Amor Eterno escrita por Júlia


Capítulo 5
Capítulo quatro.




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No dia seguinte fiz a mesma rotina. Levantei-me, tomei café, me troquei, fui para a escola, suportei todas as aulas e os olhares calorosos de Bernardo. 11 dias se passaram e eu fui me apaixonando cada vez mais por ele. Meu coração disparava enquanto o olhava, minha respiração, muitas vezes, ia à loucura!

_Bom garotada eu sei que vocês me amam muito, então como eu também amo vocês vou lhes passar um trabalhinho básico para o fim de semana. –Disse Freddy, o professor de História.

Enquanto ele dizia o que fazer eu anotava e a Letícia já preparava o nosso grupo: Eu, Letícia, Marcelo e nossa adivinhem só! Bernardo.

_Ta bom gente, nós temos que fazer esse trabalho até domingo e eu não quero fazê-lo no fim de semana. Na casa de quem nós podemos fazer? Marcelo?

_Minha casa ta reformando lembra?

_Ah é... Ber?

_Não dá, minha priminha de um ano ta lá em casa hoje.

_Mari?

_Tudo bem... Só tenho que avisar meu pai, pois ele vai ficar fora o dia inteiro hoje.

_Ótimo, perfeito. Vamos fazer o trabalho hoje e ficamos livres pelo fim de semana inteiro.

Cheguei em casa muito atrasada, meu ônibus atrasou mais do que devia. Avisei meu pai de que meus amigos viriam aqui e fui almoçar. Enquanto eu almoçava meu irmão saia para a casa dos amigos e meu pai para trabalhar.

Dei uma arrumada básica e me troquei. Enquanto estava colocando os shorts a campainha tocou “Deve ser a Lê” assim supus, nem me importei em estar de shorts e sutiã e fui assim mesmo atender a porta quando de repente me dou de cara com o Bernardo.

_Você sempre atende a porta assim? –Ele perguntou brincando.

_Ai desculpa eu achei que fosse a Lê. –Disse com a cara vermelha de tanta vergonha.

_Tudo bem. Vou fingir que não vi nada, mas só se você me deixar entrar.

_Haha tudo bem entra.

Enquanto ele se acomodava no sofá eu fui colocar uma blusa decente. Ficamos esperando o Marcelo e a Letícia durante meia hora, até a Lê me mandar uma mensagem dizendo que o irmão dela ficou doente e ela teve que ficar cuidando dele.

_Bom a Lê não vai poder vir o irmão dela ficou doente. E o Marcelo?

_Ele teve que ficar no trabalho. O Hugo não o dispensou.

_Então vamos ter que marcar para outro dia mesmo.

_É... Ei eu posso ficar aqui até dar 17h? Meus pais não estão em casa e eu to sem chave.

_Claro... Por que não?!

Então era isso?! Eu vou ficar o dia inteiro com o garoto que eu amo?! Tentei não parecer desesperada e fui buscar meu livro pra ler.

_” Beijada por um anjo”. Você já foi beijada por um?

_Para de graça, esse livro é muito lindo.

_Ué só estou perguntando! Perguntar não ofende! Porque eu nunca fui beijado por... –Ele foi chegando mais perto –E gostaria de ser... –Estávamos cara a cara. Um sentindo a respiração do outro. Ele envolveu minha cintura com a mão e me puxou para mais perto. Eu não tinha mais forças pra nada naquele momento. Enquanto nossos lábios estavam quase chegando perto o portão da garagem se abre e nós corremos cada um para um canto da sala.

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Ok. Eu estou sonhando ou isso realmente aconteceu? Ele ia mesmo me beijar? Depois do nosso quase beijo ele foi embora e eu voltei para o meu quarto e fiquei o resto da tarde pensando no quase acontecimento do ano.

De repente escuto meu celular apitar. Uma nova mensagem. Bernardo. “Pena seu pai ter nos interrompido, vamos tentar de novo? Quero dizer. Vamos sair amanhã à noite?”

Ok. Isso é, definitivamente, um sonho. Bernardo me chamou para sair?! Chamou?! Belisquei-me para ver se era verdade. É verdade.

Enviei uma mensagem concordando com o encontro de amanhã à noite.

Meu lado patricinha me chamou mais alto e fui procurar uma roupa pra colocar amanhã. No fim escolhi uma saia de paetê azul, uma camisete branca, um colar preto e um scarpin preto básico e os deixei em cima da minha poltrona prontos para serem usados amanhã.

Como já era tarde fui dormir e acabei sonhando com ele e com o nosso quase beijo.


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