I Cannot Love You escrita por gabyzutto


Capítulo 36
Capítulo 35 - Meu Medo


Notas iniciais do capítulo

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    - O que houve? Porque você ficou assim tão tensa de repente? - pergunta o Frank.

    - Nada! - digo sem olhar pra ele.

    - Oh, Nina – ele me vira para o lado dele – Já disse que você não me engana! Aliás ninguém mente pra mim.

    - Frank por favor eu não posso dizer! - eu digo me afastando.

    - Ahm, tudo bem. Eu não vou te forçar a dizer nada, claro. Mas tem a ver com esse David, e com uma paixão dele... bom ele também chegou a ver os meus irmãos! Mas eles nem devem se lembrar mais dele. Nos vimos poucas vezes por lá.

    - E... e oque vocês iam fazer lá?

    - Ahm... é, é que existe uma associação! Uma associação chamada Cold Comand ”, é formado por vampiros nobres onde seu chefe é um sangue-puro. Eles querem a paz no universo vampiresco, mas... eles tem umas regras um tanto rígidas em certos aspectos... a sede fica por lá. É por isso que minha família e eu temos de ir lá, determinadas noites.

    - Nossa! Que mundo estranho esse seu!

    - Há, há! Já estou acostumado com o meu mundo!

    - Sim... - eu me sento novamente.

    - No que esta pensando? Quando te vejo assim olhando o nada... sinto tanta ânsia em invadir a sua mente!

    - Há, mas você não pode.

    - Porque será que só contigo é assim? Eu não consigo usar meus poderes com você!

    - É uma pergunta que até eu gostaria de saber como responder.

Ele sorri.

    - Bom, eu... vou deixa-la dormir! Eu sei que não é como eu que não sente tanto sono, vocês humanos precisam dormir!

    Eu sorrio e digo:

    - Mas na verdade nem estou com sono agora.

    - Não?

    - Não. Você pode ficar se quiser.

    - Tudo bem. - nos sentamos lado a lado sobre a minha cama.

    - Nossa, esse quarto tem... o seu cheiro. - ele diz, depois de um breve silencio, o livro estava aberto sobre o meu colo.

    - Meu cheiro?

    - Sim. Eu me sinto feliz quando o sinto.

Eu sorrio. Ele apóia sua mão atrás de mim.

    - Você... esta enfrentando muitos problemas. - isso não foi uma pergunta e sim uma afirmação.

    - É... muitos. A gente se conhece a tanto tempo mas... sinto como se estivessemos começando tudo de novo.

    - Eu também sinto. Porque, agora eu te mostro minha verdadeira imagem.

    - O resto da sua família. Eles também tem outras formas?

    - Não, o caso foi só comigo. Eu precisei avançar nos disfarces porque, essa minha verdadeira imagem, sempre me trás problemas. Minha pele pálida parece morta e isso parece ser tão visível!

Eu o olho pasmada, dizendo:

    - Como assim morta? Claro que não. É... uma pele doce. - eu o toco suavemente no rosto – Macia, e... fria. Mas, através dessa frieza, eu vejo um contorno lindo, e quente.

Ele pega minha mão que estava sobre a sua face, e diz:

    - Sua pele sim, é quente. Uma quentura que me aquece. E parece ser incrivelmente fraca. Sei que qualquer coisa pode machuca-la.

    - ...Você... qual a sua verdadeira idade?

    - Acho que... tenho um pouco mais que 17. - ele diz sorrindo.

    - Pouco quanto?

    - Eu nasci no ano de 1836.

    - ...836? - não acreditei quando ele disse.

    - É. Uma época... tão diferente dessa. Muito diferente. Mas, mais facil de se esconder. Não haviam contos, lendas, filmes de vampiros. Eramos totalmente escondidos. Até que uns vampiros tolos decidiram sair atacando humanos. E isso começou a se espalhar, trazendo um certo conhecimento para tanta gente. Se bem que... muitos acreditam que sejam mitos. Isso é mais razoável.

Eu o ouvia atenta, calada.

    - Seus lábios são, tão... aparentemente calorosos. Cheios de fogo. Talvez se... minha boca se encontrasse com a sua, meu frio cessasse... como naquela hora.

Eu abaixo a cabeça. E mordo devagar meu lábio inferior.

    - Você... sente frio o tempo todo? - digo ao tentar desviar o assunto.

    - Meu corpo não tem nenhum calor.

    - Sei...

    - Posso te dar um abraço? Pra... sentir um pouco do seu calor.

    - Claro. - eu abro meus braços. Ele me abraça com ardor. Seus braços me apertavam cuidadosamente, pelo meu tronco rígido. Ouço ele suspirar uma única vez em altura a que eu pudesse ouvir.

    - Você, é... tão quente. Eu queria poder ter um calor assim também. Sei que você deve estar apenas sentindo o frio da minha pele. - ele sussurra.

    - Eu também gosto de te abraçar assim. - eu digo baixinho em resposta.

     

    Conversamos mais um pouco, e nem do conta quando durmo. Ele fica sentado na poltrona, me olhando o tempo todo.

 

Amanhece o dia, eu sou acordada pela minha mãe, ao me chamar para me arrumar para o colégio. Eu olho pro lado, procurando o Frank, olho a janela, ele deve ter fechado quando saio sem nem eu ver.

Eu levanto, colocando o mão no cabelo, saindo descalça do quarto. O banheiro de cima estava ocupado, o Stiven lá dentro claro. Eu desço tomo o meu banho, troco de roupa, prendo minha franja pra trás, e não uso nenhum acessório extravagante. Sento no sofá da sala, cruzo os braços, minha mãe me chama pra mim comer umas torradas, eu digo que não estou querendo. Ela insiste. Vou até lá sento, e mastigo a torrada, olhando o nada.

    - O que foi Geovanna?

    - Nada, mãe. A senhora vai nos levar ao colégio?

    - Sim, hoje eu posso leva-los.

    - Leva-los? - o Stiven entra tirando uma torrada que eu havia acabado de pegar da minha mão, e mordendo!

    - Argh! Tem muitas aqui, porque você teve que pegar a minha? - eu reclamo, ao olhar para a tigela encima da mesa com muitas torradas.

    - Para de atiçar a sua irmã Stiven.

    - Ta agindo como se tivesse tudo bem mãe? Depois de eu ter quebrado a mesa?

    - Eu vou leva-los ao colégio. - minha mãe diz, ao lembrar de algo que não queria.

    - Não. Eu não quero que me leve.

Minha mãe vai até ele, e diz:

    - Stiven eu sou a sua mãe, e eu vou levar você e a sua irmã até o colégio hoje. Ta entendendo?

Ele não diz nada, e eu apenas olho virando o copo de leite na boca.

 

Minha mãe tira o carro, e nos leva até lá, Stiven estava com uma expressão tão fechada que dava até medo.

 

[Stiven's Pov]

 

Depois da aula, eu com muito mal humor, entro sozinho na biblioteca do colégio. Haviam poucas pessoas. Iria apenas pegar um livro de física tirar uma duvidas para o teste de amanhã. Entro normalmente, o título do livro que procurava, começava com V. Vértices e Distâncias, era o nome. Eu olhando na fileira alta, procurando o tal livro, achando-o, puxo, eu era um cara alto, mas a fileira do livro era bem chata na altura. Puxo o livro, o pego mas deixo outro cair.

    - Saco! - o pego do chão reclamando.

    O titulo do livro que cai, era generoso:

 

Vampiros” 

 

    - Vampiros? - eu digo olhando capa e contra-capa do livro. Na contra-capa, passo os olhos rapidamente e vejo escrito:

     

    Este livro é uma obra rara tendo apenas 30 cópias em todo o mundo. Todos os fatos aqui narrados são baseados em realidade e contém todas as fontes e provas possíveis para que você leitor seja finalmente convencido de que vampiros já existiram. Vampiros existem e podem estar mais próximo de ti do que imaginas.”

 

Após ler, eu do um riso breve, com o livro de física e com esse, eu sento na mesa de estudos mais próxima, onde não havia ninguém sentado.

Eu folheio o livro, folheio e vejo uma frase que me chama a atenção:

 

Vampiros existem há muito tempo, antes mesmo da humanidade ser formada. O sangue é a vida, e vida é o sangue. O amor é inexistente, mas quando um vampiro conhece o amor, a escuridão se afasta pouco mais deles, mas sem deixar de lado sua natureza de um morcego: o sangue vivo, quente e doce”

 

Haviam algumas imagens no livro, imagens de pessoas.

Eu não estava dando bola pra nada do que estava lendo, não antes de parar na página nº 103: havia uma imagem. Uma foto tirada em relance, de um rapaz aparentemente com uns 17 ou 18 anos. A foto estava preto em branco, e quase de perfil. Mas foi o bastante pra mim levantar da minha cadeira com a mão na boca. Eu estava literalmente boquiaberto, pasmado, assombrado com aquilo! Acabo deixando o livro cair, após ler o que estava escrito embaixo:

 

Frank Knight 1893, filho de Matt Knight, sendo assim como o pai legítimo, um dos poucos sangue-puros que ainda existem no século XX” 

 

    - Sa... Sangue-puro! É... é aquele cara! A mesma aparência, o mesmo... nome! Então isso quer dizer que... aquele cara, é... agora, eu entendo! A Nina! Ela esta em perigo! Eu... tenho que mostrar pra ela! Mas... não antes de enfrentar o vampiro. Um vampiro no colégio! No meio dos humanos! Perto da minha irmã! Perto, da minha garota! Eu sempre soube! Sempre desconfiei que tinha algo estranho com ele!!! - pego rapidamente o livro, deixando pra trás o de física, e saindo da biblioteca, a bibliotecária me chama:

    - Mocinho!

Eu olho.

    - Vem assinar o seu nome, você esta levando um livro não é?

    Vou até lá, e faço o que é necessário em qualquer biblioteca do mundo.

     

    DAVID

     

    MIKE


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Notas finais do capítulo

Deixem reviews!
ps: eu disse q hj traria o Derick, o Mike e a Sophia, mas... mudança de planos! nesse eu troxe o David (kawaisudo) e o Mike.
no proximo cap, eu trago a Sophia e o Derick. Beijoss
 
Cap. 35 - Meu Medo end.