A Filha Da Morte escrita por Messer


Capítulo 7
Castle Of Glass


Notas iniciais do capítulo

Desculpe pelo capítulo anterior, não foi muito bom :/



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Eu já disse que sempre que eu acho alguma coisa, estou errada? Bem, se não ai vai:

Eu sempre acho errado.

Acordei. Esperava ver algo estranho, como só o escuro. Mas vi as estrelas e a lua. Pude até identificar algumas constelações, como a de Órion. Me sentei, e percebi que estava deitada em uma cama. Os lencóis eram brancos, e eu estavacoberta até a cintura. Vestia uma camisola branca junto com uma calça da mesma cor. Me virei e pus os pés no chão. Percebi que minha perna não estava machucada.

Me levantei devaragr com remorso. Estava morrendo de medo, nunca havia visto nada igual antes. Será se alguém estaria me vendo?

Andei cuidadosamente até o que parecia com uma porta. Abri, esperando um barulho horrível, mas a fechadura deslizou melhor do que qualquer outra. Do outro lado, havia uma escada. Fui descendo, devagar e com muito medo. Se tudo aquilo se quebrasse?

Quando cheguei aquilo que dvia ser o térreo, pois conseguia ver o solo com perfeição, olhei para cima. Pude ver todos os cômodos que havia passado, os que não havia, juntamente com todos os seus móveis. Aquilo dava a impressão que iria cair sobre mim. Parecia que as coisas flutuavam, junto comigo, como se havesse um chão invisível.

Mas não era, era um...

– Olá, com está se sentindo? - escutei uma voz a minha direita. Me virei a a vi.

Imagine a mulher com os cabelos mais bonitos, junto com seus olhos e corpo. Pense naquelas mulheres lindas de Hollywood. Pois bem, essa era mais que todas.

– Eu estou melhor, acho. - Respondi - Quem é você?

– Eu? Eu sou a deusa da beleza, do amor - falou de um jeito delicioso, que, por mim, ficaria o dia todo só a ouvindo. - Sou Afrodite.

Me lembrei do que os livros contavam. Ela mudava de aparência para conseguir o que queria. Ela estava tentando, de alguma forma, me seduzir.

Acho que ela percebeu o que eu estava pensando, pois olhou para mim com uma cara como se eu tivesse feito algo feio.

– Por que as coisas flutuam aqui? - Perguntei, mudando de assunto. Lembro de uma vez, fazer os votos a Ártemis, mesmo de modo errado. Ela sabia disso, e queria que eu me arrependesse. Precisava sair de lá.

– Eles não flutuam, querida - sentia que ela jogava charme, e, por enquanto, eu conseguia resistir -, esse é o meu castelo que vidro - terminou, sorrindo.

Castelo de vidro... Já havia escutando histórias sobre castelos assim. Uma rachadurazinha, e eles se despedaçavam. E eu queria sair de lá. Mas sabia que estaria ferrada se fizesse isso.

– Gostei, muito legal - eu disse. - As pessoas veem nós aqui dentro?

– Não, não, está coberto pela névoa.

– Me desculpe, mas será que eu podia subir? Ainda estou meio cansada - menti. Queria por meu plano em ação.

– Claro. Pode ficar aqui o quanto quiser - com um sorriso, ela me deu as costas e foi á algum outro lugar.

Subi correndo as escadas, nem reparando a bela decoração do lugar. Quando cheguei ao quarto, eu arfava, mas tinha que continuar. Peguei minha mochila e conferi que todas as coisas deveriam estar lá. E estava. Tudo dobrado e limpo. Peguei a faca da lateral, e cravei-a no chão. Uma rachadura começou a sugir, indo em direção á parede. Mas não ficaria para ver aquilo.

Retirei a faca, e comecei a correr o mais rápido que pude, pulando de dois em dois degraus. O castelo começava a desmoronar. Onde eu havia pisado, virava cacos de vidro e caiam. Corri mais rápido. Tudo desmoronava.

Cheguei no térreo. Tudo desmoronava. Pude sentir até mesmo os móveis virando cacos. Afrodite me pegou pelo braço.

– Você vai sofrer, filha da morte. vai ficar bem aqui - disse ela num tom que nunca ninguém havia falado. Parecia que eu iria virar pó.

A faca ainda estava na minha mão, e consegui acertar sua mão, e, de dor, ela soltou. Percebi que era uma faca dourada. De bronze, pensei.

Corri até a porta. Vi tudo desmoronar. E escutei uma voz, vinda do longe:

A maldição lhe cairá

Apaixonada irá ficar

Mas quando Setembro se for

Uma decisão ruim irá tomar

Mas os vestigíos que fez

Em seu coração irão se por.

Senti um peso em minha mão esquerda. Lá havia uma pequena corrente, feita de viro, presa por um cadeado.

A maldição me caiu.


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Notas finais do capítulo

Nada bom.