POV Edward.

Sai do consultório quando sobe que o último paciente tinha cancelado a consulta. Chamei o meu cunhado para um almoço, mas ele disse que tinha mais um paciente. Então fui andar pelo Central Park. E adivinha quem estava como um livro deitada na grama?

- Hey pelo que eu saiba livros são para ler e não para colocar em cima do rosto e tirar uma soneca. Ela e tirou o livro do rosto

- Não quando se está com dor nos olhos e com um galo enorme na testa. Quando eu a olhei fiquei como dó.

- O que aconteceu?

- Brincadeira de criança.

- Mas ainda não te avisaram que você já passou dessa fase? Perguntei fazendo-a rir.

- Infelizmente já. Em fim o resultado foi uma barra de ferro na minha cabeça, então veio o mapa mundi junto, e agora estou com dor de cabeça.

-Nossa ou você entrou literalmente de cabeça na matéria, ou queria ser uma começaria de bordo onde sabe até as cidades de cada estado do mundo inteiro.

-Tecnicamente eu estou mesmo com a cabeça na matéria. Sou professora.  Comecei a rir da careta que ela.

- Ai droga! Enxaqueca.

-Você bateu muito forte a cabeça?

-Sim, bom se você contar a altura.

-Me deixa dar uma olhada.

-O quê? Virou médico agora?

-Na verdade sou Neuro Cirurgião. Eu disse sem graça

-Estou bem é sério. Só preciso ir almoçar, nos vemos por ai.

- Neste caso... Receba meu convite, já que aquele dia eu estraguei o seu café da manhã. Ri ao lembrar-se da cena e a ajudei a levantar.

- Tudo bem. Hey a propósito, sou Isabella, mas, por favor, apenas Bella. Ela disse esticando a mão.

-Edward... Só Edward mesmo. Respondi apertando a mão estendida. – Então Bella o que lhe trás aqui?

- Vim dar aulas pra cá, mas sou de Washington.

 -Nossa que mudança. Eu tenho um amigo de lá. Jacob.

- Black?! Dissemos em uníssonos.

-Você é de Forks?!

- E você conhece o Jack?!E conhece o Jack?

-Ele é como um irmão, crescemos juntos, mas daí crescemos, e ele se mudou para o...

-Brasil... Pois é, eu também não acredito isso. E você para New York. Estávamos em frente a um restaurante de massas e entramos.

-Mesa para dois? Perguntou o atendente.

- Isso. Concordou Edward e então homem nos conduziu ao fundo, onde estava mais sossegado.

-Logo alguém vem atendê-los.

Agradeci e ele se retirou.

-Mas e ai, como você conhece o Jacob? Perguntou ela olhando o cardápio.

- Na verdade é uma longa historia.

-Ótimo. Disse ela olhando no suposto relógio invisível no pulso. –Acho que vou avisar o sindico do prédio, daí ele avisa minha cozinha que não irei comer em casa. Ela disse séria, franzindo a testa, então começamos a rir.

-O que vão querer? O atendente veio perguntar e fletar com a Bella.

- Vou querer Ravióli com gogumelo e uma coca. Disse ela fechando o cardápio. Eu quero espaguete ao molho branco com camarão. E uma coca com limão. Ele sorriu pra ela e se retirou, mas eu consegui a ver revirando os olhos.

-Então acho que a essa altura suas panelas já foram avisadas?

- Creio que sim. Disse ela rindo.

-Meu pai ia algumas vezes ao hospital de Forks, e ele conhecia o Pai do Jack, nós nem nos víamos, pois ele vivia na reserva e com os amigos, nossas visitas eram rápidas, pois meu pai vivia indo na reserva ver as crianças de lá, então quando estávamos numa dessas visitas meu pai recebeu uma chamada urgente do hospital de lá, a filha do xerife tinha sofrido um acidente de carro, como eu tinha ido com ele, meu pai me deixou com o Billy, então eu e o Jacob viramos amigos, mas com o tempo e imprevistos nos distanciamos, É mais ou menos isso. Conclui e vi que ela ia perguntar algo, mas em vez disso começou a rir.

Alguém ai me explica qual foi à piada?! Fiquei olhando para ela enquanto parava de rir.

-Filha do Xerife?! Disse ela ironicamente segurando a risada.

-Siiiim... eu disse estendendo a palavra. –Algo errado?

Ela começou a rir e estendeu a mão me cumprimentado.

-Prazer, filha do xerife. Ah...  Agradeça ao Dr. Carlisle pelo ótimo trabalho. Ela disse vermelha.

-O quê? Mentira!

-Não, bem que eu queria que fosse. Disse ela rindo.

-O quê, foi você a responsável por meu pai me largar naquele lugar?!

-Hey aquece lugar é a minha cidade, então só eu posso falar mal dela! Disse ela fazendo ambos ri.

-Também devo te agradecer, o Jacob é um cara muito legal.

-É... O tempo passa.

-Pois é. Então ficamos em silêncio. –Me explica direito isso, como foi o acidente, você estava no volante?

-Por incrível que pareça eu sou um imã para acidentes. Eu estava no estacionamento do colégio.

-Como? Azar é pouco hein. Ela concordou e continuou.

-Era meu penúltimo ano e tal, eu tinha acabado de sair da aula e estava indo para o carro, só que o asfalto estava molhado e um carro derrapou e veio na minha direção.

-Uau... Agora isso é de ver a vida e a morte hein, e aí?

-Então tinha um cara mala, e ele estava vindo conversar comigo, quando ele viu, ele me puxou, só que o carro acertou uma parte de mim, ele caiu e se ralou.  já eu, como fui pega, quebrei uma costela, minha perna e levei pontos na testa.

-Então pelo que consta sua balança é equilibrada. Eu disse enquanto os pratos chegavam.

-Pois é.

-Mas e o cara que te salvou?

-O lunático só pode né, disse que depois do acidente eu estava em divida com ele, todo dia ele me ligava e tal.

-Eu hein, salva e depois tirar proveito.

- Nem me diga, uma vez ele disse que se eu não fosse com ele ao baile eu não iria com ninguém.

-Tipo ameaçando?! Ela concordou. –E...? Perguntei tomando um gole da minha coca.

-Fui ao baile com um bobão, só pra ele saber que ele não manda em mim, vê lá, nem Charlie é assim. Não sou obrigada.

-Isso é fato.

Ela tomou um gole de coca e disse:

-Nunca comentei ao Charlie ou a Reneé. Mas tipo uma semana antes de me mudar pra cá eu recebi um sms. E adivinha?! Ela disse com raiva.

-Hã?

-Era o idiota falando que eu estava em divida com ele, mas que a França não o impedia de voltar.

-Nossa, mas como...

Ela foi mais esperta e logo respondeu:

-Não sei, mas acho que ele deve ter visto na internet que eu ia vir pra cá, já que saiu no jornal de Forks. Arghs. Ela estava mesmo brava

-Mas e ai? Será que ele vem?

-Não. Fora que não tenho medo. Ele não é tão lunático. E faz anos também. Ela disse espetando um gogumelo com o garfo.

-Isso é.

-Mas e você, não voltou à Forks? Traumatizou? Eu ri.

-Não, fiquei indo um tempo na casa do Jacob, mas houve umas coisas e responsabilidades, a mudança dele, que acabei nem indo.

- A... Está a mesma coisa, mas acho que agora a população deve ter aumentado! Ela disse rindo.

-Nooooossa agora tem o quê? Mil habitantes?! Ela riu e deu um tapa de leve no meu braço.

-Bobo.

-Nhaaa só um pouco, geralmente de segunda à sexta, sábados e domingos e aos feriados, mas geralmente minha timidez me atrapalha! Então começamos a rir, dei uma olhada no meu relógio e ela me olhou.

-Atrasado?

-Não seio ao certo, mas concerteza eu devo estar. Então ela me olhou confusa e eu ri

-Olha você pode falar, porque eu nunca entendo mesmo.

-Ótimo. Eu ri e pedi a conta, enquanto o cara veio eu sabia que ele ia perguntar...

-Então é só isso mesmo? Não vai querer mais nada? Ele disse pra Bella todo garanhão. Ela me olhou e ergueu a sobrancelha e disse:

-Acho que quando as pessoas pedem a conta é quando elas realmente não querem NADA.  Percebi que ela reforçou o ‘nada’ para duplo sentido dele, eu ia rir, mas na hora fiquei sem reação quando ouvi:

-Nós realmente estamos bem não é Ed!

-Cla...claro. Eu concordei.

-Agora faz um favor?

-O que quiser. Falo sério, tanto eu quanto ela, percebemos que a mala ainda continuava com aquela cara de otário.

-Saia daqui ante que eu pegue essa tua caneta e coloque em um lugar em que você terá dificuldade de procurar. Ela disse séria. –Com licença, vem vamos Ed.

Ela disse piscando pra mim. Quando chegamos à saída começamos a gargalhar.

-Um a zero. Bella sai por cima com classe! Eu disse narrando e começamos a gargalhar.

-É eu sei fui ótima.

-Olha o Ego... E o poste... Bella! Gritei quando vi a garota no chão.