I Cannot Love You escrita por gabyzutto


Capítulo 19
Capítulo 18 - Scream like a Child


Notas iniciais do capítulo

O ínicio desse capítulo estava indecisa se colocava ou não. Já que a história é narrada pela Geovanna, e tento não colocar cenas em que ela não esta. Mas realmente achei importante essa parte por isso abri uma excessão mais uma vez! espero que gostem, bjos e digam o que acharam! °^



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[Terceira pessoa’s pov]

 

Stiven estava de cabeça baixa, Reita vai até ele.

-         Irmão! Você...

-         Cala a boca, Reita! Eu...

Reita coloca a mão no ombro de Stiven.

-         Reita, eu... amo a Geovanna. – o Stiven diz sem olhar para o amigo.

-         Você... a ama?!

-         Eu a amo! A amo desesperadamente, loucamente! Eu a desejo mais do que tudo. E sou capaz de qualquer coisa pra ficarmos juntos!

 

Reita estava atordoado. Ele puxa o amigo até o quarto dele. Stiven segurava-se para não deixar lágrimas insistentes molharem seu rosto diante do amigo.

-         Tiv, então... vocês... estão, ficando escondidos?

-         Não, Reita! A gente não ta ficando!

-         E então?

-         Eu... eu nem sei o que ela pensa sobre isso.

-         Como assim? Você não sabe se ela também gosta de você?

-         Não! Eu não sei... – as lágrimas agora embaçam sua visão, e ele fecha rapidamente seus olhos fazendo assim com que as lágrimas furiosas percorram seu rosto. Ele não olhava para o amigo. Reita é o amigo de mais tempo de Stiven.

-         Você... vai espalhar mano? – Stiven pergunta, olhando por fim para Reita que mantinha uma expressão indecifrável.

-         Claro que não, meu!- diz Reita, colocando a mão na perna de Stiven, ambos estavam sentados na cama. – Você é o meu melhor amigo. Eu jamais faria algo pra te prejudicar.

-         Obrigado, Reita! – Stiven da um sorriso de lado.

-         Mano, você ta... irreconhecivel! Eu acho que... é a primeira vez que te vejo chorar!

Stiven da um suspiro, aperta os olhos os secando:

-         Eu me sinto, infeliz, sujo. Eu quero tanto, tanto a Geovanna! Mas é errado! Eu me pergunto: porque ela? Existem tantas garotas... porque só a Nina me faz pulsar tanto?

Reita fica calado por um tempo.

-         O que você acha que devo fazer?

-         Olha, eu sinceramente acho melhor você tentar esquecer a Geovanna! Pega outras garotas! Como você mesmo disse, existem muitas garotas nesse mundo. Uma hora você vai achar a garota ideal!

-         Você... não entende, Reita! É sério. Eu gosto dela faz tempo! Eu... já fiz de tudo pra tentar, acabar com esse sentimento, mas não da, eu não consigo!

-         Conversa com ela. Você tem que esclarecer tudo com ela, ela deve estar muito confusa, atordoada com isso! Afinal, não são todos os dias que um irmão se apaixona pela irmã!

-         É estranho falar assim!

-         É mesmo. Mas fala com ela, criatura. Pergunta o que ela sente por você.

-         E depois?

-         A decisão é sua! Mas... se vocês decidirem ficar juntos, vocês vão ter que abrir o jogo pra mãe de vocês!

-         NÂO! – Stiven se levanta. – Tudo! Tudo, mas a minha mãe não! Ela nunca, vai aceitar, nunca! – ele da um sôfrego suspiro, colocando as mãos no bolso.

-         To com pena de você! – diz Reita levantando-se também.

-         Pena? Você ta louco? Pena é banal! Não quero que sintam isso de mim, nunca! Esqueceu quem somos?

-         E daí, meu! Não importa se somos punks ou não! Nós temos sentimentos! Olha você! Você acabou de chorar aqui, na minha  frente...

-         Foi só uma fraqueza momentânea, - Stiven o interrompe - esquece isso...

-         ... O que você vai fazer?

-         Eu já decidi! A Geovanna já sabe o que sinto por ela! Mas mesmo assim, eu vou abrir o jogo pra ela. Vai ser muito difícil pra mim, falar... mas tenho que fazer isso de uma vez por todas, não aguento mais essa tortura! Se ela quiser ficar comigo, eu não ligo pra nada, só o fato de me imaginar ao lado dela, faz com que tenha forças pra enfrentar certas coisas... Tenho muito amor pra dar, e quero fazer o melhor que puder pra ela, sempre! Agora se ela me dispensar... – seu olhar muda radicalmente na sua ultima frase.

-         Se ela te dispensar...? – Reita sentia um certo medo do que Stiven poderia fazer.

-         Você vai ver. Não quero que ninguém se culpe por nada que possa acontecer. A decisão é minha, e essa decisão, só depende da Geovanna!

-         Stiven! – Reita estava com um olhar de medo misturado com pena, ele coloca as duas mãos nos ombros dele. – Não faz besteira cara! Pensa na sua mãe! Pensa na Geovanna!

-         Eu penso... Mas ainda assim, eu acho que deveria ter ido com o meu pai, naquele dia! Elas já teriam se conformado.

-         STIVEN PARA! -  Reita grita, o empurrando, fazendo assim com que ele dê poucos passos para trás. Reita estava se sentindo agora inundado por lágrimas de dor, que enchiam seus olhos.

-         Eu também amo você! Eu sou seu irmão também! A gente é amigo já vai fazer oito anos! Não quero viver o drama de ver você preste a morrer de novo! Não quero que você morra, Stiven! Não quero que você tire sua própria vida! – Reita dizia alto, forte, nervoso, Stiven o olhou impressionado, calado, não queria deixar tão óbvio, seus olhos estavam arregalados depois da repreensão do amigo.

 

Nesse mesmo momento de grande apreensão, de grande tensão, Geovanna abre a porta totalmente espantada.

Stiven e Reita olham pra ela assustados.

 

[Geovanna’s pov]

 

Meus olhos estão se enchendo de lágrimas, elas agora percorrem meu rosto. Stiven quer se matar? Eu ouvi o final da conversa deles, e nem foi por querer. Reita gritava.

Os dois ainda me olhavam calados, pareciam amedrontados. Mas tenho certeza que não mais que eu...

Queria ter forças para perguntar o que houve, mas minha única reação foi colocar minha mão na boca, e sair rapidamente dali. Não me atrevi correr.

 

-         Ei, ei Geovanna! – escuto, o Stiven dizer vindo atrás de mim.

-         Geovanna espera ai, você não entendeu! – Reita também vinha atrás de mim.

-         O Geovanna! – Stiven chegava perto de mim, e me segurou pelo braço, tentando fazer com que eu parasse, mas eu continuei andando, até chegar no meu quarto.

Stiven corre, e para na frente da porta do meu quarto, dizendo:

-         Geovanna, me deixa falar por favor!

Eu me viro contra ele, secando minhas lágrimas, mas logo outras trataram de molhar meu rosto novamente.

-         Ei, Nina, escuta ele! Eu acho que ele tem muito pra te dizer! – o Reita diz, não olhei pra ele mas sua voz estava preocupada.

-         Porque você faz assim? – eu pergunto para o Stiven.

-         O que você ouviu? – Stiven pergunta.

-         Porque em Stiven? o que você quer? me fala. – eu digo, o desafiando por fim olhando pra ele, e chegando mais perto.

-         Eu vou ali. – O Reita diz saindo lentamente, e acendendo a luz do corredor.

-         Você, já deve saber o que eu quero.

-         Você disse que deveria ter ido com o nosso pai! Como você pôde... – digo me afastando novamente.

-         Não, não foi bem isso...

-         Foi isso sim! Não mente agora! Você não sabe o quanto foi difícil pra mim e pra mamãe... foi muito difícil Stiven!

-         Eu sei que foi! Mas, você sabe que as vezes a vida parece vir contra mim.

-         Por isso que você ta pensando em se matar? Só anda em confusão, arruma encrenca com gente da pesada, fica bebendo, se corta... e agora quer se matar? – eu demonstrei toda minha frustração no meu tom de voz. – É tudo um absurdo! Imagina o que a mamãe vai achar!

-         Olha, Nina... já esta muito tarde! Dorme, fica tranquila. Eu não vou me matar. A gente conversa depois que você chegar do colégio. O Reita vai com você.

-         Eu nem tenho mais sono.

-         Ei! – ele diz, me virando para o lado dele, e tocando o meu rosto.

-         Você sabe, que eu... quero o melhor pra você. O melhor.

-         Eu to confusa, Stiven. Com medo, estou totalmente... frustada com tanta coisa!

-         Eu acho que sou a pessoa que mais te entende nesse mundo. Já... te assediei tantas vezes... – olho pra ele nessa hora, ele faz essas coisas, mas ver ele falando, ele admitindo, é algo impressionante pra mim.

E por mim, eu continuava fazendo isso. Sei que você não quer me impedir... – ele continua, sua voz era pouco cessante. – Porque o que sinto por você é algo... horrivelmente grande, eu... te amo.


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