Thalico escrita por Loise punk rock


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura.



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Lágrimas invadiram meus olhos. Estava com tanta decepção que mal conseguia formular uma palavra.

A pessoa que me dera a vida agora a estava arruinando ela? Me tirando de quem mais amo?

Não eu deveria estar louca, isso não seria possível. Minha própria mãe, me tirando de Nico. O meu porto seguro, grande parte de minha felicidade.

Flashback On:

Era meu primeiro dia de aula e já estava me cortando de novo. Que belo exemplo Thalia, em pleno banheiro feminino. Olhava para os meu pulsos ensanguentados respingando sangue na minha camisa de rock preferida(Guns N' Roses). Relembrava a cada instante o que aconteceu. Coisas tristes e boas...

Eu havia acabado de atravessar os portões da nova escola de Londres quando o sinal bateu indicando para irmos para a aula. Eu teria aula de matemática, eu detestava essa aula. Na verdade, detestava todo o tipo de aula que envolvesse eu pensar.

Mas não tinha jeito. Entrei na sala e escolhi a cadeira que estava mais no fundo dela e sentei. Ao meu lado, havia um garoto de pele Pálida e cabelos negro e olhos igualmente pretos. Era lindo e parecia ter o mesmo estilo que eu. Ao meu lado direito, tinha uma típica patricinha de rosa, a minha frente tinha um jogador de basquete e por ai vai...

Coloquei meus fones de ouvido, e esqueci do mundo. Um tempo depois, meus fones foram arrancados violentamente. Assustada, olhei em volta levemente(Autora:sei)Irritada.Tive a visão de uma menina de rosa me olhando com repulsa.

–Hey, gótica, a aula já acabo. Mas claro acho que você é burra de mais pra perceber, acho que nem devia estar aqui. Por que está aqui mesmo? O quê seu pai pensou em ter uma filha como você? - Senti meus olhos arderem, as lágrimas viriam logo. Mas não choraria ali, não agora.

Acho que a garota percebeu, pois continuou a me provocar:

–Ah, saquei, o papai morreu... E a mamãe?Onde está?

Irritada por ela ter falado do minha mãe, levantei tremendo a boca levemente. E bem...Eu lhe acertei um soco bem dado na cara, peguei minhas coisas e sai a tempo de ver pessoas ajudando a menina a levantar.

Fiquei no campo da escola, sentada em baixo de uma árvore, até alguém me cutucar.

–Você está bem? - perguntou o garoto que tinha sentado do meu lado na aula.

–Melhor impossível, até sou capaz de ficar pulando de felicidade. - respondi, sarcástica.Ele riu da minha ironia e se apresentou:

–Sou Nico di Ângelo, prazer - disse, estendendo-me a mão. 

–Thalia Grace - falei, pegando sua mão

–Então, senhorita Grace, quer dar um passeio comigo?

–Claro, senhor Di Ângelo - Digo rindo e me colocando ao lado dele para sairmos. Bom, ele melhorou o meu dia inteiro.

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–Ah, Ni-Nico, p-para - digo entre risos. Sério, eu estava quase morrendo, o Nico não cansa de me fazer cócegas, não?

–Só se me der um beijo. - Pediu, manhoso.

Sim, nessa época estávamos namorando.

Me rendi e colei meus lábios nos seus. E senti um gosto de menta que eu já tanto provara.

–-Eu te amo, Grace. - Tínhamos a mania de chamar um ao outro de sobrenomes.

–Também te amo, Di Angelo.

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Nesse dia, eu estava chorando muito, que só tinha forças para pegar o celular e discar o número de Nico.

–Alô? - Não sei o por quê, mas ouvir a vós dele me acalmava.–N-Nico?

–Thals, o que houve? - Ele estava preocupado.

–Você pode vir aqui em casa me buscar? - pergunto hesitante.

–Claro. Já chego aí  - Disse e deligou o telefone.

Troquei de roupa e ,fui esperar Nico na sala, mas como minha sorte era tão grande que minha mãe estava lá. Eu e ela havíamos brigado feio porque ela chegou em casa bêbada, e me disse coisas como "Não sei como seu pai pode ter uma filha assim" e "Ele nunca vai ter orgulho de você".

Antes de começar a discutir com ela, a campainha tocou, era Nico .Abri a porta e o abracei.

Ainda me abraçando, ele me levou para o carro, me colocou delicadamente no banco do carona e fechou a porta. Assim que ele entrou no carro, me perguntou:

–O que houve, Grace?

Contei tudo, nos máximos detalhes, para ele. Ele me abraçou e disse:

–Onde quer que seu pai esteja, ele sempre vai ter muito orgulho de você.

–Não, Nico, tem mais. - Sussurrei, levantando a manga da blusa e revelando os cortes. Ele me olhou com os olhos marejados e disse:

–Não faça mais isso Thals. Prometa. - Pediu, sério, me abraçando. Respondi num fio de vós:

–Prometo.

E, realmente, depois dessa promessa, nunca mais o fiz.


Flashback off


Com esses pensamentos, embarquei no voo para Nova Iorque, com lágrimas molhando meu rosto, e com uma foto dele em mãos.




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Notas finais do capítulo

Concertei um errinhos de português.
Beijos!!!