entrei no chuveiro, sentindo a água quente no meu corpo. Não demorou para sentir seu corpo muito próximo do meu, me abraçando por trás. E sua voz rouca no meu ouvido.

– A cama ficou muito fria sem você, Nessie.
Ele é muito descarado. Não teve como não sorrir. Me virei pra ele!


– Você não sente frio, Jake.


– Claro que sinto. Sinto sempre que você não está comigo. Meu corpo enfraquece, meus sentidos falham, eu sinto dor, medo, e tudo fica cinza. Nada tem vida sem você, Nessie. É menos que a morte, por que ela seria muito bem-vinda pra aplacar a falta e a dor que eu sinto, quando estou sem você.


Eu não queria falar da partida. Não agora. Não hoje, quando eu tinha mais um dia. Mais um mísero e quase nada de dia, que eu iria guardar para ser minha lembrança perfeita, pra sempre. Beijei sua boca tentadora, sentindo seu corpo molhado pela água do chuveiro, que caia sobre nós. Ele me levantou, para ficarmos da mesma altura. Enlacei minhas pernas nele, sentindo-o me penetrar, me levando novamente ao paraíso.


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Nota da Autora


Nahuel estava tentando controlar seus pensamentos antes de chegar a casa dos Cullen. Ele tinha informantes no aeroporto de Turim, e teve a descrição exata de Alec e Renesmee, embarcando em um vôo comercial para a Alemanha. Tinha feito bem, em deixar fotos dos dois com seus informantes. Ele estava atento aos passos de Alec, desde o famigerado dia que ele tinha pedido para casar com Renesmee. Sabia que a garota já tinha uma predilecção a ele. O que ele não sabia, era o real motivo, mas iria descobrir. Se era um arranjo, como ele já desconfiava, isso seria um caminho para se livrar de uma vez de Alec. Parou o carro na frente da casa. Mesmo antes de descer, Bella já tinha aberto a porta e o olhava com desagrado. Isso não o deteve. Deu seu sorriso cínico à vampira, indo a seu encontro.
– O que faz aqui Nahuel?
Bella encarava o híbrido parado na porta de casa, com olhar frio. Nahuel a olhava com curiosidade, tentando decifrar o semblante da vampira.
– Onde está Nessie?
– É Renesmee! Ela saiu com Alec. Devia respeitar, Nahuel! Ela está com ele. Não vamos começar uma briga por isso.


– Acho que não entendeu a pergunta senhora Cullen. Onde eles estão?
– Eu acho que isso não é da sua conta, Nahuel.
Bella cruzava os braços para conter a vontade de arrancar a cabeça daquela criatura infeliz. Edward surgiu ao lado de Bella.


– Eles não fugiram Nahuel! Não tire conclusões precipitadas, os Volturi estão cientes que eles estão juntos.
Nahuel sorriu, organizando seus pensamentos.


– Eles deveriam estar aqui Edward, e não viajando.


Edward segurou o ombro de Bella, que já estava um passo à frente, em direção do híbrido.
– Eles estarão de volta amanhã Nahuel. Como eu já disse, não é uma fuga. Não faria sentido.
Nahuel rosnou contrariado, saindo muito rápido, deixando Bella e Edward com caras de preocupação.


– O que você leu na mente dele, Edward?


– Pouca coisa! Ele se proteje bem. É difícil saber o que é real e o que ele quer que eu acredite que é real. Mas o pouco que vi, é que ele sabe que Alec e Nessie sairam da Itália.


– Como ele pode saber?


Edward demorou a responder .Estava com uma expressão indecifrável e estática. Bella conhecia aquela expressão. Era quando ele sentia muitas coisas ao mesmo tempo. Ela tocou seu ombro de forma gentil, fazendo seus olhos se voltarem para ela.

– Eu não sei, mas algo está errado. Temos que avisa-los Bella.

Alice descia as escadas em sua velocidade. Edward já a olhava.

– Eu não posso mais vê-los! Ela sumiu completamente.

– Do que está falando, Alice? Você não pode ver Nessie.

– Não! Eu não a vejo claramente, mas posso ver as pessoas ao seu redor. Vejo claramente quando ela está conosco. E até mesmo, quando está com Alec, posso vê-la. É pouco menos que um vulto em minhas visões. Mas sei que é ela. Mas agora, nada! Ela sumiu completamente.

– Ela pode estar com Jacob, em La Push.

– Não! Não é Jacob! É outra coisa... Eu não sei o que é, mas é algo diferente. ..Não são os lobos de La Push.

– Nahuel? Ele vai pega-la? Deve ser ele, então!!!

Bella falava desesperada, indo em direção ao seu telefone.

– Calma, Bella! Ele não sabe onde eles estão. Só sabe que não estão na Itália.

– Não vou ficar assim. Preciso falar com minha filha.










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