Entre Risos E Perigos escrita por Agniz


Capítulo 38
Dois bobos Apaixonados.


Notas iniciais do capítulo

Heeyyyyyyyy Pessoinhas o



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POV Edward:

Após toda a complicação após Renesmee ter fugido, minha família me aconselhou a ir para lá, mesmo que ela queira ficar mais tempo. Minha Mãe mais uma vez me deu um sermão, e disse que é para eu ir falar com a Bella. Eu realmente já não sabia o que fazer, estava confuso, e com saudades, eu a Amo, é impossível não ficar assim.

- Ela disse que a Alice e ela estão comprando as coisas para o Bebê. – Eu comentei para o meu Pai, enquanto estávamos no escritório.

-E é assim que você quer que seja, perder o crescimento do seu filho ou filha, deixar tudo nas costas da Bella? – Ele perguntou me olhando.

- Nunca foi minha intenção.

- Mas aposto que para ela foi pior que isso. – Eu me sentei na poltrona e passei a mãos no meu cabelo, confuso.

- Pelo que sei você tem as passagens para Forks.

- Sim, mas será a coisa certa a fazer?

- O que você acha?

- Que enquanto estou aqui, estou perdendo tempo.

- Preciso dizer mais alguma coisa?

- Oh meu Pai, muito obrigada, mas agora preciso ir pegar um voo. – Eu disse saindo do escritório, com pressa. Logo que avisei minha Mãe, ela ficou de me levar ao aeroporto, eu consegui mudar minha passagem e com sorte chegarei lá hoje mesmo.

Quando embarquei, a única coisa que me vinha à mente era: O que dizer quando chegar lá, eu passei e repassei um texto mentalmente, mas acho que não deu certo.

...

- Oi. – Eu disse quando um senhor de barba abriu a porta, só soube que era o Charlie por causa disso, a coisa boa dessa cidade era ser pequena, ou seja, entrei no Taxi e pedi para que o taxista me leva-se a casa do xerife. E aqui estou parado, e sem reação, enquanto ele me olhava de cima a baixo.

- Procurando alguém? – Sim, com aquela voz eu tive vontade de sair correndo.

- Senhor, permita-me. Edward Cullen, o senhor deve ser o Charlie, pai da Bella, correto? – Eu disse estendendo a minha mão, ele me encarou sério, se afastou da porta resmungou algo.

- Entre. – Merda. Merda. Merda. Sorri e entrei, lá fora estava realmente frio, e quando entrei quase que pulei pra dentro da lareira.

- Sim, sou o pai da Bella, ela saiu com as meninas, mas já devem estar voltando. Sente-se. – Me sentei e vi ele sair da sala, voltando com duas latas de cerveja, me entregando uma.

- Obrigada.

- Você faz o que mesmo da vida garoto? – Garoto? Será que elas vão demorar?!

- Sou Médico cirurgião senhor,trabalho no hospital de Nova York. – Ele assentiu e tomou um gole da cerveja, e me encarou.

- Estou pensando seriamente em lhe dar um tiro, mas seria muita decepção para minha filha, que infelizmente gosta de você, e também tem a linda da Nessie, e perderíamos um Médico, e hoje em dia vocês fazem falta, ou seja, hoje é seu dia de sorte meu caro. – Ele disse tudo tão rápido que acho que me esqueci de respirar, sorte mesmo foi quando ouvi a porta da frente ser aberta, levantei na fui ate a porta, acho que nunca realmente fiquei assustado e constrangido pela situação.

- Edward?

- Pai?

- Cabeção?

- Quem é?

- Olá pra vocês também. – Eu disse sem jeito, enquanto elas entravam e iam para sala, Renesmee voltou e me abraçou.

- Você está bravo comigo? – Ela sussurrou?

- Não. Apenas com saudades da minha menina. – Eu disse de volta enquanto ela sorria, quando nos juntamos aos outros, tive certeza que eu não deveria ter vindo, Charlie estava com a pior cara, Bella estava confusa e com raiva, Alice olhava para todos, e a Renée, bom...  sorria e alternava o olhar entre mim e a Bella. Coloquei as mãos no bolso e olhei pro chão.

- Então você é o famoso Edward? – A Mãe dela disse sorrindo.

- Sou? – Eu disse sorrindo, quase rindo e olhei para Bella que ficou rosa.

- Se me dão licença, irei por essa pentelha no banho, caso contrario irá desconversar. – Alice disse percebendo a situação. Renesmee foi até ela e as duas saíram escada a cima.

- Então Edward... o que lhe trouxe aqui?

- É Edward... o que faz aqui? – Charlie também perguntou me encarando.

- Pai! Argh. Edward espero que esteja com fome, que for, vamos conversar na cafeteria aqui perto.

- Minha filha apenas acho que as coisas devem ser conversadas conosco.

- Mãe, ate poderia, se o Pai não quisesse matar alguém. A veja lá. – Eu apenas observava, Charlie ficou me encarando, enquanto vi Renée sorrir com culpa. Bella se levantou e pegou a bolsa indo até a porta.

- Pai pense em mudar um pouco, e você anda logo que está frio aqui fora.  – Ela falou alto o suficiente para ouvirmos.

- Boa sorte garoto, ela puxou a mim. – Charlie disse sorrindo.

- Deixe o menino! – Renée disse, e antes que eu fosse morto, fui atrás dela. Entramos em um carro branco, e logo Bella ligou o aquecedor.

- Ele não estava falando serio de me matar, estava?

- Não duvido nada. – Ela disse rindo.

- Senti saudades da sua risada. – Eu disse por impulso, que logo fez o sorriso ir embora. O carro ficou em silencio, e eu suspirei. – Bella por favor.

- Por favor peço eu, você não sabe o quão ruim foi ficar chorando igual uma idiota e você me aparece do nada.

- Eu vim conversar, ou você acha que foi a única a ficar chorado, mas porque fui sim um idiota, um idiota por ter falado aquela vez contigo daquele jeito.

- Você... Sabe muito bem o que Fez. – Ela disse.

- E sei que não foi uma coisa digna, sinto vergonha Bella, vergonha por tudo o que te disse.

- Edward eu realmente fiquei mal... Eu... Eu...

- Bella você acha o que, eu tinha perdido a mãe da Renesmee quando ela era um bebê, eu tive medo...  – Ela suspirou, um suspiro sentido, e encostou o carro, a chuva estava começando a ficar forte.

- Todos temos medo, mas não é por isso que devia ter feito aquilo.

- Eu sei, talvez fosse uma desculpa, eu sei que nada justifica o que fiz, mas por favor Bella me desculpe.

- Edward você acha que chegar com uma desculpa resolve tudo? – A essa hora eu já via lagrimas escorrendo.

- Droga Bella, eu jurei a mim mesmo nunca mais te fazer chorar, por favor não comece a chorar, quem deveria estar chorando aqui sou eu, por estar perdendo a única mulher que amo depois de todos esses anos, por te fazer sofrer, por todas as coisas idiotas e estúpidas que lhe disse, eu me sinto idiota, escroto, e burro! Eu não via o quanto você faz falta, mas percebi o quão importante você é para mim a partir do momento em que soube que você foi embora e eu fiquei lá, a partir do momento em que soube que você foi embora, e que estava com uma criança dentro de você, sendo que também é minha responsabilidade, por favor, só lhe peço isso, me perdoe!!! – Eu disse olhando dentro dos olhos dela, os olhos que todo esse tempo senti falta, falta de acordar e virar para o lado e encontra-los cheio de vida, com um lindo sorriso, Ela estava quieta, mas havia lagrimas escorrendo dos olhos dela, eu não sabia se era de tristeza ou o contrario.

- Me de um ótimo motivo. – Ela sussurrou me olhando.

- Porque eu te amo Isabella, ninguém nesse tempo me fez sentir esse amor, ninguém me fez sentir esse amor adolescente bobo e tão precioso, e porque independente se você vai dizer sim ou não, eu continuarei te amando, hoje e sempre, entre todas essas risadas, e todos esses perigos, eu te amo e sempre te amarei Isabella!!! – Eu disse, percebendo meus olhos marejados, suspirei e apoiei meu braço na porta, olhando para o temporal que caia lá fora.

- Pensei que nunca mais ia te ouvir dizer que me Ama. – Ouvi ela disse, e quando olhei para ela, havia um sorriso naquele lindo rosto. – Sim seu bobo, eu lhe perdoo e sei que sou mais boba por dizer isso mas... eu também Te amo, e espero que você nunca mais faça mais nada do gênero.  – Olhei para ela e sorri.

- Foi a melhor coisa que eu ouvi hoje. – Eu disse me aproximando dela. – A melhor! – então puxei delicadamente o rosto dela e ali, naquele momento, fiz o que mais tive vontade, o beijo não foi de horas, o beijo foi terno, sincero, e transmitiu tudo o que poderíamos dizer naquele momento. Quando nos afastamos, sorrimos.

- Me diz que nosso bebê esta bem!

- Melhor impossível. Por falar nisso, esperado darmos a noticia aos avós.

- Espera... O Charlie queria me matar apenas por ter sido idiota com você?

- Sim...

- Droga... Melhor comprarmos um colete a prova de bala antes de voltarmos para casa.

- Continua o mesmo bobo de sempre! Mas não... se eu disse que íamos a cafeteria é porque eu não estava brincando, eu preciso daquele café e brigadeiro de lá! – Ela disse rindo ligando o carro.

- Não acredito que você se tornou uma esfomeada.

- A culpa não é minha!

- Olha a desculpa. – Eu disse rindo imaginando o que mais ela teria vontade. Quando paramos em frente a cafeteria a chuva havia diminuído. – Bella?

- Sim?

- Obrigada. Por tudo! – Eu disse abraçando-a e beijando-lhe a testa. - Mas outra coisa: Quem era aquele cara que deixou as sacolas na sua casa e saiu do nada?

- o Jacob!


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Notas finais do capítulo

~~le eu inspirada, é que o filho da minha "prima" nasceu. Coisa linda minha gente... Fora que falta 3 semanas para as ferias, e eu sairei daquela gripe horrorosa.... eita coisa boa.
Beijos.

Comentem e Recomendem=D
Obrigada.



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