POV Bella.

Depois do incidente de ontem, e ai tenho que confessar: O médico é muito cheiroso e tem pegada. Swan Para! Meu subconsciente gritava. Em fim hoje eu não tenho aula, bom na verdade só no final do período, pois tenho a detenção com a Renesmee. Sorri e levantei, arrumei meu quarto, e por incrível que pareça o apartamento está arrumado.

Tomei café e fui caminhar. O dia estava bonito, então quando dei por mim, estava no Central Park. Então de longe eu vi uma figura alta, bonita, porem pensativa.

– Já te disseram que pensar de mais geralmente deixa a pessoa louca! Sentei-me ao lado de Edward.

– Boa observação, mas mais louco do que já estou seria impossível. Ele riu. –Está me perseguindo?

–Não, só caminhando, mas já que estou incomodando... Eu disse me levantando.

–Hey... Não Bella! Ele disse segurando meu pulso. – Ergh... Desculpe-me se fui grosso, é que é tanta coisa.

– Não se preocupe. Eu disse me sentando ao lado dele sorrindo.

– Não tem aula hoje?

– Não, e ai horário livre?

– Pois é... O hospital está sossegado. Ele disse suspirando e fechando os olhos.

– Sabe de uma coisa?

– Não.

– Sou uma Ótima ouvinte. Eu disse rindo.

– É sério, está tudo bem.

– Hey Edward. Sei que não, vejo isso nos seus olhos. Eu disse encarando aquele par de esmeraldas.

– Problemas de família... Grandes problemas de família.

– Sabe às vezes o que parece ser grande, muitas vezes não é. Tente ver o que está dando errado, ou sei lá, e vá direto ao ponto. Resolva o problema.

Ficamos em silêncios e eu disse:

– Aprecie esse momento, pois ele passa! Eu disse rindo.

– Assim espero.

– Nossa pelo que sei, médicos trabalham de mais. Vai sair e curtir Edward aproveite, pois se não fizermos por nós mesmo, quem irá fazer?

– Alem de ouvinte, também é uma ótima conselheira. Ele disse me olhando, eu corei e conclui que é hora de ir.

– Hey... Tenho que ir. Eu disse me afastando.

– Bella? Ele me chamou.

– Sim.

– Sabe o que você disse sobre sair e curtir? Eu concordei parando e me virando.

– Topa sair comigo? Eu. Sair com Ele. Argh.

– Claro. Eu disse travando.

– Que lugar?

– Não sou daqui lembra? Surpreenda-me.

– Te busco amanhã... Às oito. Eu concordei, acenei e voltei a andar.

Acenar Isabella? Que idiota! Talvez um ‘tchau’ ou ‘Até Logo’. Nem digo nada a mim mesma. Voltei a minha caminhada, feliz de mais. Quando cheguei em casa fui fazer algo pra eu comer, quando vi era quase três e meia, fui me arrumar para chegar as quatro e meia no colégio. Após isso entrei no meu carro e fui para o colégio.

Entrei na sala e deparei com uma Renesmee olhando para janela com um olhar triste.

– Boa Tarde. Tudo bem?

– Igualmente. Ela disse.

– Renesmee o bom de ser individual a Aula Extra, vamos chamar assim essa aula está bem.

Ela me olhou e eu continuei.

–É que podemos conversar e cooperar. Ela revirou os olhos.

– Qual é o assunto hoje?

– O que você tem? Está educada, séria...

– Qual é, sou legal, sou estranha, sou tentada, sou abusada! Argh! É isso que eu odeio!

– Ei calma. O que aconteceu?

– Tudo! As não quero falar. Eu podia sentir que ela estava mal.

–Sabe... Na sua idade eu também era briguenta.

– Sério?

– Sim. Meus Pais não entendiam. Minha mãe viva me pondo de castigo e tal. Mas hoje é até legal lembrar, sinto falta de ter a sua idade. Ela fechou a cara e me encarou.

– O que foi?

– Sabe ao menos você tem mãe.

– Hã? Não entendi.

– Isabella minha mãe morreu. Eu tinha uns cinco anos, pelo que eu sei, eu não sou filha do meu Pai, na verdade eu não toco nesse assunto. Meu Pai é ausente por mais que eu seja assim, mas não adianta, pois no final não faz diferença, eu sendo boa ou ruim.

– Oh... Resnemee eu sinto muito.

– Não sinta, se eu sou forte, você também consegue ser. Eu via que no fundo ela estava sim mal.

– Me perdoe, sei que não é fácil, mas não adianta você se dar mal aos estudos.

– Tanto faz... Mesmo.

– Pequena, minha queria não fique assim. Às vezes por mais difícil que apreça tudo melhora.

Eu não sei, mas é como se eu sentisse a dor que ela está sentido. Ela me olhou assustada.

–Não. Me. Chame. Assim! E fique claro que nada mudou.

Então o sinal tocou e ela saiu correndo. Fiquei parada atônita, juntei meu material e me retirei da sala. Quando cheguei ao carro liguei o som e o aquecedor. Eu estava saindo do estacionamento e então vi uma aluna parada na frente do colégio, parei o carro e abri o vidro.

– Hey... Você está...

– Afe... O que foi Isabella?

– Renesmee?

– Não. Não. Papai Noel. Eu tive que ri.

– Então avise que ele está adiantado, mas e você o que faz aqui?

– Vendo o movimento.

– Nossa. Olhei o relógio. – Você está a quarenta minutos vendo o movimento? Entrei na onda dela.

– Sim.

– Muito turista?

– Não sei.

– Legal?

– Não quando você é esquecida na porta do colégio, que por sinal é um lugar muito chato de ficar.

– Quer uma carona? Ela me olhou e depois sorriu.

– Seria Bom. Ela disse abrindo a porta do carro.

– Então onde você mora Cullen?

– Aqui perto... Uns vinte minutos, mas não se importa de me deixar na casa de uma Tia?

– Resnemee... Eu Não sei... Não poderia nem te dar essa carona.

– A fala com ela. Assim você saberá se ela é ou não. Dei risada. – Sabe o condomínio Le Dreams?

– Sim... Sempre passo por lá quando vou pra casa. Ela assentiu.

– Obrigada. Ela disse mais pra dentro do que pra fora.

– Não há de que.

Parei em frente ao condomínio, e o cara da portaria não nos deixou entrar. Após vinte minutos perdidos Renesmee pediu para o cara que fica na portaria ligar na casa da Tia.

– Ninguém atende Renesmee.

– Cara você sabe o meu nome e não quer nos deixar entrar.

– São as normas!

– As merdas de normas que você quer dizer?! Então vá você e elas...

– Renesmee! Olha o vocabulário! Eu a repreendi antes sair algo pior. – Vem vamos.

– Isso é um absurdo! Ela disse fechando a porta.

– Onde é a sua casa? Ela demorou para responder, tempo da mais.

– É... Hãm... A galera de casa está viajando, minha tia ficou de me buscar.

– Viajando?

– Sim.

– Então você se importa de ir para a minha casa? Depois lhe trago de volta.

– Tudo bem.

– Mas legaremos para sua Tia assim que chegarmos lá.

– OK. Ela disse se sentando no banco. Após vinte minutos chegamos em casa, parei o carro na garagem.

– Uai... Mudaram aqui?!

– Como assim?

– Ergh... Uma amiga morou aqui, mas ela se mudou.

– A sim... Sou nova aqui, não conheço ninguém, apenas de vista.

– Nossa.

– Verdade... Nossa. Venha o meu prédio é praça.

– Sabe o que eu sempre gostei aqui?

– O quê?

– É um apartamento por nadar.

– Pois é, mas é ruim. Muito grande só pra uma pessoa.

– Como assim? Ela perguntou enquanto entravamos no elevador.

– Eu vim de Washington. Minha família toda ficou lá.

– Nossa...

– Não é tão ruim assim.

– Nossa é magnífico, de maior, morando sozinha. Eu ri e entramos em casa.

– Eu disse que era legal! Nós rimos e fomo para sala.

– Hey Renesmee vou fazer um lanche.

– Lanche é bom! Concordei e fomos para cozinha. Ela se sentou e fui lavar as minhas mãos e comecei a fazer os lanches.

– Hey você não dá festas ou sei lá? Depois dessa eu tive que rir.

– Não! A vida não é só festas, tenho que ter responsabilidades.

– Mas você não sai?

– Mas é claro, eu vou às festas e não trago elas a mim.

Ela riu e pediu para usar o banheiro. Após três minutos os sanduiches estavam prontos, sentamos-nos à mesa e começamos a comer.

– Esta uma delicia!

– Obrigada. Depois de comer fomos pra sala.

– Renesmee irei tomar um banho e já desço, tome o telefone para ligar para sua tia, fique a vontade,

– A sim. Na verdade estou bem.

Tudo bem. Eu disse subindo as escadas.

Tá... Não precisam falar, é loucura ter trazido à menina, poderia dar sérios problemas, mas ela estava sozinha e já era tarde, é perigoso.

Entrei no banho e a pós uns minutos eu saio. Escolhi um vestido e desci as escadas.

– Renesmee você já ligou para a sua Tia? Quando vi o porquê que ela não respondeu eu ri. Ela estava sem sapatos, deitada dormindo no enorme sofá, na TV passava Os Incríveis. Desliguei a TV e fui conferir as chamadas no telefone para ter certeza que ela ligou para a tia. Eu sabia. Ela nem chegou a discar o numero, vai ver era tanto sono. Por sorte tentamos ligar do meu celular na casa da tal tia, e se fosse à casa de uma amiga? A meu Deus... O que irei fazer? Peguei Meu celular e liguei no numero que estava na ultima ligação do dia.

–Olô? Uma voz de criança atendeu a ligação.

– Eu gostaria de falar com a Tia da Renesmee.

– Pela ae moça. Ele respondeu.

– Obrigada.

– Mamãe é a Tia da Nessie!

– Hã? Deiv já fale para você não atender o... Ouvi um barulho do telefone sendo trocado de mão.

– Alô? Uma voz melodiosa atendeu.

– Tia da Renesmee?

– Eu mesma, quem gostaria?

– É a professora dela. Isabella Swan.

– Ah Não. O que ela aprontou dessa vez?

– Nada. Na verdade ela está dormindo no meu sofá.

– Como assim?

– Bom eu estava saindo do colégio, e a encontra lá, ela disse que se esqueceram dela.

– Que horas?

– Uns quarenta minutos após o horário de detenção.

– Cinco e meia, certo?

– Isso! Em fim, eu dei uma carona, e ela disse que a família está viajando e que você é a única que não está.

– Resnemee, com certeza não queria ir para a casa. Ela riu.

– Como eu não sei de nada e nós fomos até a sua casa, mas o porteiro do condomínio não nos deixou entrar.

– Argh! Já falei com ele sobre isso. A Nessie estava junto correto.

– Sim. Então viemos para a minha casa. Fui tomar um banho e quando vi ela estava dormindo.

Nós rimos.

– Isabella, certo?

– Isso.

– Prazer, sou Rosalie; eu vou busca-la.

– Rosalie na verdade eu sei onde você mora, eu a levo até ai.

– Ah seria muito melhor, bom é bem errado isso você sabe né?!

– Com certeza. Mas ela estava sozinha e era à noite.

– Creio que sim, ainda não fui à reunião dela, então não lhe conheço.

– Não, sou nova lá no colégio, mas não s preocupe, estou ai em meia hora.

– O.K Lhe espero na portaria, é mais fácil, vai que você pare na casa errada.

– Até Rosalie. Eu disse desligando o celular. Então coloquei as sapatilhas no pé da Renesmee, apaguei as luzes e chamei o elevador; quando ele chegou peguei ela no colo. Por sorte ela era magrinha, então não foi tão ruim me locomover, e fala sério, ela não acordou.

Quando cheguei ao carro, um senhor que acabará de chegar abriu a porta do carro de trás pra eu colocar ela deitada no banco. Fechei a porta e segui rumo à casa da Rosalie. Quando cheguei à portaria encontrei uma Loira, como longos cabelos cacheados nas pontas falando com o porteiro.

– Na Próxima vez que não deixar Renesmee entrar, quem virá aqui será o Emmett!

– Sim senhora.

– Com licença. Ela disse vindo na minha direção.

– Rosalie?

– Sim. Isabella?! Ela deu uma sonora risada, tinha uma voz linda, agora a quem Renesmee puxou.

– Sim e com a Renesmee. Eu disse apontando em direção ao meu carro.

– Nossa você é bem mais nova do que pensei.

– Lhe digo o mesmo. Nós rimos.

– Mas você tem quantos anos?

– Vinte e dois.

– Nossa... Fala sério, pra sua idade tem que te r muita paciência, ainda mais com uns quinze alunos dentro de uma sala.

– Verdade, mas às vezes eu chego a me perguntar onde eu estava com a cabeça.

– Lhe faço a mesma pergunta, eu com um filho só quase morro.

Estávamos conversando em frente ao carro.

– Se importa? Ela disse coma mão na maçaneta do carro.

– Magina. Eu disse, ela abriu a porta do carro e pegou Renesmee.

– Essa pequena é de ouro! Mas não devemos descuidar que resulta nisso!

– Concordo. Eu disse fazendo a rir. Ela levou a menina até o carro vermelho estacionado e voltou.

– Isabella eu já vou indo, antes que a dorminhoca ali acorde.

– Foi um prazer.

– Igualmente. Ela disse e eu entrei no carro, colocando marcha ré e fui para casa.