I Cannot Love You escrita por gabyzutto


Capítulo 38
Capítulo 37 - Meu doce e sangrento sonho


Notas iniciais do capítulo

Gomen pela demora, o cap. depois desse esta só no inicio, então talvez demore mais de uma semana para ser postado.
Beijinhos, e divirtam-se.
 
ps: gomen se tiver erros ortograficos, ou outros.



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    - Frank! - eu abaixo rapidamente perto dele, colocando uma das mãos em sua perna. Eu disfarcei ao máximo mas... sentir sua perna sobre minha mão me trouxe sensações de outro mundo.

    - E... agora? Eu e minha família...

    - O que?

    - Teremos que sair urgente da cidade! Todos vão ficar sabendo e... teremos que ir, e não aparecer nunca mais por aqui! - ele dizia, parecendo muito preocupado.

    - NÃO!- grito rapidamente. - Você não pode!

Ele me fita.

    - Você... quer tanto assim que eu fique?

    - Érr... é claro!

    - Porque?

    - É... - o sinal da segunda aula bate. Nós nos levantamos, e eu digo:

    - É melhor voltarmos pra sala rapidamente! Nós podemos nos dar mal.

    - Shhh! Espera! -- Venha! - ele me puxa, entramos na porta que havia no inicio da escada, ao pé da mesma. Era como um armário, onde eram guardados materiais de limpeza, era tão pequeno quanto qualquer armário, nisso ficamos grudados um no outro. A porta tinha uma brechas, nas quais era possível ver um pouco lá fora. Novamente a inspetora para, conversando com o professor de matemática (que por sinal era muuito mais novo que ela):

    - Tem certeza de que todos os alunos estão em suas classes? - ela pergunta.

    - Claro! Agora vem meu “pedaço de mal caminho”! -ele a agarra ali, os dois começam a se beijar vorazmente encostados no corrimão!!!

    Eu e o Frank vimos tudo de dentro do armário.

    - Noooossa! - eu murmuro.

    - Shhh! - eu sinto as mãos do Frank sobre a minha cintura. O lugar era muito apertado, mal podíamos nos mover. Eu estava na frente dele, minha parte de trás estava encostada na parte da frente dele! Ai!!

Por fim, a inspetora e o professor, sobem quase caindo da escada. A mochila do Frank estava o tempo todo no corredor, eles esbarraram na mesma mas nem se derem conta, estavam muito “ocupados”.

Eu estava boquiaberta! Nunca desconfiei!!! Eles sobem, batem a porta de cima.

    - Acho que podemos sair.

    - E... espera! - ele me impede

    - Porque? Tem mais alguém vindo?

    - N... não.

    - E então?

    - É... que... eu não posso me afastar de você, agora.

A voz dele... estava tão estranha! O ... que sera que ele ta querendo? Eu queria perguntar, mas senti uma ponta de receio. Eu engulo a saliva na hora, em que sinto seu hálito no meu pescoço. No meu... pescoço!Ele tira o meu cabelo que tapava o mesmo, e encosta levemente sua boca na pele do meu pescoço.

Ele da uns beijos muito doces.

 

    - Frank...

    - Shhh! - ele insistia em me deixar quieta.

Era muito fácil ouvir ele engolindo a saliva também.

Logo, posso sentir suas mãos passearem levemente nas minhas costas sobre o tecido da minha roupa. Ele me vira, subitamente fazendo assim com que eu fique de frente pra ele. Eu era, assim como quando estava perto do Stiven, pequena, indefesa perto do Frank.

    - Eu quero te proteger. Eu jamais faria algo... que não seja benéfico a você. - ele sussurrava, com as mãos sobre minha cintura.

    - Érr, eu... não sei o que dizer...

    Ele coloca ambas as mãos no meu rosto, mesmo no escuro, eu conseguia ver a perfeição dos traços de seu rosto.

    - Eu, te amo tanto, Geovanna!

    - Mas... como? - ele digo atropelando as palavras.

    - Eu... não sei explicar! - ele aproximava lentamente seu rosto do meu, mas sua respiração ofegante, ao mesmo tempo que era de grande excitação, era também de medo, receio.

    - Eu... não posso... - ele tira suas mãos do meu rosto, e abre a porta do armário saindo, ofegante como se estivesse preso em um lugar horrendo, como se estivesse sendo estrangulado a pouco. Eu saio atrás, respirando forte, ele estava de costas pra mim, com uma mão apoiada na parede, pouco encurvado para a frente.

    - Frank? - pergunto.

    - Se... se afasta por favor!

    - Mas porque? O que esta acontecendo?

    - Eu... não posso me aproximar assim de você! - sua voz estava estranhamente alterada, em um tom estranho.

Eu fico ali, parada, meus olhos se enchem d'água contra a minha vontade.

    - Então, eu... - as lágrimas escorrem o meu rosto furiosas, mas eu as seco antes mesmo que elas cheguem perto da minha boca. - eu vou esperar o próximo sinal bater pra mim pode entrar na minha sala... vou ficar no pátio, licença. - passo por ele furiosa, mas ele segura o meu braço. Eu olho pra trás, seus olhos estavam novamente na cor do sangue. Isso chega a me assustar um pouco! Subitamente, ele me puxa, e me beija novamente.

Foi um beijo voraz, inexplicável! Ele parecia desesperado, necessitado daquele beijo urgentemente! Ele me tomou de um jeito que era como se ele quisesse que eu soubesse que não poderia escapar dele.

Ele me encostou na parede, eu esbarrei na mochila dele que até agora estava no chão. Eu não consegui recusar àquele beijo, foi de um jeito tão diferente! O gosto da sua saliva era picante, mas irresistível.

Ele mordeu devagar meu lábio inferior, afastando sua boca da minha. Nossos rostos ainda estavam muito próximos, eu conseguia sentir sua respiração perto de mim.

 

# Trilha sonora do capítulo:

 

When I Fall – After School

 

Tradução de um trecho:

 

Palavras não são necessárias

Pois está claro no fundo dos meus olhos

Tudo que sinto por você

Você me daria o seu coração? Oh...

Suspiro secretamente, segure a minha mão

Não deixarei você partir, esperarei por você e só você

Quando eu cair, foi amor a primeira vista

Porque quando eu cair, ainda te amo intensamente

Era como se o tempo tivesse parado,

a sensação de estar no topo do mundo

Estou me apaixonando por você [Tiv/Nina – Frank/Nina] #

 

    - Eu, quero... você, eu quero muito estar perto você, eu quero saber tudo, eu quero sentir que você esta comigo... só comigo e mais ninguém! Fica... comigo, Nina... Pra sempre! - ele diz, voltando a me beijar em seguida.

    - Mas... - eu digo enquanto ele novamente afasta seus doces lábios dos meus, e aproxima agora do meu queixo, era como se ele fosse dar um daqueles doces beijos, mas ele apenas inala o cheiro que minha pele transmitia. Ele da um breve gemido, baixo mas que me faz estremecer, e faz com que meu rosto queime, vermelho. Seu corpo estava ainda encostado ao meu, era tão frio, mas ainda assim eu sentia uma grande onda de calor invadir minha pele, e meus pensamentos.

    O sinal de troca de aula bate, eu saio da barreira que ele fez em mim entre ele e a parede, e digo:

    - Va... vamos pra sala! Já estamos aqui a duas aulas!

    - Não! Eu não quero voltar pra sala! - ele diz, pegando o meu pulso. O que esta acontecendo com o Frank? Ele esta meio possessivo, me faz até lembrar o jeito imaturo do Stiven! Eu não entendo! Ele é tão aplicado nas aulas, porque ele quer tanto que matemos as aulas? Eu apenas queria contar o que estava acontecendo, mas nunca imaginei que isso fosse se alongar tanto.

    - Frank! Para com essas bobagens!

    - Vamos sair do colégio! Vamos vem! - ele me puxa em direção ao pátio.

    - Não! Não, você enlouqueceu? Não podemos fazer isso, vamos logo aproveitar a troca das aulas, se não ficaremos mais uma aula pra fora!

    - Eu não me importo com isso!

    - Mas eu me importo! - digo, me soltando dele, e saindo.

Ele corre atrás de mim, me segurando novamente e dizendo:

    - Não vai! Por favor. - sua expressão estava meio aflita, eu não estou o reconhecendo!

Eu só viro novamente, jogando o cabelo, andando novamente, segurando fortemente o meu cabelo. Meu rosto estava muito vermelho, eu tenho certeza.

Eu percebo ele novamente atrás de mim, ele me prende pela cintura, me puxando pra trás, sua voz estava pacífica, eu não olhei para o seu rosto, ainda estava de costas. Eu viro para o lado dele, e o empurro, mas ele não me soltava!

    - Frank, para! porque você esta agindo assim?!

    - Eu... não sei!

    - Me solta então! - ele me prendia contra ele, eu estava ficando muito nervosa com isso.

    - Me solta, criatura! Me larga! - eu na raiva acabo dando um tapa na cara dele, que fez um estalo muito alto. Na hora, eu mesma fico boquiaberta por ter feito isso, coloco ambas as mãos na boca. Ele estava com o rosto pouco virado, sua respiração ofegante, ele estava com as mãos caídas, e é claro que ele tinha me soltado.

    - Me... me desculpe, Frank... me desculpa! - eu me aproximo dele, ele se afasta. Tinha esquecido que nesse ponto ele era parecido com o meu irmão.

    - Eu é, quem devo desculpas! Eu não devia ter feito isso, eu... não fui legal contigo.

    - Não! Eu quem fui muito explosiva. Eu... te bati! Me desculpe. - eu abaixo a cabeça, Ele coloca a sua mão gentilmente sobre a minha cabeça abaixada, acariciando lentamente, fazendo com que minha franja se movesse lentamente. Nesse instante, alguém interfere, tirando bruscamente a mão do Frank da minha cabeça. Era o Stiven.

    - Stiven! - exclamo.

Stiven fuzilava Frank com os olhos.

    - Sai de perto da minha irmã, seu... crápula. - ele disse tudo em tom silabificante, sem tirar os olhos dos olhos do Frank.

Frank fica calado, olhando para o olhar feroz de Stiven, e se solta dele.

    - Vamos parar com isso, por favor! - eu digo querendo afastar esses dois que mais parecem dois animais selvagens um querendo atacar o outro.

    - O que eu disse a você, Nina? - Stiven me pergunta.

    - Que eu sou um vampiro? E pra ela não se aproximar de mim? - Frank diz convicto, em forma de pergunta.

    - Há, então você contou pra ele? - Stiven pergunta me olhando.

    - Não. - Frank toma novamente a frente. - Eu mesmo posso saber. Eu não sou humano, não é? Não preciso que ninguém diga ou faça nada, porque antes mesmo delas fazerem, eu já estou sabendo.

    - Nossa! - Stiven diz, irônico – isso me deixou amedrontado. Não brinca comigo ô seu monstro! Eu não quero que você fique perto da Geovanna.

    - Porque você... se apaixonou por ela? - Frank diz, simplesmente.

    - Frank! - eu o repreendo.

    - Cala a boca! - o Stiven diz, o empurrando, a coordenadora aparece na hora. A area de alimentação da um leve movimento por conta das trocas de aula. Sophia chega correndo, dizendo:

    - Nina, o que houve? Estava te procurando!

    - Stiven, vamos por favor! - eu digo o puxando pelo braço. Estou com medo do que pode acontecer.

    - Que bagunça é essa? - a coordenadora diz de aproximando.

    - Não é nada, eu já estava indo. - Frank diz, saindo lentamente.

Eu o seguro, com a mão oposta a que segurava Stiven e sussurro:

    - Vai na minha casa hoje a noite.

    Ele me olha, eu o solto.


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Notas finais do capítulo

Cap. 37 - Meu doce e sangrento sonho
end.