Casamento Conveniente escrita por manuele seddie


Capítulo 11
Desentendimentos...


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal!
Desculpem-me a demora.
Gente vai acontecer coisas nesse capítulo, que eu acho que não è o que vocês aguardavam. Mas juro que vai ficar muito emocionante. Obrigadinha pelos reviews e boa leitura a todos!!
Avril Lavigne: I'm with you



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/278617/chapter/11

O trajeto até a casa do duque foi feita totalmente em total
silêncio. A carruagem parou diante de uma linda casa no riquíssimo bairro Mayfair.  Sam estava deslumbrada diante daquela linda visão. Os empregados os cumprimentaram e logo trataram de se encarregar de carregar as bagagens.

- Seja bem vinda milady! Eu sou Alice. – uma moça miúda com
um sorriso simpático a cumprimentou.

- Prazer. – respondeu Sam.

A empregada de pronto carregou a valise de Sam e acompanhou-a até o aposento destinado a ela.

O quarto era lindo. A decoração toda em branco. No meio do
quarto havia uma enorme cama com dossel, com duas mesinhas redondas de cabeceira, também completamente brancas. Havia um quarto de vestir, um banheiro, uma porta para uma sala individual onde tinha uma porta de comunicação para outro quarto, qual tinha uma decoração bem masculina. Provavelmente aquele devia ser o quarto do duque. Sam pegou-se imaginando se ele a procuraria durante a noite. Se ele a tomaria nos braços e faria amor com ela.

- a senhora Mcdee está preparando um banho para a duquesa. – Alice disse interrompendo os devaneios de Sam.

-O - obrigada. – Sam respondeu meio sem jeito, estava
estranhando ser tratada pelo título do marido.

- Nunca vi vestido de noiva mais lindo que esse. – comentou Alice – Gostaria de ajuda para retirá-lo?

- Por favor. – disse virando de costas para Alice.

Após ter tomado um banho relaxado, Sam escovava os cabelos
diante da penteadeira. Quando Alice entrou no quarto.

- Com licença milady, o jantar será servido em quinze minutos. – disse Alice da porta quarto.

- Oh sim. Obrigada Alice.

Quando Sam chegou à sala de jantar, Freddie já se encontrava
sentado à mesa.

- boa noite. – disse ao entrar na sala.

- boa noite. – respondeu ele secamente.

Durante o jantar o duque também se manteve em silêncio. Já
cansada do silêncio Sam resolveu quebrar o gelo.

- Onde está sua mãe?

- Acredito que esteja em casa.

- Ela não mora aqui?

- Não. Ela tem uma casa no Hyde Park, onde eu morava, até
recentemente. Esta aqui, construir recentemente. Não tive tempo para decorar. Agora fica por sua conta cuidar dela.

- Hum... É linda.

Freddie não respondeu, dando total atenção à sua refeição.
Mesmo assim ela continuou.

- a Senhora Jenkies já lhe entregou meu dote?

- Sim.

- Bem, se me permite, gostaria de pedir- lhe o dinheiro.

-Está precisando de alguma coisa?

- Não. Quer dizer, Sim. Não é para mim. Gostaria de dar o
dinheiro para minha mãe.

- Sei qual é a situação de sua mãe. Como também sei que
apenas o dinheiro de seu dote, não será suficiente para salvar a situação na qual ela se encontra. Não se preocupe, eu cuidarei disto.

- Obrigada.

- Não precisa agradecer. Era o que você queria não? Assim
como todas as outras que também tentaram. Título e dinheiro. – falou o duque lhe olhando friamente nos olhos. - Mas, não irei aceitar que esbanje meu dinheiro. E, se isso acontecer, pode ter certeza, que lhe deixarei isolada no campo, e farei que nunca mais pise os pés em Londres.

- Você é um MONSTRO! – Sam gritou se levantando da mesa.
Freddie bateu na mesa com os punhos fechados, fazendo o aparelho de jantar se levantar e quebrando quase tudo ao cair. Ele levantou-se com um olhar furioso direcionado a ela.

- Não aceitarei esse tipo de petulância dentro da minha casa.
– Vociferou.

- E eu, Vossa Graça, não aceitarei suas grosserias. - Sam rebateu - Aliás, se não tivesse acontecido o que aconteceu, eu nunca, NUNCA, teria me casado com você! – Sam respondeu, lhe dando as costas em seguida subiu as escadas.

Sam vestiu uma camisola branca de seda e deitou-se. Já havia
se passado horas e seu humor ainda não normalizara. Ele estava engando ao imaginar que ela teria lhe dado um golpe. O motivo que a fez beijar ele e deixar ser tocada daquela forma foi por, infelizmente, estar apaixonada por ele.  Estava se sentindo péssima. Seu marido não a amava e ainda achava que ela era uma golpista.

Quando Freddie Benson entrou no quarto, havia apenas uma vela acesa em um móvel do outro lado do quarto. Após o perturbado jantar decidira ir para o escritório e tomar umas doses de conhaque, o que acabou se tornando duas garrafas.  Sentou-se na cama e olhou para a porta que ligava seu quarto ao de sua esposa. Imaginou como seria dormir ao lado daquela linda loira, tocar aquele corpo macio... Sentiu vontade de atravessar o quarto e ir de encontro a ela, mas imediatamente as palavras dela no jantar veio-lhe a mente “eu nunca, nunca me casaria com você”. Ela não o
amava. E provavelmente não o aceitaria em seu leito. E ele não gostaria de forçá-la. Não seria prazeroso. Mas o que ele mesmo sentia por aquela mulher? Apenas desejo. Talvez...  Pensou Freddie. 

Sam olhou para a porta que dava acesso ao quarto de seu
marido, e esperou que ele atravessasse aquela porta e viesse consumar o casamento entre eles, mas esperou em vão. A porta não se abriu e ninguém entrou naquele quarto. Sam não sabia se ficava feliz ou triste por ele a estar rejeitando. Imaginou como teria sido se ela tivesse aceito ser sua amante. Mas imediatamente a imagem daquela mulher chamada Mandy veio lhe a mente. Será que mesmo sendo casado, ele manteria um relacionamento com aquela mulher? Será que era por causa dela que ele não a procurara? Perdida em pensamentos Sam acabou adormecendo.

 Pela manhã, levantou-se, se arrumou e desceu para o café da manhã. Durante o café da manhã, o duque não apareceu. Sam olhou ao redor daquela enorme sala. Nunca se sentira tão só em toda sua vida. Com a súbita falta de apetite, ela resolveu fazer um passeio pela residência.

Percebeu que a casa mal tinha acabado de ser construída. E parecia que apenas os quartos do casal haviam sido decorados.  

Parada diante da enorme cama do duque Sam começou a pensar como Freddie a estava desprezando.
Sentiu um aperto no peito. Será que ele não percebia o quanto estava sofrendo? Ou será que era isso o seu intuito. Fazê-la sofrer. Sentiu uma lágrima escorrer. Imediatamente a afastou com as costas da mão, dando de cara com a aliança em seu dedo. A única ‘aliança’ entre eles. Respirou fundo inspirando o ar. Tinha que esquecer o que sentia por aquele homem e tentar aceitar a situação daquele triste casamento. Seu marido não a amava, mas mesmo assim ela podia construir sua felicidade. Mas como?



Durante a primeira semana de seu casamento Sam praticamente não viu seu marido. Freddie saía bem cedo e não participava das refeições. Sam também percebeu, que quando ele não chegava muito tarde em casa, ele dormia fora. Sam não conseguia para de imaginar que ele poderia estar com aquela tal
de Mandy. O que a fazia ficar muito irritada. Após duas semanas enfrentando a solidão, Sam já se acostumara com a rotina de sua nova vida.

Começou a se dedicar à decoração da casa e ficou perplexa ao
perceber que não precisava carregar dinheiro para pagar aos vendedores. Apenas dava o nome de seu marido e depois eles mandavam as contas para ele. Era bem recebida em todos os lugares e todos queriam ter sua atenção. Sam já estava cansada do assédio das pessoas e passou a receber a maioria dos vendedores em casa.

Numa tarde de domingo Sam estava sentada no jardim da casa lendo um livro, quando Alice apareceu na sua frente.

- Acaba de chegar um bilhete para milady. - disse Alice lhe
entregando um envelope.

- Obrigada Alice.

Sam abriu a correspondência. A carta era de sua prima Carly,
convidando-a para seu casamento com Brad Prentice, que seria realizado na próxima semana. Também pedis desculpas por ainda não ter lhe visitado, mas que faria uma em breve.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.
Espero postar mais um capítulo amanhã.
bye bye.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Casamento Conveniente" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.