I Cannot Love You escrita por gabyzutto


Capítulo 34
Capítulo 33 - Your blood, My life


Notas iniciais do capítulo

Cap. enoorme, maas recheado de emoções! Não deixem de comentar e dizer o que realmente estão achando. Beijos



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Frank começa a sugar o meu sangue através do meu corte. Ele fecha os olhos, no inicio ele estava inseguro, mas depois ele se empolgou e agarrou o meu braço sugando ansiosamente o meu sangue. Estava ardendo, mas a saliva fria dele, fez com que a ardência passasse um pouco, eu só sentia o meu sangue ser realmente sugado.
- Ai... - digo baixinho, me assusto quando sinto seus dentes de vampiro encostarem no meu pulso, mas em momento algum eu senti ele me morder, ele apenas chupava o sangue. Devagar ele se afasta, sua boca banhada em sangue, seus olhos ficam ligeiramente na cor natural, seu suor pouco a pouco diminui.
- Aii... - ele diz me olhando - eu... fazia tanto tempo que... seu sangue é... eu sempre sonhei em sentir o sabor nobre do seu sangue Geovanna!
Ele coloca a mão no meu cabelo, penetrando a mão nos mesmos.
- Geovanna!!!
- Você... ta melhor?
- Eu... nunca me senti tão bem! - ele limpa sua boca. - Você... é deliciosa!
Eu fico muito nervosa quando ele diz isso.
- Bom... érr... - digo apertando o lugar onde eu tinha feito o corte, onde não estava sangrando mais.
- Ta... doendo? - eu me afasto, sentando direito no banco, mas ele se aproxima, perguntando novamente:
- Ta, doendo Nina?
- Um pouco...
- Espera. - ele pega o meu braço novamente, eu fico com medo dele sugar meu sangue novamente, mas ele apenas coloca sua mão levemente sobre o corte, e eu vejo uma luz pequena sair da mão dele. Logo minha dor, passa completamente, e minha ferida se fecha levemente.
- Nossa! - digo impressionada. - Não, ta mais doendo, e... acho que nem vou precisar de um curativo!
Ele sorri.
- Nossa! - ele diz inalando profundamente. - Esse cheiro é... maravilhoso! Me faz sentir tão bem!
- Cheiro?
- Do... seu, sangue!
- Ah! bom, érr pode me levar pra casa agora?
- Espera... - ele aproxima seu rosto de mim, e fica levemente perto do meu pescoço.
- Sabe... esse foi um momento mágico pra mim... só que eu me sinto um pouco errado...
- Não! - eu coloco a mão na sua cabeça - ta tudo bem, eu fiquei feliz em poder te ver melhor.
Ele levanta sua cabeça pra olhar, e encima de mim, ali tão pertinho ele se transforma. Foi impressionante eu fiquei tão encantada.
- Frank!
- Geovanna! - ele se arruma perto de mim, pega o meu braço com a ferida quase curada, cheira olhando pra mim e chega novamente no meu pescoço. Ele aproxima sua boca do mesmo e passa levemente sua língua, o que me faz tremer.
Ele puxa o meu pescoço longamente, eu fico nervosa mas não consigo para-lo.
Sinto seus dentes de vampiro encostar muito levemente sobre mim.
- Sua pele é tão quente! Tão... macia! - ele diz voltando a me olhar.
Suas presas de vampiro estavam completamente visíveis, eu estava completamente entregue a seja lá o que ele fizesse.
Estava com um pouco de medo, mas eu confio tanto nele que... qualquer sensação de perigo é indiferente.
Ele coloca a mão em meu rosto e aproxima devagar seu rosto do meu.
Ele me olhava me olhava tão profundamente, o seu olhar era tão profundo que dava uma impressão de que apenas com o olhar, ele atravessava a minha pele.
Eu vejo o olhar dele ir até o meu cabelo, depois foram direto para o meu queixo. Sua mão ainda dentro do meu cabelo, ele da um beijo doce, muito doce no meu queixo. Minha barriga já esta formigando. O cheiro saiu do seu assento do motorista, e esta bem perto de mim. Ele dava beijos doces no meu queixo, seus olhos estavam pouco abertos, seus beijos agora agora dão voltas perto do meu ouvido, e do meu pescoço estou ficando um pouco tensa, nervosa. Ele chega sua boca perto da minha, ambos podemos ouvir nossas respirações, ele por fim da um beijo no meu lábio inferior, pouco a pouco sua boca se apodera levemente da minha, seu beijo era tão leve, saboreava minha boca, com uma gentileza profunda. Suas mãos seguram a minha cintura levemente, mas que me puxa de repente fazendo assim com que meu corpo fique apertado ao seu. Eu coloco uma das minhas mãos em sua nuca, ele estava suando frio. Ele se afasta um pouco, repentinamente separando nossos lábios molhados com a saliva um do outro, colocando fim em toda sensação que estava sentindo. Eu nem acredito que ele me beijou! O cara que... já me viu admirar outros garotos, coisa de criança... Aquele que já me livrou muitas vezes no colégio. Aquele que estava comigo em todos os momentos, e quem nunca imaginei olhar com outros olhos.
Aquele que é um vampiro sedento por sangue, muito atraente e sexy, e que me deixa desnorteada. Ele é perturbavelmente charmoso. Extremamente sensual. Eu não sei realmente o que realmente sinto por ele. Mas eu sei que não quero que ele se afaste de mim.
Ele ainda estava próximo, mas nossos lábios não estavam mais juntos. Eu vejo e ouço ele arfar, suas mãos estavam firmes na minha cintura. Eu, sem pensar envolvo os meus braços em torno do seu pescoço, ele da um arfar um pouco mais alto e diz baixinho:
- Geovanna, eu... - eu percebo ele, afastar suas mãos de mim, ele olha pra baixo, e eu o solto e deixo minhas mãos se baixarem. Percebo ele olhar para minhas pernas a mostra na saia escolar, e se afastar ainda mais de mim. Ele agiu totalmente diferente de como o Stiven reagiria. Estou muito envergonhada agora.
- Frank, por que?... - tento dizer mas, apenas abaixo a cabeça.
Ele levanta minha cabeça e diz:
- Eu... eu amo você!
Eu arregalo os meus olhos na hora em que ele diz isso. O que? Ele... disse que me ama!
- O ... que? - é a única coisa que consigo dizer. Ele coloca suas mãos novamente na minha cintura, me dando subitamente um novo beijo, agora com mais vontade, sem tanto medo. Eu retribuo, estou apertada nele, estou muito, muito envergonhada.
- Ge... Geovanna! Me... desculpe!
Eu estava respirando rápido, sentada olhando pra frente, com um olhar confuso, com as mãos fechadas e apertadas no banco.
- Eu não entendo! - solto rapidamente.
- Tenho que te levar pra casa! - ele por fim vira a chave do carro, dando a partida.
Ele “voou” no carro, percebo que queria se livrar de mim o quanto antes!
Paramos em frente a minha casa.
- Geovanna. - ele diz, eu olho pra ele, preste a abrir a porta do carro e sair.
- Me desculpe.
- Porque você fica me pedindo desculpas toda hora? Já disse que não houve nada!
- E porque você ignora coisas importantes? Como se nada tivesse acontecido? Foi... mais forte que eu!
- Você... disse que...
- Eu e você... somos muito diferentes! Eu não devo fazer isso.
- Você não pode?
- Não.
- Porque ta agindo assim? Somos amigos a tanto tempo! Eu confiei em você.
- E eu agradeço! Mas, as coisas não são tão simples!
- Espera ai você ta querendo descarregar tudo em mim? Não fui eu quem ti beijou! - acabo dizendo na força do momento. Ele fica sem graça, eu acabo ficando também.
- Nina! Eu... não vou esquecer o que fez por mim.
- Você... não tem que agradecer! Eu fiz o que era certo.
- Certo? Você realmente acha certo alguém corta a si mesmo só para que um vampiro não morra? Vampiros não tem alma! Nós somos imortais, não envelhecemos! Não morremos tão facilmente. Enquanto vocês humanos são tão... vulneráveis... tão sensíveis a tudo! Qualquer coisa pode machuca-la.
- É... mas se eu estiver com você... talvez nem tudo pode rá me fazer mal.
- Só eu mesmo?
- Eu confio em você.
- Se eu fosse você não confiaria tanto.
- O que? Para com essas bobagens! A gente se conhece faz oito anos, e eu nunca tinha suspeitado...
- Talvez porque você achava incrível demais.
- Ah? - ele quer mesmo me deixar contra ele??
- Deixa eu ir... - eu por fim saio do carro, quando ia bater a porta ele diz sem olhar pra mim:
- Quando disse que te amava... eu falava sério.

Eu não digo nada e saio. Só quando estou entro da minha casa é que solto um suspiro profundo, quase como te um alívio.
Olho pra mim mesma, sinto que esqueci algo. Ah, já sei o que é, minha mochila. Acho que deixei no carro do Frank, mas tudo bem, amanhã é terça o Frank não iria faltar no colégio sabendo que preciso das minhas coisas.
Ando dentro de casa, tudo estava silencioso. Já eram quase 3hs da tarde o tempo voou!
Pelo que vejo o Stiven não veio pra casa e mamãe deve ter ido fazer algum trabalho extra. Ela trabalha em uma editora desenhando. Por isso as vezes ela não tem horário certo de trabalho. É bem corrido e puxado.
Quando ia entrar no banheiro de baixo a campainha toca. Meu coração acelera! Será que é o Frank vindo trazer a minha mochila? Corro até a porta. Era o David.
- Ah! Oi. - digo com um certo desanimo.

[David's Pov]

- Oi Nina, é... o Stiven? - percebo que ela ainda esta com a mesma roupa que estava no colégio, isso significa que ela chegou a pouco.
- Olha, eu acabei de chegar mas... eu acho que ele não ta não! Entra, vai até o quarto dele.
Quando ela disse isso eu gelei. Eu ir até o quarto dele? Assim do nada??
- Ahm... - disfarço mas ela me puxa dizendo:
- Vai lá, vê se ele esta, enquanto isso eu vou fazer uma coisa.
- Ah... ta!
Eu fico parado na escada olhando pra cima. As vezes penso tantas coisas idiotas! Como agora... só de pensar que o Stiven passa por aqui todos os dias, talvez ele já tenha colocado a mão bem no local onde estou colocando agora desse corrimão...Eu subo devagar olhando para a escada, imaginando o Stiven subindo também. Eu vou até o quarto dele, a porta estava entreaberta. Minha barriga esta formigando. Stiven... será que ele esta?
- Stiven? - digo abrindo a porta. - sou eu David! Eu queria te dizer uma coisa!
Eu abro completamente a porta e percebo que não há ninguém. Nossa! Esse quarto tem o mesmo cheiro que sinto quando chego perto dele.
- Você tem algo pra me dizer? - escuto a voz melódica soar subitamente atrás de mim. Eu viro de uma vez.
- Nossa, que susto! - exclamo.
Ele da risada, uma risada tão leve e gostosa de se ouvir! Ele joga a mochila num canto, e tirando a camisa de colégio diz:
- Mas e ai o que você tem pra dizer? - ele diz, seus músculos me deixam pasmo, e eu travo um pouco. Ele pega outra camisa no guarda-roupas, uma de uma banda de rock. Suas costas realmente eram muito saradas, e seu corpo era muito bem definido. Eu gelei ainda mais quando ele tirou a calça! Ele fazia tudo normalmente na minha frente, mas claro porque ambos somos homens! Ele usava uma boxer preta que ficava incrivelmente, mortalmente sexy nele.
- Ahm, é... - tento mudar minha direção, e ele olha pra mim. Eu fico abobalhado com aqueles olhos claros me olhando!
- Fala logo cara, eu vou sair daqui a pouco.
- É... antes disso, érr – eu chego um pouco mais perto dele – você não gosta de mim?
Ele levanta uma sobrancelha.
- Érr, sabe é que... você e os seus amigos se dão tão bem. Já comigo você não age como age com eles!
- Há! É isso que você queria dizer? Porra cara eu tenho mais no que pensar a dar atenção a suas lorotas!
- Mas cara, é sério! O ... o que eu sou pra você?
- Um baka ordinário e caridoso haha!
Eu fico visivelmente muito triste quando ele diz isso. Abaixo a cabeça e digo:
- Tudo bem, eu... eu acho que apesar de você pensar isso de mim, eu nunca vou deixar de pensar em você como penso.
- O que quer dizer com isso? - ele pergunta chegando perto de mim. Eu não sei o que devo dizer, ele é tão imprevisível eu não consigo prever como ele pode reagir dependendo do que eu dizer.
- Bom, érr... como faço pra me tornar mais amigo seu?
- Você realmente quer saber?
- Sim.
- Há... me deixe em paz! Vai cuidar da sua vida, e me esquece. Já to cheio de você no meu pé. E se me der licença eu to saída. - ele se dirige até a porta. Eu corro até ele prendendo as lágrimas.
- Stiven... porque... Porque você é tão cruel?!
- Há, porque? Eu sou cruel porque eu nasci cruel! Porque na minha veia corre sangre cruel. Porque a vida e o mundo é cruel. E no mundo só sobrevivem aqueles que tem a mente cruel o bastante pra não cair em bueiros de porcos que tentam destruir você. O mundo é assim cara! Só os mais espertos vencem. Os bakas como você só são passados pra trás. Eu tenho 18 anos e já foi o bastante pra abrir os meus olhos suficientemente pra me deixar como sou hoje. E nada nem ninguém vai mudar meu modo de pensar. Eu cometi erros, que me levaram pro inferno! Mas, eu vou dar um jeito de fazer com que a desgraça se afaste de mim. Enquanto isso não acontece, eu vegeto todas as noites, me culpando por tudo, e pensando nas mais diversas formas de por um ponto em tudo. - ele falou tudo muito rápido, mas foi o bastante pra me fazer perceber que ele realmente é um cara triste que se encobre atrás da imagem cruel e dominante que todos conhecem.
- Eu e... eu sinto muito. - digo por fim.
- Não sinta. Agora me da licença. - ele diz passando por mim e saindo.
Eu queria tanto abraça-lo, conforta-lo. Mas eu percebi que ele acha isso pior que qualquer outra coisa. Eu o sigo, perguntando:
- Posso te acompanhar?
- Não! - ele tava mexendo no celular.
- Porque?
- Porque eu não quero!
- Eu sou legal contigo o tempo todo e você só me da fora! O que foi que te fiz de mal?
Descemos e quando chegamos perto da porta de saída, ele para e diz:
- Justamente o que esta fazendo agora! Eu não gosto de gente como você.
- Gente... como eu?
- É! Cheio de “lengo-lengo”, dando uma de que não se irrita nunca. Isso sim me da nos nervos.
Assim ele sai, me deixando com cara de “tacho”.
Eu me decidi. Eu vou mudar. Vou mudar meu modo de ser, vou ser mais cruel, vou falar palavrão, vou deixar um pouco de lado esse meu “lengo-lengo”. Talvez assim eu consiga fazer com que o Stiven goste de mim.

Pouco depois a Geovanna desce as escadas, já trocada de roupa, acho que ela subiu enquanto eu falava com o Stiven.
- O Stiven chegou né? Eu ouvi a voz dele.
- Bom ele só chegou mudou de roupa e saiu novamente.
- Ah! Droga, ele não liga que fique sozinha.
- E... eu posso ficar com você se você quiser.
- Ah, mesmo? Então ta. Senta ai, vamos ver um filme. Eu vou fazer uns “sandubas” pra gente.
- Legal.
Ela vai e em alguns minutos ela volta com um x-salada pra mim e um pra ela. Ela senta do meu lado, ligando a tv enorme da sala, e dizendo:
- Eu ainda não vi esse filme, mas o Stiven já viu e disse que é muito bom. Sabe, é... é de vampiros e lobisomens.
- Legal, eu acho muito interessante essas ficções!

[Fim de David's Pov]

[Geovanna's Pov]

- Ahm, há, há você acredita em vampiros ou algo do gênero? - eu pergunto normalmente.
- Olha, na verdade um pouco.
- É mesmo?
- Sim. Sabe eu morava em um lugar frio. Aqui é frio também, mas onde eu morava nevava muito. E ouvi várias historias inclusive do meu próprio avó sobre vampiros e lobisomens. Os eternos inimigos.
- É , é mesmo? - eu digo me interessando. - Me conta?
- Bom, é que sabe, onde eu morava sempre aparecia umas mortes muito estranhas. Sempre com uma marca de mordida no pescoço e em outros lugares. Todos acreditavam que era algum animal feroz que estava atacando pessoas.
- É mesmo?
- Sim. E sabe, também tem uma classe. Meu avó e as vezes meu pai me falava. Existe um grupo de exterminadores de vampiros, que conhece essa classe.
- Exterminadores?
- É. Olha eu não devia estar te contando isso.
- Não, David por favor pode confiar em mim, eu não conto pra ninguém. Quem são esses exterminadores?
- Dizem que o chefe desse exterminadores é um mestiço de humano, com vampiro. E quer derrotar todos eles.
- E qual é a classe que eles conhecem?
- Bom, são as classes dos vampiros. Existem poucos mas ainda existem os vampiros sangue-puros.
- Sangue-puros? - quando ele disse isso, eu me lembrei de uma coisa:

“ - Se... se você... me morder... - eu dizia para o Frank.
- Não diga isso!
- Eu viraria uma vampira?
- Nina... por favor...
- Responde! Eu viraria?
- Sim... porque eu sou um "sangue-puro" ou seja, eu sou descendente de pais sangue-puros, que nasceram vampiros. Apenas os sangue-puros podem transformar humanos em vampiros. Que acabam virando um classe E...
- Classe E?
- É... não da pra mim te explicar agora...”

- Sim Nina. Esses são raros, mas os mais poderosos e ameaçadores. Eles sabem se controlar ao ver sangue, mas quando sentem sede por ele, o controle fica muito difícil de ser dominado. Eles são respeitados e adorados por todas as classes inferiores. Depois deles, vem os nobres. São também poderosos, mas não tem ancestrais todos vampiros sangue-puros, como os sangue-puros de hoje. E ai vem a classe mais baixa que é a de vampiros classe E.
- Vampiros... classe E... - volto a me lembrar:

“sou um "sangue-puro" ou seja, eu sou descendente de pais sangue-puros, que nasceram vampiros. Apenas os sangue-puros podem transformar humanos em vampiros. Que acabam virando um classe E...”

- Os classe E são fracos, não sabem se controlar quando vêem sangue. E matam as pessoas que mordem, porque eles não tem o poder de escolher como os sangue-puros: matar ou transformar a vitima em vampiro.
- Nossa! É incrível! Mas como você sabe de tudo isso?
- Eu morava em um lugar louco. Todos que moram por lá conhecem essa história.
- E que lugar é esse?
- É a cidade de Detroit.
- Ah! Nossa é... realmente impressionante! - digo pensativa.
- É... mas vamos parar de falar de coisas ruins!
- Coisas... ruins? Coisas ruins... - começar a pensar e falar comigo mesma.
- Geovanna? - David pergunta, eu começo a disfarçar, eu digo para tentar desviar logo o assunto:
- Mas o que foi que você veio falar com o meu irmão em?
- Ahm... ah, é, bom ahm na verdade não foi nada de mais não, foi só uma bobagem entre amigos.
Eu sorrio e digo:
- Ah então o Stiven e você estão mesmo se dando bem agora?
- Bom, Geovanna eu até queria falar com você sobre isso, ér... eu quero conquistar a amizade do Stiven, sabe mas eu não consigo.
- Há. - eu sorrio – Mas, porque? Que kawai!
- Ah, é que, eu... eu vejo que o olhar do Stiven, é... um olhar triste.
- Ahm, bom...
- O que aconteceu Geovanna? Porque ele é assim?
- Ah... olha, esse é um assunto um pouco complicado... sabe, nós não gostamos muito de fala sobre isso.
- Ah, tudo bem...
- Você vai ficar chateado?
- Não, não, eu respeito a sua decisão. Mas então me diz apenas o que tenho que fazer para que ele me considere como amigo. O que ele gosta, o que ele não gosta?...
- Ah, David, na verdade o Stiven é esquisito, eu nem sei o que exatamente você teria que fazer...olha, eu sei que ele odeia que sintam pena dele, ou que lamentem por algo perto dele... bom eu também sei que ele adora vodca, ele adora ir no kazebre e andar de skate. - eu penso em perguntar uma coisa, um pouco forte, eu não sei mas a atitude do David em relação ao Stiven é meio estranha, eu acho que ele gosta do Stiven não só como amigo. Talvez eu esteja errada, mas não sei, é o que parece! Será que o David, é gay?
- Sei... Geovanna, eu... eu gosto muito do Stiven, muito eu queria muito que a tristeza dele acabasse.
Eu olho pra ele sem reação, ele me olha e em seguida abaixa o olhar.
- Geovanna se... se eu te contar uma coisa, você promete que não conta pra ninguém?
Eu tenho medo do que ele pode dizer, mas eu tenho que saber!
- Sim! Pode... pode confiar em mim.
- Geovanna, eu... eu na verdade... tenho um problema.
- Problema? Que tipo de problema?
- Geovanna, é que... eu, eu nunca contei pra ninguém sobre isso... só algumas pessoas da minha família que sabem... é algo muito grave talvez isso te deixe um pouco assustada...

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Notas finais do capítulo

*Suspense*
gomen se tiver erros ortográficos :/

Cap. 33 Your blood, my life
end.